Lies A Warior escrita por fckstilinski


Capítulo 3
Capítulo dois


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando, sério.... Apesar de demorar muito para postar, ainda espero por comentários, e espero também que joguem na cara se gostaram ou não.... Obrigada



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Ao abrir meus olhos, a luz forte os incomodam, e logo depois duas cabeças surgem em minha visão.
"Aonde eu estou?" Pergunto, tentando me sentar.
"Está no hospital." Disse um garoto. "Você surgiu em minha casa do nada." Completou.
"Então não foi um sonho." Eu disse fechando os olhos e sentindo dores em todo meu corpo, principalmente na batata da perna.
"Se lembra do que houve?" Perguntou o garoto e eu abri os olhos.
"Muito bem, Stiles. Deixe que eu faça meu trabalho. Você e seu parceiro, sumam daqui." Disse um homem, vestindo uma roupa de policial.
"Mas pai..." Começou o garoto, mas logo foi interrompido.
"Saia logo daqui, garoto." Disse e os dois garotos saíram pela porta fechando-a em seguida. "Sou o xerife Stilinski, está tudo bem?" Perguntou ele.
"Sim." Respondo. "Minha perna dói." Completo.
"Isso é por conta da mordida." Ele disse. "Você chegou em minha casa completamente machucada, e coberta de sangue... Sobre isso, se lembra de algo?" Perguntou.
"Sim..." Eu digo.
"Ótimo, como se chama?" Perguntou ele pegando um bloquinho de papel.
"Abgail Stoker." Digo.
"Bom, Abgail... Lembra-se do que ocorreu antes de você chegar em minha casa?" Perguntou e eu assenti com a cabeça. "Poderia me contar?"
Lhe contei exatamente o que houve, menos a parte de que estava fugindo de minha casa, caso contrário, ele me faria voltar para aquele lugar, e isso é tudo o que eu menos quero.
"Então... Seu namorado foi morto por um animal?" Perguntou.
"Sim, não sei exatamente qual era." Disse séria, olhando para um local fixo, contendo as lágrimas.
"E como veio parar em minha casa?" Perguntou.
"Eu havia guardado um bilhete com um nome e um endereço em meu bolso, mas depois de todo o ocorrido, eu só me lembrei depois, e quando o olhei, estava o seu nome e o endereço, como já estava mais perto do que o hospital, optei por ir na casa pedir por ajuda." Respondo sentindo meus olhos pesarem. "O que está acontecendo comigo?" Pergunto assustada.
"É um sedativo, para a perna melhorar, isso vai fazê-la dormir. Mas amanhã estará tudo bem, e poderá ir para casa." Disse ele, e segundos depois surge um dos garotos que estava no quarto minutos antes.
"Pai, preciso falar com você." Disse o garoto olhando para mim.
"Agora não posso, Stiles. Estou ocupado." Respondeu o xerife.
"Ela não pode sair da cidade, nem ficar sozinha por ai." Disse o garoto, e eu adormeci.
(...)
A noite toda, fiquei dormindo e acordando repentinas vezes, desesti de dormir e acordei de vez de madrugada, e desde então não consegui mais dormir, eu estava tendo pesadelos horríveis com Brad, eu o via sendo atacado, mas nunca conseguia o ajudar, e isso ocorria sempre que eu fechava os olhos.
"Bom dia, Abgail. Sou Melissa McCall" Disse a infermeira.
"Bom dia." Digo e suspiro. "Quando eu poderei sair daqui?" Pergunto impaciente.
"Assim que acharmos alguém que possa vir buscá-la, é menor de idade, não podemos deixá-la sair sozinha." Ela disse e eu me assustei, e se eles chamassem aquela mulher que se acha minha mãe? "Tem algum parente, ou...?" Perguntou a infermeira tirando os fios que estavam enfiados em meu braço.
"Não." Menti. "Estou por minha conta." Digo confiante, e ela suspira.
"Deixe que eu fico com ela." Aquele menino, filho do xerife, apareceu no quarto subtamente.
"Sem a permissão de seu pai?" Perguntou a infermeira. "Não podemos, e você sabe, Stiles. Tem que ter a autorização de um adulto." Completou.
"Meu pai está lá na sala de espera, pode ir lá perguntar para ele." Disse o garoto, pousando as mãos na cintura.
"Está certo, se vir meu filho, que eu sei que deve estar por aqui, avise que eu quero falar com ele." Disse a infermeira desconfiada. "Eu já volto." Falou para mim e eu forcei um sorriso.
A infermeira saiu, e segundos depois, mais um menino surgiu, aquele que também estava aqui ontem. Eles fecharam a porta, e ambos correram em direção à cama.
"Scott, sua mãe quer falar com você." Disse o filho do xerife.
"Depois falo com ela." Respondeu o segundo garoto.
"O que querem?" Pergunto assustada.
"Podemos ver sua perna?" Perguntou o filho do xerife.
"O que? Não." Respondo.
"É importante." Disse o outro garoto.
