Procura-se um amor... Que goste de olhar o céu. escrita por tenten25689


Capítulo 6
Fim.


Notas iniciais do capítulo

É, e pela primeira vez na minha vida, eu concluo uma história!
Sei que não ficou do jeito que idealizava, mas espero que gostem do desfecho ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/564957/chapter/6

Sofia saiu para se encontrar com Cláudio, e sem reparar, eles acabaram indo no mesmo restaurante que Carlos trabalha.
Sofia estava com seu cabelo preso em um coque, de maquiagem leve, um belo vestido vermelho, com detalhes dourados no decote, o sapato era dourado para combinar com o mesmo.

Ao chegar lá, ela viu o Carlos, que fingiu não vê-la. Mas o rapaz não aguentou, e logo que se sentaram, veio servi-los.

– Boa noite! O que desejam?

– Não sei... O que me indica?

– Um pouco de vergonha na cara, talvez.

–O quê?

– Te chamei tantas vezes para sair, e só aqui você já veio com dois rapazes? Imagina se não deve ter saído outras vezes, com outros... Maldito dia que vi seu perfil num site de relacionamentos!

– Perfil!? Eu não tenho perfil em site algum!

– Me espere na hora da saída, que te mostro.

Com isso, Cláudio acabou indo embora. Era só mais um, pensou Sofia. Não era uma pessoa tão boa quanto parecia.

Sofia ficou esperando, pacientemente, o fim do expediente. Então, Carlos veio ao seu encontro na saída, mostrando-lhe algo no celular. E lá estava o anúncio que suas amigas haviam feito, pelas suas costas!

Moça solteira, 25 anos, vivo sozinha. Procuro homens solteiros, de 20 a 28 anos. Não tenho preferências, não importa se não for bonito ou inteligente, só precisa gostar de olhar o céu. Se tiver um gatinho que se dá bem com cachorros, melhor. Não entre em contato comigo por aqui, me encontre no Ibirapuera nos domingos de sol. Estou sempre perto do lago, das 14 até as 17, com minha cachorrinha. Não diga que viu meu perfil, gosto de achar que é tudo obra do destino.

– E quem disse que sou eu?

– Entrei em contato contigo...

E ele mostrou o histórico da conversa. De fato, alguém se passou por ela!

– Eu não... Não fui eu que falava contigo! Alguém criou esse perfil, se passando por mim! Eu juro...

Foi então que Carlos percebeu que ela dizia a verdade.

– Quem foi que falava comigo então?

– Eu até tenho uma ideia quem seja...

E então pegou o celular dele, e começou a conversar com a "pessoa" que estava por trás.

No apartamento das amigas dela, Fernanda viu a tela do site piscar.

– Uma mensagem pra Sofia! - exclamou, chamando Renata.

– Olha, é aquele rapaz de sempre... Ele realmente está interessado em saber da Sofia.

Conversa vai, conversa vem, Sofia reconheceu o jeito de escrever das amigas.

– Já desmascarei... São minhas amigas que dividem um apartamento, Renata e Fernanda.

Então ela falou para elas:

Aqui é a Sofia. Sei que são vocês ai, donas Fernanda e Renata!

As duas se assustaram. Não esperavam ser desmascaradas!

Como sabe que somos nós? Esse perfil é fake?

Sofia suspirou e respondeu:

Não. Conheci esse rapaz e ele me mostrou o perfil e as conversas. Como puderam fazer isso comigo?

Uma olhou para a cara da outra, e Renata respondeu:

Estávamos preocupadas contigo... Precisa achar alguém!

Sofia quase tacou o celular do coitado no chão, até que se lembrou que o celular era de Carlos, não o dela.

Eu estou muito bem solteira! Não preciso da ajuda de ninguém!

Sofia devolveu o celular para o Carlos, e fez questão de ir embora. Mas ele a barrou:

– Espere.

– O que vai dizer?

– Apenas desculpa pela minha grosseria mais cedo. Realmente achei que fossem caras que você tivesse aceito de se encontrar, e justamente veio duas vezes no restaurante em que trabalho! Acho que acabei ficando com ciúmes...

Sofia sorriu, e acabou beijando-o. Por essa, Carlos não esperava. Após o beijo, Carlos convidou:

– Aceita sair?

– Está passando um filme muito bom no cinema. Eu pago a pipoca.

E os dois se despediram.

***

***Alguns anos depois...***

Sofia acabou não se casando com Carlos. Eles viram, após algum tempo, que nasceram para ser apenas amigos.

Carlos estava para se casar com uma colega do trabalho, e ela acabou reencontrando o Cláudio, que entendeu que tudo havia sido apenas um mal entendido, e pediu desculpas por sair daquele jeito aquele dia. Sofia e Cláudio já haviam se casado, e contrataram o Carlos e seu restaurante para o serviço de buffet, e ele e sua namorada foram padrinhos de Sofia.

Sofia se tornou editora chefe do jornal, e sempre que possível ia ao restaurante de Carlos, onde agora ele era chef, coisa que sempre quis. Fez faculdade de gastronomia, e finalmente ele conseguiu se encontrar na vida.

Mas sempre que possível, Sofia e Carlos se encontravam no Ibirapuera, para fazer o que eles mais gostavam: olhar o ceu. Sempre acompanhados de Sofi e Tobias, que, infelizmente, se encontravam no fim da vida.

– Quem diria que acabaríamos apenas amigos, hein Sofia?

– As vezes, duas pessoas foram tão feitas uma para a outra, que se ficarem juntas, não dá certo.

– É, acho que você tem razão. Nascemos um para o outro, mas apenas como amigos.

Eles pararam um momento, para ver Sofi e Tobias brincando um com o outro.

– Ei, vamos tomar sorvete?

– Vamos...

Sofia se levantou com a ajuda de Carlos, pois a mesma estava grávida.

– O Cláudio que me perdoe, mas preciso dizer... Você está linda grávida.

– Obrigada... - Sofia deu-lhe um beijo na bochecha, e os dois saíram em busca de um sorveteiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aqui estamos!
Ai gente, que dor no peito ;-;
Espero que não tenha surpreendido tanto com o final, só quis dar essa surpresa para vocês!
Espero que tenham gostado, até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Procura-se um amor... Que goste de olhar o céu." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.