Killer escrita por Yipsi Slowinski


Capítulo 22
22:


Notas iniciais do capítulo

Hey

*

Hey

Little aliens ...pardon por ter demorando tanto, é que houve alguns probleminhas ae ...e bem, coisas~ aheushaue ...mas estou de volta e os killers também -Não vão se livrar da big alien tão facilmente MUHAHE u.u

>>Vamos em frente>>



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Investigue a aberração, desordem nos miolos.

Eu nunca tentei esconder ou mantê-lo em ritmo

Você me levou ao abatedouro com um sorriso no rosto

**

Eu odiava a cor branca, branco me lembra loucura e disso que já estava farta- a pessoa a minha frente, sob a luz doentia do cômodo pequeno um sujeito me encarava com olhos curiosos e brilhantes, como se eu fosse algum tipo de animal em extinção- ele anotava algo em sua prancheta cinza, hora e meia resmungando consigo mesmo.
– Ai -resmunguei enquanto sentia meus braços serem apertados -Essa coisa machuca.
– Essa coisa vai impedir você de você se tornar ainda mais violenta –retrucou a enfermeira, afivelando minha nova e mais sofisticada camisa de força. Fiz uma careta, pela luz branca e forte que fazia meus olhos pinicarem.
– Eu não sou louca -resmunguei, olhando para meus próprios pés e sujando com as solas encardidas do meu all star o chão ainda mais branco- o sujeito, que tinha horríveis dentes amarelados fez uma careta e deu meia volta, saindo das minhas vistas, e me deixando apenas com a mulher, cujo nome eu ainda não sabia. Mas consegui ouvir seu riso.
– Ninguém aqui está dizendo isso, querida.
Bufei, eu nem sabia a quanto tempo estava aqui -mas para mim já se passaram meses- eu me sentia sonolenta, um tanto preocupada e mais do que tudo com um sentimento quente e fervente que parecia dançar em minhas entranhas.
– Onde estão meus amigos? -perguntei por fim, agradecendo mentalmente por minha voz não ter saído falha ou tremida. A mulher, cujo agora nome no crachá, consegui ler "Lucinda" apenas pigarreou.
– Sr. Dwonser ainda está procurando alguns deles, os outros estão em uma sala assim como essa.
Me sentia frustrada, como tudo pode desandar assim de uma hora para outra.
Aquela noite, a noite do baile ...era para ter sido perfeita, mas no fim se tornou uma grande catástrofe para nós, os "inocentes". Se eu fechar meus olhos, e esquecer o insistente cheiro de álcool do sanatório Middle Leslie do qual estava retida, eu ainda conseguia me lembrar direitinho daquele dia 31.
**
Jeremy teve a ideia genial de colocar fogo em toda extensão da escola- depois de nos "divertimos", da nossa forma é claro, cada um ateou fogo em um lugar estratégico. Saímos pelos fundos, quando ouvimos as primeiras sirenes e as luzes azuis da policia adentrar pelo campus. Corremos até o bosque, onde a van do qual Stevan estava dirigindo se escondia por entre os ramos expesso das árvores.
Escondidos sobre um grande pé de salgueiros, observamos a escola se incendiar, janelas explodindo e a multidão de curiosos formar uma verdadeira histeria humana.
– Acho melhor corrermos daqui, temos de estar em Marshaw logo, é la onde irão procurar primeiro -susurrou Chelsea, apertando os ombros de Julian e fazendo sinal para que entrássemos dentro da van rapidamente.
Timothy estava apreensivo, Sabrina tentava acalma-lo, mas ela própria estava inquieta- Jeremy parecia tranquilo, enquanto batucava suas mãos no painel Stevan pegava um caminho bizarro pelo bosque e nos tirava dali. Frankie e Bonnie estavam sentados ao meu lado, eu nem mesmo estava mais sentindo alguma excitação ou diversão.
Sentia que algo estava para feder rapidamente, e não seriam os corpos em decomposição.
Fomos em um silêncio mortuário até chegar aos arredores de Marshaw- pulamos da van rapidamente, sobrando apenas Stevan que disse que iria dar um "fim" ao carro- rapidamente corremos, eu tropicando e por pouco não enfiando meus pés descalços em buracos lamacentos. Subimos pelo muro, caindo em cima do outro, e rapidamente olhamos ao redor, caminhando pelas sombras até nossos quartos.
