Budapest escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 8
Cap. 8 - Crazy Ideas


Notas iniciais do capítulo

Oieee meus amores!!
Muuuuito obrigada a todos que tem acompanhado a fic, isso realmente significa muito para mim!!
Espero de coração que estejam gostando! E bom, sem mais delongas... Aqui está o capítulo de hoje!!
Vejo vocês nas notas finais!!
Boa Leitura!!



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– Qual a razão dessa sua obsessão por telhados? – perguntava Natasha pelo comunicador, observando Clint no alto do prédio, construído logo a frente do de Darrow.

– Eu vejo melhor daqui de cima.

– Espero que sim... – murmurou ela.

Eu ouvi isso, Natasha. – ele riu – Pode relaxar, eu não tenho o costume de errar.

– Eu acho bom.

Clint preparou suas flechas, verificando mais uma vez seu ângulo de disparo nos alvos. Preciso, ele acertou as três câmeras externas com suas flechas especiais que as desativaram, derrubando em seguida, os dois seguranças posicionados no terraço.

– Entrada liberada.

– Nada mau arqueiro. – ela sorriu - Minha vez.

Natasha correu até o prédio, entrando com facilidade pelo duto de ar, por onde seguiu guiada pelas plantas obtidas no sistema da SHIELD, até a sala de controle. Observou pela abertura o único segurança ali, que ao invés de vigiar as imagens, cochilava tranquilamente. Ela rapidamente desceu, aproveitando a oportunidade para travar todas as câmeras e desligar os alarmes.

– Hey, o que você... – o guarda despertou de repente, assustando-se com a presença inesperada da mulher ali, mas antes que pudesse levar sua mão ao coldre em sua cintura para pegar sua arma, Natasha já havia disparado três vezes contra o peito dele.

– Caminho liberado, Gavião.

Nada mau Nat.

– Do que você me chamou?

Que foi? É um apelido. Todo mundo tem um apelido. Já pensou se todo mundo me chamasse de Clinton, que chato seria?

– Cala a boca, Clinton.

Há, há, há, super engraçado. – dizia ele, pelo comunicador enquanto descia pela lateral do edifício de rapel. – Estou entrando.

– Três guardas no hall de entrada. Prepare-se, vou destrancar as portas. – ela avisou – Pronto?

Como sempre.

As portas se abriram e Clint entrou deslizando pelo saguão e disparando contra os três homens, sem dar a eles chance para sequer pensar em revidar.

Ameaça neutralizada.

– Me encontre no primeiro andar. – completou Natasha, abandonando a sala de controle novamente pelos dutos de ar.

Já estou subindo.

Usando as escadas, ele subiu correndo ao encontro de Natasha, abatendo os seguranças que encontrou pelo caminho com habilidade. Ele alcançou o piso ofegante, acertando uma flecha no único homem ali. Ele parou, olhando ao seu redor vendo que Natasha ainda não havia chegado.

– Natasha? – ele a chamou pelo comunicador. – Onde você está?

Estou chegando.

Ele apoiou as mãos em seus joelhos, abaixando a cabeça enquanto tomava folego, quando de repente, a grade de acesso aos dutos arrebentou bem acima de sua cabeça, e Natasha caiu dali bem em cima dele.

– Ai... Essa vai deixar uma marca. – ele gemeu, deitando a cabeça no chão, com ela sobre ele.

– O que você estava fazendo aqui? – ela questionou, levantando-se.

– Esperando você. – disse aceitando a mão dela para se levantar. - E tinha que descer bem onde eu estava?

– Eu não sabia que o duto não suportaria meu peso e me faria despencar! Olhe onde você fica da próxima vez Barton.

– Olhe onde desce com essa bunda da próxima vez Romanoff.

– Porque eu ainda não te matei mesmo? – disse ela, lançando a ele um olhar mortal.

– Pelo meu charme, já te disse. – ele riu, piscando para ela, acabando com a tensão entre os dois facilmente.

– Cale a boca Barton.

– Vamos, temos um contrabandista para prendermos. – continuou, seguindo em frente com o arco em mãos, em direção ao próximo andar.

Passaram a andar em absoluto silencio, com suas armas preparadas, livrando-se dos guardas que tinham o azar de cruzar o caminho deles. Tudo parecia estar funcionando como planejado durante algum tempo, nada de surpresas, até que alcançaram o 4° andar, onde tudo deu errado.

O alarme disparou, e os vários seguranças ali dispararam contra eles, deixando-os sem opções além de se esconderem atrás das colunas próximas a parede no lado oposto as escadas que os levariam para os níveis superiores.

Os seguranças de Darrow começaram a chegar rapidamente, e em pouco tempo, ficariam completamente cercados.

– Pensei que você havia desligado os alarmes! – sussurrou Clint para ela, antes de disparar contra eles.

– Eu também! – ela respondeu no mesmo tom – Mas apenas poderia desativar os automáticos, não os manuais.

