Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

E essa tortura vai acabar? Kkkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/563035/chapter/53

Por Pamela:


Os dias que se seguiram foram igualmente torturantes. Dorothy não largava do meu pé! Sempre que Herval achava que iria me encontrar sozinha, dava de cara com Dorothy e eu não conseguia não rir, mas acho que era um sorriso mais de desespero do que por achar a cena engraçada.

Megan aceitou trabalhar na Plugar e agora vivia lá! Suas saídas noturnas diminuíram e ela parecia muito mais responsável. Yeah, isso é possível, Megan Lily Parker Marra responsável! Bom, na medida do possível, of course!

Eu passei a encher Brian de reprogramações, eu tinha que me manter em constante reprogramação para me controlar e não esganar Dorothy! Nós fazíamos duas sessões por dia, uma assim que eu acordava e outra assim que eu chegasse em casa. Com os dias passando, nós nos aproximávamos ainda mais do lançamento do Júnior e eu que já estava com os nervos à flor da pele, tinha que aguentar falar com Herval apenas pelo telefone à noite!

Finalmente chegou a semana do lançamento! Na Marra, tudo estava uma imensa correria, todos trabalhando feito loucos e eu quase tento um curto circuito cerebral nervosa com tudo aquilo e ainda tendo que aguentar Dorothy Benson no meu pé o tempo todo!

Eu estava ocupada lendo alguns documentos na minha sala, com Dorothy lá, claro, quando recebi uma mensagem de Davi dizendo que o auditório da Marra estava pronto, todo o equipamento que ele precisaria usar para apresentar o Júnior já havia sido instalado antecipadamente e disse que se eu quisesse dar uma olhada, poderia ir. Inicialmente pensei em não ir, mas olhar para Dorothy já estava enchendo a minha paciência! Num ímpeto, levantei da cadeira e dei a volta na mesa, já ouvindo-a dizer:

–Aonde você vai, Pam? Eu vou com você! – Aquilo foi a gota!

–Não interessa madrinha! Você acha que num pandemônio como esse em que me encontro, eu vou atrás de Herval?! Please okay! Eu tenho mais o que fazer! Excuse me. – Dei um passo e lembrei de lhe dizer: - E não venha atrás de mim! – Deixei-a com cara de paisagem e saí da sala a passos apressados.

Passei por Murphy, ele tentou me falar alguma coisa, mas eu não lhe dei ouvidos, fui direto para o elevador, mas ele estava ocupado, fiquei parada esperando, respirei fundo tentando acalmar os ânimos, passei a mão no cabelo e quando olhei para o lado, buscando me distrair com alguma coisa, senti alguém me puxar para dentro do elevador que acabara de abrir. Fui encostada na “parede” do elevador, com a boca tampada, enquanto a porta se fechava.

–Você está louco, Herval?! – Lhe perguntei, quando ele tirou a mão da minha boca.

–Completamente! Totalmente! Absolutamente louco... Por você! – E me pegou de surpresa com um beijo. Ele pegou as minhas mãos, prendendo-as cada uma de cada lado e me beijava fogosamente, como só ele fazia!

–No! Herval... Pare... Um mês, remember? – Eu tentava falar, esquivando meus lábios dos seus, mas ele sempre conseguia retomar o beijo. – Sr. Domingues... Nós... Estamos num elevador... Ele pode abrir a qualquer momento...!

–Eu sei uma maneira de ele demorar um pouquinho. – Me largou por um momento e saiu apertando todos os botões, nervosamente.

–Não Herval! Você vai acabar quebrando essa joça! Stoped! – Eu o puxava, tentando faze-lo parar.

–Pronto, agora vai demorar pra abrir. – Me olhou de lado e logo me puxou pela cintura com uma mão e com a outra segurou firme meus cabelos. – Agora você não me escapa, Pamela Parker! – Me tacou um beijo que mais parecia que queria me devorar! Herval parecia um polvo porque suas duas mãos mais pareciam oito ou mais!! Ele me segurou firme, me encostou na parede e me fez envolver as pernas em sua cintura, já sentindo-o completamente alterado.

–Herval... Você vai acabar igual àquela vez lá no sofá de casa...!

