Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Aiii!!! Achei que eu fosse morrer antes de terminar esse capítulo, mas como o prometido, tá ai! Dois capítulos hoje!!!!
Boa Leitura!!



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Por Herval:


Eu a levei para o quarto e batendo a porta com o pé, a levava até a cama e a fiz deitar-se de bruços. Pam mantinha os olhos fechados e segurava firme os lençóis da cama, enquanto eu beijava cada centímetro daquelas costas, com todo o prazer do mundo! Lhe dava algumas mordidinhas e ela soltava uns gemidos que eram do imenso prazer que aquilo lhe provocava.

–Quando é que eu vou aprender a não cair na sua lábia, hein, Sr. Domingues? – Ela disse ainda de olhos fechados e com um leve sorriso no canto da boca. Eu encostei os lábios no seu ouvido, e sussurrei:

–Eu diria que... Never! E não é lábia, é amor, Srta. Parker...! – E lhe depositei um beijo no pescoço.

Em seguida, me ajoelhei na cama e comecei a tirar sua calcinha lentamente. Logo depois, minha cueca, e voltei a me deitar sobre ela, lhe dando vários beijos e fazendo-a me dar espaço. Enfim, a invadi com toda a avidez. Nossos corpos ardiam em chamas de prazer e eu sentia que finalmente ela iria deixar aquela briga de lado e nós nos amaríamos como sempre fizemos ou quem sabe melhor! A Pam franzia as sobrancelhas a cada movimento que eu fazia. Meus lábios tomavam conta das suas costas, do seu ombro e do seu pescoço. Pamela segurou firme os ferros do espelho da cama, quando me sentiu toca-la mais fundo e agora não mais me mandava parar, mas pedia “more” e aquilo me deixava ainda mais insano e fazia-a segurar ainda mais firme nos ferros e quase gritar “more”! Ela conseguia alcançar meus cabelos, colocando a mão para trás enquanto eu lhe beijava o pescoço, e os segurava firme, evidenciando seu prazer e pedindo mais intensidade nos beijos.

A certa altura, ela se virou, segurou meus cabelos com as duas mãos, com força e me beijou com muito desejo, eu correspondi do mesmo jeito enquanto minhas mãos exploravam cada cantinho do seu corpo, sentindo sua pele macia, contornando cada curva... O beijo acontecia ferventemente, até que ela me mordeu.

–Ai, ai, ai... Tá achando que eu sou um sanduiche, para me morder?! – Ela sorriu.

–Isso é para você aprender a não brigar mais comigo! – E voltou a me beijar ainda mais intensamente que outrora. Suas mãos percorriam minhas costas e o contato de nossas peles tão quentes nos provocavam arrepios deliciosos e extasiantes.

Eu passei a beijar seu corpo inteiro até chegar-lhe à intimidade e fazê-la enterrar as unhas no colchão, contorcendo-se de prazer. Seus gemidos eram longos e baixinho até eu deixá-los rápidos, altos e ofegantes. Voltei a possui-la com todo o calor daquele momento e ela envolveu as pernas em mim e a cada movimento que eu fazia, era um arranhão nas costas. Eu estava com a boca próxima ao seu ouvido, e então lembrei de uma coisa e lhe disse ofegante:

–Pam... Você sabe que esqueceu aquelas algemas aqui né?! – Assim que eu disse isso, ela me fez olhar em seus olhos.

–No! Herval, nem pense nisso...!

–Ué, como é que você sabe o que eu estou pensando? Eu só lembrei...

–Porque eu estou lendo nos seus olhos! E o que eu estou lendo não me parece coisa boa...

–E não é mesmo...! – Eu havia guardado as algemas na gaveta da mesinha de cabeceira e fui pegar, quando ela conseguiu se levantar da cama e dizia, sorrindo:

–Herval Domingues...! Não se atreva! – E eu só caminhava em sua direção, com as algemas nas mãos. – Parado aí Sr. Domingues! No! Não chegue perto! – E não parava de rir. Quando ela viu que eu não faria o que estava me mandando, correu, mas eu consegui segura-la e encosta-la na porta.

–Aonde você pensa que vai? Você que inventou a brincadeira e agora não quer brincar...?

–No, Herval. No! Please, guarde essas algemas.

–Mas de jeito nenhum! – Então ela de súbito ela conseguiu toma-las de mim e jogou em algum lugar do quarto que eu não vi. – Por que você fez isso, hein? Agora vai ter que receber um castigo... – Peguei suas mãos e as prendi contra a porta, cada uma de cada lado de sua cabeça. Afoguei meus lábios na volúpia que era lhe beijar e morder o pescoço e a boca e ela sorria, tentando se soltar. – Lembra do que eu te fiz quando você cogitou a possibilidade de nós não comemorarmos o casamento?

