O Filho do Juiz escrita por Cigano


Capítulo 23
Capitulo 23




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Após uma noite intensa de sexo para ambos os três amigos com suas parceiras, e sim, Alex também teve uma doce noite com a garota que piscou para ele em sua chegada.

Os três se dirigiram para o quarto de Hórus onde ele os tinha chamado, por ter uma maior privacidade. Bateu na porta, e ao ouvirem um ENTRE abriram a porta, e adentraram no quarto. Era magnifico. Era como olhar para um dos quartos do palácio da história de Aladin, com muitos tecidos adornando cada parte do quarto, que em seu centro tinha uma enorme e bela cama dourada como tudo mais no quarto. Hórus encontrava-se muito bem deitado em seus lençóis, aparentemente sem nada por baixo. Ao seu lado na cama, estavam três belas garotas nuas que o beijavam de leve, e o acariciavam a todo o momento. Ao perceber a chegada deles, Hórus beijou cada uma, e delicadamente pediu que elas os dessem privacidade. Absortas nele, elas saíram uma atrás da outra, e fecharam a porta em seguida.

Dirigindo então sua atenção aos três, Hórus colocou seus braços atrás de sua cabeça, e se recostou nos travesseiros. Ao observar bem, ele pode sentir o cheiro de sexo que ele conhecia tão bem, emanando dos três ali em pé, abriu um sorriso de diversão ao notar que seu irmãozinho havia passado para a vida adulta.

– Ora, ora o que temos aqui? Sentem-se. Pode vir aqui perto da cama se quiserem. – disse Hórus.

Os três ao olharem o estado em que encontraram a cama, decidiram que era melhor ficar na cadeira aos pés da cama.

– Hm, vejo que vocês, assim como eu tiveram uma noite agitada, não é meu irmãozinho? – disse Hórus olhando como um sorriso brotava de Mikael e Freya e Alex.

– Você também não é? – perguntou dirigindo-se a Alex.

– Pode-se dizer que sim. – respondeu Alex com um sorriso meio acanhado.

– Bem, depois de uma boa noite de prazeres, vamos aos negócios. O que é que vocês querem me pedir, que vieram até aqui do Egito? – perguntou Hórus.

– Bem irmão, o negócio é que estamos a procura da coroa do sol, e nosso pai me informou que para chegar ao templo do sol, eu teria que vir até você o rei dos deuses atuais. – disse Mikael que percebeu que o semblante alegre de Hórus sumiu, e uma expressão séria e curiosa tinha tomado lugar.

– Bem, acho que é chegada a hora de por aquele velho para receber visitas não é? Tudo bem eu revelarei o caminho, se você passar no meu teste irmãozinho, - disse Hórus empolgado com o que tinha planejado para testar as habilidades de Mikael.

– Hm, teste? Que teste? – perguntou Mikael meio apreensivo.

– Um teste de habilidades é claro. O velho Rá não gosta de visitas, muito menos se for da família. Para impedir que se aproximem, ele mantem sua gata de vigia e ela é bem agressiva com os visitantes. – disse Hórus se lembrando da última vez que tinha ido ao templo do sol.

– O que eu terei que fazer? – perguntou Mikael.

– Vocês três irão ter umas lutas contra dez dos meus melhores guerreiros e magos, e no final contra mim. Se derrotarem os dez, e conseguirem ao menos me fazerem reconhecer sua força, eu darei o caminho que leva até lá. – respondeu Hórus fitando-os com seus belos olhos de duas cores.

– Tudo bem, nós lutaremos. – disse Mikael depois de olhar para Freya e Alex e perceber que ambos concordaram.

– Então vamos indo para a arena. – disse Hórus levantando o lençol e saindo da cama esquecendo que não tinha nada por baixo. Ao ver que Freya evitava educadamente olhar em sua direção, Hórus olhou pra baixo, sorriu, estalou os dedos, e um saiote egípcio apareceu nele, dando a aparência de um príncipe acabando de sair da cama, coisa que ele era de fato.

