P.O.V Caspian
Nos dirigimos ao salão, cada qual com o seu par: Pedro e Anna, Ed e Jess, eu e Susan, Cubbie e Lu, Eustáquio e Bea.
Todos os convidados já haviam chegado a cerimônia ia começar.
Ripchip fez questão de nos anunciar:
– Rei Pedro, o magnifico e Lady Anna Harley.
Assim que anunciados, os dois entraram exuberantes e sorrindo. Com toda a classe de um rei e de uma dama muito bem educada pertencente a nobreza.
– General Jacob Sullivan e Rainha Lucy, a destemida.
Enquanto entravam fiquei tentando entender como ela conseguia ser a mais linda sendo a mais simples. Enquanto as demais moças se adornavam com várias jóias, vestidos exuberantes, perfumes caros e muitas outras coisas, Lu trajava apenas um vestido sem muitos detalhes porém belissímo, não passara perfume algum mas sentia-se de longe seu habitual cheirinho de lavanda, de jóias possuia apenas brincos muito pequeninos de diamante e sua coroa, que era o toque especial à simples trança que fizera, estava sem nenhuma maquiagem, apenas o rosado natural de seus lábios e bochechas bastavam para lhe dar um ar saudável e juvenil.
– Rei Caspian X e Rainha Susan, a gentil.
Entramos sob os olhares da população que aplaudia vivamente cada vez que Ripchip anunciava alguém. Enquanto nos direcionavamos ao trono, Susan apertou meu braço:
– Posso estar louca, mas acredito ter visto Maryanne entre a multidão.
Olhei em volta, nem sei bem porque motivo, mesmo que a visse não a reconheceria, eu não conhecia Maryanne.
– Não conte a ninguém ainda Su, vamos ter certeza primeiro.
– Nem a Pedro, Ed ou Jacob?
– Principalmente a eles, são muito afobados. Não quero que estraguem o baile de Jess.
Su riu baixinho e confirmou com a cabeça. Nesse momento percebi que Lu nos observava, sua expressão era dura, estaria com ciúmes? Sinceramente, ela merece.
P.O.V Jess
Assim que Caspian e Su se assentaram Ripchip continuou a anunciar os demais
– Principe Eustáquio e Lady Beatrice Gillies.
Eu seria a última, já que o baile é para a minha coroação.
– Rei Edmundo, o justo e a futura princesa de Nárnia: Jessica Grace Allen X.
Diante dessa última frase o povo vibrou e eu fiquei ainda mais nervosa.
– Ed, por favor não me deixa cair! Estou tremendo tanto que nem mesmo sei se conseguirei atravessar até o trono.
– Calma, eu te ajudo. - ele sorriu - jamais te deixaria cair.
Isso me aliviou um pouco e entramos. Mas logo o desconforto voltou e eu comecei a achar que iria desmaiar, Anna sempre me disse que eu sou muito fresca mas não consigo evitar! Não gosto de ser o centro das atenções e gosto de fazer sempre tudo certo, o que é um grande problema porque vivo a tropeçar em meus próprios pés. Não sou eu quem procuro, são as situações que vêm até mim me causando vergonha.
– Estão todos olhando- eu disse a Ed.
– Mas é claro! - ele gargalhou.
– Eu sei, vou ser coroada. Mas parece que nunca chega!
– Estamos quase lá, não quer sair correndo pelo salão, quer? - disse divertido, amo o jeito como ele me acalma.
Depois de uma ETERNIDADE chegamos e Ed se sentou. Ripchip começou afalar em um tom cerimonioso que me fez querer rir, estava tremendo e mal conseguia erguer a cabeça.
"Hoje é um dia marcante na história de Nárnia. Sinto-me honrado por poder fazer parte da coroação da irmã perdida de nosso amado Rei Caspian, Jessica X...
Rip ainda falava mas meus pensamentos voaram longe, para o momento em que descobri que tinha um irmão e ainda por cima rei!
