Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 73
Capítulo 73


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez, me desculpem pela demora, mas a inspiração dessa pessoinha aqui só vem aparecendo a cada 3 dias, não entendo porquê mas fazer o que né?!
Espero que compense... Boa Leitura!!



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Por Pamela:


Herval era um anjo, sempre tentava me acalmar, mas não tinha jeito, era mais forte do que eu! Quando se tratava do bem-estar do meu filho, eu enlouquecia! Os instantes que fiquei em seus braços, me acalmaram, seus braços pareciam me devolver a força e a sanidade, com a cabeça pousada em seu peito, podia ouvir seu coração que estava batendo tranquilamente e fazia com que o meu também se acalmasse... mas assim que ouvi as vozes do Joaquim e de Megan, levantei da cama correndo, em direção a sala.

–Joaquim! Joaquim my baby boy... Você está bem?! – Eu o examinava, deixando-o assustado.

–Hello! Muito obrigada pela parte que me toca! Eu estou ótima! – Megan disse me criticando por dá atenção apenas ao Joaquim.

–Ah Megan Lily! Me poupe! Você sabe muito bem o motivo de toda essa preocupação com o Quim!

–Pam... Pam! Calma, ele tá bem... Olha! – Herval me disse, tentando me controlar e pedindo para que eu olhasse direito para o Quim que tinha o uniforme do colégio todo lambuzado de sorvete, sorria e ainda estava com o sorvete na mão. Ah que alívio eu senti... parecia que haviam me tirado um peso enorme das costas!

–Megan!! Você foi uma irresponsável! – Eu ia começar a lhe acusar, ia lhe despejar todo o meu desespero de outrora, mas Herval falou na minha frente:

–Não repete mais isso, por favor, Megan... pelo menos não enquanto a gente tiver ameaçado com a liberdade do seu pai...

–What? Ameaçados? Vocês acham que daddy seria capaz de...

–Yeah, Megan!! Seu pai é capaz de qualquer coisa!! Ele... – Herval me interrompeu mais uma vez:

–Seu pai é perigoso, Megan... infelizmente ele pode sim tentar alguma coisa contra o Quim... Então... toma mais cuidado tá? – Ele falou sereno demais! Devia ter deixado eu falar! Ela falou que tomaria cuidado e foi para seu quarto. Herval me olhou repreendendo o meu pensamento de encher Megan de gritos, sem motivo e disse que iria falar com Dorothy, enquanto eu fui dar um banho no Joaquim, verificar se estava mesmo tudo bem.

–Pam? – Depois do jantar e de eu ter colocado o Quim na cama, estava deitada ao seu lado, acariciando seus cabelos e cantando uma canção de ninar, quando Herval chegou na porta do quarto. Eu o olhei, em silêncio para Joaquim não acordar e ele continuou: - Vamos dormir... Já está na hora e o Quim já dormiu...

–Já vou... – Sussurrei, mas sem querer deixar meu baby ali sozinho. Me levantei, ele se mexeu, mas não acordou. Com muito carinho lhe dei um beijo na testa e disse: - Eu não vou deixar nada de mal te acontecer, my sweet prince... – Ajeitei seu cobertor, desliguei o abajur, fui ter com Herval e fomos abraçados para o quarto.

–Pamela, você tá muito tensa com essa história do Jonas! Tem que relaxar mais... você quase pirou hoje e o Quim só estava tomando um sorvete com a irmã! A polícia com certeza deve estar de olho no Jonas... olha, nada vai acontecer, tá? Esquece essa história! Ele saiu da cadeia porque tem dinheiro, mas sabe que se aprontar mais alguma, pode voltar pra lá e não sair mais. Então, ele não vai fazer nada!

–Yeah... Você tem razão, hubby... Sorry... mas são os instintos de mom! Eu só quero proteger a minha cria!

–Eu sei, meu bem, eu sei... Só não se preocupa tão ao extremo assim... – Eu estava sentada na cama, já vestida para dormir e Herval estava de pé, ainda desabotoando a camisa. Acho que assim ele conseguiria me fazer esquecer aquela história mais rápido do que eu imaginei!

–Honey... Acho que só tem uma coisa que vai me fazer desestressar agora... – Falei com um sorriso safado no canto da boca.

–E o que é? – Ele caiu feito um patinho! Subiu na cama engatinhando, até eu cortar seu barato:

–Sua massagem! Please hubby... Eu estou mesmo precisando... – Juntei as mãos, entrelaçando os dedos, lhe implorando e ele sorriu, vencido.

–Como você quiser, meu amor... – Ele respondeu com um sorriso e ficando de joelhos logo atrás de mim. Então começou com a massagem em meus ombros, pescoço, costas...

–Hum... Delicious! – Falei, adorando a massagem. – Você é mesmo bom nisso, Herval!

–Sou melhor ainda com outra técnica que te deixa completamente relaxada... – Disse ao meu pé do ouvido, mas antes que eu pudesse lhe responder, Joaquim chorou.

