As três da manhã escrita por Krueger
Notas iniciais do capítulo
Gente, o cap foi meio escrito por mim e meio escrito por uma amiga minha então não reparem nas maluquices dela. Afinal ela que conhece esse tipo de festas...
"Não importa o sexo, todos usam os dedos para alguma coisa." Karen C.
Talia C.
Musica alta, jovens embriagados e drogados. Essa era a definição da festa, tinha gente se beijando para todo lado. Homem com homem, mulher com mulher e as vezes quando eu passava pela multidão de corpos suando que não paravam de dançar, eu via dois homens e uma mulher ou vice-versa.
Procurar Catita na multidão era como achar uma agulha no palheiro. Tive que parar minha procura algumas vezes para beijar uma ou outra garota que me agarrava e quando me desgrudei da ultima vi ao longe, Catita vestida apenas de sutiã e calcinha dançando com outros seminus. Quando me viu ela sorriu e me mostrou a língua onde guardava um comprido. LSD.
Passei por algumas garotas que se beijavam e estavam a ponto de tirar suas fantasias de fada ali mesmo, até chegar na garota de cabelos vermelhos tingidos.
–Quer um? - perguntou fechando a boca e engolindo o comprido. - Meu amigo Lucas tem mais.
–Não valeu, eu to suave. - respondo gritando já que a música Habits não deixava ninguém ouvir ninguém. Até eu comecei a cantar junto e dançar com Tita. George estava com Ted apenas conversando, ele vestido de mulher era engraçado e parecia muito com uma prostibula enquanto Teodoro vestido de bombeiro era realmente muito delicioso, pena que era gay. As vezes eu abria exceções e ficava com alguns garotos, no fundo eu preferia as garotas.
–Hey... - gritou Catita me agarrando e colando sua boca em meu ouvido. Nem percebi e já tínhamos dançado toda a música e a próxima era um remix de alguma nova da Taylor Swift. - Que tal irmos pra sua casa?
–Ah eu não sei, meu irmão é um saco. - respondi também gritando. As luzes foram apagadas e apenas deixaram algumas coloridas piscando.
–Eu não ligo, podemos chamar ele para um ménage. - disse rindo. A ideia fez-me querer vomitar. - Afinal, ele é uma delícia como você.
–Eu vou fingir que não ouvi isso. - comentei e ela riu. - Mas se quer podemos ir, sem o meu irmão incluso.
–Claro. - ela passou seu braço ao redor de meu pescoço e beijou minha bochecha. Já estava drogada. - Eu vou arrombar você com minhas mãos.
Eu comecei a rir enquanto andávamos com dificuldade entre os dançarinos, meu celular tremeu no bolso e o peguei enquanto Catita ainda tentava passar por duas garotas vestidas de anjo. Revirei os olhos, ela parou e começou a beijar as duas trocando de uma para outra. Sorte dela que não sou ciumenta. Abri a mensagem de George. (Hum danadinha... Já vai abrir as pernas para a Tita né? Querem carona? Aproveita porque eu e Ted estamos loucos para chegar na casa dele...) Parei de andar para respondê-lo. (Não. Vamos de ônibus mesmo. E você já vai dar a bunda pra ele né?)
–Vem Tay! - Tita me puxou para fora daquele lugar maluco, eu gostei espero voltar mais vezes. O celular vibrou em minha mão com mais uma de George. Ele não ia me deixar em paz. ( Eu adogoooo! Dou com muito prazer, mas só para ele! Kkk) - O que foi?
–Nada Ge, e suas mensagens idiotas. - falei. - Como vamos embora?
–Eu não sei se estamos na zona sul ou na zona norte. Eu estou seminua! - gritou Catita sorrindo. - Como é bom!
–Estamos na zona norte. - observei olhando a placa da rua. - Vou ligar para meu motorista vir me buscar. - ela assentiu com a cabeça.
Enquanto aguardávamos o lerdo do Carlos chegar, ela ficava olhando para o nada. Até vomitou tirando o meu ânimo de beijá -la, então Carlos chegou no sedã da BMW. Parou o carro e saltou para fora abrindo a porta do passageiro para mim.
–Desculpe senhorita Talia, eu estava dormindo. - desculpou-se ele.
–Não me interessa. Seu trabalho é dirigir para mim a hora que eu lhe chamar! - empurrei Catita para dentro do carro. - É por isso que eu te pago.
–Seu irmão me paga agora. - retrucou ele e não gostei de seu tom. -Ele não atendeu o telefone, por isso vim buscá-la, apenas ele me dá ordens. Pelo visto ia ficar a noite toda aqui, então foi melhor eu vir ajudá-la.
–Não está me ajudando. Está fazendo seu trabalho! - entrei no carro e bati a porta com força. Catita deitou a cabeça em meu colo e se encolheu.
–Acho que não estou bem... - sussurrou.
–Eu sei... Dorme porque a viajem é longa. - aconselhei acariciando seus longos cabelos vermelhos. Ela gemeu.
[...]
Depois de Carlos carregar Catita no colo até o sofá da sala, e nos deixar para voltar pra sua esposa e filhos, tranquei a porta da sala já que pelo visto Jon não voltaria para casa.
–Tita? - perguntei e ela abriu os olhos.
–Quanto tempo dormi?
–A viagem inteira. - falei sentando a seu lado. Ela esfregou os olhos maquiados borrando a cor negra do lápis.
–Bem, me sinto ótima. É uma pena que a maldita droga tenha durado apenas uma hora. - ela se levantou e começou a desabotoar seu sutiã. - Vamos tomar banho juntas?
–Claro. - levantei e começamos a tirar a roupa bem ali na sala. Ela era tão branca que as únicas coisas rosadas em seu corpo, eram o bico dos seios e sua vagina com alguns pelos também vermelhos. Ela per percebeu que eu a observava então sorriu maliciosamente correndo para o corredor que dava acesso a cozinha. Eu corri atrás dela, louca para como esta noite ia acabar.
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Hum... Que cachorra será que ela vai trair Bianca? O.o