Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 22
Eu não posso te perder


Notas iniciais do capítulo

OOOO meu povo desculpa a demora, queria ter postado o cap a tarde, mas tive alguns pequenos problemas que me impediram. Leitores eu fiz uma parceria com uma amiga, ela faz fic aqui também, essa é a fic dela> 'FOREVER AND ALWAYS' nós começamos a escrever uma juntas. Queria saber se vcs vão ler? Enfim aproveitem o cap de GC.



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Felicity acordou com o toque do celular, atendeu sem olhar no visor, ainda estava grogue por ter acabado de acordar.

– Alo. – Falou em meio a um bocejo.

‘ Felicity é a Sara, Nyssa é eu estamos chegando no seu apartamento, temos uma surpresa para você. – Sara desligou o celular.

– O que será que essas duas estão aprontando? – Perguntou-se. Levantou-se da cama e se espreguiçou. Fez sua higiene pessoal. Estava arrumando a cama quando escutou batidas na porta, parou o que estava fazendo e correu até a sala, abriu a porta, Sara e Nyssa estavam com um enorme sorriso nos lábios.

– O que vocês estão aprontando. – Olhou para as duas.

– Não nos convida para entrar? – Fala Nyssa.

– Claro entrem. – As duas entraram e se sentaram no sofá. – Vou fazer um café para nós, porque algo me diz que essa surpresa é daquelas que causam grande impacto. – As duas riram alto. Felicity correu para a cozinha e voltou com três xícaras de café.

– Então você é Oliver é sério? – Pergunta Sara.

– Sim. – Felicity sorri toda boba.

– Graças a Deus. – Nyssa joga ao mãos para o auto. – Felicity nós temos uma convite para te fazer. – Olha apaixonadamente para Sara que retribuiu o olhar. – Sara e eu! Vamos casar. – Felicity quase se afoga com o café.

– Quando vocês resolveram isso? Porque não me falaram antes? Eu estou tão feliz por vocês. – Levantou-se e sentou no meio das duas.

– Faz algum tempo já, nós não podemos casar no papel é claro, nós resolvemos fazer uma pequena cerimônia para os amigos, na casa do meu pai em Vegas. – Diz Nyssa. – Nós queremos que você seja nossa dama junto com Helena e Thea. – As duas fitam Felicity com expectativas.

– É claro que eu aceito. – As três se dão um longo e apertado abraço.

– Um pequeno detalhe. – Felicity fita Sara. – Nós duas vamos estar com vestidos, vocês vão estar vestidas de terno e gravata.

Continuaram conversando sobre o casamento.

[...]

Oliver passou o dia olhando para o nada em seu apartamento, Dig veio visitar ele a tarde e levou Sara. O tempo passou como uma lesma. Ele preparou o jantar e organizou toda a casa, se vestiu e esperou por ela, mas já passava das dez da noite e ela não tinha nem ligado para ele. Será que ele se esqueceu? Perguntava-se. Pegou o celular e ligou para ela, 1...2...3 vezes e ela não atendeu, pegou as chaves da moto e saiu do apartamento, dirigiu até o prédio dela, e viu que a luz do apartamento estava acessa.

Subiu pelas escadas mesmo, quando chegou lá a porta estava trancada, bateu e ela não saiu, ligou novamente no celular e nada, desceu e viu o porteiro.

– Ei. – O homem se virou para ele. – Você viu a Felicity? – Perguntou. Já estava ficando nervoso e preocupado.

– Sim. Ela saiu a algumas horas, tentou sair com o carro dela, mas ele não ligou, então ela pegou um taxi. – Oliver agradeceu e saiu do prédio. Felicity devia estar no apartamento dele. Subiu na moto e em poucos minutos estava dentro do seu apartamento, mas ela não estava ali, em lugar nenhum. Ligou para Lowton, Thea, Helena, Ray e nada, Felicity não estava em com eles, e eles também não sabiam onde estava ela. Discou o numero de Sara, e ela também não sabia onde estava a amiga, disse que a visitou de manhã e saiu a tarde, e ela estava bem, tinha ficado em casa.

FELICITY.

Onde esse maluco me trouxe? E quem é ele? Está escuro, eu não gosto do escuro, ainda mais quando minhas mãos estão amarradas. Ok Felicity não entre em pânico.

A porta se abre e depois de um grande esforço me sento e encosta minhas costas na parede. Olho para a pessoa na minha frente, mas eu nunca a vi na minha vida.

– Seu namoradinho ligou muitas vezes... Será que ele esta preocupado? – A voz é feminina, a mulher se aproxima e eu consigo ver claramente sua face, ela é morena, tem os olhos negros e sua expressão é cansada.

– Quem é você? – Ela fica em silencio e começa a mexer no meu celular. Começa andar de um lado para o outro.

– Vou ficar muito rica minha querida. Aposto que seu tio e seu namoradinho vão pagar uma fortuna por você. Ou só seu tio, por que esses namorados de hoje em dia. – Me olha com desdém. Sério eu fui seqüestrada? Meu to vai ficar louco, ele sempre teve medo que isso acontecesse comigo, foi por isso que ele contratou Oliver quando viajei para Sydney. Ó meu Deus e Oliver? O jantar? Ele deve estar achando que eu desisti do jantar.

– Chefe! Precisamos conversar. – Um homem aparece na porta e ele eu conheço, é o motorista do taxi.

– O que você vai fazer? – A mulher se agacha na minha frente, pega em meu queixo e analisa meu rosto.

– Isso vai depender do seu tio, se ele me pagar o que eu vou pedir você sai ilesa, se ele não pagar você morre, ou tenho outra forma de fazer você me dar lucros. – Ela sorri e sai. As palavras dela fizeram meu estomago revirar. Tento manter minha calma, mas esta quase impossível. Escuto os dois cochichando do outro lado da porta, mas não entendo nada do que eles falam. A porta se abre e ela entra. Esta com meu celular na mão, disca um numero e coloca no ouvido.