–Não vou não porque agora eu não vou deixar a Dorothy nos interromper! – Me fez descer, me virou rapidamente e ia puxar o fecho do meu vestido, quando eu me virei novamente lutando contra mim mesma, alegando que não podia, que havia prometido a Dorothy que ia me controlar. – Ah Pam, você não vai fazer isso comigo não né? Não vai fazer isso com a gente!? – Ele beijava meu pescoço, eu não conseguia parar de me arrepiar, cravava as unhas nos seus braços, tentando me conter, mas aquilo era demais pra mim... Saber que teríamos que aguentar mais a metade do mês, era um pesadelo! Meu corpo agiu involuntariamente, minha mão desceu até sua calça e era evidente a sua excitação. Ele me ergueu novamente nos braços e enquanto me beijava o pescoço, também tentava tirar minha calcinha, quando eu, que estava de olhos fechados, os abro, vejo no cantinho, lá no teto do elevador, uma câmera! Imediatamente o impeço de terminar de me tirar a calcinha, descendo de seus braços e enquanto me recomponho, lhe digo:

–Herval, aqui tem câmera, remember?! Oh my God, e agora...? – Ele passava a mão nos cabelos e na barba, nervosamente, enquanto olhava pra todos os lados, tentando se controlar.

–Agora eu vou com você até sua sala e tento apagar essas imagens pelo computador...! – Passava a mão no pescoço, sentindo muito calor.

–Okay... Espero que funcione... – Eu estava preocupada... Se Dorothy visse aquilo, provavelmente cumpriria a promessa de me colocar um cinto de castidade. – Herval... Como vai sair daqui nesse estado?

–Não faço a menor ideia!

–Respira, se acalma, quer uma massagem pra relaxar o corpo? – Perguntei, inocente e ele me olhou estranho.

–Pamela, se VOCÊ me fizer uma massagem agora, a última coisa que eu vou ficar é relaxado! Fi... Fica num canto, ai, ai longe o máximo possível de mim e me deixa aqui nesse canto... Não fala nada, de preferência nem respira! Porque até tua respiração me deixa louco! – Ele dizia, se virando e apoiando a cabeça na “parede”, de olhos fechados e tentando conter a respiração acelerada. Eu estava um tanto quanto atônita, e colocava a mão na boca pra não rir. Até o elevador cumprir todo o percurso que ele havia mandado apertando todos aqueles botões, passaram-se bons minutos e eu estava morrendo de calor e cansada de ficar calada, como ele me mandara.

Quando finalmente conseguimos fazer o elevador chegar ao andar da minha sala, iríamos sair, ao ver a porta se abrir, quando demos de cara com Dorothy!

–Você não disse que não ia atrás do perigo tropical, Pamela? – Eu tinha que apelar para o meu lado atriz naquela hora.

–E não fui, madrinha! Eu fui lá embaixo ver como anda os preparativos e Herval acabava de chegar aqui na Marra! Eu lembrei que precisava de sua ajuda para resolver um problema no computador da minha sala e nós vimos pelo elevador! Qual o problema? – Eu argumentei, saindo do elevador, seguida de Herval que graças a God havia se controlado.

–Hum... Tem certeza que foi só isso, Pam? – Ela perguntou, ainda desconfiada.

–Of course, Dorothy Benson! Você acha que eu iria correr o risco de acabar com um cinto de... – Não terminei porque Murphy passou por nós. – Faça-me o favor, madrinha! Largue do meu pé, eu não vou lhe desobedecer...! Agora excuse me... – Peguei na mão de Herval e o arrastei até minha sala, ela passou uns segundos ali parada, mas logo veio atrás. Eu fiquei ao lado de Herval enquanto ele tentava encontrar as imagens do elevador, e olhava algumas vezes para Dorothy, mas ela não estava preocupada com o que estávamos vendo, estava mais ocupada com o chá que havia pedido.

–Achei! – Vibrou Herval, baixinho. Ele abriu o vídeo e nós nos entreolhamos ao ver aquela cena que poderia muito bem ser ainda pior! Enfim, ele apagou e finalmente pudemos respirar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continua...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Geração Pamerval - A história do início ao fim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.