Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 87
Capítulo 87


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora!! Estou mesmo mal na frequencia... Sorry!



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Por Pamela:


Herval tinha cochilado na poltrona do quarto, mas levantou num pulo, com o meu grito.

–Pam? O que foi? – Herval se levantou, preocupado da poltrona e segurando a minha mão. – Vo-você tá suando frio, Pamela! Espera, eu vou chamar o...

–No, não me deixa aqui sozinha Herval... – Segurei-lhe a mão, firme. – O Quim, cadê ele? Please, Herval, onde está meu filho? Eu quero vê-lo agora!

–Cama, Pam! Foi só um pesadelo... Já tá de noite! O Quim tá em casa com a Dorothy, com a Megan, o Brian e a Lara também estão lá, você não tem com o que se preocupar.

–No... Herval, eu sinto que Jonas vai fazer alguma coisa com o Joaquim! Please! Traga-o aqui, Herval... – O abracei de súbito, não conseguindo conter o desespero. Aquele sonho foi muito aterrorizante e não queria sair da minha mente.

–Amanhã ele vem aqui te visitar, mas tenta se acalmar... Foi só um pesadelo... – Ele tentava me acalmar o máximo que podia.

–Jonas não pode fazer nada com meu baby... – Eu sussurrei, entre as lágrimas que tomavam meu rosto.

–Pamela, me escuta! – Ele passava a mão em meu rosto, enxugando as lágrimas. – Eu sei que eu já disse isso outras vezes, mas agora, mais do que nunca eu preciso fazer valer: eu vou proteger você e o nosso filho! O Jonas não vai tocar num único fio de cabelo do Joaquim, você tá me ouvindo?!

–Yeah... – Tentei acreditar no que dizia. – Ah Herval... Eu estou com tanto medo... Jonas jamais vai nos deixar em paz! – E ainda que cuidadosamente e parcialmente, senti seu corpo envolver o meu, num semi-abraço.

–Nada de mal vai nos acontecer... Acredita! Confiança: é a palavra! Não foi o Brian que te ensinou isso? – Ele sorriu, sereno, e mesmo que pouco, me transmitiu segurança e sim, confiança.


Por Herval:

Agora, mais do que nunca eu teria que dar meu sangue pela minha família. Jonas tinha dado as caras, colocado a vida da Pamela em risco e agora corríamos o risco dele aprontar alguma coisa contra o Quim. Eu fiquei intrigado, não dizem que mãe sente tudo? Esse canalha iria pagar por isso! Ah se ia!

Pamela voltou a se deitar na cama, mas não largou a minha mão.

–Você não quer que eu chame o médico? Tem certeza que está bem?

–Eu só vou ficar bem, quando tiver meus filhos do meu lado, Herval...

–E eu te prometo que trago eles aqui amanhã, sem falta. Só tenta descansar, meu amor... Você ainda não está recuperada!

Ela ainda me fez prometer inúmeras vezes que o Joaquim e a Megan iam mesmo vê-la e só consegui fazer a Pamela dormir novamente, depois de muito tempo, na verdade, ela começara a sentir umas dores no corpo e eu pedi para a enfermeira lhe aplicar algum remédio. Graças a Deus, ela dormiu e parece que não mais teve pesadelos. No dia seguinte, como o prometido, eu aproveitei que ela dormia para implorar para o médico deixar eu levar os meninos pra ver a Pam e fui correndo buscar o Quim e a Megan. Cheguei em casa e todos estavam à mesa, tomando café da manhã, como uns loucos, numa barulheira só.

–Quim! Megan! Vão se arrumar que hoje vocês vão ver a Pam!

–Eba!!!! – Joaquim parou de comer imediatamente e correu pra me abraçar. – Eu vou poder falar com a mamãe, papai?

–Vai, Quim. Ela já tá te esperando!

–Então eu vou me arrumar! Vem tia Dorothy! Vem me ajudar! – Ele saltitava, contente e puxando a Dorothy da cadeira.

Quando ele já sumia no corredor, a Megan falou:

–Mom já está bem o suficiente para nos receber, Herval?

