As Regras da Magia escrita por Laura Yasmin


Capítulo 2
Fofoca e um hipogrifo


Notas iniciais do capítulo

Gente, por favor, acompanhem a história e me mandem reviews!
Bjs e bom capítulo!



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Gina acordou assustada. Olhando para os lados, não viu Harry e deduziu que era muito tarde, com certeza o marido já estava no trabalho. Tentou levantar, mas alguma coisa a impedia nas suas pernas. Balançou o pé e viu um vulto voando e gritando, que bateu na parede do quarto. Deu um salto, pegou a varinha e apontou para uma forma escura indistinguível que estava encostado na parede. Ia lançar um feitiço quando essa “coisa” falou:

– Gina, sou eu.

Ela se aproximou lentamente, ainda com a varinha erguida, e percebeu que era ninguém menos que Harry. Ele se levantou, com a mão nas costas, e perguntou:

–Por que você me chutou?

–Eu não sabia que era você, amor. Por que você estava agarrado no meu pé?

–O quê? Eu não fiz isso não. Estava passando pelo quarto para pegar um relatório que esqueci aqui quando você me chutou! – disse Harry, surpreso.

–Sério? Senti algo em minhas pernas, me impedindo de levantar.

–Nossa, mas o que era então?

– O que quer que fosse ainda está nesse quarto. A porta estava fechada! – exclamou Gina.

Eles começaram a procurar. Nada havia nos armários, nem no banheiro da suíte, nem no closet. Só faltava um lugar: embaixo da cama.

Gina agachou e o viu. James.

– Filho, saia agora daí! – ordenou a mãe.

– Está bem, mas a culpa não foi minha. – disse ele, com raiva.

– De quem foi então? – disse Harry autoritário.

– Foi da mamãe. – respondeu ele, ainda tentando sair de debaixo da cama.

– O quê? Você ainda me acusa? – falou Gina.

–Sim, eu queria fazer uma surpresa para você, então me agarrei na sua perna. Você a balançou, eu voei, e rastejei até a cama.

– Desculpe-me filho, mas que surpresa de mau gosto. Você já tem seis anos, não pode se comportar desse jeito. Agora saia daí antes que eu fique furiosa de verdade. – exclamou a Sra. Potter.

– Eu não consigo! – ele choramingou.

Sim, ele havia entalado embaixo da cama de casal. Logo, estava Harry e Gina tentando erguer a cama para o filho poder sair, mas isso não funcionou, já que o móvel era muito pesado. Eles começaram a se desesperar, e só encontraram a solução quando James gritou:

– Ah, pelo amor de Merlin, vocês são burros ou o quê? Usem suas varinhas!

– Olha lá como você fala conosco James Sirius! Mas dessa vez perdôo. As varinhas! É claro! – disse Harry.

O homem da família lançou um feitiço, a cama levitou e o menino finalmente pode sair dali. Deu um rápido abraço nos pais e saiu correndo, sabe-se lá para onde.

Gina deu um beijo no marido, que logo após aparatou, atrasado para o trabalho. A ruiva suspirou e entrou no quarto de Lily. A menina ainda estava dormindo, tinha apenas quatro anos, mas a mãe não conseguia entender como o tempo passou tão depressa. Então, ouviu um grito e um choro de criança. Albus.

Ela correu para o quarto ao lado e lá estava James batendo no irmão, que era apenas um ano mais novo. Gina correu para afastá-los, colocou o mais velho do castigo e pegou o mais novo, que ainda chorava. Lílian acordou com o barulho e berrava, levando a Sra. Potter correr para ajudá-la, ainda com Albus no colo. James saiu do castigo e se agarrou na perna da mãe.

Logo, Gina estava com o rosto vermelho como seus cabelos, que eram puxados pelo filho do meio, cuspidos pelo mais velho e alisados pela mais nova. Perdeu a paciência e disse com a voz alta e autoritária:

– Chega! James desgrude de mim, eu sei que você me ama, mas já deu. Vá agora para o seu quarto! Pare de puxar meu cabelo, Albus, e Lily, fique quieta.

O mais velho, com medo da mãe, saiu de fininho para seu quarto, que foi trancado com um aceno de varinha de Gina. O do meio parou de mexer no cabelo da mãe e saiu do seu colo e a caçula apenas voltou a dormir, ainda agarrada à mãe.

Após colocar a menina de volta na cama, Gina desceu as escadas e foi comer alguma coisa. Mandou uma mensagem por pergaminho para Hermione, perguntando se a mesma não gostaria de trazer as crianças e tomar um chá.

Mais rápido do que recebeu, Mione respondeu para a cunhada que já estava chegando por pó de flu mesmo. Gina viu a lareira da sala acender com uma estranha luz branca e logo sua melhor amiga estava ali, com duas crianças no colo. Elas deram beijinhos e a mulher Potter foi destrancar o quarto de James, acordar Lily e achar Albus, que estava paparicando sua coruja, Edwiges II.

Assim, tudo estava em ordem. As crianças brincavam e brigavam no quintal da casa, que tinha feitiços ao redor para elas não fugirem, e Hermione e Gina bebiam chá e fofocavam, observando seus filhos pela janela.

– Você viu que Pansy Parkinson foi traída pelo marido? – disse Mione.

– Não! É sério isso? E o filho de Lino Jordan, reprovou na escola dos trouxas.

