Only Exception escrita por snixx


Capítulo 4
Capítulo 2 — Real Kiss


Notas iniciais do capítulo

OMG! MATEM A SNIX, ELA DEMOROU DEMAIS!

Sim, eu demorei pelos fatos que:
1. Eu estive ensaiando para a peça faz um mês, que foi quando eu decidi postar essa história.
2. Fiquei simplesmente atolada com o meu evento.
3. Estava lendo "Legend"
4. MEU TIO FORMATOU O MEU PC.

Desespero total!

Eu prometo que eu vou responder todos que comentaram nos últimos capítulos e também tenho outra coisa para falar, eu tenho uma escritora maravilhosa me ajudando nessa história. O nome dela é Emy e sinceramente, alguém bate nela por ela não ter conta no Nyah!



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Pensei o dia todo em como iria agir com Brenda. Eu não podia magoar ela novamente, não podia arriscar ficar sem vê-la. Quando encontrei ela na lanchonete meu coração foi parar na boca, eu não sabia como falar com ela. Talvez fosse pelo seu jeito complicado mas em seu silêncio eu vi ela sorrindo com seus pensamentos.

Droga, o sorriso dela podia me fazer esquecer de tudo. Eu precisava ter ela por perto, eu precisava ter a maldita garota do mercado ao meu lado.

Me peguei imaginando qual era o sabor de seus lábios, me peguei pensando em coisas que pensei que nunca poderia fazer com outra garota ao não ser Teresa.

Depois que Teresa me ligou de manhã, decidi deixar ela na espera, disse que precisava de um tempo para pensar. Eu não podia recuar, Teresa ainda tinha uma enorme parte minha e de algum modo eu percebi que ela me queria de volta.

Os meus pensamentos de voltar para Londres diminuíram quando vi Brenda na lanchonete, quando vi que ela queria me fazer o bem.

Fiquei a noite acordado, pensando em como iria agir com Brenda. Fazia tempo que eu não saia com alguma garota, todas as tentativas que tive sempre acabavam em sexo sem compromisso. Agora eu tinha Brenda, ela com certeza não pensava que eu queria levar-la para cama, Brenda era esperta e aquilo era a minha maldição.

Meu celular vibrou com uma mensagem, um número desconhecido. Pensei que fosse erro até ver que a mensagem era de Brenda. Eu tinha dado meu número para ela e logo tinha flertado com ela de uma maneira estúpida.

"Devo me vestir como se fosse uma ocasião especial? — Brenda."

Ri de sua mensagem, não estava acreditando que Brenda estava pensando em vestimento de madrugada.

"Durma, Brenda."

Meu celular tocou novamente logo que mandei-a mensagem.

"Eu não quero parecer mal com você por perto."

Brenda estava sendo patética por um momento. Decidi não responder a mensagem e sim ligar para ela. Queria ouvir sua voz.

— Thomas. — Ela emitiu um gemido. — Você acha que fico boa de amarelo?

Tentei imaginar Brenda se encaixando em um amarelo com suas curvas.

— Seja você, Brenda. — Disse. — Não liguei para você para falar de qual roupa você vai vestir.

— O que exatamente você veio falar comigo ás três da manhã, Thomas? — Pergunta Brenda, cantarolando.

— Se eu dizer ouvir sua voz, será muito...

— Sim. — Ela ri.

Eu ainda não entendia o efeito de Brenda. Não entendia o porquê de querer lhe agarrar e nunca mais soltar-la. Brenda era confiante e depois de nosso encontro na lanchonete ela me deu esperanças de poder seguir em frente. Eu sabia que ela não iria desistir, mas também sabia que um dia ela teria que lidar comigo.

Um novo relacionamento para mim seria uma coisa nova, tive com outras garotas e todas paravam em minha cama. Brenda com seus cabelos bagunçados e atitudes rebeldes fazia eu me lembrar do quão ela era perfeita.

— Brenda, — Chamei-a, pensativo. — Acha que algo entre nós daria certo?

— Sim, eu acho.

Sua resposta era tudo o que eu precisava no momento. Ter uma conclusão de que eu poderia tentar com ela, de que eu poderia amar alguém novamente.

Eu tive tantas opções, tantas garotas para continuar e agora eu tenho Brenda.

— Esteja pronta para um almoço magnifico. — Disse e logo desliguei o telefone.

Não queria ouvir sua resposta, queria surpreender-la. Eu iria tentar, iria tentar com ela até eu falhar. Ela me deu essa chance e isso me fez acreditar que eu poderia seguir em frente.

