Bella Weasley Swan escrita por Anne Luiz


Capítulo 10
Capítulo 10- O que dizer?


Notas iniciais do capítulo

Depois de um tempão, voltei...
Vou tentar voltar a escrever de novo regurlamente, agora que estou mais motivada...
Mandem reviews, por favor?!



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Fofo.

Há outra maneira de descrever Edward Cullen? Eu acho que não. O homem mais fofo que o mundo já conheceu.

Minha cabeça ainda rodava pelo leve encostar de nossos lábios na noite anterior. O que aconteceu não passou de um selinho, mas foi um dos sentimentos mais intensos que eu já experimentei em toda minha vida, perdendo só por para Voldemort tentando me matar.

A minha noite foi meio que desperdiçada, não consegui dormir quase nada. Virei de um lado para outro só pensando no meu Romeu. O que está acontecendo comigo, por barbas de Merlin? Será que eu estou dependendo dele, mesmo o conhecendo há tão pouco tempo? E como iriam ficar as coisas, como eu resistiria depois que os segredos fossem revelados e ele descobrisse que eu menti para ele? Será que ele ia se afastar? Eu espero profundamente que não.

Não aguento mais ficar longe dele, essa noite foi só uma prova. Eu não consegui apagar de jeito nenhum, as perguntas girando na minha mente. Tanto que eu mesmo me esqueci do suposto comensal da boate. Não pensei nele nem duas vezes sequer... Estava concentrada no meu anjo e nas poucas vezes que consegui dar um cochilo pensei nele. Em seu cheiro, em seu sorriso torto, uma das coisas mais lindas que eu já havia visto em toda minha vida. Poderia alguém mais perfeito existir?

Mais uma vez despertei de um pequeno cochilo, não aguentava mais ficar naquela cama, tinha que levantar e encontrar com meu anjo. Mas ao mesmo tempo em que estava supre ansiosa, também estava receosa.  Como o encararia agora, como se nada tivesse acontecido. Como olharia para ele, sabendo que não consigo para de pensar nele nem um momento sequer e não poder abraça-lo? Sem falar que ele pode nem gostar de mim...

Agora me veio um pensamento MUITO desagradável. Apesar do que aconteceu na noite anterior, ele nunca disse que estava sozinho, e não deve estar, afinal, com a família toda formando pares, será que o próprio não tinha ninguém especial? Deus permita que não...

Olhei para o relógio que marcava quase 7 horas. Resolvi me levantar. Tomar banho e arrumar as coisas para ver se a hora passava.

Encaminhei-me até meu armário, e tentei escolher uma roupa bem bonita para certo alguém, quando parei na frente do espelho.

Meu corpo doía, e eu estava com o rosto cansado, com profundas olheiras embaixo dos olhos, uma aparência que eu não queria mesmo para encontrar com o Romeu, de jeito nenhum...

Decidi por um vestido vermelho e branco basicão tomara que caia e ia até o meio das minhas coxas, uma sandália dourada que apesar de baixa era mega fofa e um colete.  Fui ao banheiro e tomei um banho um pouco demorado, brinquei um pouquinho com as bolhas e até que estava melhor quando sai do banho.

Vesti a roupa e gostei do resultado, não ficou exagerado, ficou para ir para a escola, meio romântico. Tentei esconder as olheiras com um pouco de bas, e para meu desagrado foi impossível. Elas estavam enormes e nem o melhor maquiador do mundo conseguiria esconder alguma coisa ali.  Depois de pensar um pouco fui atrás de um dos livros de poções, vai ver tem alguma coisa ali que me ajude. Procurei durante uns dez minutos e nada, me chutando mentalmente por não prestar tanta atenção quanto necessária nas aulas do Snape. Depois de mais uns 15 minutos procurando achei uma poção, que graças a Merlin era bem simples de fazer, que depois de tanto procurar eu já estava ficando atrasada. A poção revigorante.

Sai correndo atrás de uma bolsinha com encantamento que cabia qualquer coisa dentro dela, comecei a tirar algumas coisas mágicas que eu havia trazido caso precisasse, e ali estavam os ingredientes necessários para a minha poção. Preparei as coisas o mais rápido possível e botei tudo para dentro. Depois de alguns instantes, me senti bem melhor. Um corpo não doía mais, e parecia que as dores na minha cabeça tinham acabado de morre, no meio do nada. E olhei nos espelho, e havia acontecido o milagre que eu tanto esperava. As olheiras tinham sumido e no lugar, uma pele extremante bonita e saudável estava à vista.

Sai correndo carregando tudo de volta ao closet e jogando lá dentro. Depois eu arrumaria, agora estava sem tempo.  Peguei um gloss e passei rapidinho, um pouco de perfume, com um pouco de magia fiz uns cachos que poderiam ter ficado melhores mas davam pro gasto e saí correndo. Peguei minha bolsa e os materiais. Passei na cozinha e Mary estava cozinhando alguma coisa.

