Céu Cinzento escrita por The Amazing Spider Girl


Capítulo 2
Capítulo 1- The First Day


Notas iniciais do capítulo

Hey Little Cakes!
Bom, eu sei que faz muito tempo que eu não posto nenhuma história, mas eu voltei. ^^
É que eu estava mais ocupada sendo consumida pela minha preguiça e por probleminhas pessoais que tem tomado todo o meu tempo e a minha criatividade. Me entendam, por favor!
Bom, mas espero que gostem desse capítulo... bom, desse capítulo 1.
Enjoy =*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565328/chapter/2

Eu andava por uma estrada cheia de folhas mortas, um vento gelado batia e me fazia estremecer. Eu não fazia ideia de onde estava, ou do porque de estar ali. Ouço passos atrás de mim e rapidamente me viro, assustada. É meu pai.

– Pai! – Corro em sua direção, porém ele some no ar. – Pai? Pai!

– Emily. – Escuto a voz de meu irmão e me viro para encará-lo. – Emily, que saudade. Dê-me um abraço.

– Não. Eu sei que se for até você, fugirá de mim e começarei a chorar. Não sou boba, e isso não tem graça.

– Emily, confie em mim. Abrace-me.

A carência de um abraço me faz andar até ele e abraça-lo. É tão surreal sentir seu cheiro de canela fresca. Aperto com força seu corpo contra o meu e desabo em lágrimas, apertando bem os olhos. Mas, então não sinto mais seu corpo junto ao meu e abro os olhos. Ele sumiu e me deixou novamente sozinha. Caio ao chão abraçando os joelhos enquanto choro, me balançando infantilmente para frente e para trás.

Acordo novamente chorando, já é rotina, só que hoje não posso sair abatida de casa. Tenho que por um sorriso no rosto e tentar fazer amigos. Apenas isso Emily. Oh droga! Que horas são?06h15min! Preciso tomar café e me arrumar! Levanto em um salto, abro as janelas, pego uma roupa já separada para hoje e corro para o banheiro para a higiene matinal. Pego minha mochila e desço correndo para a cozinha, onde um copo de suco e uma torrada com geleia me esperam. Engulo tudo agradecendo por tia Megan ter deixado isso para mim. Pego alguns dólares que minha mãe deixou para meu almoço e saio correndo de casa, chego à estrada ofegante pela corrida, mas nem sinal de Johnny ainda. Aproveito para me recompor, não posso chegar na escola vermelha e cansada. Escuto um assobio e olho para o final da estrada, lá vem vindo Johnny. Respiro fundo e espero ele chegar.

– Bom dia Emily.

– Bom dia Johnny.

– Bom, é melhor já irmos andando, pra não chegarmos muito em cima, sabe como é, falar com as pessoas antes da aula começar. – Ele me olha de cima a baixo, avaliando-me. Olho para minha roupa, uma regata vermelha, um short jeans branco e um Vans. Normal. – Er... Vamos?

– Claro.

– Então, Emily, de onde você é?

– De Atlanta.

– Sério? Por que veio para Hays?

– Ahn... Como eu disse ontem, problemas pessoais.

– Ah, ok tudo bem.

Um silêncio paira entre nós, mas é até confortável. O caminho vai sendo iluminado pelo Sol nascente, e a estrada vai ficando avermelhada, e o ar vai aquecendo. A estrada já está chegando ao fim. Estamos perto da cidade e nem são sete e vinte ainda.
O caminho de terra, as pastagens queimadas pelo Sol em volta, o ar aquecendo, não sei o que era, mas algo naquele caminho irradiava paz. Talvez fosse a companhia de Johnny. Não sei. Me perco em pensamento até ouvir um estalo.

– Emily, está me ouvindo?

– Hã? Ah, desculpe, o que disse?

– Eu perguntei a você se desejava fazer todas as minhas tarefas durante o ano, e você respondeu que sim, então resolvi checar se estava prestando atenção. – Disse sorrindo.

– Eu me distraí. – Falei também sorrindo. – Mas o que você falou?

– Eu perguntei se você tem algum contato com seus amigos de Atlanta.

– Oh, não. Eu... me isolei um pouco, sabe. Para.. pensar.

– Ah, sei. Er... vai voltar por aqui depois da aula?

– Não sei, provavelmente não, quero dar uma volta na cidade.

