O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 95
Capítulo 94 - I Don't Deserve Your Love


Notas iniciais do capítulo

Oii, gente ♥Aqui esta o próximo capítulo, esperamos que gostem ♡
Queríamos agradecer a Lari and histórias por ter recomendado a fanfic ♡ Obrigada pela linda recomendação lari, nós simplesmente amamos, você nos deixou sem palavras ♥ Você queria nos fazer chorar né? ♡
Também gostaríamos de agradecer as lindas que comentaram o último capítulo:
Gabriella Santos
Geowanna Silva
Violetta S2
Lari and histórias
Inesinha0
Sabrina Bruxinha Violetta
Duh Leon
Bia Casimiro
Muito obrigada, meninas ♥ Não temos nem como agradecer o tanto de carinho e incentivo que vocês nos dão ♥ Amamos todos os comentários ♡
Boa leitura ♡



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                              POV ANGIE

Fazia cinco minutos que German havia deixado o quarto para ir preparar nosso café da manhã e eu já sentia sua falta só de olhar para o espaço vago ao meu lado na cama.

Será que seria assim sempre? Nunca conseguiríamos nos afastar sem sentir falta um do outro, mesmo que fosse por poucos minutos? Eu duvidava que sim.

Conforme os dias passavam meu amor por German só crescia, gradativamente. Construímos um elo de amor só nosso, que só se fortalecia cada vez mais.

No começo do nosso relacionamento de verdade, quando nós decidimos dar nosso passado como um capítulo encerrado e iniciar outro completamente novo, eu constantemente sentia receio pelos meus sentimentos por German. Desde aquela época meus sentimentos já eram fortes demais por ele, e aquilo me assustava. Eu nunca de fato havia sentido aquilo por outra pessoa. Sempre soube que o amor nos tornava vulneráveis, pessoas suscetíveis a dor. Eu não queria ser vulnerável, mas era isso o que eu tinha me transformado ao me apaixonar por German. Eu já havia sofrido mais do que podia suportar e tudo que eu menos precisava era me machucar novamente e ganhar novas feridas e cicatrizes, das quais eu não tinha força suficiente para sarar.

Conforme nossa relação progredia, mesmo com tantas dificuldades e coisas nos afastando, eu acabei perdendo esse medo. German cumpriu a promessa de me amar e proteger. Ele tinha mudado por mim e ele vivia mostrando essas mudanças. Me amando como eu sempre sonhei em ser amada. E todos os dias eu demonstraria meu amor por ele. E era a isso que eu sempre me dedicava, mesmo que eu não fosse merecente de tanto amor, do qual German fazia questão de demonstrar, não só com palavras, mas também com ações.

Sai de meus devaneios quando senti dois chutes seguidos. Dei risada enquanto acariciava minha barriga. Os meus bebês decidiram brincar de dar piruetas. Ri com esse pensamento. Esperava que nossos filhos puxassem a calma de German, pois se puxassem minha agitação, estaríamos perdidos. Principalmente quando aprendessem a andar.

Sorrindo, levantei da cama e me diriji ao banheiro. Em poucos minutos tomei banho e logo me arrumei.

Depois de pronta, decidi fazer uma surpresinha para German. Aliás, eu adoraria vê-lo cozinhando, coisa da qual não acontecia muitas vezes antes, mas que agora acontecia bastante, pois ele tinha tirado férias do trabalho só para acompanhar os últimos meses da gravidez. E para um homem de negócios, ele cozinhava incrivelmente bem.

Sai do meu quarto e desci as escadas cuidadosamente. German iria ficar bravo comigo por fazer isso sozinha, com a minha barriga enorme, ele sempre me ajudava descer as escadas. Eu não queria discutir novamente com ele na mesma manhã.

Eu ainda me sentia culpada por ter iniciado uma discussão, mesmo me sentindo inútil naqueles últimos meses, eu entendia que German só queria o meu bem. Decidi então, que por mais que fosse difícil para mim, ter que descansar várias vezes ao dia e não poder fazer atividades que exigissem esforço, eu tentaria agradar German e ceder aos seus pedidos para que eu descansasse mais vezes ao dia e não fizesse esforço.

Caminhei até a cozinha. German estava de costas para mim. Caminhei até ele, e o abracei por trás.

Quando sentiu meus braços o envolverem, German virou-se, ficando frente a frente comigo. Suas mãos pegaram as minhas e as depositaram no seu pescoço. Depois, ele depositou suas mãos em minha cintura. Um sorriso bobo emoldurava seus lábios carnudos.

Ri quando percebi que tinha um pouco de farinha em seu cabelo e testa.

GERMAN: O que foi, Angie? — Perguntou confuso. Eu deveria ter tirado uma foto da cara que ele estava fazendo naquele momento.

ANGIE: Nada — Falei e acabei soltando outra gargalhada.

