O Outro Lado de um Monstro escrita por Docete Apaixonada, Strawberry Gum


Capítulo 1
Me acorde deste pesadelo.


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores, leiam todo o capítulo, prometo que não vão se arrepender
É a primeira fanfiction que escrevo, então não massacrem meu sonho.
Eu fiz especialmente para as docetes.
— Agradeço a Slave of Time(minha coautora) e Gabriela pela ajuda nesse capítulo.
Boa Leitura.
-Docete Apaixonada



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Um dia ensolarado e agradável na minha nova cidade e um ótimo dia em Sweet Amoris, a escola em que estudo há cerca de um mês. Tudo porque meus pais que me ''amam'', simplesmente me deixaram com minha tia Agatha para passar sua segunda lua de mel.

Eu estava andando pelo corredor principal, quase na frente da sala dos professores. Quando um rosto familiar passa por mim, mas o garoto que havia passado era lindo, aquele tipo de garoto que te deixa um pouco fora de órbita, meio alucinada. Foi isso que senti quando me deparei com os lindos olhos dele.

Porém minha reação foi somente uma.

Hoh ... - Um sorriso malicioso brotou em meu rosto, fiquei de ''queixo caído'' e admito devo ter ficado com uma cara super estranha.

Então decidi ir em direção a ele para ter certeza de que não era quem eu realmente estava pensando. Eu o cutuquei e quando ele se virou, pude ver que era exatamente quem eu estava pensando.

Fiquei sem reação. Eu não podia acreditar no que estava vendo.

– O-Oi ... - disse ainda meio sem graça e gaguejando.

– Oi - Ele disse com um lindo sorriso.

Aquele sorriso me fez me sentir nas nuvens. Abri um sorriso que ia de orelha a orelha.

– Tudo bem ? - Perguntei, ainda um pouco corada.

– Sim e você ?- Ele respondeu passando a mão em seu cabelo.

– Bem também. - Respondi mordendo meus lábios rosados.

Antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa o sinal da saída da escola tocou.

– Sinto muito, tenho que ir - Ele disse parecendo um pouco chateado.

Ele fez uma coisa inesperada. Me abraçou.

Um abraço quente, confortável e que me fez arrepiar até mesmo os pelos da minha nuca. Foi maravilhoso, acho que nunca tinha me sentido tão bom, afinal meus pais nunca me deram muita atenção, sempre estavam trabalhando ou saindo com seus amigos de alta classe social.

Eu retribui o abraço caloroso.

Ele era... Era...

De repente o meu maldito celular toca, e eu acordo do sonho mais maravilhoso que já tive.

''Era bom demais para ser verdade''.

Eu pego meu celular e atendo, ainda meio sonolenta.

– Alô.

– Oi, Lynn!

– Quem é...? Ah... - Dei um leve bocejo.

– É a Íris.

– Que bom que você me acordou! - Eu disse irônica, depois de olhar o despertador, que fica ao lado da minha cama, que infelizmente ainda eram 8:30 a.m. - Você me acordou a essa hora em um domingo ?!

– Foi só para te lembrar do piquenique de boas vindas aos novatos, você se lembra?

– ''Ah''... Piquenique... Claro que lembro - Na verdade, havia mentido. Não me lembrava do Piquenique - Okay, já estava quase saindo de casa.

– Okay, então até mais.

– Até.

(...)

Abro o guarda roupa e procuro alguma roupa descente ou que não seja tão velha.

''Droga que merda, não acho nada novo aqui! Preciso ir urgentemente ao shopping fazer algumas compras''.

Me visto o mais rápido possível, com uma roupa casual, que não fosse tão velha. Uma camisa rosa de botões, uma calça jeans uma sapatilha com estampa florida.

Penteei meu longo cabelo castanho, passo delineador para realçar meus olhos verdes e um batom rosa para marcar mais meus lábios .

Eu desço as escadas quase tropeçando tentando colocar a outra sapatilha, viro o corredor e passo pela minha tia Agatha que estava tomando café no balcão da cozinha.

