Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 59
Capítulo 59


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!! ^-^

Bachiana brasileira nº 5: https://www.youtube.com/watch?v=NxzP1XPCGJE
Ne me quitte pas: https://www.youtube.com/watch?v=Vz6r0TP4FBI



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Por Herval:


A roupa não nos protegera de absolutamente nada, parecíamos que havíamos acabado de sair do banho! Meus cabelos estavam encharcados e eu sentia as gotas de água de chuva escorrerem pela minha pele, quando a Pam apertava meus cabelos, em deleite. Nossos corpos, molhados, unidos e arrepiados, ardiam na chama da luxúria e eu perdia a cabeça no labirinto das sensações impactantes que me provocavam ter meus lábios tocando-lhe com toda a voracidade, os seios, a barriga... Aqueles olhos fechados e aquele sorriso de lado sempre me revelavam o quanto ela adorava quando eu fazia aquilo!

Sem a menor pressa, apenas sabendo que aquela noite seria tão ou até mais incrível que as outras, meus dedos agarraram o elástico de sua calcinha e puseram-se a desce-la lentamente até tirá-la por completo. Joguei-a para o lado e tocar-lhe o corpo inteiro foi o que me deu vontade, sentir cada curva e cada arrepio... Beijar-lhe também cada curva, cada poro, cada milímetro! Pamela mordia o cantinho do lábio interior a cada beijo e soltava baixíssimos e excitantes gemidos com os lentos e provocantes movimentos com a mão que eu lhe fazia na intimidade e que me fizeram acelerar e instantaneamente seus gemidos aumentarem.

A certa altura, ela começou a se levantar sensualmente e a me pedir que deitasse. Sem hesitar, deitei e depois de ver em seu rosto um sorriso safado ao perceber o quanto eu estava “entusiasmado”, senti suas macias mãozinhas desabotoarem minha calça e tirá-la com volúpia. Logo se deitou de lado ao meu lado e sem tirar aquele sorriso da boca, fez a mão entrar dentro da minha cueca e com isso me provocar um inspirar súbito e um arrepio forte, intenso e maravilhoso! Isso a fez alargar ainda mais o sorriso e segurar-me a intimidade já completamente empedernida.

Ela me provocava e beijava meu pescoço, me mordia a orelha e os lábios depois de beijos que abafavam meus gemidos, enquanto eu era tomado pelo deleite daquilo tudo. A chuva lá fora começava a engrossar, assim como o meu desejo de ama-la começava a aumentar significativamente! Da enorme janela do quarto podia-se perceber os clarões que os relâmpagos provocavam e o céu completamente enegrecido pelas nuvens carregadas... Eu me sentia como aquelas nuvens, mas na verdade completamente carregado de amor e excitação, eu tinha que derramar tudo aquilo, assim como as nuvens derramavam a chuva.

–Tira... – Por um momento tentei conter os gemidos e proferi esta única palavra, implorando para que ela me livrasse daquela cueca de uma vez.

Pamela se ajoelhou e sem muita demora, me libertava daquela cueca, já me segurando a intimidade e sentando sobre mim, fazendo-me finalmente viola-la... Nesse instante eu cerrei os olhos, franzi as sobrancelhas e lhe apertei as coxas, aquilo era excitantemente carnal e o desejo era o que haviam injetado em nossas veias, porque parecíamos possuídos por uma força que não conseguiríamos controlar nem que quiséssemos! Era uma força selvagem! Ela já foi urgente, já foi selvagem como aquela força que nos consumia e tudo o que eu conseguia fazer era me sentir o homem mais feliz do mundo!

Suas mãos resvalavam em meu corpo e sua expressão era de total êxtase, jogava a cabeça para trás e entreabria a boca com gemidos baixos, mas à medida em que eu, já não cabendo dentro de mim, lhe pedia, lhe implorava, lhe suplicava que fosse mais rápida e mais intensa, e ela fazia o que eu pedia, seus gemidos tornavam-se mais altos e consequentemente mais me provocavam sensações incríveis! Depois de longos minutos nesse maravilhoso contentamento, eu a segurei firme e inverti nossas posições, invadindo-a novamente, com voracidade, isso a fez não gemer, mas gritar, de maneira abafada, mas foi um grito.

