Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 120
Capítulo 120


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!
Boa leitura... ai está mais um pouco de provocação da Pam para com o Herval XD



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Por Herval:

Dias tortuosos! É assim que posso defini-los... Pamela parecia ficar mais linda dia após dia, mas parecia que estava fazendo jogo duro! Pior! Ligava, esquentava a coisa e depois puxava a escada. Parecia passar mais tempo na Marra e na Parker do que de comum e quando estava em casa, tinha sempre a desculpa de estar cuidando do casamento da Megan.

Ok, era o trabalho e a filha dela, mas eu não mandei ela ser tão perfeita e ainda escolher ser minha mulher! Agora ia ter que aguentar o maridão carente.

Certo dia, na verdade, um dia antes do noivado da Megan e do Davi, eu resolvi voltar da Plugar mais cedo para almoçar com ela, aproveitar mais algum tempinho com a Pam, já que passamos a ter tão pouco tempo juntos... liguei para a Marra, e ela estava lá, eu faria uma surpresa...

Coincidentemente, quando cheguei lá e estava saindo do estacionamento para ir até a sala dela, Pamela saía da empresa, meio atrapalhada procurando alguma coisa dentro da bolsa, até que a chave do seu carro caiu no chão. Quando ela foi pegar, eu me antecipei.

– Oh...! – Se assustou com a minha presença repentina. – Herval? O que faz aqui?

– Vim te buscar para a gente almoçar junto.

– Oh, eu... eu estava indo para casa, Megan está me esperando para irmos ao shopping comprar uma roupa amazing para o noivado dela e de Davi!

– Mas eles já vão casar daqui a dois meses! Não entendo pra que esse noivado agora...

– E-eu não sei. Megan que quer, e também ela disse que Rita e Dante quiseram oferecer um jantar de noivado... festa nunca é demais, right? – Respondeu sorrindo.

– Poxa... você tá sempre tão ocupada... esqueceu que eu existo... – Fiz drama.

No sweet... não esqueci, mas preparativos para casamento é assim mesmo! Exigem muito da gente, ainda mais da mãe da noiva!

– Então eu posso acompanhar vocês nessa ida ao shopping? Saí mais cedo da Plugar mesmo... não tem o que fazer e o Quim parece que esqueceu que tem casa... quando não tá na aula, vive na casa do Brian! – Reclamei.

Oh baby... isso tudo é carência, Herval? – Riu de mim.

– Obvio! Tô sendo esquecido por todo mundo... – Tá, aí eu já tinha entrado num teatrinho e ela embalou nele.

– Não está... – Envolveu meu pescoço. – Não está, porque para mim, você é inesquecível... – Sussurrou ao pé do meu ouvido. Aquilo era provocação... senti um formigamento na nuca.

– Pamela, Pamela... não me provoca, que pra eu dar vexame aqui, não tá custando... – Falei, afastando seus quadris dos meus, antes que aquela calça começasse a me incomodar. Ela sorriu. – E então? Posso acompanha-las?

Okay... mas depois não reclame! É programa de mulherzinha e nós vamos passar horas e horas procurando essa roupa... já estou até pressentindo.

– Horas e horas? – Aquilo era o pesadelo de qualquer homem!

– Horas e horas! – Confirmou sorrindo.

– Então... pensando bem... eu acho que vou dar um alô para o Davi aí dentro... boas compras! – Ela gargalhou me dando uma tapinha no ombro.

– Você não existe, Herval... okay... até mais tarde! – Tomou sua chave, que até então estava na minha mão, me deu um beijo e foi embora. Eu entrei na Marra, a fim de falar com o Davi, fazia tempo que a gente não se falava direito... e eu queria saber como ele estava antes do casamento.

Mal saí do elevador e dei de cara com quem?

Ernesto!

Quando me viu, tomou um susto, mas não demonstrou muito, eu só percebi porque... sei lá! Não o cumprimentei nem nada, passei direto e depois de ter dado uns quatro passos, ele que falou:

– A Pamela não está... – Me virei.

– Eu sei. Eu cruzei com ela no estacionamento... mas eu vim foi falar com o Davi! – Arqueou as sobrancelhas e balançou a cabeça, entendendo. – Com licença... – Andei mais depressa para me livrar do fedelho.

– Mestre?!

– Davi!! Garoto, como é que você tá, hein? – Entrei na sala e ele já se levantou pra me abraçar.

– Você quer mesmo saber como eu tô? – Respondeu perguntando e com um sorriso nervoso.

– Ué, claro! Ansioso para o casório?

– Não, nada... só tô uma pilha de nervos! – Sorri, bagunçando seu cabelo.

– Eu sei, moleque... por isso que eu tô aqui! E pra te dizer que... só piora! – Suspirou. Não deixei de gargalhar, ele parecia muito eu, quando estava prestes a casar com a Pam. – Mas relaxa... vê pelo lado positivo: ao menos a Megan não tá fazendo o que a Pam fez, antes de casar comigo... ou está?

– E o que foi que ela te fez? – Perguntou confuso.

– Bom, agora, quase sete anos depois, eu acho que já posso revelar isso pra alguém... – Ele parecia curioso. – A Dorothy obrigou a gente a passar por um período de... purificação...

– E isso quer dizer...?

– Pouco mais de um mês sem sexo. – Bufei e ele apertou os lábios pra não rir. – Não ri não, que a coisa é séria...

– Desculpa... – Colocou a mão na boca.

– Eu tô rezando pra que a Megan não resolva fazer isso contigo, porque é uma tortura!

– A Megan jamais faria isso...

– Como tem tanta certeza?

