Elliot Cooper: O Caçador de Dragões escrita por Gabriel


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/563746/chapter/1

Em uma velha taverna, fedorenta e com cheiro de cerveja no leste de um continente qualquer, havia um jovem rapaz de não mais de 25 anos. Aquele homem moreno com seus cabelos lisos e barba grande, de modo impertinente e desajeitado, estava sentado em uma das cadeiras que ali se encontravam. Derrubava copos, gritava de modo irritante, ria; as pessoas o observavam incomodadas, o taverneiro já estava mais do que irritado, e não conseguia mais esperar o momento para falar com aquele arruaceiro.

– Não vê que está incomodando meus clientes rapaz?! – perguntou o taberneiro irritado.

Aquele enorme jovem se levantou, parecia ter mais do que seus 192 cm, vestia uma roupa comum de tecido azul, botas de couro, e luvas também de tecido, em sua cintura estava uma espada de ferro maior do que o normal, mas nada de se espantar. Era forte e musculoso, seu corpo parecia estar no ápice da forma física.

– Você está falando comigo?! – perguntou o rapaz com sarcasmo olhando para os lados – Você sabe quem eu sou?! – disse abaixando-se um pouco.

O senhor da taverna com seus quilos a mais se sentiu intimidado com o tamanho e a força que o homem aparentava ter, seus olhos viraram para cima, olhando fixamente para ele, a voz do taverneiro estava presa, e demorou alguns segundos para que ele conseguisse responder a pergunta do jovem.

– Você acha que pode fazer o que quer na minha taverna? – tentou intimidar – Quem é você para fazer isso?!

O rapaz pareceu furioso, seus olhos ficavam cada vez mais sombrios, fechou uma de suas mãos, e sem demora, acertou um soco forte no nariz do taverneiro, que caiu para trás de braços abertos, o sangue espirrava, nervoso, o dono estava trêmulo e com as mãos sobre seu nariz.

– Meu nariz! Meu nariz! – gritava – O que você fez?!

– Mais uma vez eu lhe pergunto – disse seriamente – Você sabe quem eu sou?!

– N-Não, quem é vo... Você?! – perguntou nervoso.

– Meu nome é Elliot, Elliot Cooper.

– Elliot?! – se espantou – mas disseram que você estava morto!

– Morto? – falou com ironia – Já vi que ninguém sabe da verdade.

– De que verdade você está falando?!

– Isso pouco importa agora, um dia todos saberão.

O jovem rapaz, portanto, dar as costas para o velho senhor e vai embora sem rumo por aquele vilarejo que estava deserto naquela noite de uma segunda feira fria e ventosa. Vagou por vários quilômetros com pensamentos confusos em sua cabeça, procurando desafios, aventuras, qualquer coisa que o chamasse atenção, tudo isso em troca de dinheiro é claro. Poucos meses se passaram desde sua última aparição, pessoas ouviram falar dela, estavam todas atentas a seus passos, ele parecia ser alguém importante, ou perigoso.

Era uma quinta feira de um verão quente, quando em uma pequena cidade do leste, calma e cheia de arvores, Elliot ouviu rumores sobre seres sobrenaturais, seres monstruosos, aquele pequeno lugar estava sendo vítima de ataques momentâneos de bestas obscuras e era perceptível os estragos causados, casas destruídas, locais queimados, animais de pastos destroçados. O rapaz estava decidido que era hora de começar a pesquisar sobre aqueles seres, talvez um lugar público como uma taverna ou uma estalagem, esses seriam lugares bons e com muita informação para serem coletadas.

Decidiu ir para a estalagem, lá seria um lugar adequado tanto para pesquisar, quanto para ficar durante o provável curto período que o jovem passaria naquela pequena cidade. Era um local bom e agradável, haviam dois andares com vários quartos e cômodos para todos os gostos, construído em tijolos de pedra cinza, e com detalhes de madeira na parte superior, que davam um pouco de elegância e beleza, e haviam algumas arvores médias ao seu redor. Um senhor barbudo e de aparência decrépita, com roupas elegantes de tecido caro, e uma bengala, estava sentado em uma bela cadeira de carvalho ao norte da estalagem, esse deveria ser o dono do local.