Logo segurei-lhe as mãos e me afoguei num mar de sinestesias que me provocava beijar-lhe a boca. Iniciava os insaciáveis movimentos e ao mesmo tempo lhe beijava, logo os gritos eram controlados pelo beijo e ela tentava soltar as mãos até que eu a deixei. Rapidamente elas foram parar nas minhas costas e os arranhões já não eram leves, ao contrário, eu sentia evidentemente aquele ardor provocado pelos arranhões e só o que me davam era mais desejo e me faziam intensificar os movimentos. Pamela tentava se conter mordendo os lábios, mas isso pouco funcionava, já que o que eu queria era justamente que ela soltasse urros e gritos!

Lá fora começava a trovejar sem parar! Eram fortes, tremendos estrondos que se misturavam àquela nossa sinfonia. Então estávamos arrebatados em gritos da chuva e gritos nossos. As horas se passavam, mas a chuva não e nós não ousaríamos parar, já que estava tão bom... Até que em certo momento, me pareceu algo até sobrenatural a coincidência, porque exatamente no momento em que demos nosso último grito ou gemido, chame como quiser, evidenciando que havíamos chegado ao ápice de tudo aquilo, ouvimos também o mais estrondoso trovão, como se assim como nós, a chuva também tivesse chegado ao seu ápice de condensação.

Passamos de molhados da chuva para molhados de suor e de ofegantes de correr, para ofegantes de prazer. Fora uma ótima troca! Depois de longas conversas e juras, juramos que dessa vez dormiríamos antes do dia clarear, já que teríamos que aproveitar ao máximo o dia sucessor, já que seria o derradeiro nosso ali, naquele sonho, e voltaríamos para a nossa realidade que para falar a verdade, não era tão diferente daquele sonho... A única diferença é que teríamos que voltar ao trabalho e que não estaríamos sozinhos toda hora em casa... Ah é, essa parte não é legal... Mas era só dar umas escapadinhas de vez em quando. Resolvido.


Por Pamela:

No dia seguinte, eu que acordei primeiro. Herval parecia dormir profundamente e eu não quis acorda-lo. Depois de fazer a higiene matinal, pedi o café da manhã especial, by the way, aquele era o nosso último dia em Veneza! Tudo teria que ser especial em dobro! Então, enquanto esperava o café, sentei ao lado de Herval na cama e não consegui conter minha mão... Ela foi parar em seus cabelos e em seu rosto, barba... Era como se eu tivesse a certeza de que era aquele rosto que eu queria ver o resto dos meus dias quando eu acordasse, era aquele rosto que eu queria ver envelhecer ao meu lado...

Ele acabou despertando. Parecia que já sabia o que eu estava pensando, porque antes mesmo de abrir os olhos, já tinha aquele sorriso nos lábios e quando finalmente os abriu, já me olhou profundamente nos olhos. A sensação que eu tive não é explicável! Foi algo especial... Agora a sua mão que me tocava o rosto e eu que sorria. Queria lhe dar “bom dia”, mas as palavras não se formulavam na minha boca, ele me mantinha inerte a tudo e se eu pudesse, podia ficar ali o olhando o resto da vida! Eu estava num verdadeiro transe e só fui tirado dele, quando ouvi sua voz, ainda que fofamente sonolenta:

–Bom dia, meu amor... – Ele punha um sorriso assim de lado e que me parecia a coisa mais linda do mundo.

–Good morning, sweet...! Dormiu bem?

–Como uma criança…! E você?

–Me too... Mas a claridade do dia me despertou... – Então ouvi baterem à porta. – Oh, deve ser nosso café da manhã! – Me levantei para abrir a porta.

–Ué, você já pediu?! – Ele também se levantava, enrolado no lençol, caminhando para o banheiro.

–Of course! E pedi o café da manhã mais especial que eles têm! Afinal, nós merecemos, right?! – Finalmente abri a porta e deixei que o rapaz entrasse com tudo. Depois de deixar tudo perfect, foi embora me desejando um bom dia. Logo em seguida Herval saiu do banheiro, enrolado num roupão, como eu estava e se surpreendeu com a linda mesa posta para nós dois.

