Sentimentos 

Vampire Knight 

Yuuki/Kaname

- Kaname-senpai.

- Yuuki, quantas vezes lhe pedirei para me chamar apenas de Kaname?

- N-Não precisa mais Kaname-se... – Ela sorriu. 

- Sente-se ao meu lado Yuuki é mais seguro, eu quero que você se sinta segura.

A garota foi. Ele a abraçou. Então Yuuki pode sorrir e se sentir protegida de todo o mal do mundo enquanto ele afagava seu cabelo e ela tinha o braço dele como um cobertor. Sabia que nenhum vampiro existia, além dele. Ela não tinha com o que se preocupar.

- Eu amo você Yuuki. – Kaname encarou os olhos dela, o vento balançava os negros cabelos dele dando a impressão que ele fosse um tipo de deus ou algo do tipo, realmente as meninas da Cross tinham razão.

- Eu tamb... – Kaname a interrompeu pondo um dedo nos lábios dela.

- Não diga nada agora Yuuki, nada que você não precisar dizer. Eu posso esperar como sempre esperei. – Ele tentou sorrir, seu mais profundo desejo era que ela completasse a frase, mas esperaria até que aquilo saísse mais naturalmente que ela realmente não fosse apenas grata a ele. Ela era sua.

- Mas eu realmente amo você. – Yuuki tentou novamente, mas sem sucesso, então ela abaixou os olhos.

- Entenda Yuuki, tudo o que eu fiz por você esses anos, alguma vez eu me neguei a você? Outro vampiro a mordeu e eu não disse nada, não o matei, a minha doce garota, eu salvei você por várias vezes, cuidei de você todos esses anos, você é o mais importante pra mim.

Os olhos de Yuuki exibiam um brilho vitorioso, ela estava mais do que apaixonada, por que motivo ele não aceitava seu amor? O que ele queria que ela fizesse? Yuuki se inclinou sobre ele, seus lábios se encontraram, uma corrente elétrica passou pelo corpo dela, Kaname não se mostrou forte, não interrompeu o que agora passava para um beijo, delicadamente ele a colocou no seu colo.

- Você entende agora que eu te amo?

- Entendo Yuuki.

Então eles voltaram a se beijar, o beijo seguiu até ganhar forças, Yuuki sentia-se a pessoa mais feliz do mundo, Kaname sentia que sua missão estava cumprida.

Naquele momento eles não precisavam de mais nada, obviamente de oxigênio, mas eles se sentiam tão completos que não havia nada que pudesse tirar aquela felicidade que eles tinham guardado. Felicidade que tantas pessoas em diferentes momentos conseguiram tirar um pouco ou talvez tudo. Agora era deles, era o momento mais feliz, provavelmente viriam outros, mas jamais esqueceriam aquele.

Um beijo foi capaz de aquecer dois corações, desprotegidos e frágeis ao escuro e ao frio.

Uma palavra, um sentimento, uma mistura de desejos brotavam na mente de cada um, mas um era igual, o desejo de amar. In bloom.

Não há palavra para defini-los pois por si só eles se definem.