Patricinha? Será? escrita por Alima


Capítulo 11
Pessoas legais.


Notas iniciais do capítulo

Oi, Brasil! Voltei com mais um capítulo, primeiramente estou muito curiosa pra saber o que vocês vão achar do novo personagem. Sem querer dizer muito, mas já dizendo eu o imagino como o ator Alex Pettyfer, enfim já dá pra ter uma noção.... Espero que gostem :)



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–Então... Explique pra mim mais uma vez, o que estou fazendo aqui? –Ethan me olhou irritado, mas nem tanto. Sabia que ele estava sendo um pouco brincalhão. Estávamos em frente ao um restaurante bem bonitinho, e não muito sofisticado, mesmo assim as pessoas que o freqüentavam estavam bem arrumadas.

–Edgar me convidou para jantar nesse restaurante...

–Disso eu sei. –Ethan suspirou entediado. –Você me ligou e disse para eu vir mais “arrumadinho”, e você também está. Mas pensei que o encontro era entre ele e você.

–É... Só que ele disse que se atrasaria, pois antes ia passar na sua faculdade para resolver algumas coisas. –Comecei, mas Ethan interrompeu com “aquele” olhar que me transformava em uma maluca. –A questão é... Não sou idiota para confiar assim nele de cara. E acabar morta como seriados de psicopatas. E aí que você entra, ou melhor: Não entra.

–Você ta ligada, que eu tenho uma vida? Não posso trabalhar pra você dia e noite, principalmente à noite. –Ethan me especulou.

–Pare de reclamar, além do mais vou te recompensar. É que acontece que eu não tenho ninguém para fazer isso por mim.

–Rebeca, Beatriz...

–Por que isso vai exigir descrição. –Aproveitei a oportunidade para também dar o meu olhar, a diferença que comigo seria “Você é burro?”–Só o que precisa fazer é comer o seu jantar longe de nós, mas de olho em mim, principalmente na saída quando ele me levar para casa, já que moramos lado a lado.

–Já te disse que você é doída? –Ethan sorriu sem humor, rindo da minha insanidade.

–Já. –Revirei os olhos. –É melhor entrarmos, e nos separar. Ele deve estar chegando. –Dei uma olhada no relógio. Era oito e trinta.

–Primeiro as damas. –Ethan fez um movimento com o braço indicando o restaurante.

–Claro. Senhor Educado. –Debochei indo na frente.

Sentei em uma mesa quase no centro do restaurante, de um de eu estava dava para ver Ethan, ele então apontou com os olhos a entrada do restaurante. Instantaneamente segui seus olhos, Edgar antes de qualquer coisa mantinha seu sorriso luminoso capaz até de me deixar feliz só de olhar, depois disso reparei no seu cabelo. Tão loiro. E só depois na sua roupa ele usava um terno com uma gravata azul-céu, que me deixou um pouco envergonhada com o meu simples vestido branco.

–Se eu soubesse que viria tão arrumado, também teria caprichado. –Tratei de falar, quando ele estava se aproximando. Edgar sorriu agora ele que estava envergonhado.

–Pelo menos acertei na cor da gravata? –Ele se sentou na única cadeira que restava na mesa, de frente a mim. –E se você não esta caprichando, imagina quando estiver?

–Azul é minha cor favorita. –Respondi, deixando de lado a segunda pergunta.

–Falando em coisas favoritas... –Edgar chama o garçom. –Minha comida favorita é Bacalhau, e a sua?

–Sempre me perguntei qual eram minhas “coisas” favoritas. –Ri da minha resposta, assim como ele. –A cor decidi quando tomei a decisão que eu odiava rosa, então azul. Comida? Como até cebola, não tenho uma favorita.

–Boa noite. –O garçom apareceu do nosso lado. –Já escolheram o que vão querer?

Edgar pega o cardápio e me entrega, mas pra variar não quero escolher.

– Você escolhe. –Fechei o cardápio e o olhei procurei não rir apenas o meu olhar de flerte, ele parecia fazer o mesmo. Enquanto só uma pergunta se passava pela minha cabeça “Isso teria um futuro?”

–Que tal... Bacalhau. Eles fazem aqui com um molho muito bom. –Ele disse por fim. O garçom anotou, e pediu licença.

–Se eu te fizer uma pergunta, você me responde com sinceridade? –Perguntei.