– Desculpe-me bela moça do norte. Vamos indo. – disse Hórus estalando os dedos, fazendo-os desaparecer do quarto, e reaparecerem na arena que estava lotada. Mikael percebeu que ao chegar, Hórus tinha desaparecido de perto deles, e estava no centro da arquibancada em um trono com uma taça de vinho, e com as três garotas de antes ao seu lado. Ao olhar para baixo, espantou-se com o que estava usando. Uma escura armadura de couro, juntamente com botas, e um elmo de gladiador dos tempos romanos. Percebeu que seus companheiros, usavam o mesmo. Ele possuía uma enorme espada em suas costas, uma maça em sua cintura, e pequenas adagas em suas duas botas. Alex estava parecido, só que ao invés da enorme espada que ele tinha, em suas costas havia um enorme tridente, juntamente com sua armadura de couro, e um chicote preso ao cinto.

Freya também vestia uma armadura de couro na versão feminina é claro, e ela estava bela com aquela roupa apertada que marcava completamente seu corpo, deixando suas provocantes pernas expostas com suas botas, e seu cabelo trançado em suas costas. Em suas costas, tinha um arco longo com uma aljava de flechas em seu ombro. Em sua cintura repousava um chakram, que era uma arma em forma de disco que podia ser lançada no inimigo, ou usá-la para ataques de luta corpo a corpo. A olhando assim, se ela fosse morena, poderia muito bem se passar por Xena pela sua aparência. Mikael sorriu ao pensar nela dando o grito de batalha de Xena ao lançar o chakram.

– Muito bem lutadores, para o centro da arena. – gritou Hórus em alto e bom som reunindo o silêncio dos espectadores.

– Dou inicio as 10 lutas dos três combatentes contra meus melhores guerreiros, e contra mim. Comecem! – disse Hórus aos oponentes já posicionados, começando o combate que ele observava.

Como já tinham lutado antes, Mikael, Freya e Alex, assumiram a posição de ataque que tinham usado contra os capangas de Seth. Alex com o tridente numa mão e o chicote no outro, desferia golpes contra dois guerreiros. Freya na retaguarda usava seu arco com flechas sem pontas afiadas, que em contraposição possuíam uma forma arredondada de ferro que machucava muito ao atingir o alvo. Ao se aproximarem muito, ou estarem longe do seu alcance ela jogava o chakram ou o usava como espada, enquanto Mikael estava lutando contra mais alguns com a imensa espada.

Passou algumas horas, e finalmente derrotaram a muito custo, os 10 guerreiros de Hórus e respiravam um pouco. Estavam muito cansados, e com músculos doloridos pelos golpes que sofreram também. Olhando para frente da arena, viram quando Hórus apareceu na frente deles, com uma armadura semelhante à deles, só que essa era toda dourada, e ele estava apenas com uma espada na mão que ele percebeu que era um sabre.

– Chegou a hora, de lutarem contra mim. Primeiro lutarei com cada um para avaliar sua força individualmente. Depois enfrentarei os três juntos para ver seu trabalho de equipe.

E não se preocupe mocinha, que eu não vou pegar leve com você. No campo de batalha, não distingo gêneros. Enfrento qualquer uma que venha pra cima. – disse Hórus.

– Começarei com você Freya, os outros dois se afastem para as barracas no fim da arena. – disse Hórus mandando os garotos saírem.

