O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 75
Capítulo 75 - Más que una Passion


Notas iniciais do capítulo

Oiii, perfeitas ❤
Aqui esta o próximo capítulo, esperamos que gostem ❤
☆ Nos desculpem pela demora.
Obrigado as lindas que comentaram:
# Julietta
# Bia Violetta
# Larissa 789
# Rafa Vieira
# Bih Silva
# Ana Clarinatica Ever
Vocês são incríveis! ♡♡♡
Boa leitura! ❤



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        Depois de terminarmos os retoques finais fomos para o elevador e em segundos já estávamos no saguão.

Logo que saímos do elevador os olhos de German se colaram nos meus. Enquanto eu caminhava até ele nossos olhares não se desgrudaram uma única vez. Nós tínhamos uma conexão só nossa. Algo especial, que sempre teríamos. 

Quando finalmente cheguei perto de German, ficando a centímetros de distância ele sorriu, abalando minhas estruturas. German estava lindo vestido todo de branco.

GERMAN: Você está incrivelmente maravilhosa amor! — Sussurrou em meu ouvido.

ANGIE: Você também está. — Sussurrei em seu ouvido também.

Nos afastamos por pouquíssimos centímetros para nos vermos melhor.

        Ele me fez dar uma voltinha enquanto me observava da cabeça aos pés. Eu corei com a admiração que vi em seus olhos.

Quando eu menos esperava, German me puxou para os seus braços e me beijou ternamente. O beijo foi rápido, mas muito significativo para mim.

Depois de conversarmos por alguns minutinhos, nós dois, as meninas e os meninos saímos do hotel e caminhamos um pouco até chegar na parte da praia que era privada e exclusiva do hotel, onde aconteceria a festa.

O lugar estava realmente maravilhoso para a ocasião. Tinha um palco improvisado com música ao vivo e em frente dele tinha algumas pessoas dançando conforme o ritmo da musica, várias mesas estavam dispostas pelo lugar e tinham mesas com comidas e bebidas variadas. A decoração praiana era confortável.

Ainda bem que o lugar era grande, pois havia muitas pessoas. Todas elas usavam um colar praino e colorido, inclusive nós seis. Logo depois de passarmos pela entrada, fomos recepcionados até uma mesa com oito lugares.

Nós fomos servidos por garçons e enquanto comíamos conversávamos também.

Depois de algum tempo todos foram dançar menos eu e German que preferimos ficar ali mesmo. Eu queria dançar, mas não agora.

Eu estava distraída quando um casal com uma criança de colo começou se aproximar em direção a nossa mesa. A princípio eu não os reconheci, mas depois caiu a ficha de quem eram. Quando já estavam a pouquíssimos passos da mesa, eu me levantei e fui cumprimenta-los.

Tanto meu primo Leonardo quanto sua esposa Rebecca sorriram ao me ver.

ANGIE: Becca, que saudades! — Falei lhe abraçando.

BECCA: Eu também senti muito sua falta, Angie! Falou quando nos afastamos.

Eu então dei um abraço em Leonardo e um beijo na bochecha do Luka, filho do Leo e da Becca que devia ter pouco menos que um ano.

German também havia se levantado e cumprimentou eles.

ANGIE: E então Leo o que vocês fazem por aqui? — Perguntei curiosa.

LEO: Como você sabe estamos morando aqui por algum tempo, pois a família da Becca mora aqui no Brasil. — Ele fez uma pequena pausa e eu concordei com a cabeça. — E como sou amigo de um dos netos do dono do hotel, ele nos convidou para passar o começo do ano novo aqui.

ANGIE: Que coincidência encontrar vocês aqui. — Constatei feliz.

BECCA: É mesmo. — Becca concordou sorrindo. Ela era muito bonita, tinha os olhos verdes cinzentos, os cabelos bem cacheados e uma pele clara igual a minha. Ela e o Leo formavam um belo casal.

GERMAN: Vocês estão hospedados no hotel? — German perguntou envolvendo um de seus braços ao redor da minha cintura.

