Eu sou o número 4 escrita por Anie Dunbroch


Capítulo 6
I am number six


Notas iniciais do capítulo

Oi, me desculpem pela demora. É que eu ganhei de uma vez só os cinco livros de Os heróis do Olimpo e parei de escrever para ler...

Boa leitura.



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Merida

Correr! Esse era o pensamento de Merida naquele momento. Os gritos de raiva explodiam em sua volta. Correr era sua prioridade, tinha que fugir o mais rápido dali. A menina de cabelos ruivos passava de corredor em corredor no labirinto que eram aquelas cavernas subterrâneas, mas estava perto, podia sentir pela mudança de clima abafado para algo mais fresco.

No final do corredor ela viu uma pequena janela, ela se esquivou em direção a janela e olhou para as formações rochosas. Em um último segundo ela pulou. Não seria uma queda feia mas ia custar uns belos arranhões. Quando tocou o solo saiu em disparada em direção ao posto de gasolina que devia ficar aproximadamente uns dois quilômetros dali. Correu, sem olhar pra trás. Correu o máximo que seus pulmões permitiriam.

Muito longe.

Ela olhou para o mar de formações rochosas, e em seguida a estrada. Ela parou, apoiada em seus joelhos. Após mais uma analisada no local ela avistou um bar-casa a uns cem metros dali.

Enquanto se aproximava do local, olhou ao redor para verificar se não havia sido seguida. Até então ela lembrou de ainda estar invisível.

Ela se materializou em frente ao local e abriu a porta. O lugar estava vazio.Exceto por um cara que bebia no fundo do bar e uma jovem com um senhor ao seu lado no balcão.

— Hmm. – Merida iria dizer boa tarde mas parou ao lembrar que na verdade não sabia que horas eram. O tempo na sua prisão a fez ficar desatualizada dos fatos que aconteciam fora daquele local. — Oi, você poderia me ver três garrafas de água, quatro pacotes de doritos, duas barras de cereal e... por enquanto só.

— Ok eu vou pegar. – a menina de cabelos castanhos e olhos cor de mel saiu, Merida se sentou na mesa mais próxima. Logo a garota estava de volta com as sacolas nas mãos, a ruiva as pegou e pagou pelas compras. Ela voltou a atenção para suas coisas a sua mochila térmica, compras, e seu arco e aljava. Ela colocou as compras dentro da mochila. Ela se levantou.

Merida já estava indo embora quando escutou um grito agudo e se virou em direção de um homem adulto que estava segurando a jovem de cabelos castanhos pelo braço. Merida sentiu a raiva pulsar em suas veias.

— Seu pai não esta aqui, quem vai te proteger agora? – disse o homem para menina. A garota estava chorando pedindo para ele parar de apertar o pulso dela. Quando ele ia passar a mão na sua cintura uma flecha zumbiu em seu ouvido. O home se virou perplexo em direção a Merida.

— Eu vou protegê-la. – A ruiva estava em pé com o arco mirado no homem. Não sabia que era o homem ou a menina mas não deixaria a garota passar por isso não com ela havia vist...

A ruiva fechou os olhos para afastar a lembrança e fixou os olhos no homem que ainda segurava o pulso da menina.

— HÁ, e quem você pensa que é, criança.- o homem tombou a cabeça para trás rindo da situação.

— Quem eu sou não te interessa, o que interessa para você é que se não largar ela eu vou...

— Vai o que? Me atacar com esse seu arco e flecha de brinquedo. – Merida deu um sorriso. Um sorriso frio que por um momento fez o homem hesitar.

— Ah questão é, se você não largar ela eu atiro essa flecha em um lugar nada agradável, e você viu que se eu quisesse te acertar eu faria isso com prazer, não me provoque e solte a menina. – Merida deixou o tom de autoridade fluir em sua voz o que fez o homem engolir em seco.

— Ok.- ele largou a mão da garota que imediatamente foi para trás da ruiva. Antes que Merida pudesse processar o homem foi para cima dela. Ela se esquivou do primeiro golpe abaixando e subiu com um gancho de direita acertando o queixo do homem que cambaleou atordoado para trás. A riuva chutou o seu peito o fazendo bater a cabeça na quina da mesa e desmaiar.

— O-Obrigado. – Merida fitou a garota que tremia e a fitava com os olhos cheios de lágrimas.