"Eu já não disse para você sumir daqui, Stiles?" O xerife surgiu no quarto, e o garoto engoliu seco.
"Disse?" Perguntou o filho, fingindo não se lembrar.
"Sim, e digo de novo. Sumam daqui, os dois." Disse o xerife.
O garoto sussurrou algo no ouvido do xerife, e logo depois ele e o amigo sairam do quarto.
"Me desculpe pelo meu filho, e por seu amigo." Ele disse rindo.
"Eles sempre se metem onde não se deve?" Pergunto, e ele sorri.
"Exatamente." Disse. "Mas enfim... Como está a perna?" Perguntou o homem.
"A dor diminuiu." Eu disse e ele suspirou.
"Posso dar uma olhada?" Perguntou ele e eu o encarei.
"Por que querem olhar minha perna?" Perguntei.
"Porque tenho que descobrir qual é o animal que está nos arredores da cidade." Ele disse e eu segurei o ar, lembrando-me da noite passada, de meu namorado sendo assassinado por um animal.
"Claro, se for para ajudar." Eu disse, e o xerife tira delicadamente o curativo de minha perna. "Está muito feio?" Pergunto.
"Vai deixar uma marca." Ele disse, parecia aliviado, ou algo do tipo. Só tem gente louca nesse lugar. "Bom, eu posso lhe oferecer um quarto em minha casa, já que não tem parentes. Isso se você aceitar, é claro." Ele disse e eu o olhei.
Se eu não aceitar, eu terei que ficar presa aqui até Deus sabe quando, e eu não sei se encontrarei o amigo de meus pais...
"Claro... Apenas por uns dias." Eu disse e ele sorriu.
"Ótimo." Ele disse.
"Onde está minha bolsa?" Pergunto e ele aponta para a cadeira.
Me levanto e sinto minha perna dando umas pontadas, respiro fundo, caminho em direção a cadeira, pego minha mochila e vou até o banheiro, onde começo a me arrumar.
"Estou pronta." Digo saindo do banheiro terminando de colocar as coisas de qualquer jeito dentro da bolsa.
"Então, vamos?" Perguntou o xerife, apenas sorrio e ele caminha para fora do quarto. "Estamos indo, Melissa." Ele disse para a infermeira que nos olhou.
"Tchau." Digo sorrindo e ela me abraça, me assusto e arregalo os olhos.
"Tchau." Ela responde e eu sorrio novamente sem graça.
"Avise ao seu filho que estarei de olho nele e no Stiles, não quero eles perto dela sem que eu esteja também, por favor?" Perguntou o xerife e a mulher deu risada.
"Esses dois não têm jeito, e você sabe." Ela disse. "Mas avisarei mesmo assim." Completou.
"Então... A gente se vê depois, Melissa." Ele disse saindo da frente da infermeira e eu cainho atrás dele.
"Fique bem, Abgail." Ela diz e eu asceno para ela.
Saímos do hospital e eu entrei na viatura do xerife. Não me senti bem, afinal, nãosabia se ele havia acreditado na história de eu estar vivendo por conta própria. Ele se sentou no banco do motorista, e eu ao seu lado, colocamos o sinto de segurança e ele deu a partida.
"Abgail, certo?" Perguntou.
"Sim." Respondo.
"Posso fazer uma pergunta?" Perguntou ele, sem tirar os olhos da rua pouco iluminada.
"Claro..." Digo e engulo seco, ele descobriu, só pode.
"O que houve, digo, deve ter acontecido alguma coisa para você viver sozinha... O que aconteceu?" Perguntou ele, se endireitando no banco do carro.
"Meus pais foram assassinados, fiquei em um sistema de adoção por uns anos, até que me adotaram novamente, eles até que eram bons comigo, mas também os mataram... Daí para frente todos os que me adotaram me maltrataram, teve um dia que me cansei, e desde então, vivo por minha conta." Confesso. Não falei que até ontem eu estava com a custódia daquela maluca, quem sabe eu conte depois, para não me meter em encrenca, e ele me faça voltar a morar com ela.
"E faz muito tempo que você fugiu? Sei que deveria te colocar de volta no sistema de adoção, mas não é justo com você agora. Acabou de sair do hospital... Vou udeixar as coisas abaixarem um pouco." Ele disse.
"Droga." Falei quase que inaudível, colocando minha mão em minha cabeça. Eu disse quase.
"O que houve, a perna está doendo?" Perguntou ele.
"Não me sinto bem..." Disse, e ele estacionou o carro em frente a uma casa, aquela que eu fui assim que cheguei nessa cidade.
"Tudo bem, já chegamos..." Ele disse saindo do carro, e veio em minha direção, abrir a minha porta.
"Não é isso..." Digo saindo, pegando minha bolsa em seguida, e ele abre a porta da casa.
"Então o que é?" Pergunta colocando as chaves em cima de uma mesa e eu paro na frente dele.
"Não me sinto bem em mentir." Digo por fim.


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Notas finais do capítulo

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