O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 91
Capítulo 91 - You Make Me Happy


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores ♥ Aqui esta o próximo capítulo, esperamos que gostem :-D
Adoramos cada comentário! Obrigada a todas que comentaram. Ficamos muito felizes em ver que vocês gostaram do capítulo anterior ❤
Muito obrigada as lindas:
#Bih Silva
#Gabriella Santos
#Estéphany Swan
#Julietta
#Love Germangie
#Bela
#Soso
#Bia Casimiro
#Sabrina Bruxinha Violetta
Boa Leitura ♡



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              POV GERMAN

Eu estava confuso. Também não tinha entendido o porquê a médica saiu da sala e nem o que ela tinha que "confirmar".

Angie virou-se para mim, aturdida.

ANGIE: O que está acontecendo? — Ela perguntou com os olhos já se enchendo de lágrimas.

Eu também queria saber o que estava acontecendo. Tudo o que eu menos queria ver era Angie chorando. Eu odiava vê-la triste. Eu estava assustado igual a ela. Tinha que conforta-la, mesmo que eu não tivesse total certeza de minhas palavras.

GERMAN: Eu também não tenho idéia. Mas tenho certeza de que esta tudo bem.

O que eu disse não pareceu fazer Angie se sentir melhor. Uma lágrima rolou pelo seu belo rosto. Se tinha uma coisa da qual eu nunca estaria acostumado, era ver Angie chorando. Me quebrava ver ela naquele estado.

Me inclinei um pouco, e beijei sua bochecha, exatamente onde a lágrima havia estacionado.

GERMAN: Não chore, meu amor. — Disse olhando dentro de seus olhos marejados.

ANGIE: Mas... E se algo aconteceu com nossa filha? E se ela não for saudável? — Questionou.

Eu não iria deixar ela encher sua cabeça com pensamentos ruins.

GERMAN: Angie, pare de se martirizar com isso. Esta tudo bem com ela, você vai ver.

Comecei a acariciar sua mão, que ainda estava entrelaçada a minha.

Angie fechou os olhos e um suspiro saiu de seus lábios. Mas rapidamente ela abriu os olhos e direcionou seu olhar a mim.

ANGIE: E se eu tiver feito algo errado durante a gravidez? — Questionou-se novamente. 

GERMAN: Posso te garantir que você não fez nada de errado até agora e duvido que vai fazer. Pelo contrário, tudo o que você fez foi cuidadosamente pensando na nossa filha. — Tento tranquiliza-la.

ANGIE: Tem certeza? 

GERMAN: Absoluta.

ANGIE: É que eu não posso nem pensar na possibilidade de haver algo errado com ela. — Confessou.

Eu podia ver medo em seus olhos. Era quase insuportável vê-la se questionando daquela maneira.

GERMAN: Então não pense. Não há necessidade de você pensar em uma coisa dessas. Você tem sido uma boa mãe, sem nem mesmo ter dado a luz ainda.

ANGIE: Eu sei, mas se estivesse tudo bem a médica apenas diria que a bebê está bem, e não teria saído assim, sem nos dar explicações válidas sobre o que está realmente acontecendo.

Angie tinha que parar de se contestar. Por mais que eu tentasse convence-lá a parar de sofrer por antecipação, cada vez se tornava mais difícil de encontrar argumentos que fossem contra os dela. Eu não sabia por quais motivos a médica tinha saído, mas me recusava a pensar no pior.

GERMAN: Angie, não sofra por antecipação. — Pedi. 

ANGIE: Não dá. Estou nervosa demais e não consigo me acalmar.

GERMAN: Eu sei, mas o jeito é esperar a médica voltar.

ANGIE: Você está certo. — Concordou.

Na hora me veio na cabeça algo que poderia fazer Angie menos nervosa.

Imediatamente, peguei sua bolsa e a abri. De lá de dentro tirei seu celular e seu fone de ouvido.

Conectei o fone ao celular. E coloquei o celular na mão de Angie.

Angie olhou para mim, confusão estampando seu rosto.

GERMAN: A música sempre te ajudou a se acalmar. Você poderia tentar. Ela pode te ajudar a pensar em outras coisas. — Expliquei.

ANGIE: Acho que posso tentar.

Ajudei Angie a colocar os fones e me sentei na poltrona ao seu lado. Peguei sua mão novamente e a uni a minha.

Por mais que eu necessitasse saber como minha filha estava, o único jeito era esperar sentado, literalmente.

                                 

                    POV ANGIE

A música realmente me acalmava. Mas dessa vez ela não me fez relaxar completamente. Das outras vezes a música havia sido um remédio para meu stress, mas dessa vez não se tratava de um problema e sim da minha filha.

Pensamentos sobre o que estava acontecendo continuaram rondando minha mente.

Eu precisava desesperadamente, que a médica voltasse rápido para cá e me dissesse como minha filha estava. Cada mísero minuto que passava ficava mais difícil afastar os pensamentos ruins da minha mente.

