O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover
Notas iniciais do capítulo
Oi, gente ❤ Muito Obrigada as lindas que comentaram:
# Ana Clarinatica Ever
# Larissa 789
# Julietta
# Rafaela Vieira
# Bih Silva
# Alice Salim Noceti .
Amamos os comentários, lindas ❤
#No outro dia
Já estava quase na hora do almoço. Angie encontrava-se de pé em frente a sua mesa, arrumando algumas partituras.
German adentrou a sala e a abraçou por trás.
GERMAN: Oi, meu amor.
ANGIE: Oi, amor. Sabia que eu amo quando você faz isso?
GERMAN: É que eu amo abraçar você.
ANGIE: E então, o que te traz aqui? — Quis saber.
GERMAN: Vim convidar você para almoçar comigo, para compensar a última vez que não deu certo. — Explicou. — Você aceita?
ANGIE: Claro, eu adoraria.
GERMAN: Então vamos? — Perguntou sorrindo.
ANGIE: Vamos. — Aceitou retribuindo o sorriso.
(...)
German estava dirigindo, até que chegaram em frente a uma praça. Ele estacionou o carro.
ANGIE: Aonde você está me levando? — Perguntou curiosa.
GERMAN: Na verdade, eu te trouxe para um piquenique. Achei que você gostaria. — Revelou.
ANGIE: E eu adorei. Cada vez mais você me surpreende.
GERMAN: É mesmo?
ANGIE: Claro, você já me levou a cada lugar incrível.
GERMAN: Então vem, vamos aproveitar nossa tarde.
Ele saiu do carro e abriu a porta do carro para ela. Eles estenderam uma toalha na grama, ajeitaram tudo e depois eles encostaram em uma árvore e ficaram abraçados.
ANGIE: Sabia que desde pequena, eu adoro piqueniques. — Contou.
GERMAN: É mesmo?
ANGIE: Sim, toda vez que minha mãe me levava para um, eu não parava quieta. Ficava correndo de um lado para o outro.
GERMAN: Acho que nessa parte você não mudou muito. Você nunca fica parada, sempre acha algo para fazer.
ANGIE: É a força do hábito. Tem coisas que nunca mudam. Tipo o que eu sinto por você.
GERMAN: E o que você sente por mim? — Perguntou mesmo já sabendo a resposta.
ANGIE: Eu te amo, me sinto a mulher mais feliz do mundo com você. Você faz as coisas realmente terem sentido. Você é incrível, sempre faz de tudo por mim. Quando estou triste, você sempre fica comigo e faz de tudo para me animar. Desde que te conheci meu mundo ficou de cabeça para baixo, lógico que no bom sentido porque você me ensinou a amar.
GERMAN: Aconteceu o mesmo comigo, quando eu conheci uma loira linda de olhos verdes que mudou a minha vida.
ANGIE: Com você não tem como eu ficar com a auto-estima baixa. Você sempre me elogia. — Brincou.
GERMAN: É que você é tão linda que não tem como eu não te elogiar.
ANGIE: Obrigada, mas acho que agora chega de elogios.
GERMAN: Tudo bem, então me conta mais sobre as suas travessuras. — Pediu interessado.
ANGIE: Perai, deixa eu lembrar de uma... Ah sim, agora eu lembrei. Uma vez minha mãe me perdeu em um parque de diversões.
GERMÁN: E como foi que você se perdeu?
ANGIE: É que eram tantos brinquedos diferentes que acho que eu acabei me empolgando demais e esqueci que minha mãe estava comigo.
GERMAN: E como ela te encontrou depois?
ANGIE: Bem, eu não sei direito como ela me achou. Mas quando ela me encontrou, eu estava sentada em um banco comendo um algodão doce como se nada tivesse acontecido.
GERMAN: Dessa eu não sabia. — Ele riu.
ANGIE: Você dá risada porque não foi você que ficou de castigo. — Falou brincando. — Mas mudando de assunto, como você teve a idéia de fazer um piquenique?
GERMÁN: Não sei bem, só achei que você gostaria. Como passaríamos a tarde inteira juntos achei que seria legal um piquenique.
