Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Por Herval:


–Me desculpa Pam... Mas eu tenho que ir na Plugar agora! – Eu falei já me vestindo apressadamente.

–Mas o que houve, Herval? Eu posso ajudar?

–Não, não Pam, obrigado, mas o problema só pode ser resolvido por mim...! A polícia tá lá na Plugar e tão querendo prender o Wander, o Mosca e a Luene!

–Luene a amiguinha de Megan?!

–Essa mesma... Bom, vou indo... Depois eu te ligo ok?

–Okay... Good luck! – Ela falava também se vestindo.

–Obrigado, meu amor... – Eu falei terminando de me vestir e lhe dando um beijo antes de sair.

Fui correndo para a Plugar e a polícia estava lá querendo prender o Wander, o Mosca e a Luene.

–Ei, ei, ei! O que foi que eles fizeram para serem presos? – Eu perguntei, correndo.

–Estavam tentando extorquir dinheiro de uma senhora por um site de relacionamentos na internet, se passando por outra pessoa!

–Como é que é?!

–Isso mesmo que o senhor ouviu!

–Mas isso é um absurdo! Vocês não pararam pra pensar no dano que fariam à Plugar?! Isso é uma ONG!! – Eu os repreendi.

–Bom, meu senhor, eu tenho que leva-los para a delegacia...

–Não, espere! Não há uma maneira de livra-los de serem presos? Pagar fiança, nada?

–Tem serviço comunitário, mas mesmo assim vocês têm que me acompanhar até a delegacia.

–Ótimo! Assim eles aprendem a lição!

–Ah não! Não! Me leva preso ai seu policial, mas não me faz limpar rua não...! – O preguiçoso do Mosca, falou.

–Você vai limpar rua sim, pra aprender a não fazer bobagem!! – Eu lhe disse.

A gente foi na delegacia, resolvemos tudo... Eles prestariam serviço comunitário sim! A Gambiarra estava mesmo precisando de um grau. Quando eu cheguei em casa, me atirei em cima da cama, tentando finalmente respirar. Aquele dia tinha sido bem intenso!

Peguei o celular e liguei para a Pam:

–Alô?! Meu amor?!

–Hi dear... Como foi na Plugar?

–Consegui resolver... Eles estavam fazendo besteira na internet e estavam sendo presos, mas eu consegui fazer com que prestassem serviço comunitário... O que pra eles é muito pior do que o xadrez... Mas eu queria me desculpar, Pam... Por ter saído daí assim tão rápido...

–Oh no problem dear... Era uma emergência, right?!

–Mesmo assim eu peço desculpas e peço que amanhã a gente continue de onde parou, o quê que você acha?

–Oh no, Sr. Domingues... Após esse evento traumático do sequestro, eu preciso me atualizar na Parker, além de dar várias entrevistas, porque afinal, eu sumi!

–Ah Pam, vai... De noite, lá para as 22h! Você já vai estar em casa né?!

–Yeah, mas exausta!

–Eu te faço relaxar...

–Herval... Stoped! – Ela disse com vergonha. - Oh God! Eu tenho que aprender a te dizer não... Mas... Ah okay, pode vir aqui! – Ela falou finalmente cedendo, e eu sorri.

–Ótimo! Amanhã a gente se vê então... Um beijo, meu amor.

–I love you so much... Bye!


Por Pamela:

Logo depois que Herval ligou, eu fui dormir. Já tinha tomado um bom banho e Dorothy já tinha me dado um chá... Megan dormiria com Davi e me deixaria livre de suas perguntas por pelo menos uma noite.

No dia seguinte, eu estava de pé bem cedo. Me arrumei, tomei café da manhã rápido e corri para a Parker TV. Nós estávamos very atrasados com o Geração nem-nem e eu tinha que me explicar aos telespectadores. Chamamos a impressa e durante um tempão eles me encheram de perguntas, e eu sinceramente não sabia o que dizer, será que deveria entregar Jonas Marra? Melhor não... Seria melhor preservar minha privacidade, embora seja quase impossível! Então inventei que era um sequestrador qualquer, que queria apenas resgate e que logo foi pago e me soltou. À tarde, gravamos um novo Geração nem-nem, já estávamos cheios de nem-nem’s em todo o Brasil, implorando para ser reprogramado.