Era quase impossível me acalmar. Como eu poderia ficar calma, sendo que não sabia como minha bebê estava? Toda mãe que se preze com certeza iria reagir da mesma maneira da qual eu estava. Ela devia estar bem já que tinha dado alguns chutes quando German havia conversado com ela. Mas eu não tinha certeza se deveria me apegar a esse fato para confortar-me de que ela estava bem e saudável.

German tentou me acalmar mas dessa vez acho que nada poderia, ao não ser o veredito da médica. Por mais que German tenha tentado me convencer e confortar com suas palavras, eu tinha certeza de que ele também compartilhava o mesmo medo que eu. Eu não me perdoaria se alguma coisa tivesse acontecido com minha pequena ou se ela não fosse saudável. Era meu dever seguir todas as prescrições médicas para garantir boa saúde a bebê. E se eu tivesse falhado em seguir tais prescrições?

Como German tinha dito, era melhor que eu não sofresse por antecipação. E era isso mesmo que eu estava fazendo. Era melhor me aclamar, pois isso poderia fazer mal a bebê.

"Ela está bem. Ela é saudável. Não tem nada de errado com ela."— Tentei me convencer.

Eu não sabia quantos minutos tinham passado, quando a porta foi aberta e a médica entrou juntamente com outra mulher, que eu supunha que fosse médica também.

Tirei rapidamente o fone e o entreguei juntamente com o celular para German, que os colocou em uma mesinha do lado da poltrona em que ele estava sentado.

Meu coração começou a acelerar. Eu finalmente iria saber como minha filha estava.

German se levantou sem soltar minha mão, continuando ao meu lado.

DR.LUCIA: Angie, German. Essa é a doutora Mariana, ela também é médica daqui do hospital. — Mariana sorriu e Lúcia continuou: — Eu a trouxe aqui para confirmar algo que tenho certeza de que estou certa. Você se importaria de fazer outro ultrassom?

ANGIE: Não. Mas como nossa filha está? — Perguntei pondo mais pressão no aperto da minha mão sobre a de German.

DR.LUCIA: Ela está ótima e é muito saudável.

Ao ouvir as palavras da médica soltei um suspiro aliviado. Minha filha estava bem e era saudável. Era o que eu mais precisava ouvir naquele momento. Foi como se um peso enorme saísse de cima de mim.

Olhei para German e ele me mandou um sorriso aliviado.

Minha única dúvida agora era o que elas tinham que "confirmar".

DR.MARIANA: Podemos começar Angie? — Me perguntou sorrindo.

ANGIE: Sim. — Concordei retribuindo o sorriso.

E novamente senti o gel sendo espalhado pelo minha barriga. Ainda me sentia nervosa. Estava curiosa do porque de ter que fazer outro ultrassom.

Não demorou muito e a outra médica falou:

DR.MARIANA: Pelo visto, é isso mesmo. Você está totalmente certa. — Disse para Lúcia.

DR.LUCIA: Obrigada por ter vindo aqui.

DR.MARIANA: Não foi nada. Foi um prazer conhecer vocês, senhor e senhora Castillo, mas agora tenho que ir. Meus Parabéns.

GERMANGIE: Obrigado. — German e eu respondemos em uníssono.

Dito isso ela nos lançou um sorriso e saiu da sala.

DR.LUCIA: Acho que vocês devem estar muito curiosos.

GERMAN: Com certeza. — Respondeu.

DR.LUCIA: Tenho uma ótima notícia para dar a vocês. — Ela disse sorrindo.

ANGIE: Que notícia? — Indaguei, curiosa e nervosa demais.

DR.LUCIA: Você não está grávida de só um bebê. Vocês vão ser pais de gêmeos. Uma menina e um menino.

Meu coração quase parou naquele momento. Eu não podia acreditar naquilo. Felicidade me envolvia naquele momento. Eu iria ser mãe de gêmeos.

GERMAN: Mas como? O último ultrassom não pode detectar isso.

German tinha um sorriso bobo no rosto. Eu sabia que ele estava feliz, mas também não conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir. Tinha certeza de que German adorou a idéia de ter um menino também.

DR.LUCIA: Eu sei, é por isso que chamei a doutora Mariana. É que no último ultrassom a menina estava na frente do menino, e não deu para vê-lo por esse motivo. Eu já tinha ouvido que casos assim podem acontecer, mas em todos os meus anos nessa área isso nunca tinha acontecido. Por isso chamei a Mariana, para confirmar isso. — Explicou.

ANGIE: É que quando a senhora saiu, eu pensei que tinha algo errado com a gravidez.

DR.LUCIA: Me desculpem por isso. Não queria preocupar vocês, mas tinha que ter total certeza antes de lhes dar a notícia.

ANGIE: Tudo bem. Mas os dois são saudáveis, né? — Perguntei.