–Uau! Isso é o que eu chamo de café da manhã especial...! – Falou já sentando na cadeira e me indicando a outra cadeira para que eu sentasse ao seu lado.

–Oh yeah! Tão especial quanto nosso amor... – Sua resposta foi mais um sorriso lindo.

Nos servimos e nos pomos a comer. Herval me dava morango na boca, garfadas de bolo... Parecia me mimar e eu estava adorando! Well, conversamos bastante também e lembramos que durante aqueles cinco dias não havíamos dado sinal de vida a ninguém de my Family! Too, estava tudo perfeito só nós dois que queríamos aproveitar ao máximo. A comida estava deliciosa, a companhia então, nem se fale! Herval me fez rir muito e sentir cada vez mais, mais vontade de lhe beijar. Em um certo momento, eu estava distraída, calada, comendo, quando Herval passou o dedo na cobertura do bolo e passou no meu nariz.

–Oh no, Herval...! Por que fez isso?! – Falei tentando tirar aquele doce do nariz.

–Ué, porque me deu vontade!

–Ah é?! – Então fiz o mesmo com ele, rindo da sua cara.

–Ah... Deu o troco é?! Pois você vai ver só! – Então ele passou a mão dentro de uma tigela com creme de chantili e se levantou da cadeira, eu também me levantei no mesmo segundo, tentando fugir, mas foi inútil, logo eu estava com a cara e pescoço todo melado de chatili.

–No! Isso não! Herval, stoped!

–Não paro não, agora você vai ver o que é bom! – Eu fiquei andando de costas até por azar ou talvez por sorte, cair na cama.

–Herval... – Ele subia na cama, por cima de mim.

–Hum... Esse creme me parece delicioso...

–No... No! – Eu gargalhava, enquanto ele lambia o creme do meu pescoço. – Está vendo?! Estou toda suja de chantili, agora preciso de um banho... – O empurrei e ele embolou para meu lado na cama e depois de lhe dar uma tapinha, levantei para ir ao banheiro.

–Você realmente acha que vai tomar esse banho sozinha...? – Me agarrando por trás e sussurrou essas palavras no meu ouvido.

–Of course...!

–Que não! – Me virou de frente para si, me prendendo fortemente em seus braços e me beijou com toda volúpia, já me arrastando para dentro do banheiro.

Eu o deixava me conduzir e logo tirei o meu e o seu roupão. Entramos no box e ele de súbito me virou de costas para si. Me fez encostas as mãos no vidro do box, ligou a ducha que estava deliciosamente morna e pôs-se a percorrer minhas costas com a boca. Beijava-a e roçava a barba me deixando arrepiada... Depois juntou nossos corpos, agora molhados e suas mãos exploravam todo o meu corpo. Pôs meus cabelos para um lado e me fazia inclinar a cabeça, permitindo-o beijar-me voluptuosamente o pescoço. Minha respiração acelerava ao senti-lo cada vez mais excitado, aguilhoado, chame como preferir! E a pele já fervia, como de costume.

Eu fechei os olhos, sentindo todo aquele deleite, quando pude me sentir ser violada com toda calma e ao mesmo tempo, profundidade... Ele logo me agarrou os cabelos, selvagem, e começou a se movimentar intensamente, ao mesmo tempo em que me beijava o pescoço. Eu arranhava o vidro do box e pouco via o nosso reflexo por entre as gotículas de água que tinham nele. Herval pôs suas mãos sobre as minhas, no vidro, e com a respiração bem próxima ao meu pescoço, continuava a tornar aquele “banho” maravilhosamente incrível. Por vezes sua mão me tocava mais intimamente e eu não segurava um murmúrio de prazer.

Após algum tempo, ele me pegou nos braços, desligou a ducha e me levava para fora do box. Logo me fez sentar no balcão do banheiro e voltava a me amar e agora seus lábios se apossavam dos meus seios, me fazendo agarrar-lhe os cabelos. Perdemos completamente a noção do tempo e só saímos daquele banheiro depois de muito insistirem em bater na porta. Era o friend de Dorothy, ele ao menos chegou com um bom argumento por nos ter interrompido... Disse que como éramos hospedes especiais, merecíamos um último dia tão especial quanto! Disse para eu e Herval descermos dentro de 30 min.