-Senhorita Swan, não vai comer? – Pergunto enquanto me via disparar pela cozinha indo em direção a porta dos fundos.

-Não.- Respondi sem parar, -estou mega atrasada!

Abri a porta e corri até meu carro. Mas... cadê a chave? Ai que droga, eu esqueci no meu quarto. Já estava preparando o fôlego para voltar a correr porta adentro atrás da chave, quando uma pequena movimentação a minha direita me chama a atenção. Quando eu olho, levo um susto, mas ao mesmo tempo quase me derreto ali todinha.

Romeu estava parado encostado em seu volvo parecendo um supermodelo com óculos escuros mesmo não fazendo sol, e me encarando com um sorriso.

Ah, alguém tá brincando comigo, só pode. Logo agora ele está ali, quando eu estou toda descabelada pela corrida e com a respiração entrecortada. E agora o que eu faço? Pense Bella, pensa, fala alguma coisa.

-Eh... oi!?- Sério, isso pareceu uma pergunta.

-Oi, a senhorita aceitaria uma carona para a escola?- Ele perguntou tirando o óculos e vindo em minha direção. Quando já estava bem próximo ele ajeitou a parte da frente do meu colete que, com a corrida tinha aberto. Por Merlin, ele está com as mãos super delicadas muito próximas a mim, ou mais precisamente, aos meus seios. Corei muito, tenho certeza, e ele deu um sorriso encantador, colocando a mão agora no meu rosto, sentindo o calor, provavelmente.

-Desculpe-me, não foi minha intenção te constranger. - Ele disse ainda sorrindo.

-Não foi nada. E quanto ao seu pedido, eu aceito uma carona.

Ele segurou minha cintura com uma mão e com outro pegou meus livro que havia jogado dentro do carro. Conduziu-me até o carro e delicadamente prendeu o meu cinto. Depois de dar a volta e colocar os meus livros no banco de trás, sentou-se no do motorista.

Olhei o relógio do carro e quase tive um troço.

-Nossa, mas já são 8:10, a gente perdeu a primeira aula.- Percebi que estava mesmo atrasada, e fiquei um pouco envergonhada por fazê-lo perder aula também.-Me desculpe, é sério. Por te atrasar.

Ele sorriu e respondeu olhando em meus olhos, esquecendo completamente a estrada. Se eu não soubesse que ele é um vampiro, com certeza estaria com medo.

-Há certas coisas que tem prioridade sobre outras.

Por acaso, ele está dizendo que Eu, euzinha aqui, sou uma prioridade para ele. Para o mundo que eu quero descer. Se eu morresse agora, morreria feliz... *suspiro*

- E sobre ontem... - Ele começou. Prendi a respiração. Ele iria falar no nosso selinho?- espero que sua amiga esteja melhor...

Ô frustração... Por um momento, me permiti afundar no ciúme. Da noite toda, ele só lembrava ou pelo menos só se importava com aquilo?

Depois, o que me senti, foi culpada.

Um cara totalmente desconhecido aparece e quase machuca minha amiga. Um cara que apesar de eu ter uma leve suspeita de que não seja bruxo, conhece o nosso mundo. Um cara que pode oferecer um perigo, principalmente para Sô, uma quase irmã minha nos tempos de Hogwarts, e eu aqui achando que sou o centro das atenções. Que nosso breve selinho teve mais importância que a segurança da minha amiga.

Senti nojo de mim mesma. Nem pensei em como ela estaria se sentindo hoje. Nem mesmo liguei para ela. Mas faria isso assim que possível para me redimir.

- É, eu também espero...

-E sobre depois... Eu queria conversar com você.

- O que você está se referindo? Da nossa conversa interrompida ou do que aconteceu quando me levou para casa?

Ele riu. - Dos dois.

Chegamos na escola, e como previsto, estava tudo vazio, já que os alunos estavam tendo aula no momento.

-Por que não conversamos agora, já que teremos que esperar o próximo tempo?- Perguntou-me. Eu não respondi só assenti com a cabeça.

Ele segurou minha mão. O choque do frio com o quente de novo me proporcionou maravilhosas sensações. Parecia que eu podia ficar o dia inteiro só apreciando nossas mãos juntas.

Ele me conduziu em direção á cantina, que estava vazia a não ser pelos que trabalhavam ali.

-Tive a impressão que você saiu de casa sem comer nada. Sabe, isso não é saudável, e eu acho melhor pedir algo para você. O que deseja?

-Hmm. Um suco de manga por favor...

