Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Ois meus amores, demorei um pouco mais voltei. Com três personagens narrando para vocês!
Boa leitura!



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‘’ Se a gente cresce com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os toques suaves da alma! ‘’

Eu não podia crer que minha prima estava na fazenda, era o fim. Se ela soubesse que eu estava com o Lucas então ai que minha vida iria virar um verdadeiro inferno. Isso não podia está acontecendo. Quando a festa junina acabou eu entrei para dentro da minha casa e fui direto para meu quarto eu não havia me despedido de ninguém, eu só queria ficar sozinha e pensar em uma maneira da minha prima não chegar perto do caipira ou ter qualquer tipo de aproximação dele. Me joguei na minha cama e a Amora me olhava fixamente nos olhos. Ouço batidas na porta do meu quarto e me levanto para abrir a porta, era minha mãe que sorri quando me ver.

– Querida por que você não vai ao quarto da sua prima a fazer um pouco de companhia.

Eu não estou nem um pouco afim de fazer companhia para aquela lambisgoia, ridícula da Paulinha.

– Eu a convidei para passar essa última semana de férias aqui na fazenda porque você fica muito sozinha.

Fala sério eu não podia acreditar que minha mãe havia convidado a Paulinha para passar a última semana das férias aqui só porque ela achava que eu ficava muito sozinha. Sabe mamãe para sua informação eu nunca ficava sozinha porque eu tinha o Lucas.

– Ok. Vou tomar um banho, e depois passo no quarto dela. – Digo nada satisfeita.

– Tá bem querida. – Mamãe diz se virando e indo embora.

Primeiro lugar eu não iria no quarto dela. Segundo eu iria inventar alguma coisa para não ter ido ao quarto dela quando mamãe perguntasse o porque deu não ter ido. E terceiro eu iria realmente tomar um bom banho e seria nesse exato momento. Tirei minhas botas e fui para o banheiro, me despi. Liguei o chuveiro e por lá fiquei um bom tempo. Desliguei o chuveiro coloquei meu pijama. Voltei ao meu quarto e fui até a janela, Lucas estava lá em baixo olhando para a janela do quarto e a abro e ele sorri, eu aceno e mando um beijo á com uma das mãos.

***

POV Lucas

Acordei bem cedo com de costume. Eu nunca conseguia ficar até muito tarde dormindo ou deitado, até mesmo quando me sinto mal ou passo mal fico quase louco por não poder me levantar da cama. Me levantei coloquei uma roupa qualquer não ligo muito para essa coisa de roupa bonita, roupa da moda acho isso ridículo. Faço minhas higienes pessoais. E depois de tomar um xicara de café vou fazer meus trabalhos na fazenda. Precisava deixar tudo organizado porque no fim de semana teria que ir para minha fazenda resolver algumas coisas que estavam pendentes.

Fui direto para a piscina precisava limpa – lá, estava suja por causa da festa junina do dia anterior. Dia do qual a Helen nem ao menos se despediu de mim, por um motivo que eu desconhecia. Mas vê – lá por alguns minutos na janela já foi o suficiente para dormi bem a noite pensando nela. Começo a limpar a piscina sossegadamente até ouvi um voz fina, e pouco irritante:

– Oi.

Me viro e vejo a tal prima da Helen, me olhando e mordendo o lábio.

– Oi. Deseja alguma coisa? – Pergunto tentando ser o mais gentil possível.

– No momento eu não desejo nada, mais mas tarde queria dar uma volta pela fazenda e você bem que poderia me fazer companhia. O que acha? – Ela diz enrolando a ponta de uma mecha de seus cabelos longos e louros.

– Sabe moça eu não acho que eu sou a pessoa mais indicada para fazer esse serviço não. Chame a Helen para lhe fazer companhia.

– Tão íntimos. Helen. – Ela diz rindo ironicamente. – Eu acho que eu tenho o mesmo direitos que ela. Porque ela pode ter sua companhia para dar várias voltas na fazenda e não posso? Somos da mesma família, primas, quase irmãs.

– Porque ela não tinha companhia e não conhecia quase nada daqui. A agora a senhora já tem quem á acompanhar. Agora você pode me dar licença preciso terminar meu serviço.

