Bad Luck. escrita por Liids River


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY GUYS
saudades de vocês mds.
eu sei que eu sumi por.. não sei.. 3 meses? mais?
enfim,a verdade é que a escola puxou demais.
sarau/teatro/provas e o tcc chegando,já viu!
MAAAAAAAAAS,eu nunca vou deixar de escrever,meus amores.
jamais.
E AS NOVIDADES,MEUS AMORES?
ESSAS PESSOAS NOVAS LINDAS LENDO AS ONES ANTIGAS? EU VI OS COMENTÁRIOS DE VOCÊS E EU IREI RESPONDER!!!
muito obrigada mesmo por todo o carinho.
novidades : só mais dois dias (segunda e terça) de provas trimestrais e fim.
férias finalmente,ones finalmente!!!!!!!!!


Devo dizer a vocês que eu escrevi ouvindo Arctic Monkeys de novo,pq o show foi lindo,melhor dia ever.



essa one,olha.. eu tive a ideia mas não sei dizer se ficou legal LEGAL,mas está aí.
amanhã,se nada der errado,e meu óculos estiver pronto (deu aquela rachada doida na lente) ,postarei outra.

ignorem os erros,como eu disse: estou sem os óculos e o teclado do meu computador é meio jumento.



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Annabeth é uma azarada.Isso mesmo que você leu,azarada.

Vejam,eu e Annabeth namoramos a o que parece ,milênios.Pelo o que parece,são milênios.

Eu a conheço como a palma das minhsa mãos.Todos os seus traços delicados,suas feições de raiva,seus sorrisos,tudo.Não é isso ,o amor? Conhecer a pessoa como a si mesmo?

Mas tinha uma coisa que eu não havia conhecido em Annabeth ainda.Sua má sorte.

Não é como se uma pessoa que salvou o mundo diversas vezes pudesse ter má sorte,nada disso.Mas vejam bem..vocês que nos conhecem como ninguém..má sorte?

Isso é um tanto normal demais para os nossos padrões.

E seu desequilíbrio? Eu não falei de seu desequilíbrio ainda?Mas gente!

Eu nunca conheci ninguém tão desequilibrada quanto Annabeth Chase.

Apesar de pouco tempo como casal,nós nos conhecíamos como ninguém.Sabia tudo um sobre o outro.Não é possível que ela saiba tão bem quando estou mentindo,a não ser que tenha uma bruxaria aí.

Vou relatar aqui,uma tarde normal entre dois adolescentes.O garoto,e a garota.O garoto e a azarada.

-Vamos! Por favorzinho,Vamos! – eu pedia .

Era uma tarde linda e ensolarada de sábado.Annabeth tinha vindo passar o final de semana e o feriado conosco.Minha mãe já a tratava como nora,o que era bem constrangedor já que tínhamos começado a namorar a um mês.Era uma tarde linda de sábado,Annabeth estava sorridente,os cabelos bagunçados e jogados sobre a cama,seu sorriso era a coisa mais bonita do meu quarto.

Ela vestia um shorts jeans,e uma camiseta azul com decote em “v”.Seus cachos estavam jogados pela minha cama enquanto ela fingia dormir,deixando escapar apenas alguns sorrisinhos.

De verdade? Ela era a única e mais bonita garota que eu já havia conquistado nessa vida.

-Vamos,Annabeth! –puxei uma pena sua e ela riu.

-Eu não quero! Me deixa – ela cruzou os braços olhando pro teto.

-Vamos,anda.Olha aquele sol lá fora.Olha o tanto de potássio que a gente vai pegar se ficar no sol,no parque só uns quinze minutinhos-

-Potássio? Sério,Percy? –ela riu.

- O que? Nem todo mundo tem o QI daquele Alberto Einstein . –murmurei emburrado.

Era verdade.Annabeth tinha mesmo o QI de qualquer gênio dos últimos tempos.Era irritante,fofo,mas irritante.

Ela começou a gargalhar,e apesar de adorara o som da sua risada,tinha a impressão de que ela ria de mim.

E eu odiava que rissem de mim.

Não é mesmo? Quem gosta disso?

-As vezes eu penso que você só pode dizer essas coisas de brincadeira – ela suspirou e se sentou – Você ..a gente podia ficar aqui.Eu não quero sair.

