Eu sou o número 4 escrita por Anie Dunbroch


Capítulo 3
Primeiro dia de aula e já arrumei confusão.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei eu disse que talvez só postasse no sábado mas eu não resisti e aqui estou. Quero pedir desculpas por algumas respostas em alguns comentários porque eu respondi pelo celular e meu teclado deu de doido e as respostas saíram cheia de ??? interrogação.



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Estou na caminhonete de Henri indo para a escola depois de alguns protestos sobre meu novo estilo de cabelo. O husky no meu colo com suas patas dianteiras apoiadas na janela da caminhonete, sua cabeça esta do lado de fora com a língua saltando para fora da boca. Henri me deu uns avisos simples como: se mantenha longe de confusão, seja discreto, não deixe eles perceberem que você é mais forte, inteligente e muito mais rápido. Mas o aviso que realmente me fez prestar total atenção foi: cuidado com seus legados, você já esta na idade de eles começarem a se desenvolverem. Não faço idéia de quais legados eu vou ter. Imagina se você esta no meio de uma aula e você começa a ficar invisível. Que desculpa você iria dar. Desculpa professora eu sou um alien e estou desenvolvendo poderes, não precisa se preocupar comigo não ta! Eu vou ali matar uns mogadorianos e já volto.

A caminhonete parou em um prédio grande com um pátio cercado por uma floresta. Tinha quatros andares, um campo de futebol, sala de teatro, sala para revelação de fotos e assim em diante. Não era muito diferente das escolas que eu costumava frenquentar nos outros lugares em que eu morei. Como Paradise é pequena uma escola grande serve para a metade dos adolescentes. Henri foi embora com Bernie. Eu estava sozinho em uma escola aonde eu não sabia nada. Ouvi uns sons de clique. Não sabia da onde via. Eu era praticamente o centro das atenções. Encostada em uma arvore havia uma menina que segurava uma câmera. As lentes estavam apontadas em minha direção. Ela sorriu e veio em minha direção. Por precaução tampei o rosto lembrando dos avisos de Henri. Se alguma foto minha cair na internet estou ferrado.

— Ah vamos, tire a mão do rosto e de um sorriso. – disse a menina que agora estava para mais ou menos a um metro de mim. Tem medo de tirar foto? – pergunta abaixando a câmera.

— Não é só que eu vou quebrar sua lente com o meu rosto. – brinquei abaixando a mão para fita – lá. Seus cabelos loiros quase brancos estavam presos em um rabo de cavalo, usava uma maquiagem leve, seu rosto me lembrava um anjo.

— Não acho que isso seja possível. – disse ela. Você deve ser o Jack não é? Minha mãe me falou de você, mas juro que ela disse eu você tinha cabelo castanho.

— Sim eu tinha eu pintei ontem. – disse torcendo para não estar corado d vergonha. — O seu, é natural ou pintado? – perguntei e seu rosto se tornou sombrio, ela mordeu o lábio inferior e sorriu de novo como se ela não tivesse feito aquela expressão.

— É natural eu nasci assim, embora ninguém na minha família seja assim. – ela disse mais senti como se ela estivesse distante e pensativa.

— Vem vou e levar a diretoria para você pegar seus horários. – segui ela ate uma porta de vidro. Ela se despediu e eu bati pedi licença e entrei. A sala era grande, tinha instantes com livros mas o que mais chamava a atenção era a prateleira cheia de troféus brilhantes.

— Gostou meu rapaz? São meu maior orgulho. – disse um homem de porte grande, barba e cabelos ruivos. Ele me lembrava um viking.

— Ah sim são muito bonitos. Prazer meu nome é Jack Frost, meu pai ligou para o senhor ontem a noite, o nome dele é Henri Frost. Vim pegar meus horários. – disse indo direto ao ponto.

— Claro, vou pedir para entregarem aqui na sala. Espere só um minuto. – ele me convidou para sentar e me olhou de cima a baixo.

— Sabe Frost, você tem um bom pote físico o que acha de participar do nosso time de futebol?

— Desculpe senhor... – olhei para a placa que estava na mesa para saber seu nome. — Sr. Stoico eu tenho asma.

É claro que eu não tenho asma. Essa é uma das desculpas que eu dou para não ficar exposto a coisas que podem revelar minha verdadeira identidade.

— Que pena... – uma mulher entrou na sala e me entregou me horário e um papel com as normas da escola e o número de meu armário. Me despedi de Stoico é fui guarda as coisas em meu armário. O número dele era 203. Estava enfiando meus cadernos que não iria usar para aula de agora ate que um menino ruivo encostou no armário ao lado. Levantei para encara –ló e ele disse.

— Olha se não temos um novato, seja bem – vindo a nossa escola. – os meninos a sua volta começaram a rir. Eu ia passar dele ate que o ruivo colocou a mão em meu peito me impedindo e logo em seguida me empurrou para trás. Eu perdi o equilíbrio por alguns segundos mas logo recuperei. Andei e direção em outro menino que me bloqueou eu empurrei ele com minha força e ele se contorceu com a dor por ter batido nos armários. Três armários se amassaram de uma só vez com a batida.

