As três da manhã escrita por Krueger


Capítulo 5
Entre elas


Notas iniciais do capítulo

Cenas calientes a seguir. Mas cada um lê o que quer então siga em friente compadre.



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"É proibido, é pecado, é errado. Mas eu gosto dessa sensação, se ela não existisse não teria razão para pecar. Para cada vez mais desejar o proibido." Karen C.

Bianca S.
Quando Jonathan deixou-me na sala tive que começar a rir sozinha. Ele disse que voltaria se eu gritasse, e voltou. Gostei disso. Gostei de saber que era só chamar que ele viria, não vi nenhum motivo para odiá-lo, nenhum traço de maldade em seu rosto apenas simpatia e gentileza quando me viu.
Eu sabia que Talia o odiava, ela nunca me disse os motivos além de brigas e que ele lhe batia. Bem, todos irmãos tem esses conflitos, eu como filha única não sei já que não cresci com ninguém além de meus pais.
Passou uma hora apenas até a porta da sala ser aberta e Talia entrar. Pulei do sofá correndo em sua direção, ela olhou-me assustada quando pulei em seu colo, apoiou-se na mesa de canto para que não caísse.
–Uau! - exclamou apertando minha bunda. - Que surpresa.
–Senti saudades... - sussurrei enquanto fungava em seu pescoço, seus pelos se arrepiaram enquanto eu inspirava seu cheiro floral.
–Eu também. - disse sem expressão me deixando ao chão. Não entendi seu jeito frio. - Eu disse que era para chegar depois de mim.
–Acabei vindo mais cedo. - respondi estranhando. - Seu irmão abriu a porta para mim.
–Porque deixei um bilhete caso você viesse antes, e pelo visto veio mesmo. Não quero que fique sozinha com meu irmão. - deixou sua mochila ao chão e sentou no sofá. Deitei a cabeça em seu ombro enquanto ela procurava algum filme.
–Tudo bem, ele ficou no escritório o tempo todo.
–Não dá para confiar nele entende Bianca? Eu já o vi fazer coisas terríveis. Por isso a partir de hoje só virá aqui quando eu estiver.
–Ok. - concordei. - Eu estava com saudade...
–Que tal subirmos? - perguntou me olhando daquela maneira maliciosa. Eu queria ir para a cama com ela, queria que me tocasse, que me fizesse sentir nas nuvens. Assenti com a cabeça seguindo-a pelo corredor que ligava a sala a cozinha, os cômodos ficavam separados por um jardim interno com longas paredes de vidro e uma bela visão da natureza no meio da casa. Ao passar pela cozinha Jonathan estava em pé na frente do fogão cravado em pedra de mármore.
–O você está cozinhando? - perguntou Talia incrédula.
–Não. Estou tomando banho - ele moveu as mãos por cima de sua cabeça como se algo estivesse caindo. - Não vê a agua do chuveiro?
Eu comecei a rir e Talia fuzilou-me com o olhar. Não haveria mais quarto, soube disso quando ela se sentou na bancada de frente para a cozinha americana. Eu não me importava mais com o tamanho e luxuosidade da mansão, faz um ano que eu venho aqui praticamente todos os dias. Os armários estavam sempre vazios porque a empregada fazia compras sempre, ela apenas comprava o necessário de comida para o dia. Também tinha a reserva, onde ela deixava alguns alimentos tipo verduras e frutas caso alguém sentisse fome sem ela ali. Así era seu nome, e pelo que me lembro tinha oito filhos.
Enquanto Jonathan voltava a mexer as panelas sentei ao lado de Tay e acariciei seus curtos cabelos negros. Os olhos azuis dela foram sobre mim com gentileza.
–O que vai fazer para a janta? - perguntou ela novamente.
–Bem... Nada. Liguei para uma pizzaria, estou apenas preparando um mingau para mim. - eu e Tay seguramos o riso, e Jon percebeu. - Que foi?
–Ora. Você não é o grande Jon? Pensei que não curtisse essas coisas. - comentou ela.
–E não curto. É apenas uma maneira de deixar meu remédio mais saboroso. - respondeu ele sem expressão ou tom na voz. Olhei para Talia que encolheu os ombros. Porque ele tinha que tomar remédios?
–Então Jon, quando a pizza chegar chama a gente. - Tay pulou da banqueta e saiu fazendo sinal para que eu a seguisse. Antes de sair olhei para Jonathan.