-Então você fica –beijei sua testa e ameacei sair.

-Ei! –ela reclamou – Ah deuses,eu vou me arrepender disso,eu sei que vou!

E então saímos do apartamento de minha mãe.

-

Andamos de mãos dadas dividindo um fone do seu celular. Eu sabia dos gostos de Annabeth,mas Dance with Somebody me surpreendeu.Não imaginei que ela fosse ter Whitney Houston .

-Nem comente –ela disse segurando o riso enquanto andava –Ou te corto em três.

Andavamos até o parque que ficava perto do apartamento de minha mãe,e Annabeth estava bem quieta.Ela sussurrava a letra da música olhando para o chão com atenção.

Era a nossa primeira tarde juntos como namorados.Quer dizer,sem ter deuses,monstros ou qualquer tipo de semideus ( Thalia) querendo (Thalia) matar (Thalia) um (Thalia) de nós.

Talvez isso a estivesse assustando,não é mesmo?

-Annie?

-Oi –ela sussurrou mais alto,sem tirar os olhos do chão.

-Você..você quer voltar? –perguntei.

Ela virou o rosto rapidamente pra mim sorrindo e disse :

-Mas é claro que nã-

E então caiu.

Literalmente caiu.Annabeth se esborrachou no chão.

Annabeth se estraçalhou no chã- ok, chega.

E aí o que você faz numa situação como essa? Vamos me deem uma dica,eu sou novo nisso!

-Ai –ela gemeu baixinho – Eu sabia! Sabia!

Corri até ela jogada no chão da calçada,e segurei seu braço.

-Você está bem?

-Pode rir,anda ,isso sempre acontece,porque sempre acontece? –ela levantou com um bico no rosto –Eu sou uma desastrada.

-Mas você só tirou os olhos da calçada por um segundo!

-Por isso mesmo! É culpa sua,ninguém me chama quando eu estou andando,ninguém!

-Mas o que? – ah,agora ela estava brava comigo ? – Onde está escrito isso? No contrato de relacionamento?

-Seu idiota –ela suspirou,limpando os joelhos.

Annabeth estava vermelha de vergonha.Estava extremamente corada,e meu deuses,como ela estava linda.

Eu não via motivos para que ela se sentisse com vergonha.Cair uma ou duas vezes,não tem nada demais certo?

-Escuta –coloquei minha mão em seu ombro,fazendo-lhe um carinho –Todo mundo cai na rua,meu amor.

-Não,eu sempre caio mais que todo mundo –ela cruzou os braços ,fazendo beicinho e batendo o pé no chão.Exatamente igual a uma criança. – Eu odeio a gravidade.

-Annie-

-Eu odeio você gravidade – ela sussurrou mais baixo.

-Annabeth – pegue seu queixo a fazendo olhar para mim –Tudo bem,foi só uma queda.

-De muitas!

-Annie –suspirei sorrindo –Deixa de bobagem,vamos tomar um sorvete ok?

Ela suspirou,pensando se era boa ideia.Talvez ela fosse um pouco desastrada,certo? Qual o problema disso? Eu sou um pouco burro e nem por isso ela fica caçoando de mim o tempo todo.

Só as vezes.

-Tudo bem,mas não converse comigo enquanto eu ando –ela disse,dando-me a mão.

-Ok,chefe –sorri.

Gravidade 1 x 0 Annabeth.

-Hm..eu acho que de chocolate mesmo –ela suspirou coçando a nuca,sem graça.

Depois de discutir com a gerente da sorveteria por não ter sorvete de morango,ela enfim aceitou de chocolate.

Annabeth era um mistério,eu sei.

-Ok vocês podem se sentar ali,que eu já irei lhes entregar –a atendente sorriu.

Puxei a cadeira para Annabeth,e sentamos em uma mesa de frente para o parque.Peguei sua mão e sorri.

Queria provoca-la.Ela sempre ria e me provocava,certo?

-Desde de quando?

-Hm? –ela suspirou destraída.

-Desde de quando você costuma cair assim? –segurei sua mão com mais força quando ela tentou a puxar.

-Idiota –ela mordeu o lábio envergonhada-Eu não planejo cair assim.

-É fofo .

-O que? –ela franziu a testa curiosa.