DR.LUCIA: Totalmente saudáveis. — Ouvir isso me trouxe um alívio enorme.

ANGIE: É um grande alívio para mim saber isso.

DR.LUCIA Imagino. Mas agora vou deixar vocês a sós. — Ela falou sorrindo e depois saiu da sala levando consigo os aparelhos do ultrassom.

German me ajudou a me limpar.

ANGIE: Como se sente sabendo que vai ser pai de gêmeos? — Perguntei para German, que agora estava sentado na maca, ao meu lado.

GERMAN: Me sinto realizado. É difícil de acreditar que isso está mesmo acontecendo.

ANGIE: Me sinto tão feliz. Se quando soube que ia ser mãe de uma menininha já fiquei feliz, imagine agora que serei mãe de um menininho também. — Expliquei e algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto.

GERMAN: Não chore, meu amor. — Preocupou-se.

ANGIE: São lágrimas de alegria.

GERMAN: Eu sei, mas não gosto de te ver chorando. — Afirmou, limpando cada lágrima que tinha escorrido pelo meu rosto.

ANGIE: Já pensou em como nossa vida vai mudar quando os bebês nascerem? — Perguntei, acariciando sua mão que ainda estava unida com a minha.

GERMAN: Sim. Se a Violetta já deu muito trabalho quando nasceu, teremos trabalho em dobro.

ANGIE: Mesmo assim, estou doida para segura-los em meus braços.

GERMAN: Eu também. — Concordou sorrindo de lado. Amava quando ele sorria assim.

ANGIE: Saber que são gêmeos, explica o porque de eu ter engordado tanto e de eu sentir tantos movimentos e chutes durante o dia.

GERMAN: Se eles puxarem a você serão bem agitados.

ANGIE: Mas eu quero que puxem a você também. Principalmente seu sorriso.

GERMAN: E os seus olhos. — Completou minha frase.

ANGIE: Estou tentando imaginar como serão seus rostinhos. Mas isso é quase impossível.

GERMAN: Não se preocupe com isso. Por serem seus filhos, eles serão lindos.

ANGIE: Sim, mas por serem seus filhos também. 

GERMAN: Vai ser ótimo ter mais um homem na casa. — Disse, me fazendo gargalhar.

ANGIE: As meninas vão ficar super felizes com a notícia. Mas os meninos vão pirar quando souberem que terão alguém para ensinar a tocar tocar e jogar futebol e vídeo game.

GERMAN: Só quero ver a cara de ambos quando dermos a notícia.

ANGIE: Eu também. 

GERMAN: Obrigada.

ANGIE: Obrigada? Pelo que? — Perguntei confusa.

GERMAN: Por ser minha. Por ter transformado a minha vida, me feito um homem melhor. Por ter me dado a oportunidade de ser pai novamente. Por me fazer feliz. — Falou olhando bem dentro de meus olhos.

ANGIE: Eu que te agradeço. Você me faz feliz, me faz me sentir especial, amada. Eu sou sua. Para sempre.

GERMAN: E eu sou seu. Para sempre.

ANGIE: Eu te amo tanto, German. — Confessei, acariciando seu rosto.

GERMAN: Eu também te amo, Angie. Demais.

Meu olhar decaiu para seus lábios.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, os lábios de German encontraram os meus.

Nos beijamos apaixonados, como se ainda fossemos dois adolescentes.

                          (...)

Tivemos de ficar por mais algum tempo no hospital. A doutora Lúcia havia voltado para conversar comigo sobre a gravidez e me falar todos os cuidados que eu deveria tomar dali para frente. Ela retirou todas as minhas dúvidas e as de German também.

Mesmo depois de a médica sair do quarto, eu ainda tive que continuar no quarto. Como eu estava um pouco desidratada, o que explicava minhas tonturas, eu tive que tomar um soro. Eu não gostava da idéia de tomar soro, pois hospital era sinônimo de agulhas e eu odiava ambos, mas pensando em meus bebês eu não protestei.

German segurou minha mão e me distraiu enquanto a agulha penetrava minha pele. Odiava aquela sensação.

Depois de uns vinte minutos eu fui liberada para ir para casa. Foi um alívio passar pela porta do hospital e ir para o carro.

No caminho pra casa, eu e German conversamos sobre assuntos relacionados aos bebês. Teríamos que fazer mais compras. Eu só tinha comprado até agora roupinhas e acessórios femininos. Teríamos muito trabalho pela frente.

Eu sabia que ter filhos, me deixaria esgotada mas mesmo assim eu estava ansiosa para assumir minhas responsabilidades de mãe. Eu tinha muita sorte, que German já tinha sido pai e poderia me ajudar.

A viagem foi rápida. Quando estacionamos na frente da mansão, German me ajudou a descer do carro cuidadosamente.

                           (...)


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Esperamos que sim ♥
Bjs e boa semana ♥



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