Escutei o barulho do carro, Newt tinha chegado. Desde que ele começou a sair com Jorge ele voltava para casa tarde da noite. Eu estava me sentindo sozinho sem ele e sem Minho por perto. Newt sempre se metia nas bebedeiras e sempre tinha eu e Minho para ajudar-lo.

Minho não tinha mantido contato conosco até agora. Ele prometerá de ligar mais no momento só tínhamos o silêncio dele.

Pelas risadas pela casa, percebi que ele estava acompanhado por Harriet. Eles se tornaram um casal sério no último mês, todos os lugares que Newt ia ele queria chamar-la. Nunca pensei que ele fosse se prender á alguém como ela, sempre gostava das típicas garotas de Londres e agora estava com uma Americana.

Dormi tempo o suficiente para acordar com o barulho de Newt na cozinha. As tentativas de Newt fazer algo na cozinha usando o fogão me deixava aos nervos, ele quase pós fogo em sua antiga casa.

"Minha mulher irá cozinhar para mim." Palavras dita por Newt desde o colegial. E eu comecei acreditar no dia em que sua tentativa de fazer um sanduíche.

Entrei na cozinha e vi Harriet ajudando-o com algo. Newt reclamava sobre algo em sussurros com si mesmo. Harriet cortava alguns legumes em pedacinhos.

— Nossa princesa acordou. — Disse Newt ao notar minha presença. — Ela cresceu tão rápido.

— Não implique com Thomas, Newt. — Pediu Harriet calmamente. — Irá ficar para o almoço, Thomas?

Eu podia ver Newt com Harriet, não por muito tempo mais podia ver ele feliz com ela. Não só quando estava bêbado, sóbrio ele ainda olhava para ela com um sorriso enorme.

— Vou almoçar fora. — Respondi.

— Brenda? — Arqueei minha sobrancelha para Newt. — Você e ela, vi vocês na festa.

— E vocês estavam em um clima. — Harriet completou.

Assenti com a cabeça.

— Vou sair com ela. — Disse sem importância.

— Espera, — Newt largou a colher e me lançou um olhar interrogativo. — uma Americana?

— Uma Americana? — Harriet disse, com dúvida.

— Uma Americana. — Disse antes de sair da cozinha e ir ao banheiro.

.

Brenda morava perto da praia o que tornava tudo simples. Ela morava com a família de Jorge já que tinha sido adotada por eles, ela parecia não se importar em falar sobre sua adoção. Quando me contou sobre si, disse que ser adotada pela família de Jorge foi incrível, que foi a família que ela sempre quis ter.

Eu rezava para não encontrar Jorge parado na frente da casa e muito menos seus pais. Eu queria somente tirar Brenda de lá e ter-la inteiramente para mim. Em minha cabeça nada estava formado, eu não tinha ideia de onde levar-la.

Andei em passos apressados até parar da frente de sua casa que era banhada em uma pintura amarela. A garagem estava fechada, mais eu podia sentir que tinha alguém lá.

Subi calmamente a pequena escada que tinha para a porta de sua casa, antes de poder bater na porta, Brenda se encontrava na minha frente. Seus lábios se abriram em um sorriso quando me encontrou.

Seus cabelos estavam soltos, não bagunçados como antes. Ela vestia uma blusa que era muito longa para seu tamanho, deixando somente suas coxas em amostra como se não tivesse um short. Dava para ver claramente seu biquíni azul escuro que se destacava em sua pele clara.

— Eu pensei que você estava blefando. — Brenda segurou firme em sua bolsa como aquilo ia disfarça sua vergonha.

— Praia? — Sugeri depois de Brenda me puxar pelo braço.

— Nós combinamos de ir ao Phils, Thomas. — Brenda disse cabisbaixa. Em um segundo pensei que ela estava me dispensando. — Eu ia a praia e depois me arrumar o suficiente para sair com você.

Brenda tampa seu rosto com as duas mãos antes de começar a gargalhar. Em suas primeiras impressões Brenda nunca se mostrou interessada por um "encontro" perfeito. Sempre pensei que quando fosse sair com ela, encontraria ela com seu moletom e cabelos soltos.

— Você? — Cruzo os braços fingindo não acreditar. — Brenda, o que fizeram com você?

Brenda se aproxima e leva seus lábios ao meu meu ouvido.

— Vamos perder o sol. — Brenda desliza sua mão pelo o meu braço e me puxa.