— Você vai ver só quero ver ter essa coragem toda quando não estiver na escola. – gritou o ruivo que ajudava o amigo no chão se levantar. Ignorei e fui para o banheiro. Eu estava suando pelo o que acabei de fazer. Estava acostumado com valentões das escolas mas nunca tinha reagido a alguma briga ou discussão. Faltavam cinco minutos para a aula começar. Sai do banheiro e fui para a sala doze. Chegando lá vi Elsa e o garoto ruivo estava sentado ao lado dela. As cadeiras eram de par. Eu sentei no fundo da sala ao lado de um menino moreno de olhos verdes que me lembrava um pântano, ele desenhava uma espécie de dragão no seu caderno.

A professora chegou e todos se calaram. Ela tinha cabelo preto liso e usava o uniforme de professores da escola. Os professores tem uniformes e os alunos não. Era a professora de matemática. A aula passou e outras vieram umas mais chatas do que a outras. Até o sinal do intervalo tocar.

Guardei as minhas coisas no armário e fui para o pátio. Peguei uma maça na cantina e sentei embaixo de uma arvore. De longe pude ver o mesmo garoto da aula de matemática. Ele lia alguma coisa que eu não conseguia identificar. Do nada uma bola de futebol americano acertou ele que caiu de barriga para baixo no chão. Levantei e fui ver se ele precisava de ajuda, estendi a mão e ele aceitou e levantou.

— Joguem a bola de volta ai suas bichas. – ouvi o ruivo e o time de futebol rindo. Tinha sido um deles que jogou a bola. Eu a peguei e a joguei contra um deles. A bola disparou como um tiro e acertou a testa de um deles que caiu no chão. Todos presentes ali olharam e eu senti as bochechas ficarem quentes.

— Nossa cara que força. – disse o moreno.

— Oi, meu nome é Jack. – me apresentei.

— O meu é Hick mas pode me chamar de Hiccup ou soluço tanto faz. – ele estava esperando que eu começa – se a rir mas por mais que eu quisesse não fiz.

— Nome legal é... Diferente. – ele me olhou surpreso e depois assentiu. Nós ficamos conversando ate o sinal tocar.

Minha próxima aula era de culinária. Não que eu goste de cozinhar mas era isso ou dança. Entrei na sala que era pequena. Sentei na ultima fileira e vi Elsa na segunda. Depois da palestra dada pela professora nós nos dirigimos para a cozinha que era 10 vezes maior do que a sala de palestra. A professora estava escolhendo duplas para começar a cozinhar.

— Jackson Overland Frost e Elsa Arendelle. – quando ela me chamou com Elsa eu fiquei meio surpreso mais fui mesmo assim. Ela disse que iríamos fazer panquecas.

— Sabe fazer panquecas? – perguntou Elsa. — Não.

— Vem eu vou te ensinar. – ela pegou o avental na pia e pediu para eu amarrar. Eu hesitei um pouco mas amarrei. Nós batemos a massa e fizemos os procedimentos. Depois de mais ou menos 40 minutos estava tudo pronto. Mostramos a professora e ela provou, assentiu e mandou nós comermos o resto. Nós dividimos as panquecas que não estava tão boa assim é rimos com o nosso fracasso. O sinal soou mais uma vez indicando que era a hora de ir embora. Saímos juntos chagamos te o porta da escola.

— Sabe Jack para um novato você é bem legal. – ela disse soprando a franja que caia delicadamente em seu olho esquerdo.

— É você também é muito legal comparada a algumas pessoas. – disse.

— foi o Hans não foi ele sempre meche com os novatos, mas ignora ele que ele para. – a então o nome do ruivo é Hans.

Wolf Wolf – ouvi um latido familiar. Bernie Kosar estava vindo em minha direção. Henri estava a espera na caminhonete.

— Ai meu Deus que coisa mais fofa! É seu? – perguntou pegando Bernie no colo.

— É sim... Tchau Elsa eu tenho que ir. A gente se vê amanhã ok? – gritei já longe dela.

— Ok. – ela gritou de volta.

Eu entrei na caminhonete e Henri deu a partida.

— Quem é ela? – Henri perguntou.

— É a filha da corretora de moveis.

—Hmm. – ele ficou um tempo ser dizer nada ate que disse algo. — Ela é bem bonita Jack.

Acho que é a terceira vez que coro hoje. Ou a segunda não sei mas não respondi. O resto do caminho foi em silêncio. Por mais que eu não fale eu devo admitir que ela é uma das meninas mais bonitas que eu já vi.


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Notas finais do capítulo

Gente por favor não antecipem as coisas tipo: Como assim a Elsa é humana. Calma tudo se encaixar no decorrer da fic. Bjus. Ah e cometem por favor.



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