Esperanças em conflito escrita por R Aysha


Capítulo 1
Treva Liberato - apresentação


Notas iniciais do capítulo

Esta é minha primeira fanfic no Nyah!Fanfiction . Espero que gostem !!



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Eu moro num prédio meio deserto , na beira da escuridão. Sempre gostei da Escuridão, ela sempre me recebia com satisfação e bom humor (ao jeito dela). Poderia falar mais sobre a Escuridão , mas não sei mais do que isso.

A conheci desde pequena, quando meus pais desapareceram. Nunca gostei de meus pais, ou melhor, eu os desprezo por tudo que fizeram comigo. Não sei se um dia poderei perdoa-los, mas até que esse dia chegue, continuo com meus pensamentos . O que eu teria feito de tão grave para ser largada na rua, aos 7 anos ? Não lembro das feições de minha mãe. Teria as minhas ? Ou sou mais parecida com meu pai ? Eu nunca tive as respostas pra estas perguntas, e nem as terei tão cedo.

A única lembrança que tenho de toda minha infância, é de uma linda garota, um pouco parecida comigo, mas que era muito jovem pra ser minha mãe, penteando meus lindos cachos cor de mel. Quando fui recolhida pela Escuridão, junto com duas garotas da mesma idade que eu (por esse fato as considero irmãs ), meus lindos cachos cor de mel e meus olhos azuis, foram trocados por um longo e liso cabelo negro e olhos púrpura. Mas nada foi perdido. Na verdade, foi tudo um presente de boas vindas. E não pintaram com tintura de cabelo como você pode ter imaginado, quando entrei na casa dos Liberatto, me tornei esta garota que sou hoje.

Minha madrinha, a Lua, já me levou uma vez pra sua casa, mas madame Escuridão, me proibiu de voltar lá . Minha madrinha era diferente de Escuridão, apesar de serem irmãs. Lua tinha cabelos brilhantes e sedosos, era delicada e gentil, nunca machucou uma mosca. Suas roupas delicadas, parecia uma princesa. Na maioria das vezes, usava um vestido azul puxado pro branco, com mangas longas, e ele ia até seu tornozelo, tinha um pouco de volume e um laço rosa bebê atrás. Escuridão era como eu, mas parecia uma bruxa, sempre vestia um vestido de seda negra com decotes cor de sangue ou púrpura, que arrastava no chão. Seu rosto era fino e os olhos levemente puxados nos cantos. Era rude e não deixava de gritar com os outros.

Quando fui a casa de Lua, uma de minhas mexas de cabelo ficaram prateada. Naquele momento pensei se estava envelhecendo mais rápido depois de todas as mudanças que haviam acontecido de uma hora pra outra em minha vida. Mas era só o efeito que Lua fazia comigo, com seu coração bom e humilde. Comecei a esconder este fio , até o dia em que Escuridão mandou eu e minhas irmãs para o mundo.

E aqui estou ! De férias, esperando que o verão acabe logo para as aulas começarem, encima de minha cama lendo um bom livro. Eu deveria estar assassinando alguém agora, como Escuridão nos indicou .

— Caos e violência. Qualquer coisa ! É tão simples. Porque não consegue entender Treva ? Qualquer um ia querer ter uma vida assim ! Nunca ser presa, e quando for pega, poder sair da prisão num piscar de olhos. Não quer isso pra sua vida ?

— Sim senhora. - eu dizia desanimada, depois de um sermão .- Não vou desaponta-la !

Eu odiava minha vida ! Porque ela não poderia ter me deixado na rua morrendo, em vez de me trazer para uma vida tão caótica e assassina ? Eu não quero matar ninguém , eu deveria ter nascido na família da Lua. MAS NÃO !!!! Eu não me encaixava naquele lugar , como dizia minha madrinha, eu tenho um lado negro que não pode ser convertido, que não há mais cura alguma. Nem com macumba !! dizia Névoa zombando de mim. Névoa sim, era malvada.

Me lembro como se fosse ontem que ela pintou com tinta acrílica meu cabelo de rosa. DE ROSA !! Ela sabia que eu odiava rosa ! No momento em que me olhei no espelho no banheiro, oh coisa feia !! Ela rolava de rir no chão, enquanto Sombra tentava de tudo pra tirar a tinta, óleo de cozinha , sabão de coco e até acetona. Nada tirava. Ergui as mãos para Névoa que agora estava chorando de tanto rir, e bati sua cabeça no teto de madeira. Ela ficou em silêncio por alguns segundos, sabendo que eu queria ver mais. A ergui do chão novamente, e a empurrei contra a parede. Dessa vez ela ficou meio zonza, mas não parei por aí. Se meu cabelo não volta-se ao normal, a culpa seria dela, e não seria ela quem andaria de cabelo rosa pra sempre. Consegui curtir o máximo que pude daquele momento, desfrutei dele com muita paciência, sempre deixando com que ela volta-se a ficar consciente para dar o próximo golpe. Minha alegria durou pouco, mas quando meu cabelo voltou ao normal perdoei Névoa pelo que fez. Mas até que eu gostei...


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso !! Vejo vocês na semana que vem ! E por favor digam se gostaram , por que assim me sinto mais motivada pra escrever , e não deixarei a série ...

Tava aqui corrigindo o capítulo e tals... Mas é só eu que lembrei do Sans com esse lance de jogar gente na parede ? Bem, foi só isso mesmo ;p



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