O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 36
Capítulo 36 - Passado e Presente


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente ❤ Muito obrigada as lindas que comentaram: ANA POTTER EATON MELLARK, GERMANANGIE, UMA GAROTA ANGELICAL, ROSYTA ALONSO e JULIETTA ❤ Amamos os comentários! ❤
Boa leitura ❤



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       ANGIE: O que foi, Vilu? — Perguntou vendo que a sobrinha lhe lançava um olhar travesso.

VILU: Eu que deveria te perguntar.

ANGIE: Me perguntar o que?

VILU: Não sei. O por que de você começar a sorrir do nada? — Brincou.

ANGIE: Eu fiz isso?

VILU: Fez. E algo me diz que você estava sorrindo desse jeito por causa do papai. — Explicou, relanceando a tia. — Acertei?

ANGIE: Acertou! — Respondeu, aplacando a curiosidade da sobrinha.

VILU: Mas como foi o jantar? Para você estar sorrindo e com cara de boba tem algum motivo, né?

ANGIE: Ah, Vilu. O jantar foi maravilhoso! — Disse com um sorriso enorme no rosto, só de relembrar os momentos que ela e German passaram juntos na Torre Eiffel.

VILU: Ele te ama mesmo, Angie. — Declarou, alegre por ver o quanto a relação do pai e da tia os fazia felizes. — Mas e esse colar? — Questionou, olhando para o mesmo.

ANGIE: Foi o seu pai que me deu. — Contou, alisando com a mão o pingente do colar.

VILU: Nossa,o papai tem bom gosto, hein! — Comentou e as duas riram do comentário. — Eu sempre quis ir a Torre Eiffel. Eu adoraria cantar lá com o meu violão.

ANGIE: Sério? Por que você não faz isso então, esqueceu que estamos em Paris?

VILU: Eu estava pensando nisso. Vou pedir pra Fran e pra Cami irem junto comigo. Será que o papai vai deixar? — Perguntou, ultimamente seu pai estava mais liberal, mas não sabia se ao ponto de deixar a filha andar sozinha por uma cidade tão requisitada como Paris.

ANGIE: Acho que ele deixa. Afinal, estamos aqui para nos divertir. — Falou, despreocupando a sobrinha. — Mas acho que é melhor irmos dormir agora. — Bocejou.

VILU: É mesmo, amanhã será
um longo dia. Boa noite, tia.

ANGIE: Boa noite, Vilu.

Elas se abraçaram, Angie deu um beijo na testa de Vilu e as duas deitaram-se em suas respectivas camas.

                               

                  POV ANGIE

Como eu disse a Vilu, o jantar foi maravilhoso. German me surpreendeu ao me levar para jantar na Torre Eiffel. Eu nunca poderia imaginar que jantariamos no Le Jules Verne.

Adorei o jantar, mas adorei mais ainda ficar abraçada a German observando as estrelas da Torre Eiffel. Foi incrível poder sentir cada batida do seu coração de German, que com certeza batia em sintonia com o meu. Cada vez me apaixono mais por ele...

                          (…)

No dia seguinte, todos logo se encontraram no restaurante do hotel para tomarem café da manhã juntos.

Por coincidência, German encontrou Fernando, seu amigo de longa data. Então, enquanto ele conversava com o amigo, Angie e as meninas sentaram-se no saguão do hotel.

VILU: Angie, eu e as meninas combinamos de ir passear por Paris. Tudo bem? — Esperou a confirmação da tia.

ANGIE: Por mim vocês podem ir, mas você tem que perguntar para o seu pai, querida. — Aconselhou.

German despediu-se do amigo e foi até Angie e as meninas.

GERMAN: Perguntar o que para mim? — Entrou na conversa.

VILU: Papai, nos queríamos saber você deixa a gente passear por Paris. — Falou, esperançosa.

GERMAN: Não sei não, Violetta.

VILU: Por favor,pai. — Insistiu, sorrindo docemente. — Nós prometemos que vamos tomar cuidado.

Ele olhou para Angie que acenou que sim com a cabeça.

GERMAN: Tudo bem, meninas. Podem ir. — Aceitou, sorrindo com a animação das garotas.

VILU: Obrigada, pai! — Ela abraçou-o, agradecida.

FRAN E CAMI: Obrigada, German.

GERMAN: De nada, meninas.

As três subiram para seus quartos para se arrumarem.

ANGIE: Que bom que você deixou elas irem. — Sorriu para o namorado. — Elas merecem se divertir um pouco.

GERMAN: É verdade, elas merecem. — Falou ao lembrar do sorriso nos rostos das garotas. — Mas por falar em se divertir, que tal sairmos?

ANGIE: Eu adoraria, mas para onde vamos?

GERMAN: Para onde você quiser.

Eles continuam conversando sobre para onde iriam, até que as meninas desceram e foram até eles.

VILU: Já estamos prontas. Podemos ir agora? — Perguntou, alegre.

GERMANGIE: Podem.

Elas se despediram dos dois e foram passear por Paris.

GERMAN: E você Angie, aceita dar uma volta por Paris comigo? — Propôs.

ANGIE: Claro. — Ela sorrindo.

Eles sairam do hotel e caminharam pelas ruas de Paris, até que pararam em frente a um teatro que estava exibindo uma peça que Angie queria assistir fazia um tempo.

GERMAN: Essa não é a peça de teatro que você queria assistir? — Disse, apontando para o cartaz.

ANGIE: É essa mesma!

GERMAN: Que tal nós assistirmos? — Perguntou para a amada.

          ANGIE: Claro! Eu adoraria. — Sorriu, animada demais com a ideia.