– Ah, ok.

Continuamos o resto do percurso em silêncio, enquanto olho para a cidade cheia de vida. Bom, não tão cheia de vida quanto Atlanta, mas Atlanta é uma cidade maior, então... não faz muita diferença, se contar o tamanho. Apenas algumas quadras depois avistamos o prédio em tom creme com o letreiro em negro “High School of Hays City”. Logo abaixo uma faixa vermelha com letras amarelas, “Bem vindos calouros da HSHC!”. O letreiro me dava vontade de rir e de vomitar ao mesmo tempo. Johnny olhou para mim e revirou os olhos, acho que eu não era a única com ânsias de vômito com aquele letreiro feliz.

– Ridículo, não?

– Para dizer a verdade, ridículo não é uma boa palavra. É fraca demais para isso.

Ele riu e novamente aquele som delicioso preencheu meus ouvidos e involuntariamente sorri. Johnny era uma boa companhia, um bom amigo.
Chegando na escola, várias pessoas acenavam para Johnny, algumas pararam para cumprimentá-lo, enquanto eu ficava encolhida sem saber quem eram. Até que uma loira veio até nós e cumprimentou-nos.

– Oi Johnny! Como foram suas férias? As minhas foram demais sabe? Fui visitar minha irmã em Nova York, o saco foi que depois tive que ir para San Francisco visitar minha tia, que está doente. Essa parte foi chata. Mas, e aí? Aconteceu algo por aqui? Sabe que... – A partir desse ponto ela começou uma conversa sem fim, a qual eu não compreendia nada. Aliás, eu não sabia nem o nome da garota. – E aí... Ah, desculpe, quem é você? – Ela perguntou para mim.

Eu iria responde-la, porém Johnny me interrompeu.

– Oi Sussy, é bom te ver. Bom, sabe como é, essa cidade é muito parada. Essa aqui é a Emily, ela é de Atlanta.

– Oi... Sussy?

– É, é Sussy. Não me pergunte por que. Bom, bem vinda, novata. Venha comigo. – Disse ela sorrindo e me puxando pela mão até um grupo de garotas. – Bom, Emily, essas são minhas amigas.

No grupo haviam garotas. Uma asiática de longos cabelos negros e belos olhos escuros, uma morena com a pele de tom chocolate e belíssimos olhos verdes, uma ruivinha esfuziante que parecia não conseguir ficar parada com lindos olhos azuis e uma garota de cabelos loiros, como os de Sussy, só que um pouco mais claros e bonitos olhos castanhos.

– Essa é a Jane. – Disse Sussy apontando para a asiática. – Essa é a Lory – Disse apontando para a morena. – Essa é a Lanna – Disse apontando para a ruivinha. – E essa é a Bell. – Disse apontando para loira.

Todas elas sorriram para mim e acenaram, Lanna parecia especialmente interessada no meu cabelo, e não parava de falar algo sobre adorar cabelos loiros. Sorri para ela e voltei minha atenção para as outras, Jane queria saber mais sobre Atlanta, assim como Lory. Bell perguntou se eu tinha algo com Johnny.

– Oh, Johnny? Não, conheci ele ontem. Por que?

– É que... bom, olhe discretamente, mas ele está te encarando.

Imediatamente olhei para trás e, realmente, ele e um grupo de garotos me encaravam. Me senti envergonhada com tantos olhares sobre mim e corei. Senti a mão de Bell me virando para ela, que ria muito.

– Céus! Eu falei para ser discreta! – Disse ela entre risadas.

Sussy olhou para mim, boquiaberta.

– Ah meu Deus Emily! Para tudo! Nós temos que fazer você e o Johnny ficarem!

– O que? Não, acabei de conhecê-lo!

– Então aí vocês se conhecem melhor... – Disse ela sorrindo para mim.

– Não, Sussy. Sabe o que é? Acabei de terminar um namoro...

Sussy me olhou indagativa, porém assentiu com a cabeça, percebendo que eu não queria falar. Bell começou a falar algo sobre os ensaios para as líderes de torcida começarem na semana seguinte, enquanto Lanna saltitava de felicidade, já que pelo que entendi, era seu sonho fazer parte das Cheerleaders. Jane parecia animada com o clube de música enquanto que Lory falava sobre todas se inscreverem para serem Cheerleaders.

