O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Uma boa noite, a última de 2014 (:

Se eu desse nome aos capítulos, o de hoje sem dúvidas seria "Henry is coming". Espero que vocês aproveitem a leitura de hoje, pois já informo que a partir do próximo capítulo viveremos com fortes emoções.

Teremos atualizações só na próxima semana .-.

Um ótimo ano a todas, com muito couro em Once Upon a Time, muitas emoções SwanQueen, além de felicidade e sucesso. Um enorme beijo.



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Cada segundo da lembrança fazia a alma da loira sangrar, uma vida de amor jogada fora. – A minha história de amor. – Sorriu sarcástica para si mesma. – Belíssimo trabalho em estragar sua vida. – Tentou acender o cigarro e se irritou. – Merda de isqueiro! – Gritou jogando-o pela janela. – Fósforo, fósforo... – Remexeu na bolsa e nada. – Aha! – Gritou ao lembrar que no porta luvas tinha fósforo. E nesse instante, no momento que o abriu, as lágrimas não foram contidas e desmancharam novamente no rosto já vermelho e borrado.

Havia uma foto lá dentro e Emma pegou delicadamente, junto da caixa de fósforos. Acendeu o cigarro e voltou os olhos na foto em sua mão, deslizou o dedo como quem faz carinho.Eram três pessoas felizes. Era a sua família. Estavam os três de pé, a loira tinha um dos braços em torno da cintura da morena e a mão apoiada no ombro do garoto que estava na frente dela e da esposa. – Henry, Henry... – Resmungou emocionada. Seu filho já estava com oito anos, sorriu ao perceber como o tempo havia voado. Tragou o cigarro e bebericou um gole da segunda garrafa de vinho, tendo as primeiras memórias que envolvia o filho.

Emma tomava um banho após chegar da academia, enquanto Regina chegava em casa após uma consulta escondida.

– Cheguei numa hora boa! – A loira escutou a voz rouca invadir o banheiro.

– Tire essa roupa e vem. – Emma falou, colocando a cabeça para espiar a esposa com roupas sociais. – Não me canso de falar o quanto você fica gostosa vestida assim. – Já observando a mulher arrancar as roupas.

– Me pergunto como você ainda não acostumou. - Disse Regina, que agora estava só de lingerie. – Emma... – Chamou, porém a loira percebeu o tom de voz diferente e quando olhou, Regina estava olhando em seus olhos, aquele olhar que bem conhecia. - Eu fui a ginecologista hoje.

– De novo essa história não. – Emma falou, voltando para dentro do box, mostrando o quão aquela conversa a incomodava.

– Meu útero está em ótimas condições, ele é fértil. A médica disse que as chances de que logo na primeira inseminação já de certo são muito grandes. – Regina retrucou enquanto adentrava o box. – Não será uma gravidez de risco.

– Regina... – Antes que a loira falasse a morena beijou seus lábios e agarrou sua cintura ferozmente, o que se fez impossível um gemido.

– Pra você ter certeza. – Enquanto Regina falava, suas mãos percorriam a parte mais intima da loira. – Amanhã cedo tenho uma consulta agendada e você vai comigo. Se estiver tudo ok, marcaremos a primeira tentativa para daqui duas semanas.

– Você tem certeza? – A loira estava excitada, mas o assunto era sério e pedia concentração, tirou então as mãos da morena e colocou em sua cintura. – Você realmente quer isso?

– Qual é o seu medo? – A mais baixa perguntou. – Você não quer começar a construir a nossa família? – Poderia até ver tristeza em seu olhar.

– Você sabe qual é o meu medo, Regina. – Segurou o rosto da esposa entre as mãos. – Eu quero construir a nossa família mais que tudo, mas eu quero você comigo até ficarmos velhinhas, não quero que você corra algum risco.

– Amanhã nós iremos à médica pra você se sentir mais segura. – A morena falava em meio a alguns beijos na boca rosada e molhada a sua frente.

