Bem, estamos no final do primeiro livro, logo a autora irá fazer a fic do segundo. Bom, mas não é por isso que eu estou aqui. Estou aqui porque eu estou traumatizado com a filha da nova esposa do meu pai. Sério. A Suze contradiz todas as lógicas do universo. E isso está me deixando um pouco louco. Tá... isso está me deixando pirado.

            Eu basicamente tinha uma vida normal. Até a Suze e a sua Gangue de Nova Iorque entrar em nossas vidas. Não que um garoto possa ser normal tendo como irmãos o Brad e o Jake, mas tudo se tornou ainda mais estranho quando a Suze chegou.

            Quando meu pai comprou a casa, eu li que muitos assassinatos foram cometidos aqui. Por isso eu comecei a estudar a respeito, não que eu acreditasse em fantasmas. Eu não acreditava até aquela noite. (n/a: Musica de antes de um assassinato)

            Enfim, a Suze parecia ser diferente dos meus irmãos, então eu gostei dela de cara, apesar dela ser metida com gangues. Ela não implicava comigo. Então eu comecei a pesquisar sobre os assassinatos e até comprei, com minha mesada, um aparelho que comprovou que no quarto da Suze existiam sim fantasmas. Eu fui gentil como todo bom cavalheiro e me ofereci para trocar de quarto com ela. Ela se recusou, mas me pediu para pesquisar sobre.

            Eu me enfiei na biblioteca histórica de Carmel por semanas, até encontrar o que eu queria. Quando fui mostrar para Suze ela disse que não poderia ver naquela hora, mas que iríamos almoçar juntos na escola no dia seguinte. Nossa... Eu fiquei super feliz, porque nenhum dos alunos do ensino médio ficava com os alunos do ensino fundamental (n/a: eu sei que não é assim que eles chamam, mas agora eu não lembro como é então vai como no Brasil mesmo). Fui dormir feliz, porem no meio da noite comecei a ter sonhos estranhos, que a Suze tinha saído com a gangue dela, e ela corria perigo na Missão.

            Mas o pior foi quando eu acordei e o sonho ainda acontecia e eu vi uma luz branca. Tá, eu não sei se eu vi mesmo a luz branca, mas tinha uma voz na minha cabeça dizendo para ir até a Missão. E a voz estava furiosa. Estranho é que eu acordei com dor de cabeça.

            Sai correndo escadaria abaixo com medo que a voz me batesse, mas quando cheguei na porta lembrei que não podia sair sozinho. Eu nem sei chegar na Missão sozinho. Era agora ou nunca. Eu teria que enfrentar a voz. Ou não. Ela, a voz, me mandou acordar o Jake. Ela era louca? ou eu sou? Não sei.... Era enfrentar o Jake ou a voz... Bem... pelo menos o Jake eu posso ver.

            Fui acordar o Jake e ele quase me espancou por isso enquanto íamos até a Missão. Foi quando vimos a Missão em ruínas. MEU DEUS, a Suze estava lá dentro. Eu achei, sinceramente, que ela tinha morrido. Estava quase entrando em pânico quando vi sua mão se mexer.

            Com muito custo Jake e eu conseguimos tirar ela de lá. Para quem estava soterrada ela até que não tinha se machucado quase nada. Jake queria levá-la para o hospital, mas ela não quis.

            No outro dia ela dormiu até de tarde, todos acharam que o que derrubou a missão foi um terremoto. Mas eu estava acordado e garanto que não senti a terra tremer. Fui falar com a Suze sobre os fantasmas. Eu sabia que eles existiam e que ela tinha alguma coisa a ver com isso.

            Eu estava certo. A Suze sabia dos fantasmas. E até sabia qual era o fantasma que estava na casa. Jesse de Silva. Uma morte diferente das demais na época. Crime passional. Bem, não exatamente, mas é o que mais se aproxima. A Suze não quis me dizer mais nada sobre isso. Como funciona? Como o fantasma fez contato comigo? Como ele entrou na minha mente? Será que eu sou que nem aquele menininho do sexto sentido?

            SOCORRRRROOOOO!!!!

SOCOROOOOOOOO!!!!

SOCOOOORRROOOO!!!!

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Ops.... o meu pai fez panquecas. Xau pra vocês!!!!