*Flashback on*
Eu vivia no ano de 2015. Morava com minha tia desde os 12 anos, quando minha mãe morreu. Sempre soube que era adotada mas me tratavam com muito amor como se fosse parente de sangue. Minha mãe adotiva se chamava Jamie, nos pareciamos tanto em personalidade e aparência que era impossível imaginar que eu não era sua filha biológica, meu pai Theo morreu quando eu tinha 8 anos, me lembro que brincavamos muito e ele era sempre atencioso e me tratava como uma princesinha. Quando ele se foi, minha mãe foi adoecendo, ficou muito fragilizada pois o amava demais. Me tornei uma romântica graças a eles, estavam sempre juntos e quando brigavam logo faziam as pazes. Perdê-los foi a coisa mais dificil que me aconteceu. Fui acolhida pelo irmão mais velho de minha mãe, ele já tinha uma bela família. Tia Betty sempre foi muito doce e prestativa, além de linda! Tio Noah era sério mas muito bom e nunca fez distinção entre mim e seus filhos, Anna é minha melhor amiga e seu irmão Tyler era um brincalhão, o que podia ser muito ruim às vezes já que ele não sabia quando parar, no entanto sempre nos fazia rir e, quando via alguém emburrado ia logo fazer palhaçada.
Certo dia levei Anna para fazer compras comigo. Eu estava super animada e faltava dar pulos, amo fazer compras, mas praticamente tinha que ir arrastando Anna que ficava emburrada e queria ir embora, boba! Fomos ao banheiro e enquanto lavava as mãos conversavamos:
– Não sei como consegue ficar com essa cara fazendo compras An, você é louca!
– E você é uma patricinha Jess, nojentinha. Me irrita! - falou tentando ser séria, mas ela queria rir.
Joguei água nela:
– Me ame menos Harley, beem menos. - sorri para ela - Um dia ainda te faço usar um vestido, você vai ver! - fez cara de nojinho e mostrou a língua, Anna tão bonita e tão pouco feminina. Sempre de all star, calça e moletom. Apenas quando era verão usava shorts e regata, mas sempre de tênis ou bota. Não ficava feia não, eu até gostava do estilo dela mas, que mal há em usar uma saia de vez em quando ou um pouquinho de maquiagem? Meu sonho era vê-la toda produzida!
Distrai-me com esses pensamentos quando Anna gritou:
– Jess, a parede está abrindo! - pensei que fosse brincadeira e gargalhei sem me virar para ela:
– Enloqueceu de vez? Ora essa a parede abrin... - parei de falar porque senti o chão sumir sobre os meus pés.
– ANNA! - gritei, mas eu não podia alcançá-la.
De repente a água da pia começava a inundar tudo como se fosse um mar, e no meio do mar havia... um leão?
– Isso não está acontecendo! - foi tudo que conseguir falar antes de de ser puxada por um desconhecido.
Quando finalmente pude tomar consciência do que estava acontecendo ao meu redor vi um lindo rapaz sorrindo carinhosamente para mim. Aquele situação obviamente me assustou e eu recuei:
– Calma, não vou te fazer mal! - estendeu a mão para que eu levantasse e eu aceitei
– Anna, onde ela está? - ótimo eu havia perdido minha prima!
– Ela está bem - disse apontando na direção onde ela estava. Foi aí que me dei conta das criaturas estranhas que estavam por lá. Primeiro um leão na água, agora, vários seres esquisitos e mitológicos num lugar que eu nem sei como cheguei.
– Vamos?
– Para onde? - perguntei desconfiada, ele riu de mim.
– Para casa. - talvez ele quisesse me levar de volta, mas de qualquer jeito eu não iria ficar sozinha aqui, além do mais, ele era a única pessoa normal ali.
Eu nunca havia sequer visto um navio de perto, muito menos um tão antigo! Como não conhecia ninguém, puxei Anna para uma das cabines e fomos dormir cedo.
Quando acordei esperava que tudo não passasse de um sonho, mas era bem real. Eu e Anna de fato estavamos presas em um mundo alternativo com criaturas místicas num navio velho.
Olhei ao redor e Anna havia sumido:
– Será que a levaram para algum tipo de sacrifício? - em situações de medo eu costumo ser bem pessimista.
Sai do quarto e fui procurá-la, estava tomando café e conversando com os demais tripulantes. E eu preocupada com ela! Quando me virei para voltar uma mão me deteve:
– Ei espera, não vai tomar o desjejum? - era Caspian, sorrindo gentilmente
– Ah, acho que não - respondi
– Então venha comigo, preciso falar com você.