LEO: Não, nós viemos da nossa própria casa. — Ele respondeu trocando Luka de braço e com a troca o telefone de brinquedo que estava na mão de Luka caiu no chão e ele começou a chorar.

Eu peguei o brinquedo rapidamente e o entreguei a Luka que deu uma gargalhada gostosa.

ANGIE: E então Luka que tal você vir com a tia Angie? — Falei daquela maneira com que todos falam com bebês, e estendi meus braços em sua direção.

Luka não pareceu pensar nem um segundo e logo estendeu os bracinhos fofos e pulou para os meus braços gargalhando. Luka era uma bela mistura de Becca e Leo, os olhos eram uma réplica do da mãe mas o cabelo e algumas expressões faciais eram parecidos com o do pai. O garoto iria arrasar corações quando crescesse.

LEO: Nossa, é tão ruim ficar no meu colo filho? — Leo disse com falso chateamento na voz que se misturava a brincadeira.

Todos nós rimos do comentário inclusive Luka que só de ouvir a voz do pai deu um risinho fofo, capaz de amolecer qualquer coração.

Nós fomos até a mesa e nos sentamos e iniciamos uma conversa.

Quando Luka, que estava no meu colo, parou de brincar com seu celular de plástico e apontou para a pista de dança improvisada onde várias pessoas dançavam despreocupadas, ele começou a ficar inquieto em meus braços.

ANGIE: Você quer dançar, Luka? — Perguntei apontando para a pista. 

Como se conseguisse entender ele balançou a cabeça em confirmação. 

Eu me levantei mesa com Luka e chamei Becca para vir conosco e ela aceitou.

Quando chegamos até onde o aglomerado grupo de pessoas dançavam, eu apresentei Becca e Luka para as meninas e os meninos, que ficaram encantados com a fofura do pequeno.

A primeira música foi mais agitada, o que Luka adorou pois me movimentei bastante fazendo com que a cada passo ele desse uma gargalhada ou risinho.

                                       

                POV GERMAN

Enquanto conversava com Leonardo, eu também observava atentamente Angie dançando com Luka em seus braços. A cena era de tocar o coração. Angie dançava com o pequeno fazendo com que ele sorrisse, mesmo não dando para ouvir dava para perceber que ele aparentava estar dando risinhos as vezes abafados e as vezes não. Angie com toda certeza será uma boa mãe um dia. Não conversamos ainda sobre ter filhos porque faz muito pouco tempo que estamos casados, mas dava para ver que Angie adoraria ser mãe. Mas o melhor por enquanto era esperar. Se bem que Luka podia ser confundido como filho de Angie, os dois eram parecidos.

LEO: E então, vocês pretendem passar quanto tempo aqui? — Leonardo perguntou tirando minha atenção de Angie.

GERMAN: Provavelmente ficaremos aqui até o dia dois. — Respondi focando agora na conversa.

LEO: Só? — Ele perguntou indignado.

GERMAN: Acho que sim, ao não ser que as meninas decidam passar mais uns dias aqui.

LEO: Se quiserem podem passar uns dias lá em casa. O Luka adoraria ter mais pessoas para ele chamar a atenção.

GERMAN: Obrigado, Leo. — Agradeci.

LEO: Mas eu estou falando sério, o garoto adora atenção. — Falou olhando para o filho que dançava agora uma dança lenta com Angie.

GERMAN: Dá para perceber. — Afirmei olhando para Angie que deu uma olhada rápida para mim e sorriu, e depois voltou a atenção para Luka.

LEO: E como estão indo as coisas com a Angie? — Perguntou. Leo sempre se preocupa muito com Angie, os dois pareciam até irmãos.

GERMAN: Estão indo bem. — Respondi. Angie e eu não éramos um casal perfeito, mas superamos nossas diferenças juntos. O casamento não é um mar de rosas, mas ver o sorriso de Angie quando a apresento como minha mulher é reconfortante, é muito bom ver que a faço feliz. Tenho um grande orgulho de falar que ela é minha esposa.