–Não exatamente... É que ontem ela teve um pesadelo, acordou com um grito, suando frio, chorando... Algo relacionado ao Quim e me implorou pra que levasse vocês lá hoje. – Falei aproveitando para fazer uma boquinha. – Entre a emoção de ver vocês e o medo de que algo de ruim aconteça, a primeira opção é a melhor, concorda comigo?

–Yeah...

–Mas que tipo de coisa ruim, man? – Brian perguntou com uma cara estranha.

–Sem dúvidas, algo vindo de Jonas Marra.

–Daddy? Mas o que daddy tem a ver com isso? – Perguntou Megan.

–Eu não quis te contar porque a final é seu pai, mas... Foi ele que causou o acidente da Pamela, Megan...

–What?! Mom quase morre por culpa de daddy?! Mas que tipo de ser ele é?! Ele é like, um criminoso!

–Hey Megan! Não fale assim... Mesmo que Jonas tenha errado, ele é seu pai, merece o seu respeito! – A repreendeu o Brian.

–Respeito? Jonas Marra e respeito não cabem na mesma frase! Você tem noção do que foi todo esse tempo vivendo com a possibilidade da mommy morrer?! E agora eu fico sabendo que foi ele o culpado por isso! I’m so sorry, Brian Benson, mas não venha defender seu brother pra mim, okay!? Excuse me... – Ela se levantou, revoltada, e foi se trocar.

–Mas o que eu falei demais?

–Relaxa, Brian... Ela tá nervosa... Bom, mas não deixa de ter razão... - Ele ficou calado e eu comi ainda uma coisa ou outra, antes do Quim e da Megan aparecerem para a gente ir embora.

Joaquim estava com um papel na mão, provavelmente mais um presente para a Pam, mas eu preferi não perguntar o que era, assim, seja lá o que fosse, seria uma surpresa pra mim também. Chegamos ao hospital e eles estavam eufóricos, quando recebemos a notícia de que a Pam estava com visita. Quem era? Ernesto Avelar.

Tive que engolir um súbito ciúme a seco. Se não fosse ele, a Pam poderia ter morrido naquele carro, ela queria agradece-lo por ter salvo sua vida, e eu não poderia ser tão infantil demonstrando incômodo naquela situação. Mesmo que na verdade os médicos tenham salvado a vida da Pam. Tá, eu sei que é um pouco cruel da minha parte, mas mesmo ele a salvando, não deixaria de ser meu adversário! Agora o seria mais do que nunca! Porque fizera algo pela Pam que eu não fui capaz de fazer. Ih eu enlouqueci! Essa contradição, esse sim ou não... Eu era grato, mas não ia com a cara dele, o que fazer?!


Por Pamela:

–Hi Ernesto! Que bom te ver! – Ele continuava com o mesmo sorriso bobo de sempre.

–Hi, princess, digo, Pamela... Eu é que acho... Ótimo poder te ver! Te ver bem!

–I do not know... Não estou tão bem assim, mas estou viva! É o que importa, right?! By the way... Eu queria te agradecer por isso… Herval me disse que foi você que me salvou no acidente... Thanks so much... Lucke Meteoro! – Falei sorrindo, completamente agradecida.

–Não, imagina, o que é isso... A ambulância foi quem te salvou, te tirou de dentro do carro. O máximo que eu fiz foi assinar uns papeis pra sua entrada no hospital...

–Whatever, Ernesto! Eu quero lhe agradecer... Foi obra do mistério você aparecer ali naquele momento! Eu vou te agradecer pra sempre... – Segurei em sua mão e ele me olhava tão cute, quando a porta se abriu.


Por Herval:

Eu rodei mais do que pião, na sala de espera e não parava de passar a mão no cabelo e de olhar no relógio. Mesmo que pouquíssimos minutos tivessem se passado, já estava me dando nos nervos! Decidi. Entrei no quarto, acompanhado do Quim e da Megan, vendo uma cena que preferia não ter visto.

–Mommy!!! – Joaquim foi eufórico para cima da Pam.

–My sweet prince!!! – Ela respondeu, largando a mão do Ernesto que agora estava sem jeito. O levantei para que subisse na cama.