No fim da tarde, voltei para casa e Megan estava sentada no sofá.

–Hi Megan! – E passava direto para o meu quarto, quando ela falou:

–Hey, mom! Aonde pensa que vai?! Ainda estou esperando você me contar o que Jonas Marra lhe fez!

–Oh Megan, please... Eu quero esquecer essa história!

–Esqueça! Mas só depois que me contar tudo.

–Ah você quer saber tudo?! – Disse impaciente. – Pois bem, Jonas foi na Parker e me sequestrou. Me levou para Califórnia num jatinho e me deixou trancada num quarto numa mansão no meio do mato e tentou me fazer ficar com ele, mas eu consegui ligar para Herval e fugir, no meio da floresta eu encontrei Herval que havia ido me salvar. Eles brigaram, caíram de um barranco, mas Herval conseguiu escalar e nós voltamos para o Brasil. Fim da história. – Lhe dei as costas e fui para o quarto, senti minha garganta dar um nó ao lembrar de Jonas tentando... Mas logo tratei de afugentar o pensamento, lembrando que logo mais eu estaria com Herval.

Fui tomar um banho, saí enrolada num roupão e fiquei com ele mesmo, jantei no quarto, pedi para Dorothy me levar alguma coisa, e fiquei vendo umas papeladas da Parker durante umas duas horas, quando alguém bate na porta.

–Pode entrar! – Gritei.

–Oi, meu amor... – Herval colocava a cabeça pra dentro do quarto, abrindo um pouco a porta.

–Hi honey! Entre, come here! – Ele entrou. – Pontual han! 22h em ponto!

–Pra te ver eu não me atraso nunca! – Eu levantei da cama e lhe dei um beijo. – Como foi hoje, lá na Parker?

–Oh cansativo... Ter que dar satisfação à imprensa é muito ruim... – Sentei novamente na cama.

–Mas você falou que foi o Jonas que te sequestrou? – Ele perguntou, sentando-se na cama também.

–Oh no! Eu disse que me sequestraram apenas para pedir resgate... Não quero me expor tanto... E se eu falasse que havia sido o Jonas, não iriam me deixar em paz tão cedo! Além de arrumar encrenca pra você, já que vocês caíram no barranco e só você voltou...

–Ah é... Fez certo... Mas será que o Jonas morreu?

–I do not know... Com tanto que me deixe em paz, pouco me importa se está vivo ou morto. Mas você não veio aqui para falar de Jonas né!

–Não, não, claro que não... – Ele tirou os papeis que estavam em cima da cama, entre nós e colocou na mesinha de cabeceira. – Eu vim aqui, pra te fazer esquecer esse assunto... – Ele falou se aproximando e colocando a mão na minha cintura.

–Oh really...?! – Eu disse sorrindo.

–Hunrrum... – E logo me beijou. Ele se aproximava mais de mim e suas mãos que antes estava na minha cintura, agora estavam tentando desamarrar o roupão.

–Hey...! Vá com calma, Sr. Domingues...! – Disse, sorrindo.

–Desculpa, Pam, mas se tem uma coisa que eu não tenho com você, é calma! E isso é ótimo! – E me beijou de novo, vorazmente. Terminou de tirar meu roupão e enquanto eu me deitava na cama, com ele sobre mim, minhas mãos percorriam suas largas costas, por dentro da camisa, até tirá-la.

Ele beijava meu pescoço e eu, de olhos fechados, sorria, sentindo seus lábios tocarem a minha pele. Eu fui me erguendo até ficarmos sentados na cama, novamente, e enquanto nos beijávamos e suas mãos deslizavam pelas minhas costas, eu desafivelava seu cinto, desabotoava sua calça e fazia-o tira-la.