Foi aí que Caspian me contou que eu era sua irmã havia desaparecido há muito tempo e que nem mesmo ele sabia da existência. Obviamente como era uma bebê de três anos não se lembrava, descobriu tudo através do tal leão.
– Como assim? Não pode ser!
– Mas é a verdade Jess - disse segurando em minhas mãos. Seus olhos marejados de lágrimas e a ternura de suas palavras acabavam com qualquer dúvida. Era meu irmão e eu estava ligada a ele desde que o vira pela primeira vez.
Quando chegamos em terra firme pude ver o quão linda era Nárnia. Nem mesmo as descrições apaixonadas de Caspian eram fiéis a real beleza daquele lugar! Eu estava deslumbrada e ao mesmo tempo amedrontada com o que via, durante os dias que estivemos no mar tive inúmeros sonhos com o leão, Aslan. Ele me falava sobre uma missão que tinha para cumprir. A príncipio acreditei que estava delirando mas me convenci que era verdade pois Anna estava tendo sonhos parecidos.
Fomos recepcionados por um anão que parecia muito bravo:
– Majestade. - disse e fez um gesto de reverência
– Olá Trumpkin! - meu irmão disse com muita alegria, dava para ver o quanto amava Nárnia e como sentira saudade daqui.
Depois das devidas apresentações pude perceber que apesar da cara de mau ele era boa pessoa.
– Diga meu amigo, alguma novidade durante minha ausência - Caspian perguntou, talvez por pura conveniência.
– Senhor, há algo que ainda não sabe.
Andavamos mas Caspian parou, senti-o preocupado
– O que houve?
– Os antigos reis e rainhas de Nárnia, eles... eles voltaram - havia emoção em suas palavras.
– Não pode ser! - exclamou Caspian cheio de felicidade - depois de três anos!- Havia seus brilho nos seus olhos.
Foi aí que chegamos ao palácio, e eu e Anna conhecemos os tais monarcas. Imaginei que fossem mais velhos, já que se referiam a eles como "antigos reis e rainhas de Nárnia". Quatro irmãos, todos lindos e educados. Realmente tinham um espirito de realeza.
E Ed, me encantei por ele desde que meus olhos encontraram os seus.
*Flashback off*
Quando voltei a mim Rip já estava colocando a coroa em minha cabeça. Era muito linda! Como nos contos de fadas... Aquilo só poderia ser obra de Caspian! Uma peça muito detalhada que só poderia ser ideia sua.
Todos vieram me parabenizar e eu estava ficando louca com tanta atenção. Apenas Edmundo estava um pouco longe e sorria fraco, queria que ele ficasse perto de mim. Fui abrindo passagem pelo povo e o encontrei. Ele me olhou espantando e eu disse entre dentes:
– Socorro! - foi o que conseguir lhe falar, ele sorriu divertidamente e me puxou pela mão me tirando para dançar. A música era lenta e eu pude me aproximar de seu corpo, escorei minha cabeça em seu peito e me deixei levar pela melodia.
P.O.V CASPIAN
Depois que Jess foi coroada, eu e Su percorremos o salão buscando Maryanne.
– Ali Caspian, está indo para o jardim!
Corremos para fora no intuito de falar com ela, logo a vi parada de costas para nós.
– Maryanne! - gritei mas ela não se virou, eu e Susan fomos até ela.
– Que bom que vieram - disse se virando, ela era apenas uma menina!
– Onde estava? Achamos que algo de ruim tinha acontecido - Su disse questionadora.
A garota sorriu com um misto de doçura e dor:
– Foi necessário rainha, algo muito ruim está para acontecer!
Meu coração gelou. Eu havia conseguido reestabelecer a paz em Nárnia e tinha medo que algo ou alguém acabasse com isso.
Ela parecia saber o que se passava em minha cabeça pois disse:
– Não se preocupe tanto com Nárnia, preocupe-se com seu filho.
– Eu não tenho filhos! - disse espantado e olhei para Susan que também não estava entendendo nada.
– Você é quem pensa majestade! Liliandil, filha de Ramandu, deu a luz a um filho seu.
Tive a impressão que Susan me chamava mas o chão sumia sob meus pés.
Um filho, por Aslan, um filho! Um bebê que precisava de mim e eu não sabia onde encontrá-lo!
