Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 114
Capítulo 114


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, pessoal!!



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Por Herval:


Sua pele parecia a cada segundo mais macia, mais cheirosa... minhas mãos resvalavam em suas costas e Pamela ficava completamente arrepiada. A pelugem dourada de seu corpo molhado, agora se eriçava. Sempre foi tão bom saber que eu sempre consegui fazê-la se arrepiar daquele jeito – tão intensamente...

Seus dedos se perdem em meus cabelos e eu me perdi na maravilha dos seus beijos. Eles tinham a doçura de um mel e a composição perfeita de amor, luxúria, prazer, fogo e desejo! Era como se para me manter respirando, eu precisasse daqueles lábios finos e delicados! No entanto, respirar, era a última coisa que eu fazia naquele momento; ela me tirava o rumo, o prumo e o ar, mais que tudo... Pamela continuava se movimentando em cima de mim agora mais devagar, provocando... – estava tentando ver até onde eu aguentava – deixei um murmúrio sair da minha boca, quando ela mordeu meu lábio inferior, de modo que só aumentava meu amor por ela e o meu desejo. Pamela era tão doce... e tão selvagem...!

Quando dei por conta da minha mão, ela lhe tocava os seios, fazendo nuances entre os dois. Lhes acariciava, apertava de leve, fazia o que as circunstâncias e o que os atos de Pamela me remetiam e ela só gemia baixinho contendo a voz, um pouco rouca, com uma mordida sensual no próprio lábio. Eu também queria mordê-lo...

– Você me enlouquece, sabia...? – Falei encostando a boca em seu ouvido e o ar quente da minha respiração lhe adentrava os tímpanos em conjunto com a minha voz, rouca de prazer... e os poros de sua pele voltaram a eriçar a fina e dourada pelugem de seu corpo escultural. Ao olhá-la novamente, vi seu sorriso de satisfação com o que eu disse, aquela boca que me delirava, formava uma sutil curva positiva e estava entreaberta pelo seu arfar a cada segundo que me sentia dentro dela. Não só sua boca sorria, mas, seus olhos faziam o mesmo a seu jeito. Aquela mistura de cores que eles tinham... hora, verdes, hora, mel, hora uma junção dos dois, era algo impressionante, só podiam ser de Pamela Parker Domingues... eles tinham um brilho diferente, pareciam refletir o fogo da paixão que havia dentro dela e dentro de mim...

Oh really...? Mas você ainda não viu nada, honey... – Disse ofegante, tentando encostar os lábios nos meus, sem êxito, já que seus movimentos estavam se intensificando e as palavras desconexas queriam sair de sua boca a qualquer custo. Aquilo era uma tremenda sacanagem! Só me provocou um arrepio desgraçado e uma excitação ainda maior.

– E do que é que você é capaz...? – Queria ver aonde ela iria com isso, eu adorava as surpresas que ela me fazia! Como resposta, fui surpreendido por um beijo, mas não foi simplesmente um beijo, foi diferente... diferente de todos os outros zilhões de beijos que ela já havia me dado. Aquele transbordava os sentimentos mais sublimes e perfeitos, quando ao mesmo tempo, os mais safados e banais que você possa imaginar! É possível entender essa antítese?

Seus movimentos eram extremamente urgentes; era como se precisássemos mesmo, para sobreviver, para respirarmos, ter aquela sintonia sobrenatural... eu precisava estar nela e ela precisava me ter em si, era uma necessidade absurda! Suas unhas voltaram a marcar minhas costas; aquilo era bom... muito bom! Era como se a água que cobria nossos corpos entrelaçados, adquirisse a temperatura dos mesmos – que por sinal, estava bem acima de 35 graus... – e nos transformássemos em apenas uma coisa, um só corpo, e a água fizesse parte desse corpo. Nós parecíamos ocupar aquela banheira inteira; transbordá-la daquela magnificência que estávamos sentindo!

– Pamela... – Murmurei. Aquilo era para ser uma “censura”, como se ela tivesse que controlar toda aquela delícia, caso contrário eu não responderia por mim. Ela só sorriu, levando a boca até meu pescoço. Ela parecia querer sugar a minha pele e toma-la para si, mas para a minha tristeza, só parecia mesmo...

A gente nem percebia o tempo se passando! Ele estava parado para nós... juro que não consigo desvendar por quanto tempo ficamos ali. Eu simplesmente não conseguia pensar em outra coisa que não fosse amar aquela mulher...!

