Love Without Limits escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 2
Capítulo 1 - Jocasta ? This is serious ?


Notas iniciais do capítulo

GENTE!!!!! EU TO PASSADA!!!!!! 13 COMENTÁRIOS SÓ NO PRÓLOGO????? VOCÊS SÃO INCRÍVEIS DEMAIS!!!!!!

Sério, eu não esperava tantos comentários, isso me deixou super animada e me incentivou muito, obrigado mesmo a todos que comentaram :3

Espero que gostem do cap de hoje ;)


Tradução do título: Jocasta? Isso é sério?



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Capítulo 1 – Jocasta ? This is serious ?

– Bom dia. – ouço a voz de Steve adentrar meus ouvidos enquanto o próprio entra na cozinha, onde estou tentando fazer algumas panquecas.

– Bom dia Steve. – respondo nem dando muita atenção a ele, concentrada na massa de panqueca que já estava quase no ponto.

E é claro que Steve percebeu a minha falta de atenção para com ele, e não hesitou em reclamar desse pequeno e insignificante detalhe.

– Nossa Natasha, nem mesmo um beijo de bom dia eu ganho mais e...

Interrompo sua fala, soltando um grito vitorioso de minha garganta enquanto retirava a frigideira do fogão, logo depois colocando a panqueca em um prato que estava em cima da mesa.

– Consegui. – exclamo olhando para Steve com um sorriso nos lábios, muito feliz por ter conseguido preparar uma panqueca sem queimá-la ou deixá-la uma porcaria – Então, o que acha?

Steve se aproxima, analisando a panqueca que eu acabara de fazer, logo depois me olhando com orgulho e um sorriso nos lábios.

– Você conseguiu mesmo, está exatamente no ponto certo. – elogia fazendo meu ego inflar. Afinal eu estava recebendo o elogio de um dos melhores cozinheiros que eu já vi na vida – E teve sucesso em sua primeira tentativa.

O sorriso orgulhoso em meu rosto falha nessa hora, mas apenas concordo com sua afirmação, e observo Steve sentar-se a mesa já atacando a panqueca e o café que eu havia preparado, enquanto discretamente fito o prato com quatro panquecas queimadas que estavam escondidinhas em um canto em cima do balcão.

Eu consegui acertar somente na quarta tentativa, mas Steve não precisava saber disso. Além do mais, eu sempre me mostrei ser um desastre na cozinha, por isso Steve costuma preparar todas as refeições do dia, o que me faz parecer uma mulher inútil, eu precisava pelo menos uma vez mostrar pra ele que eu não era tão inútil assim na hora de cozinhar.

Dou de ombros, tirando o avental que estava usando e sentando-me a mesa de frente para ele, que mantinha no rosto uma expressão satisfeita, o que indicava que ele estava gostando da refeição.

– Por que está vestida com o uniforme da Viúva Negra? – Steve indaga enquanto eu o estava observando.

Era fato, Steve ficava lindo de qualquer jeito, até mesmo comendo na hora do café.

– Hill me ligou esta manhã. Tenho uma nova missão, volto ainda esta noite. – respondo um tanto receosa para saber qual seria sua reação – Tudo bem pra você?

Ele dá de ombros, olhando-me com aquelas íris cor de céu, que sempre me deixaram encantada.

– Se não for algo muito perigoso, por mim tudo bem. – ele responde levantando sem nem mesmo terminar seu café, se aproximando de mim, me puxando para cima delicadamente, fazendo com que meu corpo se levantasse da cadeira, logo tendo seus braços em volta da minha cintura – E até é bom que você passe o dia todo fora. – arqueio as sobrancelhas com sua afirmação – Assim eu poderei preparar uma surpresa para quando você voltar.

Sorrio maliciosa, sentindo a curiosidade me dominar, enquanto lentamente nossos rostos se aproximam.

– E que surpresa seria essa, Capitão? – indago, arqueando minhas sobrancelhas mais uma vez.

Steve sorri sarcástico, colando nossos corpos de vez, deixando nossos lábios a centímetros de distância.

– Você só vai saber quando voltar. – e responde, enfim quebrando o pouco espaço que tinha entre os meus lábios e os dele, iniciando um beijo apaixonado.

Não pude deixar de sentir minha pele se arrepiar e um choque percorrer meu corpo devido à sensação de ser beijada por Steve, e embora sejamos casados há três meses, sempre que Steve me toca, me beija ou até mesmo me olha com desejo, eu me sinto constrangida, como uma garota de quinze anos que está perdidamente apaixonada.