Brenda escolheu a praia mais longe o possível, falou que não queria que ninguém visse-a. Ela não era acostumada á ir na praia e sempre que ia os caras ficavam olhando-a. Desde o colegial as pessoas falavam que ela não pertencia a Miami, mesmo estando presente em todas as festas ela falava que preferia ficar em casa.

Subimos em algumas pedras da praia e ficamos lá. Me sentei na pedra do jeito menos atrapalhado que eu conseguia, Brenda segurava a minha mão e logo se sentou ao meu lado. Ela riu da situação que eu passei.

Eu era acostumado com tudo, exceto praias. Sempre que meus pais vinham para Miami eu estava na escola, eles com certeza entendiam desse lugar melhor que eu.

Eu ia pouco a praia, odiava caminhar na areia e agora eu estava aqui com Brenda.

Brenda puxou sua blusa para cima e agora eu conseguia ver seu biquíni claramente. Seu cabelo brilhava na luz do sol, a alça do biquíni constatava com a pele clara que dava uma evidência de que Brenda não era uma garota de Miami.

Antes que eu perceba, estou olhando fixamente para o "biquíni" e não deixo de pensar que a beleza natural é maravilhosa. Desvio o olhar para o mar e observo as pessoas que estão se banhando no mar.

— Você já foi ao outro lado da praia? — Brenda olha para trás.

— Não. — Brenda puxa o emaranhado de cabelos e prende no alto, uma versão desleixada dos rabos que as meninas usam em dias quentes.

Brenda levanta e caminha entre as pedras, me levanto logo depois dela. Meu olhar caí em sua clavícula e pescoço e me pergunto qual seria a sensação de ter meus lábios grudados em suas peles.

Penso em toda atração que Brenda transmite em mim e em seu efeito. Brenda não era um mulherengo, ela tinha um corpo magnifico mais não parecia que era de se importar com ela. Mesmo já tendo terminado o colegial, Brenda poderia ser considerada uma garota que ainda estudava.

Sua ousadia era incrível e fazia todas suas afirmativas sobre uma adolescente sumir. O jeito que ela falava e até mesmo seus olhares, ela sabia claramente como encantava os outros.

Penso em seus antigos namorados, penso em quão babacas eles foram ao deixar ela. Brenda é confiante de si e nunca desiste, se alguém quebrou seu coração, fez algo tremendamente horrível.

Me recuso a tentar somente por mim, Brenda é fodidamente linda e tudo o que precisa é que alguém tente por ela. Que alguém tente fazer ela feliz. Não posso ficar esperando ela me conquistar, tenho que conquista-la antes que eu perca-a no escuro novamente.

Ela caminha ao meu lado, sem dizer nada, suas mãos seguram sua blusa. Seus olhos estão presos na areia que pisamos. Penso em algo para dizer, mais nada saí.

Antes de conseguir pensar em algo, agarro sua cintura e os meus dedos quentes percorrem sua bochecha. Ela não diz nada, e isso deixou que eu me sentisse livre para fazer algo. Colo nossos lábios, sentindo a doçura de sua boca e relutancia inicial.

Suas mão esquerda cai sobre minha nuca e a direita explora cada parte do meu peito, sinto o rastro de calor que ela deixa com seu toque e a força do desejo. Sinto a vontade de continuar a beijar seus lábios e continuar deixando uma passagem para sua clavícula.

Brenda se afasta vagarosamente e suas mãos são puxadas rapidamente para si. Ela parece estar paralisada com minha atitude, mas logo sorri pelo canto.

— Isso é insano. — Brenda sussurra.

— O quê? — Olho para o céu azul claro, coberto por nuvens. — Eu te beijar?

— Isso. — Ela abaixa a cabeça — E ela?

Ela.

Teresa.

Meu caso não resolvido. A garota que roubou toda a minha alegria, que sugou a minha alma e minha paixão pela arte do mundo.

Nada dura para sempre. Teresa foi apenas um capítulo para mim, alguém que me enganou com seus beijos e caricias.

— Não posso deixar ela evitar isso.

Posso ver a expressão de felicidade de Brenda, posso ver o seu sorriso ardente para mim. Ela olha para o mar e logo para os meus olhos, puxo-a pela mão. Sinto que Brenda pode me completar. Sinto que Brenda pode reparar tudo o que aconteceu.

— Por quê isso agora? — Ela pergunta.

— Eu não sei. — Dou ombros.

— Precisou ver o meu corpo para isso? — Gracejou, pegando na minha mão esquerda e puxando para perto de seu corpo.