Conversávamos animadas até que o sinal bateu, entramos todas juntas. Percebi que várias garotas do nosso ano, o primeiro, nos encaravam, algumas seguiam-nos com o olhar. Outras olhavam indagativas para mim, como se dissessem “quem é essa aí?”.

– Sussy. – Chamei baixinho e a loira me encarou. – Por que a maior parte das garotas está nos encarando?

– Ah, não é nada demais. É que algumas delas gostariam de andar com a gente, sabe?

Entendi. Na minha escola antiga também tínhamos o “grupo”. Somente garotas populares estavam no grupo do meu antigo colégio, entre elas, Angelina. Afastei Angelina, minha ex melhor amiga do pensamento. Meu armário era perto do de Jane, porém minha primeira aula era com Bell, Lory e Lanna. Trigonometria, eca.

Entrei na sala e automaticamente percebi Bell me chamando para sentar ao seu lado. Andei até sob os olhares curiosos de várias alunas. De alguns alunos também. Bell havia sentado em uma mesa atrás de Lory e Lanna e na frente de vários garotos que tinham aparência de jogadores. Um deles, um moreno de olhos azuis me deu uma piscadinha, o que me fez corar levemente. Ao sentar Bell me olha boquiaberta.

– Eu não acredito Em!

– O que foi? – Perguntei confusa.

– Jordan Mike Castellan piscou para você? Uau.

– Quem? – Olhei discretamente para trás, para o moreno que agora ria de algo com seus amigos. – Aquele moreno ali?

– Sim! Ele é um dos garotos mais bonitos do primeiro ano! E da escola também.

– Bom, ele é bonito. – Admiti.

– Ele senta na nossa mesa no almoço! Você pode sentar ao lado dele!

– Não sei se tenho coragem, Bell. Eu sou... meio tímida, sei lá. – Aquilo não era verdade. Eu era, normalmente, uma pessoa super sociável. Mas, as circunstâncias em que eu e minha mãe tínhamos nos mudado para cá não eram normais.

– Ah, deixe disso! É só sentar na hora do almoço.

– Tudo bem, tudo bem. – Me rendi.

O professor, um homem baixinho, gordinho que usava óculos bem grossos entrou na sala apressado, suando bastante, devido a temperatura elevada do verão.

– Bom dia, bom dia, turma. Bom, eu sou o Sr Castar e serei seu professor de Trigonometria por todo o Ensino Médio! Alguma pergunta? Hã, sim Sr...?

– Hoffmann, Sr.

– Sim, claro, pode falar Sr Hoffmann. – Alguns alunos soltaram risadinhas.

– Ele é um completo palhaço. – Disse baixinho Bell para mim. – Ele é muito idiota, faz muitas piadinhas idiotas. – Disse Bell um pouco sonhadora.

– O Sr... O Sr se chama Sr Castor?

A turma começou a rir da expressão de surpresa do pobre Sr Castor... digo Castar.

– Claro que não, Sr Hoffmann! É Sr CastAr! Não Castor! Hora, que falta de respeito! – Disse diante dos risos de toda a turma. – Já percebi que o Sr gosta de fazer piadinhas. Quem sabe fará piadinhas sobre sua nota, correto?

– Desculpe Sr Castar. Não resisti.

O professor bufou, irritado e virou-se para o quadro para escrever “TRABALHO EM DUPLAS”.

– Devem estar se perguntando, “Trabalho? Nem vimos conteúdo ainda!” mas eu lhes digo, é apenas um trabalho sobre o que viram no último ano, para eu poder saber o nível em Trigonometria! Bom, as duplas serão a pessoa com quem sentaram. Podem pegar seus cadernos e começarem suas anotações. É para a próxima aula. Espero que suas piadinhas o ajudem, Sr Hoffmann. – Disse seco.

– Em, é muita sorte eu lembrar da maior parte do que o Sr Keys falava ano passado. Eu sempre prestava atenção ao que ele falava pelo fato de ele ser muito gato. – Disse ela sorrindo envergonhada.

– Eu sei o que é isso Bell, eu tinha um professor de Educação Física, o Sr Maddinson, ele era muito gato. – Falei lembrando do meu professor, que eu adorava, um moreno alto de olhos verdes.