German se aproximou e falou bem pertinho do meu ouvido:

GERMAN: E se eu por acaso fizesse cosquinhas em você, até que me diga o que é tão engraçado. — Aquilo não era uma pergunta e sim uma afirmação. Minha pele se arrepiou toda, ao sentir sua respiração tão próxima.

Me aproximei dele e imediatamente senti seu perfume inebriante me envolver, mas não me deixei levar por isso. German estava jogando sujo e eu também iria jogar.

ANGIE: Você está me ameaçando com cosquinhas? — Perguntei, falando cada palavra próxima ao seu ouvido.

GERMAN: Acho que estou. — Sussurrou.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, German delicadamente fez com que eu desse um passo para trás, me encostando no balcão. Seu corpo estava próximo demais, fazendo com que tremores percorressem meu corpo.

Elevei meus olhos para encara-lo. Seu olhar estava fixo na minha boca. Sorri ao olhar novamente para farinha em seu rosto.

Percebendo o movimento de meus lábios, German levantou o olhar e sorriu também, ao perceber que tinha sido pego no flaga.

GERMAN: Tem certeza de que não quer me contar do que estava rindo? 

Dei de ombros.

ANGIE: Se eu não contar, ainda serei torturada com cosquinhas? — Perguntei, lançando-lhe um olhar desafiador.

German fez uma cara pensativa, mas logo me respondeu, falando bem mais próximo do meu ouvido:

GERMAN: Com cosquinhas não. Estou pensando em uma coisa muito melhor. — Provocou.

ANGIE: E o que seria?

GERMAN: Beijos.

Sorri ao ouvir a palavra beijos. Ser torturada com beijos não me parecia uma má idéia, pelo contrário, parecia uma idéia brilhante.

ANGIE: Mas se você me torturar com beijos, nunca vai saber do que eu estava rindo.

GERMAN: Acho que prefiro não saber, então.

Senti seu aperto em minha cintura ficar mais firme.

       Minha respiração tornou-se sôfrega, conforme suas mãos passeavam pelas minhas costas, braços e pescoço. Suspiros involuntários escapavam de meus lábios.

Era possível amar tanto uma pessoa ao ponto de que você sentisse que era incapaz de viver sem ela? Parecia um pensamento exagerado, mas era dessa maneira que eu me sentia.

Quando nossos olhares se encontraram, percebi que as profundezas negras que eram os olhos de German, me fitavam com um brilho intenso.

Passei minhas minhas mãos pelo seu peito musculoso e senti-o tensionar sob meu toque. 

German puxou me para mais perto de si. Ambos suspiramos com tal proximidade.

Em um movimento rápido e preciso German capturou meus lábios, e quando os senti se chocar contra os seus, senti meu corpo estremecer. Minhas pernas ficaram bambas, aparentando-se a uma gelatina. Eu tinha muita sorte que seu braços me seguravam com firmeza naquele momento.

Naquele momento era como se eu não tivesse mais comando sobre mim mesma. Os movimentos eram involuntários. Meu corpo agia por conta própria. Eu não conseguia pensar mais em nada, ao não ser em beijar German.

Minhas mãos passeavam incansavelmente por seus cabelos negros, despenteado-os, enquanto suas mãos traçaram uma linha reta pela lateral do meu corpo até chegar às maçãs de meu rosto, e ali permanecerem.

Cada vez mais o beijo se aprofundava. Queria congelar aquele momento e vivê-lo para sempre. Eu estava nos braços do homem que eu amava, do que mais eu precisava?

Suas mãos voltaram para minha cintura por um instante antes de eu ser levantada do chão.

Sem quebrar o beijo, German me carregou até a sala, colocando-me sentada confortavelmente sobre o sofá. Não tinha idéia de como German conseguiu aguentar me carregar até o sofá, mas naquele momento eu era incapaz de pensar em uma coisa tão inútil como meu peso. 

Nossos lábios se desgrudaram apenas pelo tempo necessário para que German se sentasse e me puxasse para o seu colo.

Continuamos a nos beijar por mais alguns minutos, parando apenas por alguns segundos para respirar. Os beijos que haviam começado intensos, se tornaram doces e calmos. Meus músculos estavam totalmente relaxados. A sensação dos lábios de German se movendo tão doce e lentamente sobre os meus era maravilhosa. Incrível.

Quando encerramos o último beijo, estávamos ofegantes. Sorrimos um para o outro.

Antes, quando não estávamos juntos, eu sempre desejara que um dia German sorrisse para mim da maneira que ele estava sorrindo naquele instante. Seus olhos exibiam um misto de paixão e ternura e eu não pude deixar de dizer as palavras mais certas que eu já dirigira a German:

ANGIE: Eu te amo.

