Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 49
Capítulo 49


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!
Desculpem a demora, andei muito sem tempo e tentando pensar numa continuação especial...
Espero que tenha valido a pena esperar!! ^^



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Por Herval:


A gente continuava naquela sintonia maravilhosa e ver a cara de total entrega e prazer da Pam, me deixava ainda mais tresloucado. Seus cabelos balançavam à medida em que seu corpo se movimentava com a velocidade dos meus movimentos, seus olhos estavam levemente fechados, enquanto ela respirava ofegante, pela boca. Eu tinha a visão de todo o seu corpo e uma sensação inimaginável me invadia, seu corpo era como poesia...

Amá-la, beija-la, fazer minhas mãos lhe percorrerem todo o corpo, tudo isso era mais que uma demonstração de prazer, aquele momento era muito mais do que eu posso descrever! Tê-la em meus braços era como viver num mundo paralelo, era como estar nas nuvens mesmo estando com os pés bem firmes no chão. Pamela tirou suas mãos da mesa e me envolveu num abraço, sua boca tocava minha pele com toda a volúpia e ao toque de seus lábios, eu sentia o coração dobrar a velocidade do pulsar, ela arranhava as minhas costas com toda a sensualidade que possuía e sussurrava-me ao pé do ouvido, entre contidos gemidos: “More...” Aquela doce voz, aquele tom de total prazer, aquele ar quente que acompanhava as ondas sonoras que penetravam meu ouvido, tudo aquilo despertava o vulcão que eu tinha dentro de mim, meu sangue tornou-se larva fervente!

Eu estava completamente desvairado! O amor e o prazer se misturavam em nossas veias e Pamela me agarrava os cabelos quando eu a possuía mais impetuosamente. Segurei-a firmemente e caminhei dando a volta na mesa, sentando em sua cadeira de couro, preta. Sentei-a sobre mim e ela tinha um sorriso sedutor nos lábios, lábios estes que logo beijavam os meus com todo o desejo e que me fazia querer intensificar o beijo, mais e mais. Suas mãos apertavam meus braços, demonstrando seu prazer, suas unhas marcavam a minha pele, enquanto eu a fazia começar a movimentar-se.

Pamela estava com o corpo bem junto ao meu, quase que como um abraço, sua cabeça repousava no meu ombro e ela se arrepiava ao sentir minhas mãos lhe percorrerem as costas até chegarem em suas coxas, apertando-as a cada movimento mais profundo. Eu sentia sua respiração ofegante e ela começava a não se importar se ouviam ou não seus gemidos, mas, mesmo também estando desvairado, algum de nós dois teria que ser “sensato”, então, numa tentativa de evitar um escândalo, segurei-a pelos cabelos e lhe tasquei um beijo, quer dizer, um beijo não, “o” beijo! Um beijo de muitos minutos, sem pausa, um beijo voraz, arrebatador, possuidor! Uma das minhas mãos segurava-lhe o rosto e a outra, a comprimia contra meu corpo. Ela segurou firme os braços da cadeira, tendo que combater uma luta entre o seu desejo de continuar me beijando e a necessidade de respirar.

Mesmo contra vontade, nós tivemos que findar o beijo, mas estávamos enlouquecidos, ela movimentava-se com rapidez, nós recuperávamos o fôlego, mas não o controle da respiração, ao contrário, assim como o pulsar de nossos corações, nossas respirações estavam descompassadas, Pamela pôs as mãos sobre os meus ombros e jogava a cabeça para trás, arquejando, enquanto tentava falar o meu nome, sem êxito, porque a cada vez que tentava, eu lhe fazia algo que a fazia desistir de falar e trocar as palavras por gestos. Hora eu sussurrava em seu ouvido, hora mordia seu lábio após um alucinante beijo, hora ela tinha os seios tomados pela luxúria dos meus lábios...

Nossos corpos incendiavam! Nossos beijos se intensificavam e suas mãos estavam intrépidas demais! Seus lábios, uns exploradores! Aquelas sensações eram explosivas demais, tudo aquilo era pouco, nós dois, nossos corpos, nossas almas queriam mais, muito mais! De repente o telefone de lá começou a tocar.

–Her... Herval... Eu... Eu preciso atender... – E meus lábios devoravam os seus!

–Agora, você não vai atender nada...! A não ser o meu pedido de se deitar na mesa...

–Mas... - Eu simplesmente passei a mão sobre a mesa derrubando tudo de lá, papéis, canetas, inclusive, quer dizer, principalmente o telefone.

Aproximei a cadeira ainda mais da mesa e a levante, sentando-a sobre a mesa e quando eu beijava-lhe o interior da coxa, ela esqueceu completamente aquele telefone idiota e aos poucos foi se deitando sobre o vidro da mesa. Eu me levantei da cadeira e vendo-a ali, completamente entregue a mim, sorri, um sorriso sutil e malicioso.