– Por que você deu a iniciativa dessa vez? – indago após quebrarmos o beijo em busca de ar, suspeitando de sua atitude.

– Para não correr o risco de você fazer isso e acabar me convencendo a revelar minha surpresa.

Não hesito em sorrir, achando graça em sua resposta, dando um longo selinho nele, segurando seu rosto com carinho.

– Você foi esperto dessa vez. – admito causando o sorriso orgulhoso em seus lábios – Mas na próxima não vai ser.

Ele me olha desafiador.

– Quer apostar? – questiona, parecendo decidido a me desafiar, e isso certamente me fez rir divertida.

– Você é muito bobo. – comento antes de voltar a beijá-lo, algo que eu poderia fazer o dia todo sem hesitar.

[...]

Adentro o elevador da Torre com passos firmes e uma postura elegante, agradecendo mentalmente pelo cubículo estar vazio. Detesto lugares pequenos que estejam lotados.

– Jarvis, onde está o Tony? – pergunto para o mordomo virtual, que estava em todos os lugares do edifício.

– Está na oficina, Sra. Rogers. – ele responde prontamente. Sorrio ao perceber como ele me chamara, eu particularmente gosto que me chamem dessa forma – Décimo quinto andar.

Assinto levemente, observando as portas do elevador se fechar.

– Então me leve até ele.

– É pra já.

Assim que Jarvis responde, sinto o elevador se mover, subindo normalmente, enquanto eu aguardava tendo que aturar aquela musica irritante que tocava.

Detesto musicas de elevador.

Antes de seguir para a SHIELD, resolvi passar na Torre Stark, pois Tony também me ligou dizendo que queria me ver, e eu não fazia idéia do que o tinha levado a fazer isso, pois certamente é algo que ele não faz com muito freqüência.

Mais alguns minutos e logo cheguei ao andar em que Tony deveria estar, vendo as portar se abrirem revelando-me um corredor amplo e cheio de portas. Começo a andar seguindo em direção a porta ao final dele, onde ficava a oficina de Tony.

Sem cerimônias, abro a porta e entro na enorme sala cheia de armaduras, ferramentas e coisas do gênero, os diversos projetos de Anthony Edward Stark. Às vezes eu me pergunto como uma pessoa consegue ter tantas idéias pra fazer tanta coisa. Isso deve queimar os neurônios dele.

– Ruivinha, que bom que chegou. – Stark exclama enquanto mexia freneticamente no que parecia ser algum tipo de máquina em forma de cápsula.

– Eu fiquei curiosa pra saber o que o Homem de Ferro queria comigo. – respondo irônica.

Tony enfim para de mexer naquela coisa e me fita com seu sorrisinho egocêntrico e irritante de sempre, qual eu aprendi a aturar.

– Sinta-se lisonjeada pelo meu convite. – ele responde limpando as mãos em um pano. Reviro os olhos, tentando ignorar seu comentário – Finalmente acabei.

– O que é isso? – Pergunto olhando para a máquina que ele mexia segundos atrás, um tanto curiosa.

– É o meu mais novo projeto, que depois de meses, finalmente está pronto. – ele diz, se aproximando de mim, logo depois apontando para a cápsula de ferro com alguns vidros transparentes – Tenho o prazer de lhe apresentar... A incrível e tão esperada máquina do tempo, ou como costumo chamá-la... Jocasta.

Enrugo o cenho, incrédula com o que meus ouvidos acabaram de ouvir. Uma máquina do tempo? Isso era mesmo possível?

– Jocasta? – pergunto tentando segurar o riso – Isso é sério? Não tinha nome melhor, não?

Tony me fita sério, balançando a cabeça negativamente, e se direcionando para uma mesa, onde havia várias telas em holograma flutuando sobre ela. Apenas dou de ombros e o sigo, começando a observá-lo. Stark começa a apertar em alguns botões nas telas até um barulho faz meu corpo sobressaltar-se, virando subitamente para trás vendo a porta da cápsula, abrir-se automaticamente.

– Você podia entrar ali dentro? – Tony indaga, e de imediato olho pra ele de olhos arregalados.

– Está maluco? Nunca que eu vou entrar nessa coisa. – respondo o fitando com firmeza.

Tony revira os olhos, mas sorri sarcástico.

– Qual é o problema Natasha? Eu não vou te mandar pra outro tempo, se é o que está pensando. – ele garanti, debochado.

– Aposto que isso nem funciona. – digo o olhando desafiadora, e ele retribui o meu olhar.

– Por que não descobre isso? – ele questiona, fazendo-me ponderar sobre suas palavras.