– Oh!! – Arfou. – Her...Val... – Ela franzia as sobrancelhas e cerrava os olhos fortemente. Eu, tinha a boca perto de seu pescoço e tentava beijá-lo para conter os meus gemidos. Minha respiração quente chegava quase a faltar! Eu pude sentir seus músculos se contraírem, assim como os meus, Pamela não cabia mais em si. Ela parecia estar bem perto de... – Herval, eu... – A frase não foi concluída. – Oh...!!! – Pamela relaxou completamente, atingindo seu ponto máximo. Sua expressão era de que estava no paraíso. E eu achava que o meu corpo iria entrar em erupção a qualquer momento! Ela não parou, sabia que eu também estava no meu limite e que não demorava para estar no mesmo patamar de paraíso que ela. Até que eu cheguei nesse patamar... senti suas unhas agarrarem minha pele até ela cerrar os punhos, ao sentir os nossos paraísos se fundirem em um só.

Pamela debruçou-se sobre mim como se fosse me abraçar. Parecíamos surdos, mudos e cegos, apenas o prazer tomava conta do nosso corpo e mente. Ele... congelava o nosso cérebro! Nossos peitos se chocavam com a respiração acelerada dos dois; era incrível... incrível! Comecei a ouvir uma risadinha sua, entre as pausas da respiração ofegante.

– O que foi? Do que que você tá rindo...? – Perguntei entrando na risada também.

– Aonde nós vamos parar, Sr. Domingues...? Isso foi... uma loucura! – Mantinha o sorriso. – Você me tira completamente a razão, sabia? – Prosseguiu, agora se levantando, desgrudando nossos corpos, para meu desespero.

– Você tira a minha... nada mais justo que eu lhe retribua esse favor! – Eu poderia olhá-la assim nua e molhada pelo resto da minha vida! Rimos os dois e eu também levantei, infelizmente nosso banho chegava ao fim.

(...)

Eu estava quase pronto para ir dormir, estava apenas com uma calça de moletom preta; nenhuma camiseta e nada embaixo da calça – estava confortável. – Escovava os dentes para poder ir para a cama, quando terminei, fui para o quarto – com o propósito de dormir, juro! – Mas isso foi até ver Pamela deitada de bruços na cama, toda relaxada... – perdi completamente o sono. Ela tinha esse poder. Fui até a cama, subi de joelhos e a vi de olhos fechados, mas não estava dormindo, sequer estava coberta! Além de que Pamela nunca dorme sem me dar um último beijo de boa noite.

Deitei ao seu lado, ficando apoiado sobre um cotovelo e depositei um beijo em seu pescoço, seus olhos abriram – eu disse que ela não estava dormindo... – deu um curto sorriso e o beijo seguiu para suas costas e ela encolheu os ombros, arrepiada.

– Você não acha que está bom por hoje, baby?

– Bom? Acho... acho... mas também acho que pode melhorar... – Continuo com a trilha de beijos. Ela riu.

No! Eu quis dizer que... – Lhe interrompi:

– Eu sei o que você quis dizer... – Sorri. – Mas eu não acho que está bom. De jeito nenhum! Nossa noite está começando agora, meu amor... – Escorreguei minha mão pelo seu corpo, contornando cada curva perfeitamente desenhada, até segurar a barra de sua camisola. Pamela dá um sorriso de canto de boca... estava gostando da ideia do que viria depois.

Comecei a levantar sua camisola e sua calcinha, azul, ficou a mostra. Ela me deixou tirar sua roupa com todo o prazer, sem protestos e então eu fui passando a mão por suas costas – ela é tão linda... – Pamela encolhia os ombros cada vez mais, enquanto minha mão descia... e descia... e descia... encontrou sua calcinha, mas antes de tirá-la, ainda lhe cariciei e apertei, fazendo-a soltar um curto gemido. Ela adorava o meu toque...

Pamela virou de lado, ficando de costas para mim e minha mão que já tinha segurado sua calcinha, agora entrou dentro dela. Eu juntei meu corpo ao seu e minha calça de moletom já estava me atrapalhando, ela sentiu imediatamente o quanto eu estava rijo e soltou um sussurro de prazer. A mão impetuosa correu para frente lhe tocando a intimidade e notando a quão úmida ela já estava.

Ela sussurrou meu nome e o prazer em fazer isso, inundava seus lábios. Minha boca tocava seu pescoço; eu deixava ali minha respiração pesar, tentando conter a excitação. Dois dedos se posicionaram lá embaixo, começando a se movimentar para cima e para baixo, lentamente, apenas lhe instigando a querer mais... e ela queria!

Herval... more... please... – Sussurrou entre os espasmos que a excitação lhe dava. Pamela estava suplicante!