–Oh no, Herval... Eu te imploro... Cócegas não! – Agarrei-a fortemente e a joguei na cama.

–Prepare-se para o castigo! – Falei mexendo os dedos.

–Oh no, no, no, no, no! – Eu lhe ataquei com intermináveis cócegas e ela gritava e esperneava na cama de tanto rir. Aquele sorriso lindo me contagiava e até parecia que eu também estava ganhando inúmeras cócegas! Até que eu parei, olhei fundo em seus olhos e o sorriso que tínhamos nos lábios, foi desaparecendo aos poucos até ser substituído por um beijo acalorado, enquanto minha mão pousava sobre sua perna, que ela voltava a afastar para que eu voltasse a amá-la.

E todas aquelas sensações de arrepios, ardores... Respiração acelerada, altas sinfonias, desejo, amor, excitação, luxuria! Nos invadia novamente e aquela tarde foi curta demais para nós dois, entramos pela noite naquela loucura interminável até nos jogarmos sobre os travesseiros, exaustos. Nós passamos um tempo tentando normalizar a respiração, quando do nada ela começou a rir.

–Do que que você tá rindo? – Eu comecei a ser contagiado.

–É engraçado... Nós estávamos brigando a algumas horas atrás e agora...

–Estávamos brigando não, você estava me evitando! E agora mal conseguimos falar de tão exaustos! – Ela se apoiou e um cotovelo, virando de lado para me olhar, e disse:

–Isso é uma defesa, dear... Eu preciso me fechar e não dar espaço para mais brigas, eu tenho que fugir para aliviar o peso de uma discussão... Principalmente quando ela é com você... – Eu só a fiquei observando e quando dei por mim, ela já estava me beijando com muito carinho. Quando eu começava a embalar no beijo, pondo a mão em seu rosto, ela parou de me beijar, levantando da cama. – Essa noite tá muito quente não acha? Posso tomar um banho?

–Ué, claro! Mas só se deixar eu tomar junto.

–Okay... – E sorriu. – E que tal, para acompanhar o banho, uma música, han?

–Ótimo. Mas que música?

–Deixe comigo! – Ela se enrolou no lençol e foi até a sala, buscar o celular na bolsa e logo voltou com ele para conectar ao aparelho. Enquanto ela procurava a música, eu tirava o lençol do seu corpo e a envolvia por trás, só esperando ela colocar a música, para irmos para o banheiro. - Russian Roulette! – Ela disse o nome da música.

–Ótimo! Agora vamos! – Saí a conduzindo, enquanto lhe dizia coisas no ouvido e ela sorria e repetia sempre, envergonhada “Stoped!”

–Espere... Deixe eu colocar o anel que você me deu, aqui no balcão para não acabar escorregando... E os outros também né... – Ela parou em frente ao balcão e tirava os anéis, um por um. Eu ia ficar lhe esperando, encostado na porta, mas acabei por parar atrás dela, envolvendo sua cintura e beijando seu ombro.

Ela sorria, fechando os olhos, enquanto colocava o último anel no balcão. Minhas mãos tocaram-lhe os seios e a Pam abria a boca num suspiro. A música tocava lá no quarto e ela dava um clima ainda mais quente a nós dois... Eu beijava suas costas e nós nem fomos logo para o chuveiro, Pamela se virou, sentando-se no balcão e me fazendo chegar perto e lhe beijar com toda a voracidade. Envolveu as pernas na minha cintura e agarrava meus cabelos enquanto nos beijávamos.

Eu finalmente a invadi novamente e eu que cravava as unhas nas suas pernas e Pamela se arrepiava e murmurava meu nome, junto com gemidos prazerosos, até eu lhe segurar e finalmente ir para o chuveiro. A música parecia entrar em meus ouvidos, mas atingir a alma, ela me instigava a ama-la com ainda mais intensidade e Pamela permitia-se ser amada e não media esforços para demonstrar seu prazer. A água molhava nossos corpos e com o toque da água, mais o som da música, mais as sensações do momento, “nós parecíamos que entravamos enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente e cada passo produzia um êxtase!” Faço minhas as palavras de Eça de Queiroz! Nós estávamos sendo consumidos por uma paixão avassaladora e acabamos aquele banho com mais calor do que entramos.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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