A culpa não foi minha! escrita por tatilove


Capítulo 3
Alivio


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei que prometi ontem. Mas estou viajando e estou na casa da minha familia. E foi chegando parente em cima de parente, e teme churrasco, cerveja e conversas... Quando lembrei da fic, já estava deitadinha na minha cama!
Mas aqui está! Aproveitem!



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Oliver

Balancei a cabeça tentando clarear a mente. Quando levantei, parei obcecado. Felicity piscou lentamente. Ela parecia tão inocente, mesmo quando se contorcia desse jeito. Vê-la ali deitada, agarrada a mim, e os cabelos espalhados sobre o travesseiro...

Fechei os olhos pressionando as mandíbulas. Praguejei contra minha relutância. O desejo que se espalhou pela minha virilha, entretanto, não se aplacou. Droga! Vou rasgar minha calca se seguir desse jeito.

– Como você quer? – perguntei tocando seu pescoço. Felicity estremeceu, e a resposta repercutiu dentro de mim.

Corri minhas mãos por seu ombro, indo até abaixo da cintura. E recebi outro estremecimento dela. Felicity era tão sensual, tão sensível ao meu toque... E pensar que só toquei levemente.

Contive a ânsia alucinada de escorregar as mãos por sob o vestido e massagear-lhe as coxas macias, agarrar sua bunda. Talvez... Mas aquela era Felicity.

Ela que precisa decidir sobre isso. Eu não poderia ajuda-la dessa vez. Não a tocaria de qualquer forma, sem que ela pedisse e me permitisse.

Melhor deixar cair as mãos. Calma!, adverti minha própria libido, minha mente e todas as partes da minha anatomia.

Ela sorriu maliciosa. Essa mulher vai ser o meu fim!

– Como VOCÊ quer, Oliver? – a cadencia da sua voz mudou, o tom rouco que saiu dos seus lábios me excitou.

Sem hesitar, ela se inclinou, e mordeu fortemente meu pescoço. Meus pensamentos turvaram, tudo brilhou quente e selvagem, por um momento, parecia que cada neurônio no meu corpo estava desligado, desconectado e apagado.

Meu ego sempre foi inchado. Devo admitir que essa antiga vida sempre me permitiu isso. Privilégios de ser da realeza, como diziam os tabloides. As mulheres caiam aos meus pês, sem que eu fizesse qualquer esforço. Não posso dizer que me orgulho, mas a conveniência desse fato nunca me perturbou. Ate a ilha... E minha vida teu um giro de 360º.

Voltei a Starling City, tentei manter as aparecias. Confesso ate que eu queria que tudo fosse como antes. As mulheres continuaram a vir, como um enxame de abelhas. Mas, ainda que isso tenha me agradado por um tempo, logo percebi que eu não era o mesmo.

Deixei de lado a sensação de ser admirado. Esqueci a futilidade de me arrumar só para tentar trepar com a primeira gostosa que passasse na minha frente. Então me tranquei em uma fortaleza, para proteger meu corpo. Minha alma. De tudo. De todos.

Mas então eu a vi. Tao linda e intocável. Quase como um raio de sol, brilhante. Tanta luz. Coloquei a Felicity em um pedestal desde o começo. Ela nunca perdeu essa posição.

A trouxe para minha vida querendo sua lealdade e sua ajuda. E percebi aos poucos minhas barreiras rachando. Meus dias eram preenchidos com conversas, brincadeiras. Então ela foi me buscar na ilha... Quando eu cai por cima do seu corpo, não conseguia desviar o olhar. Ela estava ofegante de olhos fechados, mas não pelos motivos que estavam sendo criados na minha mente.

– Você está realmente suado. – ofegou balançando a cabeça e engolindo em seco.

Eu tive que desviar o olhar para não enlouquecer ali mesmo. Tentei evitar ao máximo estar sempre ao seu redor, ainda que fosse inútil. Constantemente sentia o calor do seu olhar em cima de mim.

Eu sei o que é desejo, parte da minha vida foi regada por isso. Mas com ela era diferente. Sempre achei que entraria em combustão instantânea com a forma que ela me olhava. Fazendo com que eu me sentisse um maldito Deus.

E é desse jeito que eu me sinto agora.

Felicity

Eu sou atrevida. Quem diria... Eu não deveria estar me sentindo assim, mas nossa, eu estava começando a ver a vantagem da poção do amor. Quase sinto vontade de agradecer a ruiva maluca.

Eu quero um orgasmo. E estou quase tento um, só de olhar para Oliver. Acho que não exista outro homem que exale sexo como ele. Seu ar misterioso era excitante e fazia qualquer mulher virar a cabeça. A tentação de desvendar o quebra-cabeça que era Oliver Queen, poderia te dar um premio insano.

E eu acabei de receber meu premio. Ele.

Estendi a mão, colocando-a na parte de trás do seu pescoço para beijar seus lábios. Apenas respirávamos um no outro no começo. E, em seguida, foi ele que avançou, mais forte e tive que segurar sua jaqueta para me manter firme. Ele abriu a boca, chupando meu lábio inferior e minha língua. Calor pulsando de baixo na minha barriga e senti que estava me dissolvendo, derretendo até que não era nada mais do que um coração acelerado e membros se esfregando.

– Você quer tirar a roupa?

Não tinha a resposta para essa pergunta, mas sabia que só queria que essa sensação maravilhosa não terminasse nunca. Seus lábios se moveram ao longo da minha mandíbula, na minha garganta.

– Diga-me o que quer fazer.

Minha mão se moveu sob sua jaqueta e senti a força sólida de seus músculos em suas costas e em seus braços quando ele nos rolou ficando em cima de mim. Falei o nome dele, e estranhei a minha voz, mas havia algo de novo, algo cru e desesperado e eu queria mais.