– O que aconteceu nessa noite, fica para sempre nessa noite -Chelsea parecia sombria, enquanto assentia e Julian apenas puxou seu capuz e os dois juntos correram para longe- como ninjas sumindo em meio a escuridão. Frankie.Bonnie, Timothy e Sabrina apenas assentiram e fizeram o mesmo, eu bufei, me encostando no muro e sentindo a presença de Jeremy ao meu lado.
– O que está acontecendo? Essa atmosfera toda preocupada -cruzeis meus braços, sentindo-me de certa forma um pouco irritada. Jeremy abriu um sorriso com isso, enquanto brincava com meus dedos gélidos e manchados de vermelho.
– Nós conseguimos aniquilar praticamente 124 adolescentes com os hormônios a flor da pele, é normal estar uma onda de preocupação acima da cabeça de todos.
Olhei bem afundo em seus olhos, e permiti me abrir um sorriso, enquanto deixava seus braços passarem ao meu redor -Acho que o abraço de Jeremy era algo que eu nunca iria odiar ou me desacostumar. Eu realmente estava amando esse sentimento que se apoderava de cada célula do meu corpo, eu tinha vontade de gritar, gritar de felicidade, se isso é possível nessa situação.
– Você está salva essa noite -com essa promessa e um beijo cálido, nos separamos. Mas era mentira, ninguém estaria salvo essa noite, nunca mais.
**
Eu poderia ter dormindo até tarde, mas agitação e comoção no corredor me fez ficar esperta- abri um bocejo, e antes mesmo que pudesse me sentar ou abrir os olhos direito, as portas do meu quarto foram praticamente escancaradas, e de lá, Jane- um cara ruivo- três homens de branco e uma mulher de pele morena me encaravam.
– Pegue-a -Jane disse por fim, caminhando até meu guarda-roupa e revirando tudo dali. Fiquei de pé rapidamente, e antes que pudesse gritar ou fazer qualquer coisas, os homens de branco agarraram meu braço e sobre meus protestos me arrastaram para fora. Eu me debatia, enquanto os olhos curiosos de todos os lunáticos de Marshaw cochichavam e ficavam sobre mim, eles ainda usavam pijamas e as pinguins de Deus apertavam seus crucifixo.
– O que estão fazendo, me solte! -berrei me debatendo, mas ao perceber que daqui a pouca uma seringa poderia voar até minha veia, resolvi manter a calma e deixar que eles me jogassem dentro de uma viatura, soltei um rugido, como de alguma besta furiosa -O que está acontecendo?
– Você sabe da tragédia que ocorreu na escola local senhorita ...uuun, Sivan? -o cara ruivo tinha uma barriga saliente e usava um distintivo da policia, o nome em seu crachá dizia Hugo Dwonser -rolei os olhos, ficando em silêncio, ele pigarreou -Estamos procurando o culpado de tal tragédia e ...
– E você acha que eu, eu trancafiada nesse inferno seria a culpada -abri um sorrisinho de canto vazio -Sua inteligência é admirável sr.
Ele franziu as sobrancelhas ruivas, fazendo sinal para que o cara que estava trás do volante andasse- enquanto eu bufava, observando ao redor Marshaw e os curiosos ficando para trás, a baleia ruiva continuava a me interrogar.
– Não banque a espertinha garota Sivan, sabemos de suas desavenças com os adolescentes mortos, e também ...existe câmeras em Marshaw, garota inteligente -eu poderia ter pulado em sua direção, arrancado seus olhos castanhos sem graça e fazer uma belo ensopado com eles, mas o aperto dos brutamontes ao meu lado me impediam de fazer tal coisa.
Fiquei em silêncio o trajeto todo, tento plena consciência de que usava um pijama e que certamente meu rosto não estava dos melhores- fechei os olhos, sentindo um medo gélido, não por mim ...mas eu estava curiosa em saber se meus amigos estavam metidos nessa também- afinal, pelo que pude notar enquanto me arrastavam de Marshaw, não vi sinal de nenhum deles.
Chegamos primeiramente na delegacia local- onde tiram muitas fotos minhas como e eu fosse realmente uma assassina -o que era verdade, MAS eles não precisam saber disso, certo hehehe- já se passava do meio-dia quando finalmente Jane apareceu, jogando em minha direção uma mochila com uma muda de roupas e os policiais pararam de me interrogar e fazer testes psicológicos que constataram que; eu era uma serial killer em formação, minha cabeça certamente não entrava nos padrões do que é considerado "normal" pela sociedade.
Eu sou uma total histeria humana.
