Revenge escrita por Cyber Diogo SdS Terios


Capítulo 3
Capítulo 3: Habilidade rara




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— Você tem uma habilidade muito especial. Ela é muito rara, e só acontece em um a cada vinte milhões de ouriços. Essa habilidade fez com que Dark Super Sonic ou Dark Sonic, temesse que você a usasse contra ele. Você já sabe a história dele, não? Bem, eu quero que você saiba cada detalhe, de qualquer forma. Ele foi um experimento de Eggman, que quis imitar o próprio avô quando criou a forma de vida suprema, Shadow. Mas quando ele tomou consciência, quis matar seu próprio criador. Mesmo sem querer, o Dr. criou um dos maiores genocidas da história. Sonic fugiu, e ao saber da existência de pedras como as esmeraldas do caos, saiu a uma caçada, e simplesmente matava a todos que encontrava no caminho. E o mesmo aconteceu quando soube da Esmeralda Mestre. Ele simplesmente mata todos que encontra, desde sempre. Talvez por isso, ele sempre teve uma aura sinistra, uma coisa tão maligna e forte que corrompeu as esmeraldas o tornando mais forte e mais maligno. Eu sei porque eu vi de perto...

Rouge parou, após isso, estava muito incomodada, e era bem notável. Amy precisava saber mais, entretanto, não tinha coragem de perguntar à morcega. E tinha medo de perguntar a Shadow, mesmo ele estando do lado dela. Na verdade, isso aumentava seu medo, pois podia ver de perto o rosto sério e concentrado do ouriço motorista daquele carro blindado.

Haviam se teletransportado para uma espécie de garagem secreta,  em algum lugar próximo a Central City. Lá, haviam vários meios de garantir a segurança do local, tiveram de passar por várias portas com senhas, trancas, passagens secretas entre outros. Ao entrarem no local, Amy não conseguiu segurar um "finalmente", Shadow olhou com uma expressão de reprovação, mas tanto ele quanto Rouge já estavam impacientes também.

Haviam dezenas de armas e veículos no local. Shadow pegou algumas, entrou num jipe/carro blindado e partiram.

Depois de mais de vinte minutos de viagem em silêncio, chegaram em uma caverna do Planet Wisp, após sairem do veículo puderam observar que aquele planeta estava radicalmente diferente de Móbius, já que segundo Rouge, Dark Sonic sequer sabia da existência do local.
Entraram na caverna, depois de trinta minutos caminhando caverna adentro, chegaram no destino planejado: Uma base de resistência. Lá estavam Vector, Charmy, Ray, Espio, Migthy, Big, Cream, Silver e Blaze.

— Ok, Shadow me contou tudo. Vou te explicar o que você ainda não sabe. Dark Sonic criou um véu originalmente para usar em que não o apoia para, que parassem de resistir à ele. No seu caminho, ele converteu os filhos de Chaos, em espíritos malignos. E nós, sem opções, fugimos para esse planeta e estamos nos preparando para voltar pra Móbius e dar um basta nisso tudo. Mas, antes, precisamos que você descanse para que a partir de amanhã, comecemos a desenvolver sua habilidade.

— E o que é essa habilidade, afinal?

— Magia.

Algumas horas depois...

Estavam todos em seus quartos, preparados para dormir. Como Blaze e Cream dividiam um quarto, Amy dormiria na cama de Cream, enquanto a gata e a coelha dormiriam na mesma cama. Antes que Blaze desligasse as luzes, Amy disse:

— Acho que vou beber um copo de água, podem desligar a lâmpada. Boa noite.

As duas responderam um "boa noite, Amy" quase uníssono. Mas, enquanto o de Cream parecia fofo e educado, o de Blaze saiu seco como sempre.

Após pegar seu copo de água, Amy saiu da caverna, foi olhar a floresta, mas sem adentrar nela. Era tudo tão lindo, o céu azul-escuro e estrelado, os Wisps e outras criaturas vivendo livremente, o verde das plantas, o cinza das altas montanhas, a brisa suave e agradável...
Parou com seus devaneios quando percebeu uma sombra atrás de si, sacou o Piko Piko Hammer, e girou na direção de onde a sombra avançava, mas um borrão amarelo se esquivou do golpe, dando meio volta em torno da rosada. Amy se virou, pronta para outra investida, entretanto, quando viu que era Shadow, se conteve.

— O que você faz aqui, Shadow?

— Só estou assegurando que nossa nova arma fique em perfeitas condições.

— Sou só uma arma?

— Em uma guerra, todos de alguma forma são armas.

A mais nova ficou pensativa. Demoraria pra absorver tudo. Não sabia se aquilo tudo era real mesmo. Em apenas 20 horas, toda sua vida havia mudado. Quase todas suas concepções da realidade tinham sido destruídas, e Shadow e os outros, mesmo sem saber, haviam empurrado novas que lhe eram estranhas, mas tinha que aceitar. Parou com seus pensamentos quando lembrou que o ouriço continuava a observá-la de braços cruzados.

— O que foi?

— Não, é nada...

— Você mente mal, sabia, Shadow?

— Hmpf, e isso importa?

— Bem... Mudando de assunto...— A ouriça queria conversar, mas Shadow não era o melhor interlocutor. Mas, tudo bem, ela era paciente.— Pode me explicar o que havia acontecido com você para ter parado naquele castelo e como tinha se machucado?

O misterioso ouriço negro ficou em silêncio, encarando Amy como se aquela pergunta fosse a mais incômoda que existisse.

— Me desculpe, eu não sabia que...

— Não precisa se desculpar— Respirou, balançou a cabeça para afastar o receio de contar aquela história, e suspirando, ou ouriço começou a sua narrativa:— Eu... Havia descoberto que alguns segredos sobre a morte de alguém, que já foi muito especial para mim, não se naquelas suas ilusões ela existia. O nome dela era Maria. Neta do meu criador, era prima de Eggman. Morreu me salvando, por que o local que eu fui criado sofreu uma invasão de uma agência do governo. Descobri, através de Rouge, que o motivo da invasão foi que ao, descobrirem que o meu criador tinha uma arma suprema, o governo ambicioso quis roubar aquela arma. Por conta disso, muita gente inocente morreu. Incluindo aqueles que eram especiais para mim.

Amy engoliu em seco. Imaginava a dor do ouriço. Um silêncio constrangedor pairou. O mais velho continuou.

— Fui naquele castelo para me acalmar. Quando cheguei lá, vários humanos me atacaram de surpresa. Eles achavam que a culpa dos atos de

Dark Sonic era minha, já que a própria existência dele foi uma forma de tentar imitar meu criador quando me fez. Foi logo depois que nos falamos. Eles jogaram meu corpo longe, achando que eu morreria agonizando. Acho que eles não conheciam meus poderes...

Amy abraçou o ser supremo, no primeiro instante ficou imóvel, assustado, sem reação. Mas depois, saiu dos braços da rosada, e levemente envergonhado, disse:

— Bem até amanhã. Esteja bem disposta.

E sumiu, deixando uma fraca luz azul, que rapidamente se dissipou, como rastro seu de seu Chaos Control.

A rosa sorriu, como não sorria desde que descobrira a verdade. Estava começando a se acostumar daquele novo mundo...

E até mesmo gostar dele...


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