A Garota de Phoenix escrita por violet hood


Capítulo 1
... the sound of her name could silence my demons


Notas iniciais do capítulo

HELLO MEUS HONEY PONEYS *---*
Se você leu as notas da fanfic e/ou o meu perfil viu que estou em hiatus até dezembro.
"Então só vai Maybe Somedey (ou outra fic minha) em dezembro?"
Sim, meu caro leitor. Eu estou tento dificuldades na escola e esse ano tem sido bem difícil para mim e a minha meta agora é passar de ano. Eu espero que vocês entendam. Escrever é muito importante para mim, mas a escola tem que vir em primeiro lugar :(
E não pensem que eu vou deletar MS ou qualquer outra fic, eu só não vou postar por um mês, porém vai ter fic sim u_u
Enfim, espero que me entendam e que gostem da minha fic de "despedida" que eu fiz com muito carinho =P
P.S. Me avisem se virem erros ou uma palavra que não está fazendo sentido na frase, porque escrevi nas notas no IPod.



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A Garota de Phoenix

Clarke Griffin tinha seis anos quando a vi pela primeira vez. Eu era um garoto idiota de doze anos — como todos os garotos são aos doze anos — e ela era só mais uma garotinha mimada da Phoenix.

Todavia ela e seus pais estavam parados no meio do mercado de Walden. O que pessoas que viviam na melhor parte da Arca estariam fazendo naquele lugar?

Minha pergunta foi respondida quando os Griffin começaram a usar seus próprios pontos para comprar comida para o povo de Walden.

Pessoas de Phoenix nunca faziam caridade. Nunca.

Peguei as duas leves sacolas de compras, havia pouca comida que teria que durar por meses. Encarei pela última vez as maçãs vermelhas que eram caras demais.

Antes que pudesse ir embora alguém puxou minha manga de leve. Clarke Griffin com seu cabelo dourado e olhos que mudavam de cor — verde e azul, verde e azul, nunca paravam de mudar —, filha das duas pessoas mais amadas da Arca estava parada na minha frente segurando uma maçã.

— Tome — ela me estendeu uma maçã, a mais vermelha que eu já havia visto, e eu a encarei visivelmente confuso. — É para você, bobinho — explicou com aquele sotaque de Phoenix que eu normalmente odiava, mas não odiei tanto assim naquele momento.

Eu não gostei do jeito que ela me chamou de "bobinho", como se aos seus seis anos de vida ela fosse muito mais inteligente e soubesse muito mais sobre viver do que eu. Porém forcei um sorriso o peguei a maçã ainda confuso.

— Obrigado — agradeci, porque minha mãe havia me ensinado a ser educado.

Clarke mostrou um sorriso inocente antes de volta saltitando até onde os seus pais estavam.

Mesmo depois de anos eu ainda me lembrava daquele dia. Reconheci Clarke com seu sotaque da Phoenix e seus olhos que mudavam de cor. Mas ela não parecia se lembrar de mim, não tinha muitas esperanças de que ela lembrasse.

E talvez seja por isso que eu a odiava. No fundo nunca odiei.

O sotaque de Phoenix que só era bonito saindo da boca dela, o corpo que não era mais de uma menina de seis anos e sim de uma mulher, o jeito de falar como se soubesse mais de tudo e de todos. Clarke Griffin se destacava facilmente dos outros, ela era uma líder e eu sabia disso desde o primeiro dia.

Quanto mais tempo eu passava ao lado de Clarke mais meus sentimentos mudavam. Passei a respeitá-la, e nunca achei que pudesse respeitar alguém de Phoenix, não só respeitava como também a admirava.

Depois do respeito e da admiração veio a amizade que ficava cada vez mais forte, e não demorou muito para que eu começasse a me referir a ela como uma amiga próxima. Todavia esse sentimento durou pouco.

Clarke Griffin tinha dezessete anos quando me apaixonei por ela. Eu era um homem de vinte e três anos fascinado por uma mulher, mas idiota demais para admitir — como todos os homens são aos vinte e três anos — e ela ainda era aquela garotinha de Phoenix. Porém com algo a mais, ela era mais viva.

Perdê-la foi como me perder. Não sabia o que fazer, quem ser. Não conseguia nem ser um líder sem a Clarke, não conseguia convencer Kane de que ele precisava da minha ajuda e da dos outros para sobreviver na Terra.

Mas agora eu só conseguia pensar em encontrar Clarke, porque não sabia quanto tempo iria conseguir me manter sem ela.

Se apaixonar é algo engraçado, como uma pessoa vai de desconhecida para alguém que você não pode viver sem. Amei minha mãe desde o dia em que eu nasci e amei Octavia desde o dia em que ela nasceu, Clarke foi a primeira pessoa que eu fui amando aos poucos; amando cada vez mais.

Talvez ela achasse que eu estivesse morto, mas eu queria que ela soubesse que eu a iria salvar não importa onde ela estava, porque atravessaria o espaço por Clarke Griffin.

O que mais doía é que eu sabia que não era o único. Finn Collins a amava, e mesmo se Clarke não o amasse eu sabia que um dia ela amaria e eu nunca seria amado por ela. Contudo tê-la em minha vida já era incrível.

Quando a vi no meio floresta, toda machucada e levando Anya como prisioneira, quis abraçá-la. Mas não acabei não fazendo isso, porque sabia que ela iria correndo para os braços de Finn.

Imaginem a minha surpresa ao sentir Clarke se jogando contra o meu corpo, ao sentir os nossos corpos se encaixarem perfeitamente como se tivessem sido feitos um para o outro.

A puxei para mais perto de mim. Naquela hora não me importei com uma inimiga assistindo, ou com o Finn assistindo, ou com quem que estivesse assistindo.

Naquela hora só havia eu e a menina mimada da Phoenix que conheci aos doze anos.

— Princesa — sussurrei contra o seu cabelo. Queria observar seus estranhos olhos que mudavam de cor, mas preferia continuar naquele abraço que eu não sabia quanto tempo iria durar; quanto tempo a gente tinha antes de algum nos separar.

— Pensei que estivesse morto — disse ela com a voz abafada por estar com a cara no meu torso, e eu percebi que a loira estava chorando.

— Você não vai se livrar de mim assim tão fácil, bobinha — beijo o tipo de sua cabeça e ela ri.

Clarke Griffin era a luz para minha escuridão. Era ela que acabava com todos os meus pesadelos, que me fazia sentir humano e vivo.

Sem ela eu não era nada, só mais uma pessoa perdida no mundo.

Resolvi que não importava o que acontecesse eu iria lutar por Clarke, que eu seria um homem bom o bastante para ela. Eu estava mudando, não era mais o mesmo cara idiota do primeiro dia.

Clarke Griffin me ajudou a me descobrir, a ser uma pessoa melhor, a me importar. E ao lado de dela eu passaria o resto da minha vida.

E eu a amei não pelo jeito que ela dançava com os meus anjos, mas pelo jeito que o som do seu nome conseguia silenciar os meus demônios.


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Notas finais do capítulo

Entããããão? Essa frase é tão Bellarke *---*
Amo vocês guys ^.^
Até dezembro
KissusViolet



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