–Eu acho que eu não ou o único apressado aqui... – Ele sussurrou no meu ouvido, sorrindo. Eu também sorri e por um momento nós ficamos nos olhando nos olhos... Ele me acariciava o rosto e eu me aproximava até sentar sobre ele, lhe segurando carinhosamente o cabelo.

–A pressa é a virtude dos apaixonados... – Dessa vez, eu que sussurrei em seu ouvido.

Por Herval:

–Concordo plenamente... – Eu disse antes de lhe beijar e faze-la acomodar-se adequadamente e começar a se movimentar. – Eu tô com medo de que alguém resolve nos interromper mais essa vez...

–No... – Ela falou baixinho, enquanto suspirava. – Ninguém vai interromper... Pelo menos não aqui em casa, nem no meu celular... – E começava com baixinhos gemidos.

–Nem no meu... Eu nem trouxe, só pra não correr o risco...!

–It’s so amazing...! – Ela falou sorrindo.

Então eu passei a lhe beijar os seios e ela acelerava os movimentos, apoiando as mãos no meu ombro. Então, subitamente eu a segurei firme, e levantando da cama, seguia em direção ao banheiro. Ela, em nenhum momento abriu os olhos, tinha a cabeça apoiada no meu ombro e perguntou:

–Para onde você está me levando, Sr. Domingues?

–Ao banheiro, bateu um calor impressionante agora...! Preciso de um banho...

–Oh really...?! – Ela me fitou nos olhos sorrindo e logo me beijou. Nós entramos no box e eu liguei o chuveiro, encostando-a na parede e fazendo lentos movimentos, enquanto a água molhava os nossos corpos. Em certo momento, ela desvencilhou-se de mim e se virou de costas, eu a agarrei por trás, e enquanto minha mão esquerda lhe alcançava a intimidade, a direita tocava-lhe os seios, fazendo-a jogar a cabeça para trás, apoiando-a em meu ombro, enquanto eu beijava seu pescoço e a água continuava a nos envolver. Após um tempo, desliguei o chuveiro, e ainda assim com ela, segurando-a por trás, saímos do box. Quando virei-a de frente pra mim, e segurando-a pela cintura, a beijava com todo o carinho, e ela envolvia meu pescoço com os braços... Deslizava as mãos por minhas costas... Sentei-a no balcão que havia lá e não esperei um segundo! Tomei-a de uma só vez o que a fez gritar e arranhar minhas costas. Eu a possuía com todo o desejo do mundo e a Pam apoiava as mãos no balcão e jogando a cabeça para trás, pedia mais e mais, enquanto eu beijava-lhe os seios.

–Oh! Her...Val...! – Estávamos quase lá. Acelerei e intensifiquei meus movimentos, enquanto a Pam cravava as unhas nas minhas costas e gemia alto até...! Finalmente peguei-a nos braços e fomos para a cama, lá, ficamos nos beijando até cessarmos por completo e nos jogarmos sobre os travesseiros, ofegantes.

–E então? Esqueceu aquele assunto? – Eu perguntei.

–Que assunto?! – Ela riu. – I love you so much... – Ela disse acalmando a respiração e me olhando nos olhos.

–Eu te amo mais...!

–Eu te amo muito mais... – Ela sorriu e me beijou para que eu não ultrapassasse o seu “eu te amo muito mais”.

Nós ficamos abraçados até pegarmos no sono.


Por Pamela:

Tinha amanhecido, e como no dia anterior eu tinha esquecido de fechar as cortinas da janela, o quarto ficou muito claro e isso me acordou. Herval tinha o sono pesado, não acordaria fácil. Então eu me sentei na cama, passando as mãos nos olhos e no cabelo, e quando abro os olhos, levo um baita susto.

–Fica calada! Se der um “piu” e ele acordar, eu dou um tiro na tua cabeça e depois, na dele!


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Notas finais do capítulo

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