Nós continuamos a conversar. 

                          (...)

                                     

                 POV ANGIE

Eu dancei bastante com Luka, mas na última música que dançamos ele acabou dormindo pois a música era lenta. Ele era tão fofo, principalmente dormindo, ele parecia mais um anjinho. Ele despertava o espírito maternal em mim, não que eu não sentisse isso com Violetta e Ludmila ou com os outros alunos, mas isso era diferente. Um bebê depende da mãe para praticamente tudo, Violetta já era uma adulta e sabia se cuidar sozinha, mas um bebê não. Ter ele nos meus braços me fazia querer ter o meu próprio bebê. Mas ainda estqva muito cedo para pensar nisso. 

Quando voltei para mesa, encontrei German conversando com Leonardo. Os dois se davam muito bem.

German percebeu minha presença e me ajudou a sentar na cadeira, pois eu estava com Luka em meu colo. E eu não queria acorda-lo, ele parecia cansado.

BECCA: Angie, se quiser pode dar o Luka para mim. — Perguntou sentada ao lado do Leo.

ANGIE: Não, esta tudo bem. Eu gosto de ficar com ele. — Luka era um doce de criança, eu adorava segurar ele.

Nós todos conversamos, andamos pela praia, dançamos, comemos, cantamos e tocamos no palco e eu e German trocamos alguns beijos. 

Já era quase meia-noite quando todos foram chamados para a pista de dança para a última dança da noite e do ano.

GERMAN: Me concede essa dança? — Sussurrou em meu ouvido. 

ANGIE: Com toda certeza. — Respondi colocando minhas mãos em seus ombros, enquanto German posicionava suas mãos em minha cintura.

Começamos a dançar em um ritmo leve e calmo. Eu comecei a olhar fixamente para os olhos de German, que encontraram os meus rapidamente. Eu observava cada traço do seu rosto.

GERMAN: O que foi, Angie ? Eu não sou bonito como você, mas acho que também não sou tão feio assim. — Brincou com um sorriso pairando sobre seus lábios.

ANGIE: Claro, que você não é feio. Pare de ser bobo. — Falei abrindo um sorriso.

GERMAN: Então, porque está me olhando assim? — Perguntou e me puxou mais para perto.

ANGIE: Estou vendo como sou feliz e sortuda por ter você. — Entrelaçei minhas mãos atrás do seu pescoço.

Inesperadamente, German me deu um selinho rápido e leve me deixando inebriada com o contato de nossos lábios. Mesmo depois do beijo, continuamos em uma distância muito pequena um do outro, mas éramos capazes de nos fitarmos.

GERMAN: Sou eu quem deveria dizer isso a você.

ANGIE: Eu estava pensando em como esse ano significou para mim.

GERMAN: Eu também. Só de ter passado a maior parte dele com você já significa muito. — Sorri com aquelas palavras.

ANGIE: Por mais que tivemos tantas brigas e coisas para nos separar, continuamos insistindo em nosso amor e agora tudo o que passamos esse ano faz tudo valer a pena. Esse ano não foi perfeito, mas significa que nosso amor se fortaleceu com o passar do ano.

GERMAN: Eu sei que cometi vários erros esse ano, mas nesse próximo ano que começará daqui a poucos minutos, eu prometo que vou me esforçar para te fazer feliz sempre.

ANGIE: Eu também cometi erros esse ano e prometo
que vou me esforçar para ser a mulher que você merece ao seu lado.

GERMAN: Você não precisa se esforçar para isso. Você já é uma esposa incrível e melhor do que eu mereço.

ANGIE: Seu estoque de elogios nunca acaba não? Nem mesmo com o término do ano?

GERMAN: Para você nunca. E o término do ano não influencia em nada. — Eu revirei os olhos com sua resposta e German riu parecendo achar engraçado.

ANGIE: Me promete uma coisa? — Perguntei.

GERMAN: O que você quiser.

ANGIE: Promete que nunca vai me deixar? — Essa pergunta parecia bem boba, mas depois de ter vivenciado aquele sentimento de perda, eu queria ouvir de German que nunca me deixaria em nenhum sentido.

