Shades Behind the Mask escrita por Willa Dunkel


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Hoy :3
Primeira fic do fandom, yay

Eu sei que o feedback dessa fic não vai ser grande coisa, mas eu TINHA que escrever sobre o Connor e Coliver ♥

Espero que, embora curta, essa fic sirva como motivação para os ficwriters por aí que estão com a mão coçando para escrever algo sobre essa série maravilhosa (e duh, sobre esse casal mais que perfeito.)

P.S: Fic não betada, qualquer erro é culpa dos meus lindos olhos u-u
P.S²: Eu não tenho IDEIA da cor dos os da mãe do Connor, mas gosto de imaginar que sejam azuis.



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shades behind the mask

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Havia milhares de cores que categorizavam a vida de Connor Walsh. Infinidades de diferentes tonalidades, cada uma simbolizando um momento, um suspirar, uma lembrança. Cada dor, cada desejo, cada máscara.

Havia tom azul obscurecido dos olhos de sua mãe, aqueles que lhe miravam sorridentes a cada risada do rapaz mais jovem. Um azul que lhe lembrava o céu ao entardecer, o brilho que lhe lembrava pequenos diamantes contra a luz.

Azul sempre foi sua cor favorita.

Mas também simbolizou sua tristeza, tão bem escondida que ninguém notou, ou se importou o suficiente para perguntar.

O preto do interior dos armários escuros do colégio interno onde ele começava a fingir em prol de sentir algo. Esqueça amor, só há sexo. Talvez ele tenha aprendido isso mais que o suficiente.

O prateado do troféu de Keating, o tão sonhado objeto que o fizera se sentir vivo pelo desafio, pela chance de, mais uma vez, ser superior a todos os outros. Embora tivesse vindo com alguns ganhos e milhares perdas.

Havia o vermelho, cheios de significados, segredos escondidos sob sorrisos falsos e olhares maliciosos. As marcas deixadas para trás após uma transa rápida em lugares apertados e com gemidos perdidos no breu. O sangue abundante no chão e tapete, manchando-os como um lembrete duradouro de suas estúpidas ações. As chamas da grande fogueira que se seguiu, aquela que esquentara sua pele e gelara seus ossos.

Dos olhos que ardiam graças às lágrimas frias que desciam por um rosto coberto pelo desespero.

Vermelho era um tom bastante familiar em sua vida.

E havia o marrom. Aquele tom de chocolate derretido escondidos por estúpidos óculos de estúpidos aros. Olhos carregados por desejo, por uma curiosidade de saber mais e uma inteligência devastadora. Olhos que lhe faziam se sentir morno por dentro, de abdicar de seus pensamentos sobre a solidão.

O marrom lhe trouxe o azul dos lençóis, o preto da escuridão do quarto, o prateado da lua que iluminava suas peles nuas e cobertas por suor e, principalmente, o vermelho daquele sentimento tão estúpido de que Connor fugiu tão inutilmente.

O marrom trouxe-lhe outras coisas, um mundo completamente diferente do casulo em que viveu por tantos anos.

Connor era formado por tonalidades, mas foi Oliver que o ensinou o valor de cada uma delas.


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Notas finais do capítulo

;3