-Seu desequilíbrio.É fofo –beijei sua mãos,carinhoso.

O que? Se eu ia falar de um dos seu recém descoberto defeito,eu tinha que garantir que ela não me daria um tapa.

-Não é fofo,idiota –ela suspirou - E eu não sou desequilibrada.

-“Ah eu sabia,eu sabia”-imitei sua voz,fazendo-a rir –Você é desequilibrada sim.

-Não sou.

-Claro que é – sorri . – Viocê é humana,todo mundo tem defeitos.

-Eu não sou desequilibrada.E se você não parar com esse assunto,ou vou te cortar em dois –ela disse corada,mexendo no cabelo. –Ouviu? Cabeça de Algas.

-Você quem manda- sorri – Desequilibrada.

-Olha,eu vou mesmo te cortar em dois,Cabela de AL-

-Aqui estão os sorvetes de vocês – disse a atendente sorridente.Sério,ela não parava de sorrir –Para o garoto,uma bola de tuti-fruti e outra de limão,e para a garota –ela se virou para Annabeth – Uma bola de chocolate no cascão .Até rimei

Rimos.

Ok,parte desnecessária da história.Voltando.

Ela se virou novamente para mim.

-Mais alguma coisa?

-Não..acho que só? –olhei para Annabeth que tinha as sobrancelhas arqueadas olhando para a atendente –Annie?

-Só.

-Só isso,obrigada! –sorri.

A atendente piscou,e saiu.

-...

-...

-Piranha.

-Annie!- a repreendi.

-O decote dela tava bem na sua cara,eu vi –ela cruzou os braços –Vou arrancar o cabelo dela.Eu nem ri! Rimei –ela imitou a atendente.

-Annie –suspirei.

Tudo que eu não queria era uma Annabeth desequilibrada e ciumenta para esta tarde.

-Argh,é como a Clarisse diz –ela se levantou com o sorvete nas mãos – Você é muito lerdo! Vamos embora,vem!

Nos levantamos ,eu peguei minha carteira para deixar o dinheiro dos sorvetes na mesa e então ouvi um barulho.

Vou descrever uma cena aqui,e eu espero que vocês não deem risada.É cômico? É,mas se vocês rirem ,eu darei risada e Annabeth vai cortar todo mundo em dois,ok?

Não deem risada.

Olhei para trás e não acreditei no que vi.

Annabeth havia tropeçado na cadeira onde estava sentada,e caído em cima dela.O sorte estava grudado na testa e ela estava de olhos fechados,sussurrando alguma coisa.

Eu não queria rir.Juro que não queria.

Mas vejam : Annabeth é a garota mais inteligente que eu conheço.

Como eu disse anteriormente,desequilíbrio e má sorte é um tanto normal demais para os nossos padrões.

Gravidade 2 x 0 Annabeth.

-Annie? –me abaixei ,segurando a risada.

-Por favor –ela suspirou –Me diz que eu não caí em cima da cadeira.Me diz que eu não tô com um sorvete de casquinha grudado na testa,e diz que eu não tô parecendo um unicórnio.Por favorzinho –ela gemeu baixinho.

-E-eu –e então pronto.Eu não consegui segurar.Eu explodi em gargalhadas.

Se eu estava sendo um idiota? Estava.Se eu estava rindo da vergonha alheia? Estava.Se eu estava rindo da minha própria namorada jogada no chão de uma sorveteria enquanto parecia um unicórnio? Estava.

Certo,amanhã eu serei um cara idiota,que ri da vergolha alheia solteiro.

-Percy! –ela gritou com raiva tirando o sorvete da testa –Eu vou te matar,seu-

-Eu sinto muito,mas você tava aí..jogada – juro que seu tivesse asma,ela estaria atacando agora.

E então eu senti.Uma coisa quente contra a minha bochecha.

Um tapa.Abri os olhos que haviam se fechado de tanto rir e olhei descrente para uma Annabeth vermelha,suja de sorvete marrom,e com os olhos marejados.

-Você..me bateu?

-Você estava rindo de mim!

-Mas-

-Rindo,seu idiota! – ela levantou limpando a testa enquanto as pessoas da sorveteria riam,olhavam descrentes e com pena para ela – O que foi , hun? Nunca viram alguém que gravidade odeia? Prazer,seus idiotas,Annabeth Chase!