ANGIE: E eu acabei estragando tudo. Me desculpa. — Disse sentindo-se culpada.
GERMAN: Mas por quê?
ANGIE: Por eu não ter confiado em você, meu amor. — Falou com a cabeça baixa.
GERMAN: Tudo bem, não tem problema. — Disse levantando o queixo dela, fazendo com que ela olhasse para ele.
ANGIE: Eu devia ter deixado você se explicar.
GERMAN: Qualquer pessoa teria a reação que você teve.
ANGIE: Mas você merecia uma ter uma chance de se explicar. Me perdoa?
GERMAN: Mas eu não tenho o que te perdoar, meu amor.
ANGIE: Tem sim, me perdoa pela forma idiota como eu agi. — Disse arrependida.
GERMAN: Claro, como eu não te perdoaria? Você é tudo para mim, Angie. Além de que você é meiga. — Disse e beijou a testa dela. — Carinhosa. — Ele beijou cada uma de suas mãos. — Tem a voz e o sorriso mais lindo que eu já vi. — Beijou o rosto dela. — E é a mulher mais maravilhosa desse mundo. — Falou e beijou os lábios dela.
(...)
Eles passaram um bom tempo ali e depois voltaram para mansão, ambos sem tirar o sorriso do rosto nem por um momento.
Quando eles chegaram na mansão, Angie olhou para uma foto em que Violetta e Maria estavam juntas e se distraiu um pouco.
GERMAN: Angie, você tá bem? — Perguntou preocupado.
ANGIE: Er... Sim, eu... eu só preciso ficar um tempo sozinha. — Disse indo em direção ao seu quarto.
GERMAN: Mas o que você tem, meu amor?
ANGIE: Eu... Depois a gente conversa. Eu só preciso ficar sozinha. — Falou e entrou no seu quarto.
POV GERMAN
Estou preocupado com a Angie, ela ficou triste do nada. Não entendo, agora pouco ela estava tão sorridente. Minha vontade é ir agora até ela e saber o que está acontecendo. Mas ela disse que precisava ficar um pouco sozinha, então vou dar o espaço de que ela tanto preços nesse momento.
POV ANGIE
Quando olhei para aquela foto da Maria com a Vilu, me lembrei que hoje completa mais um ano que ela se foi. Ainda não superei sua perda por completo. Ela sempre esteve comigo me dizendo o que fazer. Desde que ela se foi me sinto perdida.
O German deve ter ficado confuso com a minha reação, mas o que eu mais preciso mesmo agora é ficar sozinha e deixar as lágrimas rolarem.
(…)
German não aguentava mais esperar para ir ver o que Angie tinha. Ele sabia que ela queria ficar sozinha, mas sua preocupação não o deixaria fazer o que ela havia pedido.
Então ele foi até o quarto dela, abriu a porta e entrou.
Ver Angie daquele jeito partiu seu coração. Ela estava deitada encolhida na cama com o rosto vermelho de tanto chorar e abraçada com um urso de pelúcia. Era difícil pra ele vê-la daquele jeito, tão vulnerável a dor. Se dependesse dele Angeles nunca mais choraria. Seu rosto estava tão triste que a única reação que ele teve foi se deitar ao lado dela e abraça-la.
No momento em que ele a abraçou, ela se virou de frente para ele e retribuiu o abraço. Abraçou German o mais forte que podia e se permitiu chorar em seus braços. Sabia que ele era o único que conseguiria conforta-la e fazer com que uma hora as lágrimas cessassem.
Ele se sentou e aninhou Angeles em seus braços, ela apoiou a cabeça no peito dele. Sabia que ouvir as batidas do coração dele a faria se acalmar e se sentir melhor. Com uma das mãos, ele a abraçava e com a outra fazia cafuné em seus cabelos. Uma vez ou outra ele beijava a testa dela. Ficaram assim, sem dizer nada por um bom tempo. Não queria forçá-la a dizer nada, mesmo que ela não quisesse dizer o que estava acontecendo ficaria ali ao seu lado o tempo que fosse necessário.