– Certo, amanhã iremos. – Emma já não pensava mais no assunto sério, sentia novamente uma das mãos da esposa pressionar sua parte intima, enquanto a outra a guiava até encostar-se à parede, os suspiros tornavam-se inevitáveis.

E novamente a loira tinha um sorriso nos lábios, mais um trago do cigarro e um gole da garrafa. Lembrou-se de quando decidiram sobre a gravidez.

– Será seu óvulo e a minha barriga. – Emma escutava a voz rouca falar suavemente perto de seu ouvido, a cabeça quase afundada em seu pescoço. Ambas nuas sobre um fino lençol.

Em seguida lembrou quando descobriram que a inseminação havia dado certo, isso é, Regina descobriu estar realmente grávida. O grito histérico de felicidade e o sexo de comemoração. Então vieram os nove meses. Emma tinha um sorriso agora bobo, já não tinha tantas lágrimas, apenas maquiagem borrada. – Quanta loucura esses meses.

A gravidez havia sido saudável, não tiveram nenhum problema se não fosse as maluquices de Regina. Vontade de comer tempero pronto foi no inicio, frutas fora de época foi meio e ao fim da gestação suas vontades estavam mais acessíveis, para a felicidade da loira. Emma estava sempre ali, pronta pra atender aos pedidos da esposa e nem por segundos reclamava, exceto quando era acordada de madrugada. E mesmo assim era algo lindo de se ver, o amor e o cuidado da loira com a morena.

Emma acompanhou cada visita ao médico, da inseminação até o parto e então pensou na que descobriram o sexo. E dali começou as arrumações para a grande chegada.

Emma estava de pé, segurando a mão da esposa. Regina estava com a barriga de fora, pouco perceptível de uma gravida e uma bela médica, Doutora Anastasia, que realizava a ultrassom. – Uma ótima noticia. – A voz da medica era alegre, pois já havia escutado Regina comentar a vontade de ter um garoto.

E os nove meses voaram, e a criança nasceu. Emma permaneceu ao lado de Regina das primeiras contrações até a hora que o médico disse ser o momento do parto, estava na sala também, escutou o primeiro choro do filho ao lado esposa emocionada e cansada.

É claro que o quarto azul e branco estava impecável na mansão esperando a criança, cujo nome era Henry, homenagem ao pai de Regina que havia falecido três meses antes que o menino nascesse. Emma esteve firme ao lado da esposa, cuidando do bem estar da esposa e da gravidez, assim como da segurança, pois em uma situação tão delicada como essa algum mal estar poderia acontecer.

Imagens da infância da criança rondavam a mente da loira, o álcool a deixava realmente mais sensível, segurava as lágrimas com mais um trago no cigarro.

A maior das mudanças acontecia na vida do casal que aprendia a cuidar a cada dia de Henry, como exemplo era reconhecer seu choro de fralda suja, de fome e até mesmo de alguma dor. Quando neném, o garoto não dava trabalho algum, tinha uma ótima saúde, se alimentava bem e já mostrava sinais de ser esperto. Rapidamente teve a coluna ereta e deu seus primeiros passos junto das primeiras palavras. Na escola, era o melhor aluno da sala e apaixonado por literatura.

De acordo com o crescimento do menino, Emma e Regina tinham a maturidade de saber explicar para o filho que a família deles era um pouco diferente das tradicionais e Henry nunca demonstrava ter problema com isso, tinha duas mães que o amava e fazia tudo por ele. Os olhos verdes e os traços angelicais não deixavam por menos, era a loira quando mais nova, mas o gênio forte e persistente mostrava o quão filho da morena ele também era.

Em meio a essa nova vida, aprendendo e tendo novas experiências como uma família, as duas mulheres encontravam tempo para não permitir que o relacionamento entre elas sofresse algum dano, seja desgastando-se com uma possível rotina, que na mansão pouco existia, até mesmo encontrando tempo para se amarem.


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Notas finais do capítulo

Merece as últimas reviews do ano ou as primeiras de 2015?