Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

E enfim... Chega de esperar! Seria mais perfeito se não fosse precedida por uma tragédia... Boa Leitura! :D



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Por Pamela:


Assim que chegamos na porta do hotel, percebi logo que realmente era discreto. Nós entramos e ele me segurava pela cintura, me conduzindo ao caminho do elevador. Enquanto estávamos dentro do elevador, Herval me encostou na parede e segurando-me firme pela cintura, me beijava intensamente, com um desejo que até então me era desconhecido.

Eu o correspondia com a mesma intensidade. Minhas mãos lhe percorriam toda as costas, seus cabelos, sua barba, seu forte peitoril. Enfim chegamos ao andar certo. Herval me puxava pela mão com uma pressa impressionante! Abriu a porta do quarto nervosamente e me fez entrar primeiro, em seguida fechou a porta e me agarrou por trás apertando-me muito contra seu corpo. Herval afastava meu cabelo para que lhe desse espaço para beijar-me o pescoço. Eu fechava os olhos me arrepiando a cada toque de seus lábios em minha pele. Herval então se afastou um pouco de mim, segurou o fecho do meu vestido e começou a descê-lo lentamente. Quando meu vestido já estava no chão, virei-me de frente para ele. Herval me olhava dos pés à cabeça, sorrindo... Ele então aproximou seus lábios de meu ouvido e disse sussurrando:

–Você é linda Pam...

Eu senti um arrepio por toda pele, eu estava apenas de sutiã e calcinha agora era a vez de Herval. Sem tirar os olhos dos seus olhos, retirei seu casaco e logo depois sua camisa. Herval me puxou bruscamente para si e agora minha pele tocava a sua, e a sua à minha... Senti um calor intenso emanar de seu corpo e seu olhar, tão intenso quanto o calor, me fez sentir um ardor no peito, senti um frio na barriga... Era uma mistura de temperaturas em meu corpo que só pode ser explicada com a palavra “amor”. Ele pôs sua mão direita sobre minha nuca e seus lábios tocaram os meus novamente apaixonadamente. Ambos de olhos fechados, ele me conduzia entre tropeços, até a cama. Ao cairmos nela, Herval passou a beijar meu pescoço, e eu, apenas fechei os olhos e sorria agradecendo por finalmente poder viver aquele amor verdadeiramente.

Herval se levantou e terminou de despir-se, aproveitei e fiz o mesmo. Deitei novamente na cama e ele logo deitou-se por cima de mim, eu o olhava e acariciava seu rosto, tão apaixonada que eu estava... Como consegui me segurar por tanto tempo?! Ele sorria docemente e não parava de repetir que me amava... Nos olhamos por mais alguns segundos até que ele finalmente me toma em seus braços. No mesmo instante fechei os olhos e dei-lhe uma leve arranhada nas costas. Abri os olhos novamente e vi que ele sorria, ao ver aquele lindo sorriso, o qual eu quero ver o resto da minha vida, sorri também e logo em seguida nos beijamos. Ele continuava com seus movimentos enquanto eu agarrava com força os lençóis da cama e soltava leves gemidos de prazer.

Finalmente! Depois de muito tempo, eu finalmente pertencia a Herval... Ele me fez a mulher mais feliz do mundo naquela noite... Ali, não só nossos corpos tornaram-se um só, mas nossas almas também... No dia seguinte, acordei deitada sobre seu peito e sua mão me apertava contra seu corpo, tentei levantar para ver as horas no celular, mas acabei acordando-o:

–Já acordou, meu amor? – Perguntou-me com o sorriso mais lindo do mundo.

–Oh, sorry... Não queria ter te acordado sweet...

–Não, não tem problema. Se for pra escolher entre ficar dormindo, ou ficar olhando esse seu rostinho, eu prefiro a segunda opção.

–Oh really...? – Lhe perguntei sorrindo e achando aquilo fofo.

–Really! Eu nem acredito Pam... Finalmente você é minha! – falou e em seguida me deu um beijo demorado. – Eu esperei tanto pela noite passada...

–E valeu a pena ter esperado? – Perguntei levantando-me e caminhando até o banheiro.

Ele disse: -Sabe que valeu? Mas eu ainda não tô satisfeito. – E se levantou da cama me seguindo até o banheiro e nós entramos no box rindo e entre beijos. Herval me encostou na parede e me beijava enquanto suas mãos percorriam todo meu corpo. Eu apenas arranhava suas largas costas e sentia todo o calor do momento, as carícias de Herval, seus beijos arrepiantes, seus olhares de tirar a alma!


Por Herval:

Eu nem tava acreditando que aquilo era verdade... Eu tinha esperado tanto que agora que tinha Pamela em meus braços, não conseguia acreditar que aquilo era verdade. Sentir seu cheiro na minha pele, seus braços me envolvendo, seus sorrisos apaixonados, seus olhares que me deixam louco! Era tudo utópico demais para estar acontecendo!

Ah como eu amei a Pam aquela noite... E como eu a amei durante aquele banho... Eu sinto que agora ela finalmente vai largar o Jonas e vai ficar comigo... Ah mas quando ela fizer isso vai ser o dia mais feliz da minha vida! Depois dessa nossa primeira noite, é claro.

Depois do banho e de um café da manhã delicioso, deixei Pamela em casa. Nós nos despedimos com um longo beijo e quando voltei para o hotel, não parava de pensar nela... Eu já não era mais dono do meu corpo, nem da minha alma, eu pertencia completamente aquela mulher!


Por Pamela:

Assim que cheguei em casa, Dorothy me disse que daddy tinha algo muito importante para me dizer, ela disse que era o que ele não havia conseguido dizer antes de ter o AVC. Fui correndo ver meu daddy, lhe perguntei como estava, mas ele nada respondeu para poupar a voz. Depois de alguns minutos ele arregalou os olhos, fazendo uma incrível força pra falar, e então falou ainda que quase sussurrando:

–Jonas tem outra...

E de repente começou a ter outro piririco igual ao de outrora. Chamamos o doutor imediatamente, mas quando ele chegou lá, daddy já estava desacordado, quando o médico fez os últimos exames, nos disse:

–Eu sinto muito Pamela, seu pai está morto...

–Oh no!! Daddy!! Daddy!! – Agarrei seu rosto que já perdia a cor da vida. – Não me deixe aqui sozinha daddy!! Oh no... No... – Desabei a chorar. – My daddy no!! Deus!! Leve a mim, mas meu pai não!!! – Dorothy me abraçou com força tentando me confortar, mas tudo o que eu conseguia fazer era chorar.

Chorei por horas a fio, até que Dorothy me deu um remédio e eu dormi. Quando acordei, estava na cama, Herval estava ao meu lado, sentado, segurando minha mão. Ele me disse que Dorothy havia ligado para ele e ele tinha ido imediatamente para lá. Tudo o que consegui fazer foi abraça-lo fortemente e chorar novamente, enquanto ele acariciava meus cabelos e tentava fazer com que eu parasse de chorar.


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Notas finais do capítulo

Decepcionei? Comentem, preciso saber! Continua... Bjs! :)



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