GERMAN: Meu amor, o que está acontecendo? Mas tudo bem se você não estiver pronta para falar. — Disse segurando uma de suas mãos.
Ela respirou fundo e tentou dizer:
ANGIE: É que hoje... Faz mais um ano que a Maria se foi. — Disse com a voz fraca, deixando mais lágrimas escorrerem.
GERMÁN: Eu sei, meu amor. Eu também sinto muito a falta de Maria. Mas está tudo bem, fica calma, eu estou aqui. — Falou enxugando as lágrimas que ela deixara cair. — Você tem que ser forte, meu amor. — Disse fazendo carinho no rosto dela.
Um dos motivos de German querer passar o dia perto de Angie, era poder apoia-la em um dia tão triste para ambos.
ANGIE: Eu sei, mas ser forte é tão difícil. Ainda mais para mim. — Confessou.
GERMAN: A morte dela foi tão difícil para você tanto quanto para mim.
ANGIE: No dia em que ela se foi… — Começou em meio aos soluços — Quando eu soube da notícia, eu... sai correndo e fui para o quarto que era dela quando morávamos juntas, me tranquei lá dentro, peguei uma foto em que estávamos juntas e me encolhi na poltrona em que ela costumava me contar histórias quando éramos pequenas. Eu só chorei, chorei até não ter mais lágrimas para escorrer. Eu me senti tão sozinha... — Revelou e abraçou German mais forte.
GERMAN: Mas agora eu estou aqui e não vou te deixar sozinha, meu amor. — Disse verdadeiramente.
ANGIE: Promete? — Perguntou olhando para ele.
GERMAN: Prometo. — Disse e beijou carinhosamente a cabeça dela.
ANGIE: Obrigada por ficar comigo. E me desculpa por não ter dito a você o porquê de eu estar assim antes.
GERMAN: Está tudo bem, Angie. Eu só quero te ver bem.
ANGIE: Só de você estar aqui eu já me sinto melhor. — Disse dando um sorriso fraco.
GERMAN: Você precisa de alguma coisa?
ANGIE: Não, só quero que você fique comigo.
GERMAN: Eu odeio te ver triste. Mas acho que sei algo que fará você se sentir melhor.
ANGIE: O quê? — Perguntou mais animada.
GERMAN: Você já vai saber. Espera só um pouquinho.
ANGIE : Tudo bem.
(…)
Minutos depois, German voltou e sentou-se ao lado de Angie.
GERMAN: Acho que eu demorei um pouquinho. Me desculpa, Angie, é que eu não estava achando o álbum.
ANGIE: Tudo bem, meu amor. — Disse sentindo-se melhor e com um sorriso no rosto.
GERMAN: Acho que relembrar alguns momentos felizes vai te fazer se sentir melhor. — Contou e abraçou a amada.
ANGIE: Você é incrível, German. Obrigada por estar aqui comigo tentando fazer eu me sentir bem. — Disse sorrindo.
GERMAN: Eu faço tudo para te ver bem.
Angie se aproximou mais de German, apoiou as mãos no peito dele e deu um selinho em seus lábios.
Ela já estava se sentindo muito melhor. German estava realmente fazendo-a ficar feliz. Ela sabia que não havia abraço melhor que aquele. Aquela tristeza já estava passando, e dando lugar a felicidade de ter German ao seu lado. Não importava como ela estava, sabia que ele ficaria ali o tempo que fosse necessário.
Depois do beijo, eles ficaram com as testas encostadas uma na outra. Até que German disse:
GERMAN: Se sente melhor? — Perguntou preocupado.
ANGIE: Sim, com você aqui eu estou muito melhor. — Respondeu sorrindo.
GERMAN: Sempre vou estar aqui para o que você precisar. — Disse reacomodando ela em seus braços.
ANGIE: Eu sei, e esse é um dos motivos que me fazem te amar tanto quanto eu te amo.
GERMAN: Eu também te amo. — Disse e eles deram outro selinho.
Depois disso, eles começaram a olhar o álbum de fotos e lembrar de alguns momentos especiais.
GERMAN: Você lembra dessa foto? — Perguntou sorrindo.