Enquanto olhava os garotos saírem, Freya se preparou com seu arco e tomou certa distancia de Hórus que tinha fechado sua cara de anfitrião, e em seu lugar dominou a face do deus da guerra que ele era. Ela podia sentir sua sede de luta, sua força, seu poder, sua intimidação para ela. Ela sabia que ele era um guerreiro muito mais forte e habilidoso do que ela, mas ela não iria desistir. Usaria seu cérebro pra explorar seus pontos fracos se tivesse, e se não os tivesse ela criaria aberturas em sua postura e contra-atacaria. Ao sinal do disparo de uma arma, o combate deu-se inicio, e Freya não perdeu tempo, e começou a atirar em Hórus o rodeando, procurando criar uma abertura em sua postura perfeita. Meio apreensiva ela viu sua tentativas serem rechaçadas com o bloqueio fácil e efetivo do sabre de Hórus enquanto calmamente se aproximava aos poucos dela, limitando sua distancia para usar o arco. Quando ele finalmente cansou de rebater suas flechas, ele avançou em sua direção com a espada indo direto para sua mão que segurava o arco. Com igual rapidez, Freya colocou o arco em suas costas, e tirou o chakram da cintura, e o posicionou contra a espada dele no preciso instante que ele levaria para acertar sua mão que estava carregando o arco.

Ele era incrível no combate. Sua precisão, velocidade, técnica, e sua elegância durante a luta era bela e mortal. Ela também não ficava atrás. Por ser filha de um deus guerreiro, desde a infância seu pai a treinou diariamente, a ser mais forte do que os homens que a rodeavam e por isso, ela também tinha muita experiência em combates. Ao perceber a tenacidade da jovem, Hórus sentiu-se satisfeito com o progresso e resolveu aumentar o ritmo da espada levando-a ao próximo nível de velocidade. Os dois chocavam a espada e o chakram com tanta força, e velocidade que a maioria dos que não eram guerreiros nas arquibancadas só podia ver suas sombras e faíscas que as armas faziam brilhar ao entrar em contato. Freya já estava se cansando e seus braços começavam a perder a força no ritmo que estava lutando. Hórus percebeu isso, e parou de lutar se afastando e anunciou.

– Declaro essa luta como empate, entre mim e Freya. Reconheço sua força como a excelente guerreira e estrategista que é. –disse Hórus em voz alta para a multidão que aplaudia, e em voz baixa sussurrou a Freya.

– Você se saiu muito bem Freya. Eu parei porque eu queria apenas ver até onde você aguentaria e reconheci suas habilidades. Obrigado por lutar comigo. – sussurrou Hórus com sua mão no ombro de Freya, que sorriu com o elogio e baixou a cabeça numa pequena reverencia ao deus da guerra a sua frente.

A seguir foi a vez de Alex, e o combate foi um pouco mais árduo. O garoto era quase do mesmo tamanho que ele, e era muito forte. O combate durou por horas, e ao anunciar sua satisfação, até mesmo Hórus começava a se cansar lutando contra os três. Era chegada a vez de Mikael que possuía a mesma força que ele, só que ainda estava adormecida.

– Venha meu irmão, é a nossa vez. Meus súditos, vamos para a última luta. Aquele com quem lutarei agora é meu irmão mortal filho de meu pai o deus Osíris. – disse Hórus com o braço sobre o ombro de Mikael.

– Vamos lutar irmão. E não precisa se conter comigo. E sim eu vi a sua luta contra aquelas caras ontem, e percebi que você não usou toda a sua força por medo de matar aquelas pobres crianças iludidas. Mas comigo não precisa se preocupar, porque sou imortal e um deus da guerra também. Liberte toda a força que ainda está oculta em você, e liberte toda sua fúria de batalha que você mantem tão firmemente presa na sua alma. – disse Hórus em voz baixa a Mikael que olhou para ele assustado, pelo o irmão saber do seu segredo que ele guardava muito fortemente em seu peito.

Ao ouvir as palavras de Hórus, Mikael relaxou, focalizou toda sua fúria pelo que sofreu na vida em seus músculos transformando em força, e deixou sua sede de sangue aflorar, e em consequência disso, seus lábios se abriram num sorriso que demonstrava o prazer que teria com o combate. Ao sentir sua sede de sangue que rivalizava com a sua, Hórus sentiu que precisaria levar a sério um pouco mais do que o normal, e concentrou-se no oponente que estava a sua frente. O tiro de inicio disparou, e ambos partiram ao ataque.


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