P.O.V LUCY
Eu estava feliz por tudo estar dando tão certo no baile de Jess. Inclusive pode-se dizer que ela e Ed estavam muito próximos... Assim como Pedro e Anna. Onde eu estava esse tempo todo que não vi isso antes? Nos braços de Caspian é claro! Que com certeza está por aí aos beijos com Susan e ninguém percebeu. Será que apenas eu reparei que os dois sumiram do baile ao mesmo tempo?
Quando levantei os olhos vi que Susan entrava esbaforida no salão. Ela veio até mim e disse:
– Vem comigo Lu.
Nem pude dizer nada e ela me puxou salão à fora, só parou quando chegamos ao jardim. Lá encontrei Caspian ajoelhado no chão, parecia estar chorando:
– Ora, onde ela está? - Susan disse irritada. Eu não sabia quem era "ela" mas não me importei, Caspian precisava de mim e eu corri para ampará-lo:
– Meu amor, o que aconteceu?
– Um filho, Lu. Meu filho...
– Seu o quê? - Caspian não falava coisa com coisa. Olhei para Susan - O que houve? Ele, ele não tem filho algum.
– Maryanne esteve aqui Lu, disse que algo muito ruim vai acontecer e... - eu a olhei apreensiva - E que Liliandil teve um filho de Caspian.
Meus braços se soltaram de Caspian automaticamente. Nada do que Susan disse fazia sentido. Eu queria gritar, bater nele! Nunca pensei que sua relação com aquela estrela horrorosa tinha sido tão séria.
P.O.V CASPIAN
Estavamos eu, Lu, Cubbie, Susan, Pedro, Ed, Eustáquio, Jess, Anna e Bea na biblioteca discutindo sobre o que Maryanne dissera. Lá fora o baile continuava.
Pedro andava de um lado para o outro e Lu mal me olhava, pela primeira vez eu vi minha pequena tomada de raiva.
Sem me importar com quem estava na sala eu fui até o outro lado da sala, onde Lu estava sentada e me ajoelhei diante dela.
– Lu - eu não sabia direito o que falar - me perdoa.
Meus olhos se encheram de lágrimas e todos me olhavam, um feição feroz e um sorriso irônico pairaram sobre a minha amada. Ela se levantou de uma vez, o que quase me fez cair, e disse seriamente:
– Te perdoar pelo que Caspian? Não me fizeste mal algum, não tenho nenhuma ligação com esse caso todo.
Pedro a olhou fixamente e depois pouso um semblante raivoso sobre mim. Ele entendera tudo.
– Me diga que estou enganado.
– Não está - eu disse
– Desgraçado - pulou em mim e foi necessário que Edmundo, Eustáquio e Cubbie o detessem.
– Fique longe dela! Maldito, maldito! - praguejava enquanto o arrastavam para fora da biblioteca. Anna, Bea e Susan foram atrás, seguidas por Lucy. Apenas eu e Jess permanecemos ali:
– Caspian - ele me abraçou e eu desabei em seus braços. Chorei como uma criança.
– Um filho que está longe e uma garota que mesmo estando tão perto, não está ao meu alcance. - fiz uma pausa - ela não vai me perdoar nunca Jess!
– E nem tem que fazer isso - ela segurou meu rosto em suas suaves mãos - Pelo que entendi, você se relacionou com Liliandil antes de se apaixonar por Lucy? - eu apenas fiz que sim com a cabeça - Pois então, ela não tem que reclamar de nada. - ela me olhou e sorriu - Quer dizer que está apaixonado... Vocês dois hein? Eu sabia.
Só Jess para me fazer rir em um momento como esse.
P.O.V LUCY
Pedro estava me dando um baita sermão, mas Anna o interrompeu:
– Espere aí Pedro, não sei se você se lembra mas eu sou poucos meses mais velha que Lu e você tem quase a mesma idade de Caspian, mesmo assim estamos juntos. Qual a diferença?
– A diferença é que esse Caspian é um desmiolado! Ele não era apaixonado por Susan, depois por Liliandil? Se apaixona por todas também, não? - disse me encarando.
– É problema meu Pedro, não se meta - eu disse com raiva.
– Então tudo bem. Sofra por causa desse cretino, mas não diga que eu não avisei!