–Eu senti tanta saudade, mamãe... – A cena foi linda, o Quim a abraçou forte e ao mesmo tempo, delicado. Eu pude ver o alívio da Pam em vê-lo, em tê-lo! Era tão bom vê-la assim... – Você tá melhor?

–Yeah! Melhor agora que vocês chegaram! – Ela chamava Megan para perto e enxugando as lágrimas, abraçava a filha também.

–Ah mom! Que bom poder te ver bem... Eu estava like, tão preocupada...

–Yeah, puppet... Mas o que importa é que sua mom é tão forte quanto um touro! Eu não vou te deixar tão cedo, baby...

–E a mim, mamãe? – Perguntou o Quim, inocente.

–Nem você, prince! – Ela lhe afagou os cabelos.

–Bom, e-eu acho que já vou indo... Já vi que você tá bem, né Pamela... Fico mais aliviado... B-bom dia a todos... – Ele se virava para ir embora, quando a Pam falou:

–Thank you mais uma vez... – Deu uma pequena pausa e depois continuou, com um largo sorriso: - Carismático Ernesto! – Ele sorriu de volta, mas quando seus olhos encontraram os meus, esse sorriso logo se desmanchou e ele foi embora. - E então, está tudo bem na escola, Joaquim? Tem feito as lições? – A Pam começou a conversar.

–Yeah! A tia Dorothy é uma tlagédia ensinando, mas eu já sei fazer sozinho...

–Oh really?! Então você não é mais um baby, já é um man muito inteligente! – E ele sorriu, orgulhoso, tendo os cabelos afagados pela Pam. – O que é isso que você tem na mão, baby?

–Um plesente que eu trouxe pra você... – E ele entregou o papel a Pam, que pegou com um largo sorriso na cara, que logo dobrou de tamanho ao ver o conteúdo do papel.

–Oh sweet... Esta aqui sou eu? Sua mommy? – Ele acenou que sim.

–E esse aqui é o papai, esse sou eu... A maninha, a tia Dorothy, o Brian, a Lala e o Thomaz. Toda a nossa família! – Falou, indicando no papel. - Você sabia que mesmo ele sendo maior do que eu, ele blinca muito comigo?!

–Oh really?! – Ela estava muito emocionada e eu só olhava aquela cena, de braços cruzados.

–A gente tá com saudade, volta logo pla casa... – E como Pamela sempre foi uma manteiga derretida quando se tratava do Quim, já estava com lágrimas nos olhos.

–Eu vou voltar, my baby boy... Logo, logo eu vou estar em casa... Mas agora me dê um abraço! Eu adorei o presente! – Disse abrindo os braços que no segundo seguinte, estavam ocupados com o corpo do Quim.

–Ah eu vou ficar fora dessa?! – Protestou a Megan.

–Of course not, sweet! Come on! – E a Pam a abraçou também. Estava tão bom ver aquele momento... Era algo mágico, sabe? Eles tinham passado tanto tempo sem se ver... E todo aquele tempo tinha sido recuperado com um simples abraço de mãe e filhos.


Por Megan:

Depois de finalmente nós termos falado com mom, eu voltei para casa com o Joaquim. Não havia nada para fazer na Parker TV e Davi estava na Marra, não pararia o trabalho pra me dar 100% atenção. Então fui para meu quarto como nos velhos tempos, peguei meu fone e coloquei uma das minhas músicas favoritas para tocar.

Estava distraída, cantarolando, até batucando uma bateria imaginária, quando Brian apareceu.

–Megan, vem comigo, eu tenho uma surpresa para você.

–Surpresa? Que surpresa?

–Se eu contar, vai deixar de ser surpresa! Confia em mim. – Me estendeu a mão e como nunca me dera motivos para desconfiança, saí de carro com ele.

–Pra onde estamos indo? – Ele não respondeu. Depois de um tempo, disse:

–Chegamos. – Olhei pela janela e nós estávamos em frente a um hotel eu diria que três estrelas. Subimos ao terceiro andar, de elevador e ele sempre com um ar misterioso me fazia ficar ainda mais curiosa.

–Abre logo essa porta, Brian! – Falei quando chegamos a um quarto. Preferia que ele não tivesse feito aquilo, assim que ele abriu dei de cara com a última pessoa que eu queria ver no mundo: Jonas Marra.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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