– Quero um lugar para ficar, o senhor, por acaso, é o dono da estalagem? – perguntou educadamente.

– Sim rapaz, temos vários tipos de quartos, para todos os tipos de classes sociais – disse o velho sorrindo – Qual você gostaria de ficar?

– O mais caro, seria de muita ajuda, o tamanho também conta bastante, gosto de lugares grandes e espaçosos – determinou.

– Hum, Muito bem – Disse o velho – Siga-me, eu lhe mostrarei o melhor de todos para suas necessidades.

O rapaz seguiu o senhor, subiram para o andar de cima, e deram alguns poucos passos até encontrarem um quarto grande e espaçoso, havia uma cama de casal de grife, um guarda roupa de madeira escura, uma grande banheira, jarros com flores, uma mesa pequena, seria essa para as refeições em quarto, e também uma poltrona de um material rustico.

– O que achou desse jovem? – Perguntou o senhor.

– Bem, eu agradeceria se pudesse ficar com ele – respondeu.

– Não gostaria de saber quanto custa senhor?

– Não se preocupe, dinheiro não é problema, e também não irei ficar por muito tempo por aqui.

– Hum, entendo – disse o velho pensativo – o que lhe trouxe a Lavander?

– Pesquisa, ouvi rumores que coisas estranhas estão acontecendo por aqui, o senhor sabe alguma coisa disso?

– Ah! – Gritou o velho – você deve estar falando dos dragões, certo?

– São meus favoritos – murmurou o rapaz.

– O que disse?

– Conte-me um pouco sobre eles senhor.

– Eles estão acabando com a nossa cidade, esses seres mitológicos realmente existem! Meu pai sempre me contava histórias sobre eles quando eu era apenas uma criança, me falava da brutalidade, da ferocidade deles, seres odiados e temidos por todos, nós de Lavander, não sabemos o que faremos para sobreviver a eles, talvez fosse melhor irmos embora, pelo menos pouparíamos o sofrimento, e seríamos mais felizes.

– Compreendo, talvez fosse a melhor opção para vocês, senhores, mas ainda há esperança, ainda podem ficar no local que vocês tanto amam.

– Como pode ter tanta certeza disso, jovem rapaz?

– Porque nada é impossível, até mesmo um dragão pode ser morto, senhor.

– Do que está falando rapaz? – respondeu o velho curioso – como você se chama?

– Bem senhor, Meu nome é Elliot.

– Elliot?! – respondeu espantado – seria você quem eu estou pensando?! Elliot Cooper?! – perguntou.

– Sim senhor – respondeu com sinceridade.

– Nossa! Um membro dos caçadores de dragões! Sua fama vai além das fronteiras dos países do norte, o maior matador de dragões de toda era azul, em carne e osso! – o senhor estava impressionado – é mais forte do que eu imaginava, e também mais alto.

– Devo encarar isso como um elogio – disse Elliot sorrindo – mas senhor, esses dragões costumam aparecer sempre?

– De três em três dias, eles sempre vêm aqui em busca de alimento, e quando não temos o que oferecer, eles queimam casas e lugares, tudo isso por diversão! Eles vieram ontem durante a noite, como você deve ter percebido lá fora, tudo está um tremendo caos.

– É de se perceber senhor, mas acredito que as coisas podem melhorar, pelos meus cálculos eles devem aparecer no sábado, mandarei uma carta para membros experientes dos caçadores, e irei informa-los sobre o caso – explicou – mas o senhor falou dragões, não dragão, está querendo dizem que...

– São dois, enormes, monstruosos, um deles é vermelho como uma chama, o outro é azul como o gelo, mas até agora o único que atacou nossa cidade foi o vermelho.

– Compreendo senhor, se acalme, nós faremos o possível para ajudar a todos daqui, agora preciso descansar, foi uma longa viagem até aqui.

– O que precisar, pode me chamar que eu estarei esperando.

– Obrigado senhor, agradeço.

– Até mais – disse o senhor.

O jovem rapaz, retirou sua espada da cintura, desabotoou sua camisa, retirou seu cinto e bainha da cintura, tirou suas botas e luvas, e deitou-se em sua bela cama com colchão vermelho, entrando em um sonho profundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capitulo Incompleto



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Elliot Cooper: O Caçador de Dragões" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.