Era voz de tesão.

Ele descansou seu corpo completamente sobre o meu, seu quadril se estabeleceu entre as minhas pernas abertas. Ele gemeu, passando a mão no meu cabelo, seu polegar desenhando um caminho ao longo do meu rosto e pressionando a pele ao longo da minha mandíbula.

Ofeguei enquanto ele se movia de forma que seu pênis pressionava diretamente sobre meu clitóris.

– Oliver... – gemi – eu não estou bem... você sabe. Quero dizer, sim. Eu quero, eu... Eu quero tirar a roupa, certo? – admiti – mas não assim... droga. Eu estou tão quente.

Ele começou e lambeu os lábios. – Eu deveria parar, Felicity.

– NÃO! – gritei quando medo apertou minha barriga.

VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR ASSIM OLIVER QUEEN! Eu gritei na minha cabeça. Ele parecia confuso e conflitante. Como pode ele ser tão bonito?

– Sei que não deveria pensar se isso é legal, mas Felicity, se eu gozar na minha calça, você não vai poder me julgar. – falou sem conseguir desviar o olhar da minha boca.

Ele xingou. Eu poderia ter um orgasmo só com a voz dele falando sacanagem pra mim. Mergulhando de volta para me beijar novamente, mais profundo e mais úmido, seus dentes arrastando ao longo do meu lábio inferior.

– Você realmente deveria xingar mais.

Ele riu, beijando minha orelha e rosnando baixinho enquanto ele mordiscava. A maneira como suas mãos se moviam sobre mim, a maneira como seus lábios deslizaram por minha pele... Percebi que meu vestido era apertado demais.

Ele cheirou meu pescoço, gemendo baixinho.

– Continue se esfregando em mim.

Eu não tinha percebido que tinha parado. Balancei a cabeça, comecei a mexer por baixo dele de novo e sentindo a forte pressão de seu pênis entre minhas pernas.

– Isso, assim mesmo Felicity. – gemi alto quando ele apertou no ponto certo. - É aqui que é bom? - Ele perguntou, pressionando de forma significativa contra o meu clitóris.

– Sim! – gritei. – Eu sempre soube que você era bom nisso. - Segurei seu cabelo e puxei com força, ouvindo o barulho de sua respiração enquanto se balançava contra mim, mais e mais rápido.

– Meu Deus! Você vai me deixar louco. - Ele se inclinou e agarrou meu peito por cima do vestido apertando. Fiquei sem ar. – Com roupas hein? – sussurrou com um sorriso no canto da boca.

Sorri com o comentário. Meu quadril pressionando para cima do colchão, procurando mais. Arranhava sua pele e era recompensada a cada vez com um palavrão murmurado ou gemido.

– Não pare.

– Jamais. - suspirou.

Me beijou forte. Fechei os olhos, sentindo o calor de sua língua enquanto se movia sobre mim. Ele beijava meus lábios e minha garganta. A dor entre as minhas pernas aumentou e pude sentir como estava molhada, assim como vazia, como queria sua boca contra mim, seus dedos dentro de mim. Seu pênis.

Será que é grande? Oh meu Deus... Agora sou mesmo uma pervertida louca. Mas ele se esfregava tão gostoso, seu pau indo e vindo, esfregadas longas. Só podia ser grande.

– Você deve ser bem dotado. - falei sem pensar. e percebi que falei em voz alta. Arregalei os olhos.

Ele soltou uma gargalhada linda!

– Felicity! Você é maravilhosa!

A gargalhada dele tremeu todo seu corpo. Ele gemeu em cima de mim.

Ouvimos um barulho. Congelei meu corpo.

Ele já estava em alerta, olha do para todos os lados. Seu olhar parou em um pouco acima da minha cabeça.

– Oliver... - sussurrei assustada.

– shh, não é nada! foi só meu celular que caiu.

– Não é isso... eu acho que vou goz... AAHH. - Mesmo que fosse alguém, eu acho que não poderia parar as reações do meu corpo.

O resto do mundo ficou borrado quando a sensação entre as minhas pernas aumentou, tornando-se mais quente e mais urgente. Quis pedir-lhe para tirar sua roupa para transar comigo, para me fazer implorar.

– Felicity! Não pare o que está fazendo. - Ele falou, balançando o quadril para frente contra mim, a perfeita fricção de calor e pressão, exatamente onde eu precisava.

– Oli... Oliver! - Grunhi seu nome, meus dedos torcendo o tecido da jaqueta, que já estava quase completamente aberta, quando comecei a tremer, fechei meus olhos quando meu orgasmo passou pela minha espinha explodindo entre as minhas pernas.

Gritei, chamando seu nome e sentindo-o acelerar enquanto se movia contra mim. Seus dedos pressionando firmemente em meu quadril enquanto empurrava uma vez, duas vezes, gemendo alto em meu pescoço quando ele gozou.

Sensações se infiltraram em volta de meu corpo e em todos meus membros. Eu me sentia pesada e mole, de repente, tão exausta que mal conseguia manter os olhos abertos. Oliver desabou em cima de mim, seu hálito quente no meu pescoço, sua pele úmida de suor e aquecida pelo fogo.

Ele se apoiou pelos cotovelos e olhou para mim, sua expressão sonolenta e doce e um pouco tímida.

– Oi.

MEU DEUS! Acabei de ter uma sessão de masturbação com o Oliver. No covil. Onde Diggle podia nos ver. Roy também.

Eu estou ferrada!


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Notas finais do capítulo

Eu não consigo respirar! E vocês?