Eu não vi Caspian depois do incidente na biblioteca. Vim direto para o quarto depois da conversa desagradável com Pedro, Su entrou logo depois:
–Você está bem?
– Sim - disse de cabeça baixa.
– Cuidado com as decisões que toma Lu - eu a encarei e ela suspirou - Bom, vou dormir com Cubbie. Boa noite! - me deu um beijo na testa e saiu.
P.O.V CASPIAN
Me refugiei no meu quarto como se isso fosse me livrar de todos os meus problemas. Poucas vezes na vida eu senti tanto medo quanto estou sentindo agora.
Medo de perder Lucy, medo de que Pedro me odeie, medo de não encontrar Liliandil e nosso filho ou filha, medo do que aconteceria futuramente.
"Algo muito ruim está para acontecer"
Sentei-me na cama, essa noite eu não conseguiria dormir!
P.O.V LUCY
Me revirei na cama por um longo tempo e mesmo assim não consegui dormir.
"Lu...me perdoa!", as palavras de Caspian não saiam da minha mente. Eu havia sido uma estúpida. Agora era o momento que ele mais precisava de mim e eu simplesmente deixei meu ciúme bobo tomar conta! Eu o amo e quero que ele tenha certeza disso. Não posso deixar para amanhã!
Me levantei e fui em direção ao seu quarto. Entrei sem bater, tamanha era minha ansiedade.
– Lu... - estava sentado na cama e ficou totalmente espantado com minha "visita''.
– Caspian, eu fui uma boba, agi de maneira infantil e egoísta. Quero muito que me perdoe, pois eu te amo demais. Estou arrependida, eu não sou assim, a verdade é que não sei viver sem você e... eu tive medo que com a chegada de um filho você se aproximasse da mãe. - as palavras saíram como um dilúvio da minha boca, e até eu mesma me surpreendi pela firmeza que tive ao falar.
– Minha pequena! - ele veio rapidamente em minha direção e me tomou em seus braços - Eu te amo, te amo muito!
– Eu também te amo - eu disse em meio a seus beijos.
Caspian trajava apenas um calça para dormir de tecido muito leve e estava com o peitoral completamente desnudo. Isso me fez lembrar que eu estava apenas de camisola, por sorte uma bem bonita!
Beijei-lhe o ombro e o peito enquanto deslizava minhas mãos em sua barriga bem definida. Ele beijou minha testa e apertou firme minha cintura, fazendo com que nossos corpos ficassem colados:
– Estou louco por você amor, te desejo a cada dia mais - seu nariz roçava em meus cabelos e suas mãos saíram da cintura para meus braços.
Lhe dei um selinho e, com os olhos fechados disse:
– Então me faça sua.
Ele beijou meu queixo demoradamente e desceu para o meu pescoço me fazendo arrepiar. Minha mão estava enterrada em sua nuca, acariciando o seus cabelos.
Eu me entreguei sem medo ao desejo e amor que sinto por ele.
P.O.V CASPIAN
Peguei Lu em meu colo e a deitei em minha cama, ela me olhava maliciosamente como jamais fez antes.
Voltei a beijar seu pescoço e comecei a morder sua orelha sussurrando o quanto eu a amava.
Desci para seus seios ainda cobertos e os acariciei sobre a camisola arrancando gemidos baixinhos dela, me encorajando a prosseguir.
Logo ela arrancava minha calça e eu a livrei de sua camisola. Estava ali nua e inteira para mim! Minha boca foi até um de seus seios, enquanto minha mão acariciava o outro. Não tive pressa ali, me demorei aproveitando o momento. Depois desci até sua barriga lisa, dando-lhe muitos beijos até chegar a sua intimidade.
Acariciei seu sexo por cima da calcinha fazendo com que ela puxasse meus cabelos. Arranquei essa última peça e pude ter uma visão do que me aguardava.
Ajeite meu corpo sobre o seu e enterrei-me nela buscando romper sua barreira da forma menos dolorosa possível. Quando a penetrei totalmente, comecei a me movimentar devagar sempre a olhando nos olhos. Meus movimentos foram se intensificando e por fim eu a beijei.
Não haviamos nos preparado para aquilo, era algo mais forte que nos unia! Lucy era parte de mim, minha amada, minha vida.