-Annie,você só caiu,tudo bem – levantei,pegando em seu pulso,o qual ela puxou com raiva –Annabeth,você ri de mim o tempo todo.

-Porque você é engraçado,não pra te envergonhar na frente de um monte de pessoas desconhecidas!

-Mas você admite que ri!

-Sim!

-Então pronto!

-Pronto o que? Não é você está com o cérebro cheio de sorvete!

-Para de ser criança,Annabeth! –estava começando a ficar com raiva.Ora,ela sempre ri de mim.

-Criança? Olha quem fala ,você estava rindo de mim,seu imaturo! –ela limpou a mão no shorts,sujando de sorvete também.

-Você-

-Você é um idiota!

-Criança!

-Idiota!

-Criança!

-Idiota! – ela mordeu o lábio inferior com raiva –Eu não acredito que estou namorando você!

-Criança! – suspirei – Não acredito que você bateu!

-Eu- ela suspirou - Idiota!

-Desequilibrada!

A sorveteria inteira ficou em silêncio.Eu juro que ouvi a marcha fúnebre de enterro.Juro que senti meu coração parar e voltar a todo vapor.

Juro que ouvi Poseidon no meu ouvido dizendo : “Ah filhote,te vejo no fundo do mar”.

Juro que vi Annabeth me cortando em dois naquele momento.

Ela soltou a respiração e abaixou a cabeça.

-Eu odeio você.

E saiu correndo.

-

-Mãe,eu-

-Que vergonha,Percy! Que vergonha hein! –minha mãe reclamou.

Já fazia meia hora que eu havia chegado.Que eu estava escutando os sermões da minha mãe.

Resumidamente,ela disse que Annabeth correu até o apartamento,juntando tudo que era seu dizendo que nunca mais queria falar comigo.Ela a convenceu de ficar,mas ela ainda não queria me ver ou falar comigo,se trancou no meu quarto dizendo que ia ficar ouvindo Michael Bublé até me esquecer.Meio difícil já que..estamos no meu apartamento,eu sei.

Ah,Annabeth.E você ainda não quer que eu dê risada da sua doçura,da sua graça e da sua inocência,meu amor.

-Mãe eu sei que eu errei-

-Errou mesmo! Você não a ama? Ficar rindo dos defeitos dos outros é feio,Percy! Você quer que eu chame sue pai aqui,é isso? O que Poseidon diria,hein? –ah deuses!

“Vamo pro mar meu filho,a gente tem lagosta!”

Shiu imaginação,shiu.

-Mãe-

-Hein?

-Mãe –levantei –Eu posso pelo menos saber se ela está bem?

-Se você se importasse mesmo não teria rido dela! –minha mãe disse –Talvez..seja melhor você dormir aqui na sala hoje.

-Mãe.. –suspirei.

-Deixe-a um pouco Percy minha mãe acariciou meu cabelo.

-Eu sinto muito mãe.

-Você tem que dizer isso pra ela,não pra mim.Você riu dela,não de mim – minha adorável mãe sorriu - Até porquê se você tivesse rido de mim,você ia levar um pisa.

-Mãe!

-

Talvez eu tenha exagerado.Mas Annabeth também exagerou.Todo mundo cai,pelo amor dos deuses!

Estava deitado no sofá esperando o sno chegar,e a culpa ir embora.

Por que que sempre que brigamos com as meninas,nos sentimos culpados?Até mesmo quando não somos? Ah ,mais um mistério sobre relacionamentos pro meu cérebro pequeno.Depois que conversei com a minha mãe,fiquei esperando Annabeth sair pelo menos para jantar,mas não aconteceu.Minha mãe disse que ela tinha dormido e que estava péssima.

Isso só aumentou a culpa que eu sentia,claro.

Levantei-me e fui andar pelo corredor que dava no meu quarto.Talvez ela me ouvisse,não sei.Parei em frente a porta e quando ia colocar a mão na maçaneta pra ver se estava aberta,a porta se abriu.

-Annie-

-Não-ela fechou a porta,porém eu coloquei o pé no meio- Sai,eu não quero te ver,sai.

-Annabeth,me escuta,eu não queria ter rido de você.

-Ah não? Você parecia querer sim,você estava gargalhando! –ela colocou força na porta.