–Tchauzinho. - sussurrei correndo em seguida para que ele não me visse. Tay já estava no seu quarto quando a alcancei no segundo andar.
–Depois que entrar tranque a porta. - assim o fiz. Talia me avaliou e lembeu os lábios, dei uma volta. -Oh lá em casa. - cantarolou.
–Já estou na sua casa. - lembrei-a.
–Então já sabe o que fazer. - seu sorriso de tornou um poço de maldade. Eu não tinha medo, das vezes que transavamos ela me ensinou tudo o que sei. Principalmente seduzi-la. Abri as presilhas de meu short descendo-o pelas pernas até os pés, afastei a roupa para longe e preocupei-me em retirar a fina regata que usava. - Espere... Está sem sutiã?
–Sim... - respondi franzindo a testa.
–Então vem aqui, o resto eu mesma tiro. - chamou-me com os dedos e eu fui. Estava sentada na beira da cama de casal com as pernas abertas, sentei em seu colo encaixando meu corpo ao dela. Senti o tecido de suas calças jeans em minha pele nua e gostei. Tay levantou o tecido de minha regata para cima até que eu estivesse livre dela. Beijou-me rapidamente na boca. - Prometa que não vai voltar aqui se eu não estiver em casa.
–Eu já disse que não vou. - falei fitando-a nos olhos.
–Meu irmão é perigoso... Sabe porque ele toma remédios? - ela deixou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. - Porque ele é bipolar. Entende?
Assenti e ela sorriu enquanto suas mãos apertavam a carne de minhas nadégas bem forte. Aquilo doeu, e ela encarou meu gemido de dor como um de prazer.
–Não me castigue... - sussurrei em seu ouvido.
–Você precisa, disse para vir depois de mim. E não veio, merece um castigo, o que acha de... Anal? - suas mãos bateram em minha bunda e eu estremeci.
–Por favor... Eu faço o que quiser, mas isso não.
–Então me chupa vadia. - disse subindo as mãos para meu cabelo e puxando junto com ele minha cabeça para trás. Chupou meu pescoço e uma de suas mãos, percorreu meus lados até minha calcinha. Ela enfiou os dedos por dentro do tecido e chegou aonde queria, arregalei os olhos sentindo seu dedo indicador massagear meu clitóris. - Ou melhor... Eu vou te foder todinha.
Seus dedos começaram movimentos circulatórios envolvendo meu clitóris e os lábios grandes entre o indicador e o do meio. Percebi que sua mão esquerda continuou puxando meus cabelos com força rente a raiz. Talia as vezes era tão agressiva que não percebia. Talvez isso fosse de família. Seus lábios contraíam-se contra meu pescoço, arrancando gemidos meus.
–Por favor... - implorei sentindo que seus dedos moviam-se lentamente. Ela estava me provocando.
–Por favor o quê? - perguntou sorrindo descaradamente. Seus olhos azuis ofuscaram como gelo e aquilo fez meus estômago revirar, as famosas borboletas, não era por causa dela e sim de seus olhos serem iguais aos dele. Jonathan. Pensar nele fez todo o prazer sair de mim. - O que foi?
–Poderíamos... Deixar para outra hora? - perguntei afastando meu olhar do dela.
–Não. - seus três dedos me penetraram de uma só vez e aquilo me assustou. Ela continuou o vai e vem, e me vi rebolando em seu colo pedindo por mais implorando que me consumisse.
Talia empurrou-me deitando por cima, arrancou minha calcinha com rapidez e desespero estava louca tão louca quanto eu. Evitei seu olhar já que se o fizesse lembraria de Jon e aquilo me desconcertaria a ponto de eu não querer transar mais. Beijou-me na boca, chupando minha língua, sugando meus lábios contra os dela, deixei-a morder-me já que amava seus dentes cravados na minha pele. Aquilo me excitava não que eu fosse sadomasoquista, pois eu não curtia muito dor.
Minhas mãos deslizaram pelos seus fios negros forçando sua nuca contra a mim. Eu jamais queria que ela me soltasse. Jamais. Seus dedos me consumiam e pensei em minha melhor amiga Rebeca dizendo "Toda garota precisa de um pênis" pois é eu não preciso. Eu tenho Talia.


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Notas finais do capítulo

O.o só mais com pelo menos um comentário, nem que ele diga exclui isso garota.



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