– Droga! – xingou Clint, inclinando-se para analisar a situação – Vou matar o filho da mãe que disparou esse maldito alarme!

– Você está pronto? – perguntou Natasha, recarregando suas pistolas.

– Por quê? Você não está? – ele respondeu, enquanto preparava uma flecha em seu arco.

Os disparos foram interrompidos, sendo substituído pelo som do engatilhar das armas que os havia cercado, antes que os seguranças voltassem a atirar contra eles que se esforçavam para se protegerem atrás das colunas.

– Qual o plano Barton?

Ele pensou por um momento, até que avistou uma pilha de imensos caixotes no canto esquerdo, e sorriu.

– Está vendo os caixotes? – ela assentiu – Vou distraí-los, para que possamos ir até eles e usá-los como cobertura, para dispararmos contra esses cretinos.

– Vamos nos tornar alvos fáceis quando sairmos daqui. E você sabe que assim que fizermos isso e atirarmos, eles vão revidar, não é? – encarou-o Natasha

– A pergunta que deve ser feita é se eles serão capazes de viver quando nós tivermos terminado. – respondeu ele determinado, recebendo um sorriso cumplice dela, que assentiu com a cabeça sinalizando que o apoiava.

Ainda escondido, Clint apontou para cima e disparou. A flecha percorreu seu trajeto em forma de arco antes de ficar cravada no chão, metros a frente deles. Após apitar duas vezes, ela explodiu criando uma nuvem de fumaça que encobriu o local e impossibilitou a visão dos seguranças, que foram lançados para longe com a detonação.

Os dois puseram-se de pé, correndo até os caixotes, subindo e escondendo-se atrás dos mesmos, e iniciando os disparos, com Clint dando cobertura à Natasha que fazia o mesmo por ele. Lado a lado, protegidos somente pelos caixotes revestidos de aço que desviavam as balas, derrubavam um número cada vez maior dos capangas, que apenas continuavam a chegar.

Em um determinado momento, Natasha desviou sua atenção para um dos caixotes que os protegiam e passou os olhos rapidamente pela palavra nele escrita: PÓLVORA.

Uma ideia louca passou por sua cabeça.

– Clint, vamos acabar com isso agora! É pólvora!

Os olhos dele brilharam ao entender o pensamento insano de Natasha, e ele conseguiu sorrir.

– Hora de por a casa abaixo!

Ambos pularam as caixas e começaram a correr contra os atiradores. Clint disparou outra de suas flechas especiais, enchendo o lugar de fumaça novamente e dando aos dois a invisibilidade temporária que precisavam para passar pelos capangas a sua frente, seguindo para as escadas.

Natasha enfrentou vários grandalhões seguidos, ao se ver obrigada a deixar de lado suas armas. Ela chutou um deles, virando-se rapidamente e acertando outro com um soco entre os olhos. O terceiro tentou aplicar na espiã uma chave de braço, da qual ela se livrou com facilidade puxando o braço dele para baixo e depois lhe aplicando um legitimo golpe de judô, ao agarrar a mão dele e atirá-lo de costas no chão. Derrubou outro, dando-lhe uma belíssima joelhada no nariz que o deixou caído, com o sangue escorrendo, enquanto ela iniciava a distribuição de seus dardos venenosos.

Clint incapacitou um dos capangas com uma rasteira fazendo-o bater com a cabeça no chão, após por outros para dormir com suas flechas. Ele finalizava um gancho direito no rosto do seguinte, quando outro tentou agarra-lo pelo ombro. No instante do contato, o Gavião segurou sua mão e quebrou todos os ossos que ali havia, deslocando seu ombro logo em seguida. Ele bloqueou os golpes do quarto e quando este tentou acertar-lhe um chute, Clint prendeu sua perna, jogando-o no chão com um soco de esquerda.

O último que restara mostrou-se um melhor oponente, porém não era nem de longe páreo para nenhum dos dois. Conseguiu acertar Clint, cortando o canto de seu lábio inferior. O arqueiro apenas riu ironicamente passando seu polegar para limpar o filete de sangue que escorreu, antes de desferir nele uma série golpes seguidos, e no final o empurrou com um chute, direto para a gravata da Viúva Negra, que não pensou duas vezes antes de quebrar-lhe o pescoço.

Eles subiram as escadas enquanto a fumaça se dissipava. Na porta que dava acesso a segunda escadaria, eles se viraram, e Clint ajoelhou-se e lançou uma de flechas explosivas nos caixotes de pólvora, que ficou cravada a ele, apitando três vezes antes de detonar. Se Natasha não o tivesse puxado na hora exata, a explosão que provocaram também os teria matado.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?! Sim? Não?
Por favor, não deixem de comentar, a opinião de cada leitor é muito importante!!
Até o próximo capítulo!! Obrigada por ler!
Bjkss da Kakau