– Herval, nós estamos falando da Megan! Da Megan! – Enfatizou bem o nome dela. É, não seria mesmo... Megan não é do tipo de pessoa que aguenta passar mais de uma semana sem sexo. Concordei. – Herval... – Sussurrou.

– Sim?

– O que... você sentiu quando... viu a Pamela aparecendo lá naquele jardim... vestida de noiva?

– Perguntinha difícil, hein, moleque! – Sorriu, mas esperou a resposta.

– Olha, foi... a melhor sensação que eu tive em todos os meus anos de vida! Ela estava... linda! Parecia uma pintura de tão perfeita! Eu senti foi o meu coração acelerar e por mais que eu tentasse segurar, as lágrimas começaram a se formar nos meus olhos. Vê-la caminhando em direção a mim pra ficar comigo pra sempre, era a melhor coisa que eu podia querer... me fez até perdoá-la por ter me deixado um mês e pouco na seca! – Ele sorriu. – Escuta, Davi: Se você ama a Megan como me parece que ama, tu tá ferrado, cara! Não vai sobrar pedra sobre pedra de Davi, nessa cerimônia!


Por Pamela:

Eu estava deixando Herval tão carente ao ponto de quase aceitar ir ao shopping comigo e com Megan, mas ele desistiu a tempo, até porque, se ele fosse, estragaria as surpresinhas que eu pretendia comprar para nós dois...

Ao contrário do que eu disse a Herval, não ficamos horas e horas no shopping! Megan até que encontrou o vestido perfeito para sua festa de noivado, num tempo até razoável! Então passamos por uma loja de lingeries, Megan quis logo entrar para ver se encontrava a sua de lua de mel, eu aproveitei para comprar também as surpresinhas que faria para Herval...

Tanto ele quanto eu, estávamos sendo torturados, e nem eu aguentava mais ficar sem ele. Enquanto Megan estava entretidas com uma vendedora, vendo algumas peças, eu fui falar com uma outra e perguntar se elas tinham... brinquedinhos. Sua feição logo mudou, acho que quase teve um treco ao ver quem eu era, disse ser uma fã, okay... e ela piscou para mim – não entendi – mas entendo quando ela me levou mais para o fundo da loja. Atrás de uma pequena cortina, havia uma porta camuflada, a qual ela abriu e eu me deparei com o que seria um paraíso para os ninfomaníacos. Os mais diversos tipos de chicotes, algemas, frascos, vendas, óleos... e brinquedinhos que eu sequer conhecia! Inicialmente até envergonhada eu fiquei, mas depois, quando ela foi me explicando a serventia de cada coisa que eu ainda não conhecia, achei bem interessante... e Herval, acharia ainda mais!

Chegamos em casa no começo da noite e enquanto Megan mostrava as coisas que comprou, a Dorothy, eu escondia as minhas, no quarto. Joaquim quase me matou de um susto, ao entrar no quarto sem fazer barulho e eu achei que fosse Herval, mas ele ainda não havia chegado...

Mommy, você me ajuda a fazer a lição de casa?

Of course, my baby! Venha aqui, que mommy lhe ajuda… – Respondi, sentando na cama e pedindo que fizesse o mesmo.

(...)

Depois de um tempo, Herval chegou, mas passou boa parte do tempo no escritório porque recebeu uma ligação de um patrocinador para a Plugar... só saiu de lá para jantar e depois voltou. Às 20h Joaquim já estava dormindo e eu, tomei banho e com preguiça de vestir até uma camisola, me limitei a uma calcinha e só. Já ia dormir mesmo... estava coberta com o lençol até o pescoço mesmo... além de que minha provocação continuava.

Mas enquanto Herval não ia para cama também, liguei a TV do quarto, peguei um filme ainda começando e a classificação era maiores de 18 anos, se é que me entende. Já começava com uma cena nem um pouco inocente e parecia prometer que o filme inteiro seria repleto daquilo.

Com cinco minutos de filme, eu senti minhas pálpebras pesarem, sucumbiria ao sono... mas deu preguiça de desligar a TV...


Por Herval:

Terminei de resolver umas coisas da Plugar, no escritório e fui para o quarto, todo mundo já estava dormindo, parecia que tinham colocado sonífero no jantar!

Antes tivessem colocado... sendo assim, eu teria pegado no sono no escritório mesmo e não precisaria ter visto a cena que vi, ao entrar no meu quarto. Pamela estava dormindo, era evidente, mas o lençol que deveria lhe cobrir inteira, cobria só a parte de baixo. Ela estava com as mãos unidas embaixo do rosto, pouco podia-se ver, mas não usava nada em cima.

Foi então que me dei conta de um barulho muito suspeito... e então olhei para a TV do quarto – estava ligada – e no que não deve! Pamela estava assistindo aquele filme?! Ou ele começara depois que ela foi dormir?

Fosse o que fosse, murmurei um “puta que pariu”, porque aquilo já era o cúmulo, eu estava a ponto de explodir! Aquela mulher estava querendo me matar!

Era um casal. Estavam no box do banheiro. O vidro embaçado, mas dava pra ver sua silhueta. A mulher estava de costas para o homem, de frente para a câmera. Bonita, mas prefiro mil vezes a Pam. A moça... digamos que... ela gritava pedindo mais e nós sabemos bem o que.

Olhei para a Pamela – dormia tranquila, como conseguia?! – Para a TV, – a cena continuava, só que agora ele a erguia nos braços. – Pra baixo, – ÊPA! – Não consegui controlar meu companheiro... desliguei a TV, corri pra o banheiro a fim de tomar um banho, gelado, e depois voltei para o quarto. Pamela tinha se mexido, estava toda descoberta agora... respirei fundo, peguei meu travesseiro e um lençol, parti para o quarto do Quim, não dava pra dormir ao lado daquela mulher naquela situação.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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