— E-Ele me ameaçava todos os dias vinha aqui esperando meu pai sarou se afastar para, para. – Merida abraçou a menina, não sabia seu nome, mais sentiu pena da garota.

— Olha. – disse a ruiva se afastando delicadamente da morena. — Esta tudo bem agora, ele não vai mais te atacar.

— Suas roupas estão sujas. – disse a menina analisando Merida. Ela estava com sua legue suja e sua blusa branca ou pelo menos era para ser branca...

— Espere um segundo aqui. E, a propósito meu nome é Mellie. – Mellei subiu a escada que dava para a casa em cima do bar. Merida olhou para o home caído. Não devia ter mais de quarenta anos. Merida sentiu a súbita vontade de o socar. E assim vez. Deu um soco na cara do sujeito desmaiado. O seu corpo tombou para o lado e uma chave de carro caiu. Merida pegou a chave e a escondeu no bolso.

Tudo havia acontecido tão rápido que ela nem que o homem que estava do lado da jovem no balcão quando ela chegou deveria ser seu pai. E que simplesmente deu uma de heroína.

Eu vou protegê-la, nossa Merida isso soou bem heroico haha.- pensou.

Mellie voltou com uma roupa dobrada e botas em suas mãos.

— Aqui, vista isso, eu tomo conta da suas coisas. – Merida abriu a boca para protestar mas Mellie a interrompeu. — Você me ajudou é o mínimo que posso fazer.

A ruiva sorriu e foi em direção ao banheiro. Não era sujo. Ela tomou um banho rápido e colocou a roupa que cabia muito bem nela. Uma blusa regata verde, uma calça legue preta com bolsos, botas bege e jaqueta da mesma cor. Ela amarrou a jaqueta na cintura e saiu do banheiro. Mellie aguardava olhando suas coisas.

— Muito obrigado pelas roupas, mas eu tenho que ir,e... tome cuidado , okay? Quando seu pai voltar conte tudo a ele menos que eu estive aqui. – Mellie assentiu e gritou um tchau.

Merida se direcionou para a parte de trás do bar-casa. Havia um pequeno terreno com quatro carros estacionados. Ela tirou a chave que pegou e apertou um botão. Ela sorriu de satisfação. Um SUV preto apitou. Ela jogou sua mochila e seu arco com aljava na parte detrás do carro olhou pra vê se não tinhas rastreadores de mogadorianos... Sua experiência com eles já tinha sido o suficiente. Após verificar se a barra estava limpa ela pulou para dentro do banco do motorista e verificou o carro. Hoje era seu dia de sorte.O tanque estava cheio.

Ela seguiu em frente em menos de três minutos estava no posto de gasolina onde escondera sua arca. Saiu do carro e procurou o local. Havia um piso de concreto souto e por baixo avia um buraco e a ruiva escondera sua arca lá antes de ser sequestrada e aprisionada nas montanhas de West Virginia. Ela levantou o piso de concreto e lá estava ela. Com um movimento rápido pegou a arca e voltou para o carro. Ela a escondeu na parte de baixo do banco.

— Ai, ai Merida você se superou hoje. – falou para si mesma enquanto dirigia pela a estrada. Ela não evitou soltar uma gargalhada por ter conseguido escapar de um exercito morgadoriano ficando invisível. A ruiva soltou um grito *Uhuul* e se repreendeu na mesma hora pelo o ato infantil. Ela ligou o rádio e começava a tocar uma das sua músicas preferidas.

— Chill out whatcha yelling for? Lay back it’s all been done before. – Merida começou a cantar a música complicated da Avril Lavigne.

A ruiva já estava muito longe de West Virginia. Ela parou o carro em uma cidadezinha pequena e pacata para verificar seus pertences e organizar sua próxima parada.

— Bem vamos ver o que temos aqui...-falou ela enquanto olhava os objetos em sua volta. — Comida, arma, arco e aljava cheia, água, dinheiro, cristais lóricos, adaga lorica, roupas e chiclete...

Depois de conferir tudo, Merida partiu mais uma vez. Só que com destino certo. Antes de ela e sua cêpan serem sequestradas, haviam deixado documentos em sua antiga casa.E ela para lá que ela estava indo. Ela deu uma olhada no retrovisor e gelou na hora. Dois carros pretos a seguia.

— Já estava na hora...- Ela sorriu e suspirou. Ela virou o volante do carro para a esquerda descendo para a floresta.


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