Os dois então compraram os ingressos e assistiram a peça.  Durante toda a peça, eles ficaram abraçados. German mantinha seus braços em volta da cintura de Angie, enquanto ela estava com a cabeça apoiada em seu ombro.

Quando a peça acabou, eles sairam do teatro e começaram a andar de mãos dadas.

GERMAN: E então, gostou da peça?

ANGIE: Muito. Acho que poderíamos fazer isso mais vezes. — Sorriu, feliz por ter assistido a peça com German.

GERMAN: Com certeza. Não me importo onde vamos, desde que seja com você. — Ele retribuiu o sorriso.

ANGIE: Own, que fofo! Mas agora é a sua vez de escolher onde vamos.

GERMAN: Bom, eu pensei em te levar para almoçar. Mas acho que ainda temos tempo para fazer isso. Que tal caminharmos um pouco? — Ele estendeu uma mão para ela.

ANGIE: Por mim, tudo bem. — Ela aceitou, segurando a mão dele.

Os dois caminharam até que chegaram perto de uma praça, onde eles sentaram-se em um dos bancos.

Angie então desviou seu olhar para um prédio e German percebendo, perguntou:

GERMAN: Tudo bem, Angie? — Preocupou-se. — Você não desvia a atenção daquele prédio. — Disse apontando para o edifício do outro lado da rua.

ANGIE: Tudo. — Sorriu levemente. — É que quando eu vim morar aqui era nesse prédio que eu morava.

GERMAN: E como era morar aqui? — Perguntou, curioso.

ANGIE: Ah, era legal. — Respondeu com uma voz pouco animadora.

GERMAN: Têm certeza? — Estranhou a expressão dela. — Porque do jeito que você falou não parece que era tão legal assim morar aqui.

ANGIE: Eu gostava de morar em Paris, mas eu não me sentia super bem aqui.

GERMAN: Por que?

ANGIE: Porque por mais que essa cidade seja um ótimo lugar para se morar, eu não era completamente feliz. Eu sentia que tinha deixado coisas para trás que não devia ter deixado quando vim pra cá. — Contou, lembrando-se dos meses que vivera na cidade do amor.

GERMAN: E por isso quis voltar para Buenos Aires. — Adivinhou sem precisar raciocinar muito.

ANGIE: É, eu sei que fiquei pouco tempo aqui mas é que eu não aguentava mais ficar longe de tudo o que me trazia felicidade. — Explicou.

GERMAN: É e você nos fez uma surpresa e tanta quando voltou. — Disse sorrindo ao lembrar do momento em que seus olhos encontraram-na em sua casa, depois de meses sem vê-la pessoalmente.

ANGIE: É, eu imagino. — Sorriu, lembrando-se do acontecido. — Mas quando eu vim pra cá eu tinha a breve sensação de que aqui não era realmente meu lugar e que tudo o que eu precisava estava em Buenos Aires, lá sim é o meu lugar.

GERMAN: Você foi muito corajosa ao deixar a carreira que você construiu aqui de lado. — Aninhou as mãos dela entre as suas. — A maioria das pessoas em seu lugar não teriam feito isso.

ANGIE: Eu sei, mas não me arrependo disso nem por um segundo. Na verdade eu só aceitei vir pra cá para tentar ter uma vida nova. Eu queria recomeçar do zero, reconstruir minha vida e esquecer o passado. — Revelou, séria.

GERMAN: Você queria esquecer do passado porque eu fazia parte dele e porque eu fiz você sofrer, não é? — Perguntou, um tanto triste.

ANGIE: Em parte eu queria te esquecer, mas sabia que eu não ia conseguir. — Foi sincera.

GERMAN: E como você tinha tanta certeza de que não conseguiria me esquecer? — Interessou-se.

ANGIE: Porque eu sempre te amei, German. — Revelou olhando profundamente dentro dos olhos dele, enquanto intensificava o aperto de suas mãos.

GERMÁN: E eu só te fiz sofrer. — Disse com a cabeça baixa.

ANGIE: Não diga isso. — Disse acariciando o rosto dele e fazendo com que o mesmo olhasse para ela. — Eu não posso negar que não doeu te ver com a Jade e com a Esmeralda, mas agora esta tudo bem. Estamos juntos e toda aquela dor não existe mais, ela se tornou em alegria.
Eu já te perdoei. — Falou emocionada.

GERMÁN: Obrigado. — Agradeceu tão emocionado quanto Angie.

ANGIE: Não precisa me agradecer. — Ela sorriu, doce como sempre.

GERMÁN: Sabe, Angie, eu nunca deixei de gostar de você mas achava que seria impossível ficarmos juntos. Eu tentava me convencer o máximo que podia que já havia te esquecido completamente. Eu pensava que tinha te esquecido mas na verdade eu nunca consegui. — Contou, fitando-a.

ANGIE: E nem eu. Por mais que eu tentasse, sabia que minhas tentativas seriam todas em vão.

GERMÁN: Eu não consigo entender como pude negar por tanto tempo o que sentia. — Balançou a cabeça negativamente, recriminando suas atitudes passadas.

ANGIE: Nós dois fazíamos isso. Eu pensava que era melhor só ser a tia da Violetta e nada mais. Tinha medo de me machucar. — Recriminou-se também.

GERMÁN: Mas agora você não é só a tia da Violetta é também o amor da minha vida. — Confessou, dando um sorriso do qual Angie amava.

ANGIE: E você o da minha. — Ela retribuiu, o sorriso radiante o qual sempre encantava German.

GERMÁN: Eu te amo, Angeles. — Disse, seu coração batendo forte em seu peito.

ANGIE: Eu te amo, German. — Retribuiu.

Os dois se aproximaram e...

                       (...)


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Notas finais do capítulo

Gostaram? ❤ Beijos ❤



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