— Não preciso do seu corpo. — Murmurei seguro de minhas palavras. — Só você basta.

Brenda não soube responder, talvez tivesse ficado assustada com o que eu disse ou surpresa.

— Podemos ir para a praia? — Me virei para o mar, tentando disfarça a vergonha que estava sentindo.

Os olhos de Brenda se estreitaram com algum pensamento.

— Não. — Respondeu com um dar de ombros. Ela puxa sua blusa para o seu corpo e começa a caminhar, acompanho ela sem dizer nada. Ela se vira novamente. — Quero saber tudo sobre você, Thomas.

Aquilo em pegou de surpresa. Em dias eu já sabia tudo sobre Brenda e ela basicamente nada sobre mim. Eu sabia que ela nunca tinha conhecido sua família, mais que era de Miami. Eu lembro claramente dela dizer que não tem sua mente aberta para Universidades e que o que ela deseja é ficar em Miami, para sempre.

Eu não sabia como começar. Brenda sabia tão pouco sobre mim e mesmo assim minha companhia era essencial. Ela só sabia do quão eu tinha sofrido por Teresa e que eu queria esquecer dela vindo para Miami.

— Me conte seus segredos, Thomas. — Brenda me provocou com seu sorriso.


— Ok, — Dei um longo suspiro. — Eu não tenho certeza se sou Americano, talvez eu seja esteja falando com um Indiano. Viajei por muitos lugares e talvez eu seja um pouco de tudo, aprendi as línguas com muita facilidade. Meus pais viviam se mudando desde que eu nasci, nunca ficávamos em uma cidade definitiva. Quando comecei o Ensino Médio, decidi que queria morar em Londres onde conheci Newt e desde já ele viveu me seguindo. Minha mãe queria que eu tomasse posse de sua Galeria de Artes e meu pai queria que eu virasse um grande Engenheiro. Acabou que eu fui para a Universidade, e não me dediquei nem á Arte e nem á Engenharia e sim ao Jornalismo.

"Eu ainda não sei por quê escolhi esse curso, no momento eu somente pensava nela. — Brenda arqueia as sobrancelhas. — Eu conheci Teresa aos 16 anos, desde então ela foi a única garota que eu desejei ficar por perto, até você. Eu me sentia como se tivesse tudo, como se eu não dependesse de ninguém. Escolhas variadas, uma noiva perfeita, amigos que estavam juntos á mim e uma puta vontade de fazer tudo o que eu quisesse.

"Perdi eles, os meus pais. Ainda me culpo por não ter sentido nenhuma dor, eles nunca estavam próximos. Eu sempre tive Teresa e Newt por perto e pensava que só eles importava. Quando cheguei em Miami, pensei que poderia recomeçar e pensei também se levar uma garota para uma transa na casa dos meus pais mortos iria me fazer bem.

— Agora eu estou aqui em Miami. Sem Universidade, sem noiva e somente com um amigo bêbado nos meus aposentos. — Olhei para Brenda, nada tinha mudado em sua feição. Ela continuava ereta e agindo normalmente.

— Você me tem. — Diz Brenda.

— Sim, — Admito. — E por hoje, isso basta. — Sinto os lábios de Brenda novamente aos meus, e isso faz eu esquecer de tudo. Todo o meu drama em Londres foi destruído pela menina que conheci no mercado.

Os lábios de Brenda eram macios e serenos e isso fez uma sensação de calor invadiu sobre o meu corpo, as mãos de Brenda caminhavam livremente pela minha nuca. Acaricie sua bochecha e senti um sorriso formando em seus lábios em meio ao beijo.

Brenda tocou meu peito se afastando. As mechas de seu cabelo invadiram sua face me impedindo de ver-la. Ela puxou uma mecha para trás e logo ergueu seu olhar para mim.

— E o Phlis, Thomas? — Brenda perguntou preocupada. — Meu dia todo era me arrumar para hoje, e você atrapalhou isso.

— O Phils está á poucos passo daqui. — Sugiro.

— Então eu acho que devemos ir. — Disse Brenda alegremente.


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Notas finais do capítulo

Ok! VOCÊ PAROU NESSA PARTE?

Sim, porque a Brenda irá narrar eles no Phils.
Obs: A minha ideia de um parque de diversão eram muito falhas porquê eu sempre lembrava de Hush-Hush, tive que juntar a minha cabecinha para criar um parque Original.

Todos os capítulos tem partes escritas pela Emy