Eu lhe obedeci e ela gemeu mais alto. Sua mão procurou meus cabelos, atrás de si e os segurou firme. Os dois dedos a penetraram, ela mordeu o lábio e segurou ainda mais firme os fios que seus dedos agarravam. Arrisquei um terceiro dedo e Pamela quase enlouqueceu, num grito que logo foi abafado pela minha boca e o espaço em sua boca que seria por onde sairia o grito, foi ocupado pela minha língua que a desejava mais que tudo. Fiz movimentos rápidos e ela se arqueava inteira, se contorcia e exigia que eu não parasse. Quem sou eu para desobedecer uma mulher dessa?! Virou de frente, facilitava para mim, me dava mais espaço e ela podia se expandir melhor. Fiquei de joelhos em sua frente e não demorei nem mais um segundo, tirei sua calcinha jogando-a longe. Suas unhas agarravam os lençóis da cama enquanto eu lhe massageava a intimidade, com mil ideias passando pela cabeça.

Ela já ofegava. Os olhos estavam fechadíssimos e implorava por mais! Segurei suas pernas, afastei-as – sua respiração acelerou ainda mais. Sabia o que lhe aguardava – então substituí os dedos pela língua. Ela gritou e arqueou o corpo. Seus dedos se agarraram aos meus cabelos e então eu comecei a movimentar minha língua nela.

Pamela franzia o cenho, vez ou outra, levava as mãos aos seios, apertando-os ela mesma, em desejo e excitação, mas o que ela não parava mesmo de fazer, era gemer, e gritar, e agarrar meus cabelos, e pedir mais... minhas mãos seguravam suas coxas, a traziam para mais perto me afundando mais nela, enquanto eu provava pela milésima vez, o gosto da luxúria.

Oh Lord!! Go! More...! – Ela implorava, suplicava! – Oh my God! Eu vou... – Ah como era bom leva-la àquele extremo de sensações... era tão bom vê-la esquecer até o próprio nome de prazer...! E ela se entregou àquele deleite. Agora eu que não podia mais esperar!

Tirei a calça, jogando pelo chão e ia me deitar sobre ela, quando Pamela pôs-se a me empurrar para que eu deitasse.

– Agora é minha vez... – Disse com meio sorriso safado.

– Não, Pamela, você não... – Colocou o indicador na minha boca.

– Eu faço questão... – E foi descendo numa trilha de beijos pela minha barriga.

– Mas você não preci... ah...!! – Não consegui terminar a frase e nem conter o gemido na boca quando senti o toque úmido dos seus lábios no... aquilo era tão bom... eu senti minha cabeça dar um giro e enfim senti ela começar a... – Ah... P-Pam... Pamela...! – Todos os meus músculos se contraíam, se enrijeciam impressionantemente! Eu sentia que explodiria de prazer. Ela fazia movimentos com a mão e com a boca e vez ou outra eu sentia seus dedos tocarem minha barriga, o que me arrepiava... bastante.

Ela era mais rápida, mais intensa. Era uma tortura... deliciosa! Pamela sabia me enlouquecer. Eu precisava dela! Me levantei segurando-a pelos braços – se a deixasse continuar, não me aguentaria por mais tempo e a nossa noite só estava começando! – Deitei-a na cama e me deitando sobre ela, lhe acariciava o rosto, enquanto ela o inclinava para o lado em delírio. – Ela estava mais do que pronta para mim! – A invadi e suas unhas cravaram instantaneamente nas minhas costas.

Sorri perto de seu ouvido e comecei com movimentos um pouco lentos, tentando me manter firme, aguentar mais um pouco... minha boca lhe explorava cada cantinho e então minha língua passou a brincar com seus mamilos e Pamela quase puxava meus cabelos! Os minutos pareciam eternos e aquilo era a melhor e a pior coisa que me podia acontecer, porque só Pamela me provocava aquelas sensações, que eram incríveis, maravilhosas, mas ao mesmo tempo eu precisava aliviar toda aquela pressão dentro de mim, nela...

Daí comecei a ir mais rápido e mais profundo, cheguei a pensar que a estava machucando, mas não, ela estava adorando!! Arfava, gritava, sorria, me arranhava! Faltava pouco. Eu estava quase... no meu limite!

Ela ouviu... o meu arfar bem ao pé do ouvido. O ar voltou aos nossos pulmões. Ergui o rosto para mirar o seu e Pamela sorriu passando a mão no meu rosto, brincando com a minha barba – como sempre adorava fazer.

I love you so much, Herval... – Ah como eu adorava ouvi-la isso dizer…!


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Notas finais do capítulo

Continua...
Espero que tenham gostado e...
APAREÇAM!!!



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