Seria uma boa idéia confiar em Tony? É claro que não, nem mesmo a Pepper confia muito nele. Mas eu admito, estava sim muito curiosa pra saber se aquela máquina realmente funcionava.

Respiro fundo, olhando para Stark de maneira severa. A pontando o dedo em sua direção.

– Se você fizer alguma gracinha Tony, eu juro que vou te matar. – ameaço, e tudo que ele faz é sorrir de forma cínica.

– Relaxa ruivinha, pode confiar em mim. – suspiro, imaginando como ele podia ser tão... Irritante. – Coloque isso.

Encaro confusa as duas pulseiras que mais pareciam relógios, quais Tony entregou pra mim.

– Pra que serve isso? – pergunto bastante curiosa, as colocando em meus pulsos.

– Fazem parte da máquina. Quando entrar nela, é obrigatório que esteja usando essas pulseiras. – ele estava indiferente, e sua resposta me fez desconfiar um pouco, mas simplesmente ignorei isso – Já pode entrar.

Sem delongas, me aproximei da enorme cápsula, um pouco receosa, talvez com medo, eu não sei. Mas eu sou a Viúva Negra, medo certamente é uma palavra que não existe em meu vocabulário.

Adentro a máquina, ou como Stark havia dito, a Jocasta. Permaneço em pé, correndo meus olhos por dentro dela. A máquina era feita de algum tipo de material parecido com ferro, e ao redor dela alguns vidros transparentes formavam o que pareciam ser janelas. Eu admito, até aquela coisa era legal.

Enquanto estava distraída observando tudo por dentro, de repente ou vi um barulho, e arregalei meus olhos ao ver que a porta havia se fechado. Desesperada, comecei a bater freneticamente na estrutura metálica.

– Stark, abre essa porta. – grito, começando a ficar irritada. Não acredito que aquele playboy ousa brincar comigo desse jeito – Tony, eu estou falando sério, abre a porta!

Por mais que eu gritasse, o desgraçado não me ouvia, ou então, fingia que não estava me ouvindo.

Direciono-me até o vidro transparente e consigo avistar Tony mexendo nas telas flutuantes em cima da mesa, ele parecia digitar alguma coisa.

– Código de acesso? – uma voz robótica feminina soou dentro da máquina, o que me assustou um pouco.

– O que é isso? – indago a mim mesma.

– Código negado. – a voz repete.

– O que? – pergunto sem entender nada, e outra vez olho para o vidro, percebendo que Tony continuava a digitar naquela tela.

– Código aceito. – a voz robótica feminina subitamente adentra meus ouvidos mais uma vez – Iniciando contagem regressiva para viajar no tempo.

– Só pode ser brincadeira. – resmungo de olhos arregalados.

– “10... 9... 8... 7... – e a contagem comessara.

Direciono-me a porta novamente e bato mais desesperada do que nunca, enquanto uma luz começava a iluminar a máquina por dentro, emanando das paredes.

Não acredito que o Stark fez isso. Na certa ele estava controlando a máquina e como eu não sabia o código, ele mesmo digitou naquelas telas malditas. Quando sair daqui, eu juro que vou matar esse desgraçado.

– “4... 3... – a luz começava a ficar cada vez mais intensa, vários raios começavam a sair das paredes se direcionando a mim, envolvendo meu corpo, o levando para o centro da cápsula, enquanto eu olhava assustada com tudo aquilo – 2... 1... 0.

E a luz ficou tão forte, que fui obrigada a fechar meus olhos, sentindo meu corpo ser puxado por uma força maior a minha frente.

Num segundo estava em pé dentro da máquina do Tony, e no outro, meu corpo despencava no chão de uma maneira um tanto brusca, fazendo-me gemer com a leve dor da batida de meus joelhos contra o chão de terra.

Levanto meu corpo, limpando minha roupa para tirar o pó.

Quando enfim olho a minha volta, o que encontro me deixa mais surpresa do que eu jamais imaginei estar. Eu estava no que parecia ser uma base de treinamento do exército. Vários soldados corriam, faziam polichinelos, treinavam suas miras com armas... Mas nada disso parecia ser do século vinte e um, não parecia ser do presente e sim do... Passado.

Eu não acredito! Stark realmente conseguiu. A máquina funcionou, e agora eu estou no passado.


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Notas finais do capítulo

Então??? Como ficou???
Espero ansiosa por seus comentários!

COMENTEM, ACOMPANHEM E FAVORITEM!!!!

Bjs meus leitores lindos s2