–Claro. –Edgar ergueu as sobrancelhas, quase que curioso.

–Se eu soubesse que aceitaria, teria feito outra. –Na verdade, eu sabia que ele aceitaria, foi só para quebrar o clima. –Então lá vai... O que você pensou ao me pegar no fraga te espiando?

–Que menina doída! –Edgar exclamou e depois riu. –Brincadeira... Achei interessante você nem ficou vermelha. E depois de um mês de rir todos os dias. Decidi falar com você.

–Você sorriu pra me deixar vermelha? –Gargalhei nos meus pensamentos em pensar nisso. De vez em quando passando o olho em Ethan, só para garantir que ele tivesse aqui ainda.

–Exatamente. –Edgar respondeu. –Mais não por maldade, só achei engraçado.

–Ta bem... É hilário... –Respondi rindo, ele riu, mas depois parou e me olhou rindo de um jeito muito... Paquerador. Fingi que não estava vendo, e continuei, até que perdeu a graça e desisti, também o encarei.

–O que esta pensando? –Edgar esboçou seu sorriso.

–Primeiramente que você é um psicopata. –Sinceridade 100%. Edgar parecia gostar disso, por que ele me olhava com certo fascínio. E no final sempre um sorrisinho, parecia até que ele estava lendo meus pensamentos, em cada sorriso me dava vontade de dizer o quanto ele é lindo. E garotos bonitos demais não são para mim, não consigo admirar a beleza sem rir de que como minha cara deve estar. Isso me levou ao segundo pensamento. –Segundo: Tem a sensação que isso não vai dar certo.

Edgar arregalou o olhou e piscou rindo. Parecendo saber bem do que eu estava falando, mas não de uma forma convencida.

–Esta errada. –Ele afirmou.

E assim se passou se a noite, com olhares de charme de nos dois. O Bacalhau que estava divino. E o que achei mais curioso conversamos sobre tudo. Tudo mesmo. Ele me disse sobre suas ex-namoradas, e eu não disse nada. Disse sobre ele estar tentando ser um nadador profissional, fiquei também calada já que nem sei o que vou fazer da vida. Resumindo: Quase não disse sobre mim, alias falar o que? Tenho uma vida normal de adolescente: Escola e sair com as amigas. O que faz minha vida basicamente interessante são os “draminhas” na escola. E agora Ethan.

Falando nele, de minuto em minuto me apressava com olhares. Em outros só sorria da minha cara de boba conquistadora.

–Acho melhor irmos, ainda sou uma estudante. –Sorri. E com a noite toda, Edgar também.

–Tem razão. Vou pedir a conta. –Ele chama o garçom.

– Só um minutinho. –Me levanto.

Alguém tem que pagar a conta de Ethan.

Pago, uma quantia baixíssima. O que ele comprou? Água. Olho para Ethan e graças a Deus ele foi esperto o bastante de sair despercebido.

–Vamos? –Edgar já esta de pé quando volto.

–Vamos. –Respondo. E como eu pensava Edgar me leva para casa, vamos a pé, já que era bem perto. Quando entramos no condomínio, consigo ver Ethan escondido. Ele acena se despedido, e cautelosamente vai embora.

Disfarçadamente olho para ele dizendo “Esta tudo bem”. Edgar me deixa na porta da minha casa.

–Obrigada pelo jantar. –Agradeço sorrindo.

–Eu que agradeço pela companhia. –Edgar me pareceu sincero a noite toda. –Realmente gostaria de fazer isso mais vezes, mas com você é claro. –Ele sorriu destacando “com você”.

E quando dei por mim, os seus lábios ansiavam pelos meus cada vez mais próximos. E então desviei.

Por quê? Por quê? Por quê? Repeti em minha mente milhares de vezes, desistindo sem uma resposta.

–Boa noite. –Sorri para demonstrar... O que mesmo?

–Boa noite, Clara. –Edgar sorri de um jeito tão natural.

Só assim percebo o quanto ele é legal. E que estou precisando de pessoas legais ao meu lado. Então me decido em deixar Edgar e Ethan na minha vida


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Notas finais do capítulo

E aí??? Por favor não me deixem sozinha, comentem... Falar nisso, obrigado todos os comentários que já recebi *-* Valeu mesmo, todos que estão acompanhando. E por favor continuem... Beijoos!!!