Damn it... Perina. escrita por Perina


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

David resolveu excluir a conta dele, aquele filho da mãe dele, então vou postar DIP por aqui mesmo. Como falei, comentem tudo, porque tô invocada e quero comentários pra poder postar tudo que tenho aqui de capítulos, ou seja, todos, porque a fic já tá terminada heuheu. Enfim, boa leitura >



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Três semanas antes.
Estar no segundo ano é algo megadeprimente, óbvio. As aulas são tediantes e eu me perguntava o porquê de ter que ir à escola mesmo sabendo a resposta. Estava assistindo a aula de Sociologia da professora Rebeca, a dona das cuecas floridas. Sabia da história toda sobre o apelido, porque Pedro, o moleque descabelado que senta ao meu lado e meu melhor amigo, foi um dos "vandâlos" que sacanearam a mulher, mas isso não bem ao caso. Ela falava sobre algo política e que deveríamos votar com responsabilidade, pensando sempre no melhor para nós e para o país. Tudo bem, talvez fosse um assunto no qual eu tenha que prestar atenção, mas eu já tenho uma opinião formada sobre aquilo e, na boa, eu estava tão bem ali... Vendo ele rir e fazer piadinhas baixas sobre a aula, sacanear a professora com o João, meu quase irmão. Ah, aquele sorriso... o jeito bobamente retardado... Ah, Pedro!
– Senhorita Duarte? - dei um mini salto da cadeira ao ouvir a voz de Rebeca invadir meus devaneios. Porra, eu estava olhando para o Pedro. Céus! devo tá com a maior cara de retardada. - Algo me diz que a aula está sendo dirigida por mim e não pelo Pedro Ramos, então faça o favor de olhar para mim.
– Tá ... bem, Re-Rebeca. - Gaguejei. QUE PORRA DE PROFESSORA É ESSA QUE FAZ ISSO COM UMA ALUNA? Que se foda eu não tá prestando atenção na aula, não precisava espalhar pra turma toda que eu estava olhando para o Pedro. Depois de quase uma eternidade, a aula finalmente acabou. E, para variar, fui alvo de cochichinhos idiotas, mas para a minha sorte, o Pê levou aquilo na brincadeira, sabe lá ele que eu tenho passado todas as aulas olhando pra ele. Sim, Karina Duarte está pra lá de obcecada pelo seu melhor amigo, isso só pode ser algum tipo de obceção, porque porra, eu e o Pedro? Por mais que ele seja lindo, interessante e gostoso a beça, não. Não daríamos certo.
– Kaaaaarinaaaaaaaaaaaaaa! - Ouvi Priscila me chamar. Eu tava tentando fugir dela e de Fabi, elas iriam me encher o saco o caminho todo.
– YO! Meu nome, ô idiota! - disse ao me virar e rir ao ver a cara de Priscila. - Oi, Pê. - Sorri abertamente assim que vi Pedro ao lado de minhas amigas.
– "Oi, Pê".. com ele você é toda amorzinha, né, tá bem apaixonada pelo Pê. - Fabi disse rindo, levando Pedro e Priscila no embalo.
– Ah, claro, estou completamente louca pelo Pedro. - sorri sarcastica e puxei Pedro pela camisa, envolvendo meus braços em seu pescoço e passando uma das minhas pernas pelas dele e senti as mãos dele apertarem minha cintura. - Tá vendo, somos um casal perfeito e sensual.
–Vamos até fazer um filho depois dessa pose sexy. - Pedro mordeu o lábio e riu alto. Meu Deus, esse garoto é louco.
– Aham, Pedro e eu dei pro João. - foi a vez da Priscila falar e fiz cara de nojo. Meu irmão e minha mehlor amiga? Nunca, eca.
– Tá, vamos embora antes que esses ai se comam na frente da escola. - Já estava saindo com as meninas quando senti Pedro segurar minha mão e me puxar pra perto dele.
–Ka, a gente pode convesar? - Pedro sentou em um banquinho que ficava enfrente a escola e me puxou para seu colo.
–Claro, Pê, o que houve? - sorri abertamente e passei meu braço pelo seu ombro enquanto sentia ele passar o dele em minha cintura. Como não amar esse garoto?
– Tenho algo muito sério para falar. - Pedro me olhou no olhos, fixamente.
– Pê, tô ficando com medo de você. - ri baixo e um sorriso surgiu novamente ns lábios dele.
– Ka, você sabe que eu te amo, não, é? Claro que sabe, eu sou o melhor amigo do mundo, o mais lindo, gostoso sexy. - E convencido, pensei. - Mas você, Karina, eu te amo tanto, garota. Poderíamos até casar, mas é muito cedo pra isso.
– Você pode parar de mimimi e dizer logo o que você quer?
– Só porque estou me declarando não significa que quero alguma coisa, assim você me ofende, ô toquinho de amarrar jegue.
– Toquinho de amarrar jegue, Pedro Ramos? Vou embora, tchau. - ameacei sair de seu colo, mas ele me segurou.
– Para de ser besta, ô besta. Deixa eu continuar. É só que eu nunca parei para te dizer isso, Ka, dizer que você é importante para mim, que você é a melhor amiga que existe e nesse mundo. Eu realmente te amo - Sorri abertamente ao ouví-lo e senti as lágrimas tomarem conta de meus olhos. Ele havia se declarado, aquilo era incrivelmente perfeito. Os olhos cor de chocolate, brilhantes e intensos, olhando como se fosse a ultima pessoa, o primeiro amor, aquele que o completasse. Ai, o Pê me ama.


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Notas finais do capítulo

c o m e n t e m



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