– Esqueceu das boas maneiras? Cadê meu ''Bom dia''? - Ela disse isso num tom de grosseria.

– Desculpe tia, eu estou um pouco cansada acabei de levantar, e vou ter que sair daqui a pouco para uma droga de piquenique. E hoje é domingo!

Eu abri a porta da geladeira peguei a geleia e sentei ao lado dela dando um longo suspiro.

''Ah'', coisa da diretora, para os novatos se enturmarem, certo?

– Deve ser. Mas... sei lá, não sei se vou conseguir me enturmar direito, é tudo muito recente. - Passei a geleia na torrada e a devorei vorazmente.

–Bobagem, tem meninos muito gatos aqui na cidade, não é verdade?

Eu senti minhas bochechas arderem, certamente estava corada. Fiquei quieta por alguns segundos.

– É, tem sim. - Disse isso com muita vergonha.

–Você vai beijar eles? Ou como minha mãe dizia vão trocar saliva?

–O quê? Esquece tia não era esse ''enturmar'' que eu tava falando. - Fiquei vermelha como um pimentão.

''Meu Deus acho que vou morrer. Me mata''

– Olha, eu beijaria eles, mas não tenho toda essa juventude hoje em dia.

– Já entendi tia, mas nem conheci ninguém direito ainda, a não ser a Íris. Quando eu gostar de alguém, talvez, eu o beije.

Levantei e comecei a pegar alguns pacotes de bolachas e fazer alguns sanduíches para o piquenique. Coloquei em minha bolsa e me sentei novamente ao lado dela.

– Tudo bem então, vou indo Íris está me esperando no parque - Eu disse isso pegando uma torrada, coloquei na boca me levantei da cadeira.

– Tchau querida e lembre-se: A primeira impressão é a que fica. - Ela disse dando um grande sorriso, com suas bochechas rosadas.

(...)

Andei por alguns minutos, virei a esquina e avistei bem longe um garoto loiro, com uma camisa social e uma calça marrom, de costas para mim. Era o Nathaniel, o líder do grêmio estudantil, um menino super gentil e carinhoso e confesso que achei ele muito bonito.

Fui correndo até ele, mas tive de passar ao lado de um beco bem escuro.

– Nath... - Antes de tentar terminar minha frase, fui interrompida.

Quando nada, alguém me agarrou pelas costas, colocando uma faca bem próxima ao meu pescoço e me levou para aquele beco imundo. Tinha alguns ratos, porém o medo que sentia naquele momento, parecia fazer não me importar com a presença daqueles animais repugnantes. Me senti angustiada, e junto com isso preocupação e temor. Meu coração palpitava bruscamente, queria gritar por ajuda, mas fiquei paralisada de medo, em minha cabeça se passavam vários gritos de desespero, porém de minha boca não saía nem ao menos um sussurro.

Até que finalmente pude ver meu agressor que havia me levado para aquele beco. Era um homem encapuzado. Olhei em seus olhos e meu corpo estremeceu .

Ele me olhava friamente, me colocando contra a parede fazendo com que não pudesse fugir. Ele deu um sorriso malicioso, e começou a desabotoar minha camisa. Eu começo a me debater desesperadamente, ele aperta minha cintura muito forte, e tenta me beijar várias vezes, porém eu me desvio.

– ''Ah'', socorro - Finalmente consegui gritar num tom alto, mas minha voz estava trêmula.

– ''Shh ''... Cala a boca!

Ele coloca sua mão em minha boca e estava a ponto de terminar de desabotoar minha camiseta. E surgi em seu rosto um sorriso de satisfação.

Quando de repente comecei a ouvir som de passos... Essa será minha última esperança?


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Notas finais do capítulo

Oi pessoal, gostaria de saber se ficou bom ou ruim, pra isso precisaria que comentassem, deixem sua opinião e o que poderia melhorar, isso vai me ajudar muito.
Foi um capítulo curto eu sei, mas no próximo vai ser muito mais detalhado e com muito mais ação.