– Pena que esse ano... é o Sr Castor. – Rimos baixinho por causa do novo apelido do professor, com certeza ele percebeu nossas risadinhas, pois veio andando até nossa mesa.

– Posso saber o motivo das risadinhas indiscretas das senhoritas? – Perguntou friamente.

– Desculpe Sr, Bell estava me contando uma história e eu não consegui segurar o riso. Não vai acontecer novamente Sr Castar. – Falei simplesmente.

Ele pareceu satisfeito com a minha resposta, pois abriu um sorriso. Notei que seus dois dentes da frente eram maiores que os outros, exatamente como um castor, e tive que morder a língua para não rir novamente. Não queria confusões com esse professor.

O resto da aula transcorreu rapidamente, não tínhamos muito o que fazer sem nossos livros do ano anterior, então ficávamos conversando e fingindo que escrevíamos algo importante. Ao final da aula sai conversando com Bell e Lory, enquanto Lanna conversava com algum menino sobre como a aula estava chata. Nossa outra aula era de Inglês, com o Sr Fredericksen, que apesar no nome que o faz parecer velho, era um jovem de trinta anos. Ele tinha um grande sorriso branco e percebi algumas meninas suspirando por ele. Mas elas não perceberam o que eu percebi, a aliança dourada na mão esquerda do professor. Então, elas teriam que “competir” com a Sra Fredericksen.

Nessa aula, eu estava apenas com Jane e fiquei desanimada ao saber que minha próxima aula era sozinha. Eu gostava tanto da companhia de minhas novas amigas, resolvi aproveitar em quanto tinha pelo menos Jane para conversar. Jane é uma garota calma, gosta de música e é muito boa em Inglês, o que certamente é uma vantagem na aula do Sr Fredericksen, que apesar de bonito, é um professor firme. O tal Jordan Mike também estava nessa aula, inclusive havia dado outra piscadinha para mim.

Em dado momento da aula, o professor está explicando um conceito qualquer quando um papelzinho atinge meu ombro, caindo no chão em seguida. Discretamente me abaixo para recolher o bilhetinho.

“Vai sentar com a gente hj no almoço, gatita?

J.M.”

Olho para o professor, que não aparentemente não percebeu nada, e Jane me cutuca.

– Você vai aceitar, Em? Sabe, o Jordan é o garoto mais bonito do primeiro ano.

– Eu... eu não sei. – Falei sinceramente. Eu não fazia ideia se queria aceitar ou não. – Mas, que mal há em aceitar sentar para o almoço?

– Pensei a mesma coisa. – Falou ela sorrindo.

“Claro q vou :D

Emily”

Dou uma pequena olhada para o professor e em seguida jogo o bilhete na mesa de Jordan, ele sorriu e pegou o mesmo, após ler me mandou outra piscadinha. O sinal bate e todos saem rapidamente da sala, enquanto espero Jane guardar seu material, Jordan passa lentamente por mim.

– Então... te vejo na aula de química, gatita. – Falou sorrindo. Sorri de volta, minha aula de química era na quarta aula, que era a aula antes do almoço. Eu e Jane saímos e vou para minha aula de Artes, que era com a Srta Rose.

Nenhuma das minhas amigas estava nessa aula, por isso sentei com uma menina de cabelos negros curtos e repicados, ela me olha com uma expressão de tédio total, o que me faz encolher.

– Olha, por que não vai sentar com alguma das suas amiguinhas? Por que comigo? – Diz ela visivelmente irritada com a minha presença. – Deve estar apenas aqui para rir de mim.

– Calma Las, ela só sentou. – Disse uma voz conhecida. Emily olhou para cima e viu um par de olhos castanhos escuros brilhantes e travessos. – Hey Em, como está o primeiro dia?

– Bem.

– Não ligue para a Las, ela está sempre de bom humor, sabe... Ai! – Disse rindo, a menina havia acabado de dar com o livro em seu braço.

– Por que Las? – Pergunto.

– Por que Em? – Ela pergunta irritada.

– Porque meu nome é Emily. Se nome é Laslie por acaso?

– Não, credo. Meu nome já é horrível, não piore ele ainda mais. E, é Lauren. Mas não pense que agora seremos amiguinhas felizes, ok?

– Eu não tinha pensado nisso. Só perguntei seu nome, se você acha que eu vou tratar você como amiguinha só por saber seu nome... está enganada. E é uma idiota.

