A dama e o vagabundo -Cobrade escrita por Keth


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Gostei muito de escrever o capitulo e espero que vocês gostem também. Quero comentários grandinhos por favor. Nada de apenas "continua" kk. Beijos!



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Na sala os médicos já haviam aplicado à anestesia, que em pouco tempo fez efeito. Além da anestesia foi dado a Jade um calmante, pois a mesma estava muito nervosa. Os procedimentos já haviam sido feitos e o corte para retirada do bebê já estava quase completo. Como previsto pelo médico, a pressão arterial de Jade estava baixando e o coração já começava a acelerar bastante.

– Enfermeira, ajude na retirada do bebê. O procedimento tem que ser feito rápido, caso contrário iremos perder os dois.

Como ordenado, o bebê foi retirado e, após retirarem o cordão umbilical que enrolava seu pescoço, pode chorar, indicando que tudo tinha ocorrido bem. Por outro lado, a pressão de Jade abaixava e a máquina de regulação de batimentos cardíacos começou a dar sinal de que algo estava errado.

– Regula o sangue e os batimentos. Vamos tentar mais uma vez.

Após duas ou três tentativas conseguiram reanimar a garota, que foi levada imediatamente para o quarto, sendo colocada no soro.

– Fico feliz em lhe informar que a criança nasceu bem e já está no berçário. Os senhores podem ir vê-la quando desejarem. A senhorita sofreu uma parada cardíaca, mas nós conseguimos reanima-la. Ela já esta no quarto, mas ainda está desacordada.

Cobra sorriu aliviado quando ouviu o médico falar sobre Sofia, mas quando foi chegando na parte de Jade ficou sem reação. Deixando uma lágrima escapar, colocou as mãos na cabeça em forma de desespero, e disse:

– Não acredito. Tudo culpa daquela criança!

– Cobra! Não diga isso... Ela não tem culpa de nada!

– Me perdoa Ed, eu sou um idiota! Sei que minha filha não tem culpa de nada, só estou desesperado! –Disse chutando uma cadeira que estava por perto.

– Bianca, trás um copo de água pra ele e para Lucrécia. –Disse Ed vendo que Lucrécia também estava bastante nervosa e se recusou a ser levada pela enfermeira- Ela vai ficar em como doutor?

– Não senhor. Ela está desacordada em função da grande quantidade de remédios que foram dados a ela. Vai demorar, mas ela acorda ainda hoje. Temos que ficar de olho para que a parada não se repita.

***

Os primeiros a entrar para ver a menina foram Bianca, Edgard e Lucrécia, que se emocionou bastante. Depois foi a vez de Cobra, que ficou alguns minutos observando a filha pelo vidro. Os cabelos pretos e lisos, a pele branquinha e as bochechas mais fofas do mundo. Sem sombra de duvidas, a pequena Sofia era a cópia da mãe. A não ser pelo nariz que era idêntico ao de Cobra. Tão linda. Entrou na sala e logo a enfeira pegou a menina no colo e lhe entregou. No inicio, ele ficou com medo pega-la, era tão pequena e tão frágil. Dormia como um anjo. Deu-lhe um beijinho na cabeça e aproveitou para sentir seu cheiro. Autorizado pela enfermeira, levou a menina até o quarto de Jade. A moça, que ainda dormia, tinha um semblante tranquilo e um ar de sorriso no rosto. Cobra puxou uma cadeira para perto da cama e sentou-se. Com a mão esquerda segurava Sofia e com a direita acariciava os cabelos e o rosto de Jade.

– Minha dama, você precisa acordar logo. Olha, a Sofia está aqui. Ela precisa de você e eu também. Ela está ansiosa pra te conhecer e aposto que você também está ansiosa pra conhecê-la. Lembra que a gente estava contando os dias pra chegada dela? Ela chegou e você tem que estar aqui para recebê-la. Ela é linda, a sua cara.

Cobra levantou-se da cadeira e colocou a pequena deitada sobre a barriga da mãe, com a cabeça apoiada em seu seio. Pela primeira vez a menina abriu os olhos e esboçou um pequeno sorriso, sentindo a presença da mãe. Cobra voltou-se a sentar na cadeira, com uma mão segurava nas costas de Sofia para que ela não caísse, e com a outra segurava a mão de Jade.

– Não se preocupa filha! Daqui a pouco a mamãe vai poder pegar você. Enquanto isso o papai vai ficar aqui cuidando de vocês. –Disse vendo a filha bocejar- Está com sono outra vez? Mas você só dorme!

Cobra pegou a menina de cima de Jade para tentar nina-la e a menina começou a chorar. Ele andava pelo quarto e balançava a menina, sem resultado. Então a colocou em cima de Jade na mesma posição de antes.

– O que eu tenho que fazer pra você dormir? Já sei! Quando você ainda estava na barriga da mamãe, toda noite ela cantava pra você e você parecia ficar calminha. Não tenho uma vós bonita igual a da mamãe, nem sou afinado como ela, mas eu posso tentar.

“Dorme, dorme menininha
Eu estou aqui!
Vá sonhar.
Ainda é tempo, menininha.
Sonha sonhos cor de rosa,
passeia no céu e no mar.
Apanha o mundo
e não deixa ninguém roubar.
Olha, não reparta com ninguém
os teus sonhos de menina.
Dorme, dorme
E sonha menininha
Ainda é tempo de sonhar”


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