Ne Me Quitte Pas escrita por Dear Lucy


Capítulo 2
Até logo, Magnólia.


Notas iniciais do capítulo

Yooo

Desculpaaaaaaaaaa, mil desculpas! Demorei demais para postar o capítulo TT--TT Tive prova semana passada, então não deu tempo terminar de escrever ele! Mas juro que agora sai mais rápido! Ah, e eu ainda não terminei de escrevê-lo, só que como ia ficar muito grande e tava demorando muito, o reparti em dois.

Enfim, boa leitura.

P.S.: Alguém notou que mudei a capa? Outro culpado do meu atraso foi o photoshop novo que instalaram no meu notebook, ele é divino *o*



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− Com licença, o trem para Lorelei já chegou? – Indaguei à atendente.

Quando sai da guilda, corri com destino a Fairy Hills e arrumei algumas poucas coisas dentro da mala. Meu corpo respondia automaticamente, pois minha alma e meus pensamentos estagnaram na cena que vi há pouco tempo. Se chorei? Não, não tive tempo na verdade, o trem para o local da missão só passava duas vezes na semana e hoje a noite seria uma dessas vezes.

− Não. – Respondeu-me grossa. Franzi a testa.

Marilyn – como estava escrito no seu crachá – possuía cabelos curtos e loiros, olhos azulados e visivelmente estava na casa dos cinquenta anos; Em seus lábios estava um batom de cor vermelha e trajava uma roupa um tanto vulgar.

Olhou-me de forma avaliativa, contorcendo o rosto em seguida. Resmungou algo incompreensível aos meus ouvidos e novamente me encarou. Virei meu rosto para o lado e encolhi meus ombros em sinal de desconforto.

− A senhora poderia...

− Senhorita! – Interrompeu-me subitamente.

Voltei meu olhar em sua direção me arrependendo em seguida. A mesma estava zangada, muito zangada, chegou até a quebrar a lixa de unha que jazia em suas mãos. O que eu fiz? Arregalei os olhos e afastei-me temerosa do balcão.

− P-P-Perdão? – Ela revirou os olhos, bufou e cruzou os braços. Quais são as chances de um assassino em série se disfarçar de atendente de estação ferroviária?

− Meu tratamento correto é ‘senhorita’. Ainda não casei, não vê que sou muito nova para isso? – resmungou. Abri um pouco minha boca em surpresa, mas logo a fechei e concordei nervosamente com a mulher.

─ G-Gomenasai. A s-senhorita poderia me informar que horas chega? – Falei em um fio de voz.

− Às dez. – Declarou. Marilyn voltou a lixar suas unhas – com uma lixa que surgiu do além – me ignorando, porém parou alguns segundos depois e fuzilou-me.

− A-Arigatou! – Ela bufou novamente. Sai correndo dali.

~*~

No relógio da estação marcavam nove e cinquenta da noite. Talvez Mira esteja preocupada, afinal eu sumi de repente; Talvez ela e a guilda já me procuravam incansavelmente por toda Magnólia; Talvez... Eram tantas hipóteses, todavia faziam exatamente uma hora e meia que eu chegara na estação e nada, nenhuma ligação via lacrima, nenhuma Mirajane insanamente preocupada e nenhuma guilda bagunceira. Talvez, e esse era certamente o mais correto, na euforia de um novo e tão esperado casal formado, eles nem tenham percebido o meu sumiço. Ri nasalmente, era muita presunção minha pensar que a esse momento eles poderiam estar revirando Magnólia atrás de mim.

Afinal, quem é você Lisanna Strauss? Você ‘morreu’ por dois longos anos e quando ‘volta dos mortos’, já quer toda a atenção para você? Acusou uma voz em minha mente. Concordei mentalmente.

Um raio cortou o céu, atraindo minha atenção. Mesmo na escuridão da noite via-se nuvens extremamente negras, carregadas de chuva. Suspirei, a época de inverno já chegava.

Uma ventania forte passou por mim ocasionando provocando um arrepio incomodo na minha espinha. Encolhi-me mais no banco frio em que sentei, buscando calor. Droga, devia ter trazido um casaco, no entanto Lorelei está na estação da primavera.

Olhei o papel em minhas mãos, a missão que pegara mais cedo. Eu devia ajudar na organização de um grande festival que aconteceria próximo final de semana em Lorelei, cidade ao sul de Stella, um país próximo a Fiore. Nada que eu não pudesse fazer e a recompensa dava para pagar meu aluguel e comprar comida.

─ Senhores passageiros, o trem para Lorelei acaba de chegar. ─ berrou a atendente em um auto-falante, ocasionando uma quase queda do banco por minha parte. Ela me olhou e deu um sorriso sínico. Tenho a impressão que ela fez de propósito.

Suspirei e levantei do banco. Hora de ir para bem longe dos causadores de meus problemas... bem, bem longe. Peguei minha única mala e segui rumo ao trem.

Até logo, querida Magnólia.


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Notas finais do capítulo

Desculpa qualquer erro, fiquei muito eufórica pra postar logo.

Tsc, Lisanna tem uma autoestima muita baixa e viram como ela tá meio diferente? Por fora, ela se parece muito com Mira em sua forma de agir, sempre muito doce, mas por meio de seu ponto de vista, vemos uma Lisanna totalmente diferente *-*.

Obrigada pela Leitura e tenham todos um bom dia! Kissus ~



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