–O que será que esse cara tá aprontando, hein Pam? – Herval me perguntou desconfiado, enquanto enxugava os cabelos com uma toalha.

–I do not know, sweet... Mas confesso que estou curiosa para saber do que se trata! Portanto, let’s go! Vamos nos aprontar, só temos 30 min...

–Meu Deus... Como é que você consegue ficar cada dia ainda mais linda, hein?! – Sempre galante, right?! Me perguntou, depois que me viu pronta.

–Hum... I do not know... Acho que é do mesmo jeito que você consegue ficar cada dia mais atrativo... – Lhe respondi, envolvendo meus braços em seu pescoço e ele deu uma curta gargalhada. – O que foi? Não é atrativo? Falei besteira?

–Não, não... Pode ser atrativo também...

–Okay... Então vamos logo senão vamos nos atrasar...! – Caminhei até a porta e quando a abri, o ouvi dizer:

–Pamela! Sabe que eu também te acho atrativa?! Atrativa e atraente! – Finalmente disse a palavra certa.

–Ah... Atraente... Whatever! Você é tudo, honey! Agora, come on! – Finalmente descemos. Na porta do elevador estava o rapaz que logo nos conduziu a uma parte reservada do salão.

Eu e Herval nos entreolhamos, ao chegar ao local, que tinha uma pequena mesa redonda, toda ornamentada e em pé, a uns dois metros dela, dois violinistas tocavam “bachiana brasileira nº 5”. Logo o rapaz nos mandou sentar e disse que o almoço já seria servido. Eu e Herval nos olhávamos e sorríamos como dois bobos e não demorou para que os garçons chegassem com o almoço, que por sinal estava maravilhoso. O som dos violinos estava esplêndido e a paisagem que a grande janela nos permitia enxergar era igualmente esplêndida! A comida era esplêndida, a conversa estava esplêndida e a companhia era o esplendor em pessoa!

–Só em pensar que amanhã a gente vai ter que voltar para o Brasil... – Disse mirando a paisagem.

–Lá a nossa vida de casados vai ser ainda melhor que esses dias aqui, meu bem...! A minha meta é te fazer a mulher mais feliz desse mundo! – Ele disse segurando a minha mão e eu sorri.

–Oh sweet...

–“Vamos ter um filho... Vamos escolher o nome dele... Vamos acordar sempre um ao lado do outro, eu vou te fazer carinho para você dormir, vou te levar café na cama... Eu quero brigas e quero beijos... Deixa eu te alegrar quando você tiver triste... Deixa eu te ninar quando você tiver cansada... Ah e... – Me fez aproximar o rosto do seu e me sussurrou: - Eu vou te amar dias inteiros...!”

Foi instantâneo! Um arrepio se apossou de mim naquele instante me fazendo fechar os olhos e imaginar tudo o que ele acabara de falar me fez abrir um sorriso... Eu queria aquilo, eu queria aquela rotina pra mim o resto da vida! Herval conseguia a cada segundo da minha vida ao seu lado me provocar aqueles arrepios... Eu senti um calor no coração, eu realmente finalmente havia encontrado o homem da minha vida?! Quando me fiz essa pergunta, senti meus lábios serem tomados pelos seus que parecia me desejar a cada milissegundo, ainda mais, e tive a confirmação. Sim, eu finalmente e realmente havia encontrado the man of my life!

Após esse almoço incrível, o mesmo rapaz, eficiente, foi nos comunicar que uma gôndola nos esperava para um último passeio por Veneza! Eu sorri, peguei a mão de Herval e o arrastei para fora do hotel. Quando ele entrou na gôndola, me estendeu a mão para que eu entrasse também e estando os dois dentro, sentamos e um moço com uma bela voz, cantava “ne me quitte pas”, enquanto conduzia a gôndola, okay, aquela canção era francesa e nós estávamos na Itália, mas nada importava! Eu encostei a cabeça no ombro de Herval, que segurava a minha mão, e começamos a dar uma volta por aqueles rios, naquela cidade so romantic.