Ele foi comprar meu suco e eu fui até uma mesa no canto e me sentei.  Peguei meu caderno de cálculo e enquanto esperava tentei fazer uns exercícios que o professor havia pedido. Sério, para que existe algo como cálculo no mundo? Você nunca vai usar nada do tipo na vida. E log é o cão. Como alguém entende aquilo?

Estava lá com a testa vincada, não conseguindo fazer o mais fácil dos exercícios, que reparei Edward sentando ao meu lado. Ele colocou na mesa um copo grande de suco, e um prato comprido com mini torradas, pãezinhos de queijo e biscoitos. Pareciam muito bons.

-Obrigada- Agradeci já tomando um gole do suco. Ele pegou minha mão livre novamente acariciando-a com a outra.

-Não por isso- Ele sorriu. - Como disse ontem, posso te ajudar em cálculo, já que eu sou bom. Mas antes queria terminar os nossos assuntos de ontem. - Ele disse fechando o meu caderno.

Deixou-me terminar de comer e levou o prato de volta. Depois se sentou na minha frente e encostou nossas cadeiras me fazendo ficar muito perto dele, o encarando.

-Comecemos pelo último. O que deixei pendente quando a levei para casa.

Ele disse e começou a aproximar seus lábios dos meus. Quando eles se encostaram, eu senti um frio percorrer minha espinha. Passei meus braços em seu pescoço, e ele na minha cintura, me puxando para si. Pediu permissão para entra com sua língua na minha boca, e eu claro que aceitei. Ele começou a explorar minha boca com calma, procurando me descobrir com o toque. O beijo era extremamente doce, e quando eu comecei a ficar sem ar, ele se afastou com selinhos e juntou nossas testas.

Ficamos um tempo ali, acalmando a respiração. Eu com certeza estava com um sorriso bobo no rosto.

Foi uma das melhores sensações do mundo, e eu que havia pensado que o selinho tinha sido bom. Eu não sabia de nada.

-E agora eu queria terminar com o nosso primeiro assunto. Você iria me revelar alguma coisa, e estava me contando de sua escola quando fomos interrompidos, queria que continuasse, por favor, porque tenho que contar algo também.

-Tudo bem.

E comecei a formular tudo na minha cabeça.

Eu devis contar para ele? É claro que sim!! Confio nele, isso já está decidido, mas como começar? Apesar de ele ser um vampiro, seria um choque se eu chegasse e saísse contando na lata ludo que eu já passei. Mas mesmo assim, eu devia tentar, eu estava apaixonada por ele e não podia deixar uma mentira tão grande entre nós.

- Acho melhor começar contando uma história para você.

-Uma história?- Perguntou ele confuso.

-É, a minha história. Quando meus pais se envolveram e eu nasci, meu pai não sabia tudo sobre minha mãe. Ela guardava um segredo. E quando eles se separaram, eu fiquei com minha mãe. E quando eu ainda era muito pequena, ela morreu. Foi muito trágico, eu me lembro de tudo claramente. - disse triste pela lembrança.

Ele tocou meu rosto, mas não disse nada. Acho que apesar de fazer sofrer, ele queria muito saber sobre minha vida, e eu via em seus olhos que ele sofria junto comigo.

-Depois que ela morreu, o segredo que ela tinha me impediu de ficar com meu pai, apesar de eu manter algum contato com ele. Eu fui adotada por uma família maravilhosa. Ganhei irmãos e pais incríveis que cuidaram de mim e explicaram o que estava havendo. E foi com 11 anos que eu fui convidada a ir para Hogwarts.

-Sim, você me disse que é uma escola para pessoas especiais. Você sabe que pode me contar tudo, não é? Eu sempre vou te entender.

-Eu sei - disse suspirando. É agora que vem a bomba- Nessa escola eu aprendi muitas coisas. Coisas diferentes das que uma pessoa normal aprende aqui. Uma dessas coisas foi sobre criaturas da noite.

Eu o vi prendendo a respiração, e me olhando um pouco confuso, e um pouco com medo. - Criaturas da noite?- Repetiu ele- Como assim?

Eu coloquei minhas mãos, uma de cada lado de seu rosto prefeito. Aproximei-me e dei um breve selinho em seus lábios. Ele apenas suspirou e fechou os olhos, apreciando.

Depois que me afastei um pouco, coloquei meu rosto em seu pescoço dando um beijo ali também. Eu estava tentando fazê-lo entender que depois de tudo eu ainda vou querer ficar perto dele e que ele fique perto de mim. Que eu nunca terei medo dele, e também não quero que ele tenha de mim.

Me afastei e olhei diretamente em seus olhos preocupados.

-Eu sei o que você é.


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Notas finais do capítulo

E aí, devo continuar escrevendo, ou tá horrível?
Mandem reviews?!