Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!
Espero que gostem *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565440/chapter/7

‘’ Se você quiser alguém em quem confiar, cofie em si mesmo! ‘’

A manhã daquele domingo amanheceu chuvosa. Me levanto e vejo Amora encolhidinha ao meu lado na cama, ela estava com medo dos trovões e relâmpagos. Vou até á janela e chovia muito. Um pouco desanimada volto para minha cama, e me deito novamente. Fico olhando para Amora que cada vez se encolhia mais, a coitadinha tinha muito medo de chuva.

Passado um tempo, cansada de ficar deitada, e sem consegui dormir me levanto novamente, e vou ao banheiro faço minhas higienes pessoais, e volto ao meu quarto. Me troco, colocando uma calça jeans, uma blusa de moletom branca e uma bota abaixo do joelho. Me olho no espelho, e solto meus cabelos longos e pretos em uma tentativa de arruma – lós. Passo um pouco de maquiagem eu estava um pouco pálida. Abro a porta do meu e antes de sair olho para minha cama toda desarrumada, e vejo a Amora. Volto e a pego em meu colo saindo em seguida em direção á sala de jantar. Quando chego lá não vejo ninguém com certeza todos já haviam tomado café da manhã. Ouço alguns ruídos vindo da cozinha, e vou andando até lá devagar. Creusa e Lucas estavam conversando animadamente.

– Oi. – Digo entrando na cozinha. – Tem problema a minha cachorrinha entrar na cozinha?

– Claro que não querida. – Ouço Creusa dizer.

Vou andando devagar até a mesa e me assento com Amora no meu colo.

– Como chama a sua bichinha? – Diz Lucas.

– Ela não é um bichinha. É uma cachorrinha. – Digo secamente.

– Bichinha e cachorrinha é tudo a mesma coisa. – Diz ele.

– Eu sei. – Digo o olhando seriamente.

– Qual é o nome dela?

– Amora.

– Esse nome é de fruta.

Isso eu também já sabia.

– Certo. É a minha fruta preferida. – Minto, nunca gostei muita da fruta amora.

– Posso pegar sua bichinha? – Diz ele sorrindo.

Querer deixar eu não queria, sei que não custaria nada deixar. Mas eu tinha muito ciúmes da minha Amorinha e por outro lado ele poderia á deixar cair no chão, do jeito que ele era caipira poderia e desajeitado. Mas aquele sorriso eu não resistia á ele, e então á entreguei para ele.

– Muito fofa!

– Verdade.

– E linda também.

– Com certeza. Igual á dona.

– Que isso moça aí não. Você é muito metida.

– E você é um verdadeiro caipira. Me da minha cachorrinha.

Ele me devolve á Amora e diz para sua mãe.

– Vou ir trabalhar. E eu só estava brincando contigo moça. – Diz ele me olhando e seguida saindo da cozinha, me deixando sozinha com á Creusa.

– Não vai querer nada? – Diz Creusa.

– Não. Vou voltar para o meu quarto. – Digo me levantando.

Saio da cozinha andando devagar até meu quarto. Abro a porta e fecho atrás de mim, coloco Amora na cama. Vou até a janela e abro a cortina, me assento no sofá e vejo que havia parado de chover. Ainda bem , eu odiava chuva. Mas por outro lado se chuva tivesse continuado teria sido melhor lá fora estava com muita lama e eu não poderia sair de casa do mesmo jeito. Me deito encolhida no sofá, eu estava com um humor do cão hoje.

Fico ali deitada praticamente a manhã toda, e em um certo momento me pego pensando naquele caipira idiota. Eu não podia pensar nele, eu não queria pensar nele na verdade. Eu tinha coisa muito mais interessantes para pensa, melhor eu não tinha nada para pensar. A única coisa mais ou menos ainda que eu podia pensar era nele, e principalmente naquele sorriso...

Me ajoelho no sofá e abro a janela, fico observando o que estava acontecendo do lado de fora da fazenda. E não estava acontecendo nada como sempre. Fico á procura do caipira com os olhos. Eu realmente não sabia o que estava acontecendo comigo, eu não conseguia para te pensar nele ou simplesmente tirar ele da minha cabeça. E isso estava me deixando com uma tremenda raiva o sei lá o que era aquilo. Eu só queria tirar ele do meu pensamento o que estava sendo muito difícil por sinal.

Olho para os ruídos de cascos de cavalo que iam em direção á saída da fazendo e vejo o caipira com seu chapéu ridículo na cabeça saindo, não sei para onde. Mas com uma curiosidade absurda de saber onde ele estava indo aquela hora do dia. Na verdade fiquei o resto do dia querendo saber onde ele havia indo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comente por favor!
Beijo :*