Ela me encara com raiva e eu sustento seu olhar, até que ela começa a gargalhar.

– Sabe, gostei de você. Não é retardadinha. E ai, quem são seus pais?

– Minha mãe é Carmen Waters. E meu pai... bem, é complicado...

– Separados? Os meus também. Minha mãe me arrastou de Washington até aqui fugindo do meu pai. Super legal, sabe? Você tem uma vida e, puf! Vem parar aqui, no meio do nada.

– Eu te entendo. Eu morava em Atlanta, vim morar com os meus tios e com minha mãe.

– Bom, de onde conhece o Johnny?

– Eu o encontrei em uma Campina ontem. Ele pareceu ser legal.

– Ah, ele é. Pode acreditar.

– Bom dia queridos! – Disse uma mulher ruiva, sorridente. Ela era alta e muito bonita, parecia estar em seus 20 anos. – Eu sou a Srta Rose e serei sua professora de Artes! Alguma pergunta? Não? Ótimo, podemos começar. Peguem seus cadernos de desenhos e façam um desenho que descreva sua personalidade. É para o final da aula!

Peguei meu caderno e comecei a desenhar enquanto conversava com Las, ao final da aula eu tinha um bom desenho de um céu cinzento e tempestuoso. Ao meu lado, Las tinha um desenho completamente abstrato, cheio de cores claras e escuras e riscos. Confuso como ela mesma.

– Por que o seu desenho é um céu?

– Porque... minha vida está escura.

Las fez menção de perguntar mais alguma coisa, porém o sinal bateu e saio rapidamente da sala, indo para meu armário. Lá paro e fico olhando uma foto de toda a minha família sorridente. Aquela era uma foto do feriado de 4 de Julho. Naquele feriado Dan havia terminado um relacionamento de dois anos, mas isso não o impediu de sorrir e de jogar molho de sanduíche na minha blusa. Sorri com a lembrança. Pego meu caderno de química e fecho a porta de meu armário, percebo que não há quase ninguém nos corredores, o que quer dizer que me atrasei. Saio rapidamente em direção a sala de química e ao entrar na sala noto que sou a única que faltava, felizmente o professor não estava na sala. Procuro por minhas amigas, mas elas já estão em suas duplas, Sussy olha se desculpando para mim e volta a falar com Bell. Há apenas uma cadeira vazia. E é ao lado de Jordan. Ele acena em minha direção e aponta para o lugar ao seu lado. Ando rapidamente para lá e sento-me ao seu lado. Dirijo-lhe um pequeno sorriso e abaixo a cabeça, olhando para meu caderno, envergonhada. Ele faz menção de falar algo, porém o professor entra na sala apressado se desculpando pelo atraso falando algo sobre “adolescentes malcriados jogarem ovos em carros de professores”.

– Muito bom dia a todos! Hoje faremos alguns experimentos para lembra-los do que já aprenderam ao longo do último ano. Ah, e muito prazer, sou o Sr Greinst. Bom, coloquem seus equipamentos de segurança e comecem os trabalhos com sua dupla, bom trabalho a todos! As instruções estão em seus livros! – Disse animado sentando-se e enxugando sua testa com um lencinho.

Comecei a por o jaleco, as luvas e os óculos protetores, comecei a seguir as instruções do livro juntamente com Jordan, com alguma dificuldade, já que não sou boa em química. Jordan era bom, em alguns momentos ele impedia que eu fizesse besteira, até o momento em que fui pegar um frasco e ele se pôs atrás de mim e esticou seu braço para frente para me ajudar, colocou seu outro braço em volta de mim para me mostrar como misturar as duas substâncias. Ele estava praticamente me abraçando. A classe toda nos olhava. Até ele por a cabeça por cima do meu ombro e sussurrar.

– Então, entendeu, Em?

Assenti, e olhei em seus olhos, desviando o olhar em seguida e olhando para uma Sussy que parecia que ia ter uma síncope de tão feliz. Olhei novamente para Jordan e de um pequeno sorriso. Céus, como tudo isso está acontecendo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e também espero que entendam que eu não tenho horário para postar, eu simplesmente não funciono com horários. Eu postarei quando puder, quiser e quando meus probleminhas deixarem de entupir minha vida.
Até o próximo capítulo =*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Céu Cinzento" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.