–Pode deixar, Pam! Eu cuido dele! – Disse Dorothy fora do quarto.

–Eu vou ver o que o meu filho tem! – Não pensei duas vezes! Levantei da cama e caminhei até a porta, até Herval me segurar pela mão e me puxar bruscamente para si.

–O que foi que eu disse? Você tá nervosa, assustada, agitada... Precisa descansar, relaxa vai! A Dorothy já tá lá com ele, não se preocupa, deve ter sido só um pesadelo... Hum! – Tentou me acalmar com um beijo. – Tudo bem? – E me deu mais um. – Eu disse que protegeria vocês... – E me beijou novamente. Agora eu cedi, realmente não tinha o porquê de tanto alarde... Eu estava me saindo uma mãe super paranoica!

–Okay... Okay... Mr. Domingues... – Respondi entre um beijo e outro. Ele me sentou na cama novamente e disse:

–Agora vamos continuar a nossa massagem... – E em segundos já me deixou mais tranquila.

–Então Sr. Domingues... que técnica é essa que você falou...?

–Você não se lembra? Você costuma gostar muito dela...! – Disse seguido de um beijo em meu pescoço.


Por Herval:

Toda aquela situação em que nos encontrávamos, me remetia uma delicadeza absurda. Mas além disso, aquela típica sensação de êxtase me invadia, aquela embriaguez involuntária ao sentir seu cheiro...

–No... Não me lembro... você não quer me recordar?

–Com todo o prazer, minha princesa...

Com carinho minha mão percorreu lhe o ombro e o braço, abaixando a alça de sua camisola, depositando um beijo em cada pedacinho descoberto. Logo depois a outra, do mesmo jeitinho... logo ela tirou o primeiro braço e em seguida o outro. Então minhas mãos lhe tocaram as costas, terminando de descer o macio tecido. Ela ficou de joelhos também e com muita volúpia minhas mãos percorreram sua barriga e subiram até lhe alcançar os seios. Pamela fechou os olhos com a respiração descompassada e com delicadeza segurei a seda da camisola e terminei de tirar-lhe aquilo do corpo. Pamela me parecia tão frágil, tão delicada... parecia querer ser protegida, ser abraçada, envolvida... foi o que eu fiz. Uni meu corpo ao seu e o calor do meu foi misturado ao calor do seu... ela inclinou levemente a cabeça, me permitindo inalar profundamente seu perfume e aos poucos fui lhe deitando sobre a cama. Tirei a calça que eu estava e vendo-a com respiração difícil e tomada de sensações, deitei-me sobre ela e suas mãos envolveram minhas costas, como se o meu corpo unido ao seu, fosse lhe proteger de qualquer ameaça que lhe fosse lançada.

Meus lábios tocavam seu pescoço e poeticamente suas mãos resvalavam em minhas costas, me arrepiando por completo. Vez ou outra ela soltava um expirar mais pesaroso, que vinha acompanhado até de um curto soluço de tanto que chorara no dia.

Aos poucos, minha mão encontrou-lhe a coxa e foi inevitável aperta-la levemente, de excitação. Sem pressa ela me deu espaço e nossos corpos se aproximaram ainda mais, aumentando o desejo... involuntariamente, comecei a fazer leves e lentos movimentos e Pamela soltava baixos gemidos, apenas ficando ainda mais excitada, sentindo-me cada vez mais rijo. Eu uni nossas mãos, entrelacei meus dedos aos dela, alegando que estaria ao seu lado para o que desse e viesse e então ela afastou ainda mais as pernas, sim, me queria em si mais que tudo, eu estava-a fazendo esquecer aquela história do Jonas!

Por um instante levantei, segurei o elástico de sua calcinha e tirei-a da Pam. Sua respiração acelerou ainda mais com isso e então eu tirei também a minha cueca.

–Come on – Pamela sussurrou e eu não esperei um segundo chamado para invadi-la. Ela estava realmente mais frágil porque até os arranhões que dava em minhas costas eram leves, cheios de carinho. No entanto seu corpo fervia! Por mais delicada que estivesse, não queria que eu o fosse também. Me pedia mais e queria esquecer de tudo! Só queria sentir: sentir prazer, sentir arrepios, sentir imenso calor, sentir minha respiração em seu pescoço, sentir meus beijos lhe tirando a sanidade, sentir-me em si por toda aquela noite quente, sentir sua alma querer sair do corpo por não haver mais espaço para si, tamanha era sua evolução!

Por tanto, meus movimentos não eram frágeis e muito menos delicados... eram fortes, intensos, desejosos, excitantes, alucinantes! Pamela não gemia, mas gritava! Suas muitas expressões faciais resumiam uma única coisa: prazer, muito prazer!

–Oh Herval! – Repetia inúmeras vezes. – Oh lord! – E suas muitas palavras, já sem o menor nexo, resumiam uma única coisa: prazer, muito, muito prazer!


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Notas finais do capítulo

Comentem! E continua...



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