ANGIE: Claro, essa foi a foto que as meninas tiraram de nós quando fomos para Paris. — Disse também sorrindo.
GERMAN: Essa viagem foi tão boa. Foi muito bom ter passado alguns dias lá com você e com as meninas.
ANGIE: Verdade, nos divertimos muito. Adorei quando você me levou para jantar. E apesar de eu não ser fã de elevadores, adorei ficar presa lá com você.
GERMAN: A gente podia fazer isso mais vezes.
ANGIE: Você tem razão. Lembra dessa outra?
GERMAN: Lembro, essa a Vilu tirou no dia em que eu te pedi em namoro.
ANGIE: Esse dia foi muito especial. Você e a Vilu me enganaram muito bem.
GERMAN: Para mim também foi especial. Se bem que eu devia ter feito isso muito tempo atrás.
ANGIE: Não se preocupe. Você fez o pedido na hora certa.
GERMAN: Olha essa outra. — Falou após virar a página.
ANGIE: Essa foi do dia em que você deu uma festa surpresa para mim.
GERMAN: Foi bem nessa hora que quase estávamos nos beijando que as meninas acabaram atrapalhando.
ANGIE: É, a Vilu acha sempre os melhores momentos para tirar fotos.
GERMAN: Se sente melhor?
ANGIE: Sim, agora eu estou bem.
GERMAN: Acho que só falta uma coisa para que você fique melhor ainda.
ANGIE: O que falta? — Sorriu curiosa.
GERMAN: Isso. — Disse começando a fazer cócegas nela.
ANGIE: Para com isso, German! Eu não consigo parar de rir! — Falou sem conseguir parar de rir. Eu tô ficando sem ar!
GERMAN: Você aguenta mais um pouco.
ANGIE: Por favor, para com isso. Acho que eu já ri demais! — Disse rindo, ficando sem ar.
Nesse mesmo momento o celular de German tocou e ele atendeu.
Depois dele atender a ligação, Angie disse:
ANGIE: Que bom que o seu celular tocou. Eu já estava sem ar. — Sorriu.
GERMAN: Você foi salva por essa ligação, se não eu teria continuado. — Brincou.
ANGIE: Sorte minha. — Falou sorrindo. — Mas quem era?
GERMAN: Eu tenho que te levar a um lugar agora.
ANGIE: Para onde?
GERMAN: É surpresa. Mas acho que você vai gostar.
ANGIE: Tudo bem. Mas como eu estou? — Perguntou se levantando e olhando para o espelho.
GERMAN: Não se preocupe com isso. Você está linda como sempre.
ANGIE: Tem certeza?
GERMÁN : Claro que eu tenho. Agora vem, meu amor. — Disse estendendo uma mão para ela, que logo aceitou.
Eles foram para o carro e German dirigiu até uma joalheria.
ANGIE: O que estamos fazendo aqui?
GERMAN: Espera só um pouquinho, você já vai ver.
Ele saiu do carro, entrou no estabelecimento e alguns minutos depois voltou.
ANGIE: O que é isso? É o que eu estou imaginando...? — Perguntou ao ver uma caixinha vermelha nas mãos de German.
GERMAN: Por que você não abre então? — Falou depositando a caixinha nas mãos de Angie.
Angie abriu a caixinha e encontrou lá dentro duas alianças.
ANGIE: São lindas. — Disse admirada.
GERMAN: Sabia que você iria gostar. — Faloi sorrindo.
ANGIE: Mas eu não gostei.
GERMAN: Não? — Perguntou confuso.
ANGIE: Eu não gostei, eu amei! — Disse sorrindo. — Mas devem ter custado muito caro.
GERMAN: Angie, isso é o de menos. Você merece o melhor.
ANGIE: Obrigada, não sei nem como te agradecer. — Agradeceu com um sorriso de ponta a ponta.
GERMAN: Você não precisa me agradecer, futura senhora Castillo. — Falou com um sorriso brincando em seus lábios.
ANGIE: Tudo bem, senhor Castillo.
Os dois se aproximaram sorrindo e entregaram-se a um beijo.
(...)
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