German beijou minha testa e disse:

GERMAN: Eu também te amo, meu anjo. — Meu coração perdeu uma batida quando aquelas doces palavras me atingiram. Eu amava quando ele me chamava de "meu anjo". Nunca me cansaria de ouvir aquelas palavras saindo da boca do homem que eu amaria eternamente.

Percebendo que a testa de German ainda continha um pouco de farinha, passei minha mão habilmente por ela. A farinha no cabelo de German já não estava mais lá, então só tinha que me concentrar em tirar a da testa. Mas antes que eu conseguisse terminar de retirar toda farinha, German passou a mão na testa, bem no lugar onde ainda havia farinha, depois olhou para sua mão e constatou:

GERMAN: Então era disso que você estava rindo? — Perguntou, com um sorriso maroto.

Sem conter um sorriso, balancei a cabeça em afirmação a sua pergunta e respondi:

ANGIE: Até que você demorou para adivinhar.

GERMAN: Eu estava ocupado demais, te torturando com beijos.

ANGIE: Sei. — Falei, descansando a cabeça no peito de German.

Permiti-me relaxar. Fechei os olhos e inspirei seu perfume. As mãos de German passeavam pelas minhas costas, em um movimento delicado. Era tão fácil se distrair quando se tinha alguém como German como marido. Tão simples e fácil.

Meu estômago roncou e ambos, eu e German, rimos.

GERMAN: Com fome? — Perguntou, como se a resposta não fosse óbvia.

ANGIE: Morrendo de fome.

GERMAN: Então você fica aqui enquanto eu arrumo a mesa.

ANGIE: Tudo bem, mestre cuca.

German delicadamente me retirou de seu colo, me alojando no sofá. Depois disso, beijou minha testa e seguiu para cozinha.

Enquanto German arrumava a mesa, fiquei observando-o. Ele era ágil e rápido. Em poucos minutos a mesa já estava repleta de comida.

Quando a mesa já estava pronta, German me ajudou a sentar em meu lugar habitual na mesa.

Antes que ele pudesse se sentar também, a campainha tocou.

GERMAN: Deixa que eu atendo.

ANGIE: Okay. — Concordei.

Ouvi a porta ser aberta e imediatamente reconheci quem eram os nossos visitantes.

Becca veio logo ao meu encontro.

BECCA: Que saudades, Angie! — Falou e me abraçou.

ANGIE: Também senti muito a sua falta.

BECCA: Nossa, você está linda, prima.

ANGIE: Obrigada, mas onde estão o Leo e o Luka? — Perguntei.

Antes que Becca pudesse dizer alguma coisa, Leonardo adentrou a sala com Luka no colo, que deveria ter uns dois anos. German veio logo atrás.

LEO: Me chamaram? — Perguntou, se aproximando de mim com aquele sorriso simpático e brincalhão. Leo depositou um beijo no topo de minha cabeça. — Oi, prima. Como você está?

ANGIE: Estou ótima. E você?

LEO: Melhor impossível. — Falou e todos rimos.

Inclusive Luka, que mesmo não entendendo nada riu também.

BECCA: E você Luka, não vão dar oi para tia Angie? — Perguntou, encarando o filho com ternura.

Luka se virou para mim, com um sorriso sapeca, exibindo suas covinhas.

Leo aproximou o filho, para mais perto de mim. Dei um beijo na bochecha gorducha dele, ao que ele soltou uma gargalhada gostosa.

LUKA: Oi, titi. — Falou. Até seu modo de falar era fofo. Presumi que "titi" fosse titia. 

BECCA: Ele ainda está aprendendo algumas palavras. Por enquanto só fala coisas bem simples. — Falou, orgulhosa do filho.

Continuamos conversando por mais um tempo. E aproveitamos e tomamos café da manhã todos juntos.

                           (...)

O café da manhã foi muito agradável. Depois que todos terminamos de comer, fomos para sala conversar. Conversamos bastante, até Luka entrava na conversa de vez em quando. Ele era a coisinha mais linda que eu já tinha visto. Com certeza, quando crescesse, seria a razão de muitos corações partidos. Ele tinha crescido bastante desde a última vez que eu o havia visto.

Durante a conversa Becca sempre mantinha um olho no filho, que brincava com alguns blocos coloridos em cima do sofá, entre mim e Becca. Eu ficava imaginando que tipo de mãe eu viria a ser. Mas de uma coisa eu tinha certeza: eu daria o meu melhor como mãe.

Enquanto German e Leo conversavam sobre a construtora, Becca estava me auxiliando e tirando várias dúvidas que eu tinha sobre a gravidez. Ela era uma mãe incrível e muito cuidadosa e carinhosa, vire e mexe ela lançava sorrisos orgulhosos para o filho.

Minutos depois Luka acabou adormecendo nos braços da mãe. Não tinha como ele ficar mais adorável.

                          (...)


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado ♥
POR FAVOR comentem o que acharam, ficaríamos muito felizes em saber ♥ Beijos ♡



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