Anna... Como não se lembra de mim? Sou eu, Thomas! - Thomas tentava fazer Anna Clarice lembrar de quem ele era -

"Sou eu, Thomas"... Eu não te conheço, garoto. - Anna Clarice disse, com uma expressão totalmente séria -

O que fizeram com você? - Thomas começou a ficar nervoso, quando o Dr. Travs chegou -

Ah... Senhor Kekkaishi. Veio salvar minha pequena sobrinha? - Disse Travs, num tom totalmente sarcástico -

Sobrinha? O que você fez com ela, seu patife!? - Thomas gritou -

Nada... Apenas dei a ela o que ela precisava: uma boa consciência! - Travs gritou, rindo loucamente -

Titio... Este garoto diz que me conhece. É verdade? - Anna Clarice perguntou, curiosa -

N-n-n-não, sobrinha querida! Ele é apenas um louco! - Travs falou com um tom amedrontado, com medo de que ela descobrisse algo -

Seu lixo... Então, aquela máquina bagunçou a memória dela!? - Thomas gritou, e sua energia começou a fluir numa cor totalmente negra em volta do seu corpo, e sua espada começou a queimar em chamas negras -

Oh... O que vai fazer, Senhor Kekkaishi? - Perguntou Travs, ironicamente -

– Thomas ficou num estado total de fúria. Sua energia estava agora incontrolável, e sua espada estava emanando chamas negras de uma forma totalmente diferente. Não eram chamas apenas com cor preta comum, como as de lápis de cor. Eram chamas puras totalmente negras, como a escuridão. Thomas se moveu numa velocidade incrível, aparecendo atrás de Travs. Anna nem percebeu que Thomas tinha se movido, e não pode fazer nada ao ver Thomas decapitando Travs. –

TIO! – Anna Clarice gritou, mas viu que era apenas um androide com a fisionomia do Dr. Travs –

Um robô... Anna, vamos sair daqui. – Thomas pegou-a pela cintura, saindo da sala e indo ao encontro de seus amigos, quando no corredor foi interceptado por 3 capangas de Travs –

É ele! Ao ataque! – Um dos capangas gritaram, e foram atacar Thomas num ataque frontal. Thomas soltou Anna Clarice e as chamas de sua espada se emanaram num grande dragão negro, que queimaram os três capangas rapidamente, como se fossem papel. Thomas ia pegando Anna Clarice novamente, quando foi surpreendido por um ataque de Anna Clarice, um raio que caiu sobre seu corpo, enquanto suas chamas decaíram num nível extremo –

Me larga, seu louco! Eu não sou quem você pensa que é, posso até ter o nome da garota que você conhece, mas não sou eu! – Anna Clarice gritou enraivecida, enquanto Thomas olhava para ela, com um olhar entristecido –

Anna... Você não se lembra do que passamos juntos? – Thomas falou, quase chorando –

Adeus, “Kekkaishi”. Thundershock. – Anna Clarice deu seu adeus à Thomas, e um raio caiu sobre ele, que foi defendido por Carlos, com um escudo de chamas –

Thomas... Cê tá fraco hein... – Carlos disse, brincando com Thomas, enquanto Anna Clarice fugia e o resto da turma chegava –

Thomas... O que aconteceu cara? Eu senti suas chamas me queimando... – Shiro disse, preocupado –

Aquele desgraçado... Ele mexeu com as memórias da Anna... Ela acha que ele é tio dela. Eu decapitei ele, mas vi que era apenas um robô... – Thomas falou, socando o chão com tanta força que o chão rachou –

Então, vamos atrás deles Thommy. – Edward chegou, com um Tablet com a planta da base –

Vamos lá. Não temos tempo a perder. – Thomas levantou, enxugando as lágrimas, quando a rachadura cedeu com o peso da turma toda, e caíram numa espécie de salão com um trono e uma cadeira ao lado direito do trono. Quando olharam, Travs e Anna estavam sentados. Travs estava no trono, e Anna Clarice na cadeira. –

Acho que já chegamos onde sua garota supostamente estava pela informação da planta. – Disse Edward –

Ah... Jovem Kekkaishi... Como vai? Fiquei surpreso por ter derrotado meu Androide mais sofisticado... Parabéns! – Travs disse num tom totalmente irônico e sarcástico, batendo duas palmas fracas –

Que tal descer do troninho e vir encarar-me como um homem de verdade hein, seu monte de lixo? – Thomas enfureceu-se rapidamente, e sua energia voltou a emanar descontroladamente, ainda mais poderosa do que antes, rachando o chão abaixo de seus pés e levantando pedrinhas e poeira a sua volta –

Insultos não me comovem... – Disse Travs, rindo da cara de Thomas –

Então... Contarei até três pra você levantar a bunda daí, seu merda. 1... – Thomas começou a contar, enquanto sua energia ficava mais e mais poderosa –

Thomas... – Edward se preocupava com seu amigo, observando a expressão facial de Travs –

2... – Thomas continuava contando, e sua energia continuava aumentando –

Tio... Acabe com ele. – Anna Clarice falou alto, e Thomas ouviu. Sua energia cessou, e disse o 3 bem baixo. Travs se levantou, e ao levantar o queixo, Thomas estava com a mão esquerda apertando seu pescoço com toda a força –

NOSSA! EU NEM VI ELE SAINDO DAQUI! – Gritou Ryan, segurando a mão de Wendy –

Esse é a verdadeira velocidade do Thomas. – Disse Edward –

– Travs estava apenas encenando uma “morte”, rindo e socando o estomago de Thomas, que caiu no chão, abrindo totalmente sua defesa. Anna Clarice pegou um taco de baseball que estava ao lado de sua cadeira, batendo nas costas de Thomas várias vezes. Travs estava se divertindo, quando a energia de Thomas voltou a emanar com uma força tão estrondosa, que o taco se desintegrou ao se aproximar do corpo de Thomas, e a energia dele lançou Travs e Anna Clarice para as paredes do salão –

Então... Você pediu, e eu vou lhe dar o que tanto espera, Travs. Você morrerá em menos de 20 segundos. – Falou Thomas, com uma expressão totalmente sombria. O branco de seus olhos se tornou negro, e suas pupilas ficaram vermelhas na cor de sangue. –

Ah... Isso doeu, pequeno Kekkaishi. Mas eu sou muito mais forte do qu----- - Travs foi interrompido. Thomas se moveu tão rápido que nem deu tempo de Anna Clarice piscar, e Thomas estava com a espada enfiada no estômago de Travs –

Ultimas palavras, doutor? – Thomas perguntou –

Você perdeu sua amada, meu caro. – Disse Travs, enfurecendo Thomas ao extremo. As chamas da espada de Thomas queimaram o corpo de Travs rapidamente, não restando nem as cinzas. Anna Clarice desmaiou, e antes de cair no chão, Thomas pegou-a no colo, com sua expressão já normalizada. –

Está tudo bem agora... Minha querida. – Disse Thomas, aliviado –

– Continua -