Assistimos ao pôr-do-sol na gôndola! Aquilo foi total perfeição! Quando o moço cantante nos deixou próximo ao hotel, nós resolvemos caminhar um pouco, dar uma última olhada em tudo aquilo. Estávamos distraídos, conversando às gargalhadas quando eu fui surpreendida, alguém me reconhecera ali! Nos parou no meio da rua e passou a me dizer o quanto era meu fã, pediu autógrafo, eu dei, pediu um abraço, eu dei, e Herval apenas olhava, sorria do rapazinho que parecia atrapalhado. Quando o garoto finalmente nos deixou voltar a caminhar, Herval continuou sorrindo e eu sem entender o porquê, lhe perguntei:

–Do que está rindo?

–Do garoto... Na verdade, de mim... Eu era exatamente assim, Pam! Completamente atrapalhado... Bom, eu já era um tanto quanto velhinho para isso, mas sempre assisti “Galáxia Andrômeda”, sabia...?

–Oh really...?! Por que nunca me disse?

–Porque você nunca perguntou, ué! Mas... Eu definitivamente me vi nesse garoto...

–Quem sabe no futuro ele não vai ser como você?! E vai encontrar a princesa Shelda dele?!

–Com tanto que não seja a minha...

–Stoped! – Lhe dei um empurrãozinho, sorrindo e ele também sorriu. Quando percebemos, tinha anoitecido e estávamos na frente do hotel.

–Sr. E Sra. Domingues...?! – Era o amigo de Dorothy. – O jantar dançante os espera!

–Jantar dançante? – Perguntei.

–Sim! Por favor, me acompanhem... – Nós o seguimos e fomos parar naquele mesmo salão onde eu havia cantado acompanhada pelo pianista, mas agora era uma banda inteira que estava lá e todo mundo estava dançando.

Nas mesas, só os casais mais vergonhosos, mas todo o resto dançava no centro do salão. Eu olhei para Herval, que sempre fora do tipo tímido, e ele sorria, encantado com a cena e logo me arrastou para aquele meio também. Logo senti suas mãos me agarrarem a cintura e meus braços envolveram seu pescoço, involuntariamente. Quando dei por mim, já estávamos completamente embalados no ritmo da música e não tirávamos os olhos um do outro. Ele parecia me hipnotizar, como também parecia hipnotizado. Eu começava a sentir a pele ferver e o que ele queria fazer lhe estava estampado, parecíamos fazer amor por telepatia.

Então, depois de alguns minutinhos de dança, nossos olhos já não ficavam só fixos um no outro, revezavam bastante entre olhos e a boca, eu queria lhe beijar até perder o fôlego e pela sua cara, ele queria o mesmo. Então, paramos de dançar no mesmo instante. Logo caminhávamos para fora do salão. O amigo de Dorothy ainda nos questionou se não iríamos jantar e nós negamos, com muita pressa! Chegamos ao elevador e quando entramos nele, sequer nos importamos se tinha câmera ou não! Herval me prendeu na parede e me beijou com todo o desejo que lhe consumia.

Chegando ao andar, sabíamos eu não teria ninguém pelo corredor, já que todos estavam no jantar, e saímos do elevador ainda entre beijos. Ele abriu a porta do quarto com dificuldade e jogou a chave em qualquer canto. Logo me segurava firme contra seu corpo e descia o fecho do meu vestido com muita pressa. O vestido logo caiu no chão e ele tirou a roupa nervosamente, parecia me querer urgentemente! Rapidamente me pegou em seus braços e nos jogamos em cima da cama. Seus olhos eram nervosos, me olhavam nos olhos e miravam minha boca. Nossas respirações aceleradas evidenciavam a nossa necessidade de nos amar.

O que aconteceu foi que ele literalmente me arrancou o sutiã e a calcinha, me beijou os lábios, o pescoço, o ombro, os seios, a barriga, me mordeu, me explorou inteira! Se livrou de sua cueca e sem delongas invadiu-me com força e desejo, em rápidos e fortes movimentos, me fazendo não começar com suaves gemidos, mas sim com gritos de um prazer inenarrável e agarrar os lençóis da cama com força, morder os lábios de quase tirar sangue, acelerar a respiração ao ponto de sentir o ar faltar nos pulmões... Era a última noite da nossa lua de mel e o início de uma vida maravilhosa juntos, assim como estava sendo aquela noite.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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