-Amor,me escuta – suspirei,ela parou e cruzou os braços,se afastando da porta.Entrei,fechando-a.

Se ela mudasse de ideia ,eu nunca mais entrar naquele quarto.

É o que sempre digo,melhor prevenir do que remédio.

Ou algo assim.

Ela estava com o cabelo preso em um coque bagunçado,usando um shorts de pijama preto e um moleton grosso,que eu tenho certeza que era meu.Estava com meias rosinhas no pés,e com um bico no rosto.Parecia uma garotinha mimada.

Uma garotinha mimada muito muito linda.

Meus deuses.Muito linda mesmo.

-Para de me olhar assim,eu tô brava lembra? –ela bateu o pe.

-Ah,é –suspirei –É,sobre isso-

-Você gostou de ter rido de mim? – ela franziu as sobrancelhas – Porque é isso Percy.Eu sou assim ok? Eu não sou só uma arquiteta do Olimpo,ou alguém que viveu num acampamento.Eu sou normal ok? E pessoas normais caem.Eu caio o tempo todo,eu tenho uma má sorte que você não entenderia.Eu saio,começa a chover,eu cai nos ônibus,nos trens,então é –ela suspirou – Eu sou desequilibrada.Eu não mexo com eletricidade,porque eu sempre tomo choques.Eu não ando com guarda-chuva porque eu tenho medo de raios.Então é Percy,você namora uma pessoa normal – ela suspirou.

Sorri.Tinha como ser mais adorável?

Peguei em sua mão – o que foi um milagre ela ter deixado – e a puxei para a cama.A sentei e ajoelhei em sua frente.

-Nem inventa de me pedir em casamento,isso não vai melhorar sua situação ,rapazinho –ela disse cruzando os braços novamente.

-Eu queria me desculpar,Sabidinha –sorri –Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci.A mais desequilibrada também-

-Não começa!-

-Desculpa –eu ri. – Você sabe que é a melhor coisa que me aconteceu,não sabe?

-Percy-

-Sabe?-

-Eu-

-Eu te amo,Annabeth –sussurrei ainda mais baixo –Disso você sabe não é?

-Sei –ela sorriu corada.

Eu não a culpa.Nós não somos aquele casal que fica o tempo todo dizendo essas coisas.Nós demonstrávamos isso sempre salvando a pele um do outro.Esse era o nosso “eu amo você”.

-Desculpe ter rido de você –eu sorri – Foi muito engraçado mesmo-

-Olha você começando de novo!

-Foi engraçado,admita! –eu peguei sua mão,dando um beijo em seus dedos .

-Foi hilário ver você rindo de mim – ela sorriu irônica.

Suspirei.Annabeth era difícil.

Isso era o que eu mais amava nela.

Depois ,é claro,de descobrir sua má sorte.Que a deixava vunerável,e me deixava fazer o meu papel de namorado.

Protegê-la.

"awn awn" eu sei,eu sei.

-Eu te amo tanto –suspirei,dando-lhe um beijo rápido, logo em seguida.-Tanto tanto.

-Para com isso,tá me deixando sem graça –ela riu,passando os braços ao redor do meu pescoço –Me desculpe pelo tapa.

-Não,vai precisar bem mais que um pedido de desculpas para que pare de doer –sorri,a deitando na cama.

Beijei seu pescoço,a parte que eu mais adorava marcar nela.Deixar claro que eu nunca a perderia.Que não seria seu desequilíbrio,ou sua má sorte que nos separaria assim.

Caímos no tártaro juntos,qual é.

"Caímos"... segure a risada Percy!

Beijar Annabeth era uma das coisas que eu gostaria de fazer pelo resto da minha vida.O calor da sua boca contra a minha,seus selinhos e seu sorriso entre os beijos,eram as coisas mais preciosa pra mim.

Ela riu e rodou pra cima de mim,até que..

Puff.

Onomatopisa....Onimato....barulho de Annabeth caindo no chão.

Annabeth caiu da cama.

-Eu sei que você está rindo Percy- ela disse no chão. – Ah deuses,eu sou tão desastrada.

Gravidade 3 x 0 Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Quem sentiu falta dessas tiradas bobas?
bem bobas mesmo mds,como que eu escrevo isso?
até amanhã - se nada der errado-
beijos! ♥