– Amanda, abra o bico logo, quem sabe se você confessar podemos ajuda-la -eu sabia muito bem o que ela estava fazendo, mas apenas revirei os olhos.
– Como vou confessar algo que não fiz -eu mantinha minha pose que não demonstrava muita coisa, eu era muito boa nisso. Estava com uma xícara de café fervendo em minhas mãos, assoprava ela enquanto ao meu redor todos pareciam surtar.
Eles me divertiam.
– Jura por Deus que não fez isso srta? -essa baleia ruiva de novo, rolei os olhos- abrindo um longo bocejo -caralhas, me acordarem cedo!
– Seu Deus não vai lhe ajudar Sr.Dwonser, muito menos a mim -foi tudo que consegui dizer, fazendo a baleia ruiva engolir em seco e voltar ao telefone- Jane que parecia estar pedendo a paciência me pegou pelos ombros.
– Amanda, você está doente não percebe! deixe, nos ajuda-la.
Olhei para meu café fervendo e em sua direção, e o que fiz em seguida me rendeu altas doses de sonífero que fora aplicado na minha jugular- joguei o copo plástico em sua direção, atigindo bem nos olhos. Ela gritou e tombou para trás, eu fiquei de pé, mas fui jogada na cadeira novamente e antes de que me apagassem eu disse, com uma calmaria alarmante.
– Eu não quero ajuda, ninguém é capaz de curar uma mente deformada.
Então eu apaguei.
**
Abri meus olhos e estava no que eu sei agora ser o sanatório Middle Leslie- nem sabia que esse lugar existia, mas amigos, digo a vocês que é assustador. Acordei e estava deitada em uma cama estreita, que mais parecia uma maca- as paredes eram todas estofadas, e não havia janela- o que deixou minha claustrofobia em nível de puro terror.
Andei pelo cubículo, querendo apenas saber o que diabos tinha acontecido a Jeremy e todo resto- eles teriam escapado? Pelo santo unicórnio assassino, que sim- essa era uma história, uma bagunça toda minha, eles não mereciam ficar trancafiados aqui por minha culpa. Eu nem sei se eles tinham descoberto que fui eu mesma a culpada pela tragédia, mas não me importava muito com isso- estava feito e agora não havia mais como voltar atrás.
Estava no meio de um riso, quando a mulher de pele morena apareceu- ela não disse, nada enquanto vinha em minha direção e assoviando me puxava para cima.
– O que vão fazer comigo?- perguntei sem muita emoção, ela me arrastava pelos corredores brancos de portas blindadas sem falar nada- mas quando viramos a uma esquina, perto de um bebedouro ela me soltou em uma sala cheia de sofás cor azul pálido- onde homens e mulheres e adolescentes usavam camisa de força, outros falavam sozinhos e alguns gritavam enquanto se debatiam sentados.
Ela apenas me empurrou até no meio deles, e pela primeira vez na vida senti terror- enquanto parecia que todos os olhos daqueles loucos me observavam, como se querendo me arrastar para o mundinho branco deles. Me virei para a mulher, ela já caminhava para longe, enquanto as paredes pintadas de azul e branco faziam minha respiração ficar acelerada.
– Bem vinda ao seu novo lar -ela me trancou ali, eu apenas respirei fundo- sentindo minhas mãos tremer de leve, enquanto cambaleava até a parede e deixava me deslizar até o chão frio. Eu estava com medo disso aqui, desses olhos parados e os gritos vazios- enquanto apertava os fios curtos do meu cabelo, uma mulher ruiva, usando um vestido de pano branco se aproximou- ela me olhava de cima, seus olhos verdes já amarelados eram opacos e sem brilho algum- a boca seca retorcida em um sorriso maldito.
– Não a saída deste inferno para uma mente deformada.
E agora era oficial, eu estava presa no berço do manicômio, a onde monstruosidades da natureza viviam, cercada por uma doença maligna. Eu finalmente tinha achado meu lugar? Bem, ao que tudo indica ...e dessa vez, não vai haver ninguém para me salvar, porque igual a mulher ruiva ficava repetindo.
Não a saída.
Não a uma saída.
Então, eu só pude gritar, enquanto ria ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Confuso, pequeno, odiável?? .....
prometo pelo unicórnio com sabor de cereja que o próximo -que sim, vai vir rápido ≧▽≦ - vai ser esclarecedor.

Té mais little aliens que também são killers ( ̄︶ ̄)>