– Primeiro não me chame mais de senhora, me chame de você ou Paulinha, melhor me chame de senhorita. E eu não quero de deixar em paz porque casa você tenha se esquecido aqui eu sou a patroa e você o empregado. – Ela sorri.

Eu não sabia nem o que falar para aquela garota extremante ridícula que achava que era dona do mundo e de todos. Só porque havia acabado de chegar já estava achando que podia mandar e desmandar em mim. Ela começa a se aproximar de mim com um sorrisinho fingido, se via falsidade na cara de longe. Ela encosta seu corpo no meu e tenta me beijar e eu consigo desviar. Mas em um certo momento eu realmente não sei o que aconteceu que ela conseguiu me beijar forçadamente mais consegui. E naquele exato momento eu vi Helen se aproximar ela havia visto tudo deveria estar me odiando o por aquilo. Empurro a tal de Paulinha com um pouco de delicadeza coisa que eu só tinha com quem eu gostava, mais ela era mulher e eu tinha que respeitar. E vou atrás de Helen pouco me importando se ela tinha me visto ir atrás dela ou não. Ela andava rápido mal conseguia á acompanhar, com muito custo consegui puxar seu braço, ela se vira em mim direção e se solta bruscamente quase caindo no chão.

– Cuidado. – Digo a segurando. – Você pode se machucar.

– Eu não preciso me machucar mais do que você já me machucou. Você estava comigo, e tem a coragem de ficar com minha prima na minha própria casa, na minha frente, você é um... Na verdade você nunca deve comigo porque nunca quis me assumir, você quer é todas, quer pegar todas. Fazer todas de idiota deve ser isso.

– Não. Não é isso. Olha Helen me escuta. – Digo segurando seu braço.

– Me solta. Pode falar mais sem me colocar um dedo. – Ela diz secamente.

– Tudo bem. Olha foi ela quem foi me procurar onde eu estava fazendo meu trabalho lavando a piscina. E disse que teria que acompanha – lá hoje a tarde em uma volta pela fazenda. E eu disse que não iria. E ai ela me agarrou sei lá o que rolou. Por favor Helen acredita em mim. Eu te amo. Eu só não assumi nosso relacionamento ainda porque está cedo, e eu ainda não sou bem estruturando para te dar tudo o que você merece.

– Lucas eu não estou com você, na realidade estava, não por você ter dinheiro ou posição social isso eu não preciso eu já tenho dinheiro de sobra. Eu estava com você por que eu te amava, na verdade de amo. Pelo o que você é pra mim.

– Você não vai me desculpar não?

– Claro que não. Na verdade nem ouvi suas desculpas ainda...

– Meu amor me desculpas, olha me entende por favor confie em mim. Eu te amo, você é a minha vida eu nunca amei alguém igual eu te amo. Na verdade eu nunca tive ninguém.

– Você nunca ficou com ninguém? – Ela diz rindo muito.

– Já né Helen. Mais nenhuma foi igual você. Nenhuma causou todo o que você causou em mim.

– Tipo o que?

– Amor, e uma paz enorme. Agora me desculpa pelo amor de Deus.

– Vou pensar. – Ela diz mordendo o lábio e se virando andando em direção a sua casa.

Ela não iria pensar iria me castigar, isso sim.

***

POV Paulinha

Que beijo gostoso aquele caipira marrento tinha. Minha priminha não estava mais tão bobinha quanto antes havia pescado um peixão. Que logo lodo ela me entregaria de mãos beijadas. Isso, e se ela resistisse eu iria consegui – ló do mesmo jeito não desisto fácil do eu quero nunca. E não seria a idiotinha da minha prima que me faria desistir daquele gatão. Ele era lindo, faria um ótimo par comigo. Seriamos o casal perfeito. Se a anta da Helen achava que eu não havia percebido suas trocas de olhares na festa junina de ontem, e que ele estava embaixo da janela dela antes de dormir, e sem contar que assim que ele á viu depois que nos beijamos e foi atrás dela, ela está muito enganada. Ele seria meu, nem para isso eu tivesse que recorrer a meios mais dolorosos.


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Notas finais do capítulo

Então Paulinha está impossível, o que será que ela vai aprontar?
Beijinhos, e não deixem de comentar