–Fecha os olhos. – Eu disse e ela obedeceu.

Então minhas mãos cobriram-lhe os seios em provocantes carícias, ela inclinava a cabeça para o lado e o descompassar delicioso da sua respiração, me fazia beijar-lhe toda a barriga e demorar no beijo bem ao pé dela, isso fez a Pam inspirar todo o ar que podia só esperando o meu próximo passo. Eu parei, a olhei com aquela expressão sem igual, sorri e quando ela menos esperava, já soltando a respiração aos poucos, meus lábios apossaram-se de sua intimidade.

–Oh Herval!! – Arfou e gritou meu nome. Pude ouvir o barulhinho de suas unhas arranhando o vidro e por um momento a olhei, ela continuava com os olhos fechados, como eu havia mandado, tinha uma expressão ímpar, franzia as sobrancelhas e sorria... Minhas mãos deslizaram até suas pernas e eu fazia-lhe aquelas provocações, deixando-a louca! Alheada! Alienada! Insana! Desvairada! Completamente exaltada. – Oh! Go! More! – Ela implorava e eu não era louco de não lhe atender ao pedido embora sua voz elevava-se de tom.

Depois de longos minutos, ergui-a e posicionando-me adequadamente e a invadi impetuoso. Daí por diante a loucura continuou. Eu havia nos arriscado demais ido na Marra e tê-la feito fazer aquilo... Mas eu estava louco de saudade! Três dias foram três eternidades! Eu precisava sentir aquela pele macia, precisa inalar seu perfume, meus lábios precisavam dos dela assim como todo ser vivente precisa do ar, minhas costas sentiram falta daqueles arranhões, meus cabelos, daquelas brincadeiras e puxões... Eu aspirava demais aquela mulher...! Eu tinha que tê-la no instante em que a visse, e foi ali, na Marra, onde havia câmeras e mais ou menos 150 pessoas trabalhando. Aquilo foi sim uma loucura, um desvairo total! Mas era dependência! Eu dependia daquela mulher para continuar vivendo, eu dependia daquele cheiro para continuar respirando, dependia daquele rosto, daqueles olhos, daquele sorriso, pra ser feliz...!

Fora uma loucura, fora arriscado, melhor que isso, fora bom! Ótimo! Maravilhoso! Estupendo! Extraordinário! Fantástico! Surpreendente! Sublime! Magnifico! Enfim, já deu para entender não é?! Valeu a pena aquele risco... Era adrenalina e endorfina nos possuindo todo o corpo, urros e gritos mandaram o medo de que ouvissem, para o quinto dos infernos e os movimentos, mordidas, beijos, arrepios, aquele ardor no peito, os arranhões, tudo aquilo mandaram o pudor para o sétimo dos infernos! E aquela maravilhosa loucura teve fim quando atingimos o auge do apogeu do cume do clímax do que denomina-se maior que prazer. Quando a Pam viu a hora, levou um susto e correu para se vestir, já estava caindo a tarde e nós nos vestimos com toda a pressa possível, quando vimos o estrago que havíamos feito, quer dizer, que eu havia feito quando a sentei na mesa.

–Está vendo Sr. Domingues?! Você sempre faz isso... Olhe só documentos espalhados pelo chão, canetas... Até o telefone! – Ela tentou conter o sorriso, mas não obteve êxito.

–Não posso fazer nada! A culpa é sua! Você sabe muito quem que você que me deixa assim...

–Really? Pois agora eu vou te deixar ocupado! Come on! Vamos organizar esta bagunça! – E nós parecíamos dois funcionários de limpeza da Marra, deixando a sala impecável. Depois que terminamos, eu estava encostado na mesa, de braços cruzados, quando ela começou a rir de tudo aquilo. Seus braços envolviam meu pescoço, enquanto ela dizia essas palavras: - Ah Sr. Domingues... Você é como droga! Droga essa que eu sou completamente dependente...! –

–Eu sou obrigado a dizer o mesmo! Você é viciante Pamela Parker! – A prendi bruscamente em meus braços.

–Ai... Já chega Mr. Heroína! Por hoje, a cota de loucuras já deu right?

–Heroína?

–Yeah! A droga mais viciante in the world!

–Ué, eu não era crypitonita?

–Yeah... Mas acabei te promovendo à heroína! – Ela falou me dando as costas, pegando sua bolsa em cima de uma poltrona e caminhando em direção a porta. Quando viu que eu continuava parado, disse: - Vai ficar aí parado feito um dois de copas? Come on! – Eu tive que gargalhar!

–Dois de paus, Pam... – Agora eu já me sentia mais à vontade para corrigir aquele português fofamente atrapalhado dela.

–Whatever! Apenas venha! – Corri até ela e agarrando em sua cintura, saímos daquela sala entre beijos e sorrisos.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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