Conversaram durante toda a manhã, enquanto no Ministério da Magia...

Harry, quer parar de palhaçada? Temos bruxos das trevas para perseguir! – exclamou Rony furioso.

– Desculpe-me Ron, não pude evitar a piada.

– Que piada? Com certeza “O que é um monte de pontinhos vermelhos em uma casa torta? A família Weasley!” é muito engraçado. Agora já deu, tenho que falar com minha irmã para ela controlar o estoque de cerveja amanteigada e uísque de fogo de vocês.

– Está bem, está bem. Vamos caçar alguns bruxos por aí. Onde você acha que eles estão?

– Provavelmente em um vilarejo abandonado, temos que ver os relatórios. – disse Ron, como se aquilo fosse óbvio, o que era mesmo.

Com um simples feitiço Accio, Harry conseguiu a papelada que precisavam rapidamente e lá estavam eles mergulhados em palavras sem nexo.

–É nesses momentos que eu preciso da Mione. Se ela trabalhasse com a gente terminaríamos isso mais rápido.

–Como quando estávamos em Hogwarts e ela nos ajudavam com os trabalhos. – lembrou Harry.

–Com certeza.

Eles relembraram um dia em que foram capturar um bruxo que vendia alguns objetos que diziam ser malignos. Estranhamente, apenas homens compromissados relataram isso. Conseguiram prender o bruxo, descobrindo que o que ele vendia era um carimbo muito vermelho que, quando via um homem, pulava nele e deixava uma marca de beijo no pescoço dele. Infelizmente, o mesmo ocorreu com os dois amigos, que apesar de lançarem vários feitiços, nada limpava aquela marca. Voltaram para suas casas, receosos, e quando suas mulheres viram, custaram muito para acreditar no que eles contaram. Apenas souberam que era aquilo mesmo quando Mione preparou uma poção chamada Veritaserum, que faz com que quem a tome fale a verdade absoluta. Ainda bem que a Sabe-Tudo sabia como se livrar daquela marca. Era só o amor verdadeiro da vítima beijá-la, o que quase nunca ocorria, pois achavam que foram traídas.

Começaram a rir que nem doidos no escritório. Alguns funcionários lançaram a eles olhares reprovadores, pois a risada deles era muito escandalosa e a porta estava aberta. Quando viram, já era hora de voltar para casa para almoçar. Receberam uma carta de Gina antes de aparatar, dizendo que o almoço seria na casa dos Potter mesmo.

Foram para lá, encontrando uma mesa posta, com um frango inteiro na travessa. Chamaram as crianças e começaram a comer, mas elas não vieram. Gritaram de novo, e mais uma vez, mas nada. Olharam para o quintal e ele estava deserto. Olharam nos quartos e nada.

Já estavam desesperados, quando Hermione teve uma ideia. Ela pegou a coruja de Albus e um pergaminho velho. A única coisa que escreveu foi: “Para James Sirius Potter”. Amarrou-o na ave, junto com um rastreador.

Conectou o aparelho no seu computador bruxo e despachou Edwiges II. Olhando na tela, acompanhou o vôo dela até um vilarejo perto dali, mostrando para sua família, que não parava de exclamar com ela era brilhante. Aparataram lá, achando que encontrariam seus filhos sequestrados ou até mortos, mas eles estavam montados em um hipogrifo, que estava prestes a voar. Tiraram as crianças de cima, Lily e Hugo choravam, eram os mais novos.

–Quem vai explicar o que aconteceu? – disse Harry, olhando diretamente para James. Este respondeu:

– Ah, pai, já vi que vai sobrar para mim. O que houve foi o seguinte: estávamos brincando, quando vimos um clarão vermelho perto de um vilarejo. Corremos para lá, mas cansamos no caminho e paramos para descansar aqui. Encontramos esse hipogrifo muito legal, mas tropeçamos. Ele considerou isso como uma reverência, eu acho, pois ele fez o mesmo. Montamos nele, e quando queríamos voar, vocês nos acharam.

– Então está bem. Mas como escaparam dos feitiços em volta do quintal? - perguntou Gina.

– Não saímos pelo quintal, sabemos dos feitiços, não somos tão burros. Fomos pela porta da frente. – disse Albus, revirando os olhos. Tão pequeno, mas rebelde como o irmão.

– Como? Fiquei conversando com sua mãe na sala e não vimos vocês passarem por nós. – disse Mione.

– Ah tia, por favor. Vocês nem estavam olhando para nós. Só diziam... como é mesmo Albus? Ah sim. – e, imitando a voz da mãe e da tia, James continuou: “Ai amiga, você viu que o preço das vestes abaixou? Jura, para quanto? Apenas três galeões! É mesmo, temos que comprar!”.

Elas coraram sobre o olhar reprovador dos maridos e prometeram que tomariam mais cuidado. Resolveram todos que era melhor almoçar e esquecer o ocorrido. Mas antes de se sentar, Ron comentou com Harry, para que só o amigo pudesse ouvir:

– Mas três galeões Harry? Temos que dar uma passada lá e comprar umas para nós!

Eles deram uns risinhos e sentaram-se à mesa. Com certeza após o almoço dariam uma passada no Beco Diagonal antes do trabalho. Afinal, não perderiam essa liquidação.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Mandem reviews!
bjokas!



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