GERMAN: Esta perguntando isso por causa do susto. — Essa não foi uma pergunta, mas sim uma afirmação que ele estava fazendo para si mesmo. — Angie, eu sei como você é, e não deveria ter feito o que fiz mais cedo. Mas eu prometo que não vou te deixar nunca. Eu te amo e seria incapaz de te deixar, não sou louco ao ponto de fazer uma coisa dessas nem de brincadeira. Me desculpe por ter te assustado. Eu prometo que não irei fazer nada desse tipo novamente. E prometo que nunca irei te deixar. O único motivo para fazer uma coisa dessas, seria se você me pedisse isso e se isso fosse o que fosse te fazer feliz, mesmo com muito custo, eu o faria por você. Não há nada que eu não faça ou não faria por você e sua felicidade. — Ele falou todas aquelas palavras olhando profundamente em meus olhos. Ouvir o que ele disse me reconfortou, mas a dor de que se o que ele tivesse dito nas últimas duas frases acontecesse apareceu em seu rosto e a culpa do susto também.

ANGIE: Eu sei que foi brincadeira e já esqueci isso então, não se culpe. German, eu nunca pediria para você me deixar. Meu coração já é pertencente à você desde quando te vi pela primeira vez depois de anos e aonde você estiver meu coração estará junto. Minha felicidade depende da sua, eu seria idiota em me afastar de uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. O que eu sinto por você é irrevogável.

Eu o abracei. Queria sentir o seu calor, os seus braços me envolvendo e me trazendo segurança.

Seus braços me apertaram mais para si e fazendo com que eu também envolvesse meus braços mais fortemente ao seu redor.

        Recostei minha cabeça em seu peito. Seu coração batia em um ritmo perfeito com o meu. Depois de alguns instantes senti seus braços se afrouxarem sobre mim.

Me afastei poucos centímetros para olhar o homem da minha vida.

German deu um beijo em minha testa, colou sua testa na minha e seus braços voltaram para a minha cintura.

ANGIE: Eu te amo, German. — Disse sorrindo e completei: — Muito.

GERMAN: Eu te amo, Angie, o quanto você não pode nem imaginar.

A última coisa que percebi antes de German capturar meus lábios para um beijo, foi a contagem regressiva de dez segundos para o Ano Novo.

Nos beijamos apaixonadamente afugentando aquele amor que ardia dentro de nós, que me fazia ser uma pessoa melhor por ele e que era só nosso e eterno. Naquele momento o para sempre teve um significado maior e mais especial.

Aquele foi nosso último beijo daquele ano, mas o primeiro do próximo.

       Depois de nos separarmos sussuramos feliz ano novo um para o outro e demos um selinho.

Depois fomos de mãos dadas dar um feliz ano novo para todos os conhecidos.

Ficamos mais um tempo aproveitando a festa e depois eu e German voltamos para o hotel sozinhos porque os meninos e as me quiseram cantar e dançar mais um pouco.

Quando entramos no elevador e a porta se fechou, German me envolveu com seus braços e começou a me beijar. Eu me escorei na parede do elevador enquanto nos beijávamos apaixonadamente. Minhas mãos bagunçavam seus cabelos enquanto as dele subiam e desciam pela minha costa fazendo o contorno da minha coluna.

Nossas respirações eram ofegantes. Seus lábios macios eram convidativos demais. Minhas pernas fizeram o contorno da sua cintura enquanto German me segurava mais apertado. 

Quando a porta se abriu, German passou seus braços pelas minhas pernas e costas me pegando no colo.

Entramos no quarto com algumas dificuldades pois não queríamos cortar o beijo.

German me colocou na cama com muita delicadeza e voltamos a nos beijar intensamente. Eu coloquei meus braços em volta de seu pescoço e ele cercou minha cintura com os seus braços...

                                (...)

#Meses depois…


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Notas finais do capítulo

Gostaram? ❤ Bjs lindas ♥



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