– Floyd Lowton? – Olha para mim e sorri. – Eu estou com sua sobrinha, nesse momento estou apontando uma arma para a cabeça dela. – Ela tira uma arma das costas e aponta para mim, sinto um calafrio percorrer minha espinha. – Eu quero 5 milhões, e sei que você tem isso, quero a resposta em 24 horas, eu te ligo quando essas horas completarem e marco o lugar do nosso encontro. – Fica um tempo em silencio. – E Lowton não envolva a policia nisso, e mais ninguém, isso fica só entre eu e você, eu vou saber caso isso aconteça, ai vai ser tarde demais. – Ela desliga o telefone. – Agora o seu namoradinho. Como será que ele vai reagir? – Ela solta uma gargalhada.

– Você é uma louca. – Digo.

OLIVER

Meu celular toca e eu sinto um grande alivio, quando vejo a foto de Felicity no visor.

– Felicity onde você está? O que aconteceu? Você está bem? – Pergunto. Toda minha preocupação por ela é palpável. A ligação fica em silencio por um momento.

‘ Oliver o bonitão que sempre pegou todas, está caidinho por Felicity não é? – A voz não é de Felicity e isso me deixa ainda mais preocupado.

– Quem é você? Onde esta Felicity? – Minha voz sai grossa e alterada.

– Felicity está bem. Mas não sei por quanto tempo, isso depende de você, eu sei que você tem uma grande fortuna Oli... – A interrompo.

– Quanto? – Aperto tanto o celular em minha mão que ele chega dar um estralo.

– Direto ao ponto é assim que eu gosto. Vou ser rápida também, eu quero 3 milhões, está disposto a pagar? – Sinto a raiva tomar conta do meu corpo. Mas tenho que me manter calmo, eu sei muito bem que as próximas horas são decisivas em um seqüestro, eu sei muito bem como funciona, e eu tenho que salvar Felicity, se algo acontecer com ela eu me perco.

– Quando e onde? – Pergunto. Mas ela desliga o telefone. Ando em círculos sem saber o que fazer, talvez se eu usar o departamento de T.I da minha empresa eles consigam me dizer onde Felicity está. Helena ela deve ter todos os contados dos que trabalham nesse departamento.

[...]

Em poucos minutos estou na porta da casa da Helena, bato tão forte na porta que quase a derrubo. Helena a abre, esta com uma carranca, tenho certeza que a acordei.

– Você está maluco Oliver? Olha que horas são, Felicity te deu um pé na bun... – Ela vê minha feição e fica quieta. – O que aconteceu Oliver? – Agora ela esta preocupada também.

– Felicity foi seqüestrada, preciso fazer alguma coisa, quem me ligou não está brincando, ela esta em perigo, eu preciso tirá-la de onde ela está. – Digo rapidamente que Helena fica um pouco confusa. – Você tem algum contato de alguém que trabalha no T.I?

– Tenho do Simon. – Ela pega o celular e me entrega. – Está chamando. – Coloco no ouvido e espero.

‘ Alo. – Escuto uma voz sonolenta do outro lado.

– Simon aqui é Oliver Queen, sim seu chefe. Você sabe rastrear um celular? – Escuto risos do outro lado.

‘ Isso é moleza chefinho, mas pra que?

– Me encontre na casa de Helena e traga todas as coisas que precisa para rastrear, e venha o mais rápido possível. – Desligo o celular. – Ele tem seu endereço, Helena? – Pergunto.

– Ele veio no meu casamento, tem sim. – Sento no sofá e o que me resta é esperar.

LOWTON

Depois da ligação que recebi, liguei imediatamente para o gerente da minha conta bancaria, pedindo uma retirada de 5 milhões de dólares, ele fez algumas perguntas mas não quis falar sobre o que era. Felicity está correndo risco de vida e eu estou de mãos atadas, não ligo para a policia, a mulher que ligou falou para eu não envolver policia nisso. Penso em ligar para Oliver, mas também não posso envolver ninguém nisso, ela deixou bem claro que o assunto era entre ela e eu. De tanta raiva que estou jogo o copo de wiscky na parede e ele quebra em mil pedacinhos. Escuto batidas na porta e vou abrir. É Oliver, ele entra com um furacão.

– O que está fazendo aqui Oliver? – Ele me olha e eu reconheço aquele olhar é o mesmo que o meu, ele sabe sobre Felicity.

– Eu tenho um endereço, estou indo para lá, vim avisar para você ficar calmo, prometo tirar sua sobrinha de lá. – Da mesma forma que entrou ele saiu, mas não vou deixá-lo ir sozinho, pego a chave da moto, e uma arma que tenho guardada, entro na garagem, dirijo pelo lado que vi que ele foi e logo o encontro. Oliver estaciona a moto e desce, tira uma arma das costas e anda por alguns quilômetros até parar em uma casa abandonada. Ele entra.

FELICITY.

Estava deitada no colchão que tinha no chão da sala escura que estava quando escutei um estouro, e alguns gemidos parecia que alguém estava lutando, a porta se abre e a mulher entra, está com uma arma na mão, se aproxima de mim e me ergue, fica atrás do meu corpo e coloca a arma na minha cabeça, fecho meus olhos, e o medo toma conta de mim.

– Se der mais um passo eu atiro nela, você não vai querer ver esse rostinho lindo estragado? Vai? – Abro os meus olhos e vejo Oliver, ele esta com uma arma, ele abaixa a mão lentamente.

– Solta ela. – Diz. A mulher que até agora não sei o nome dá uma gargalhada.

– Você trouxe o dinheiro? – Grita.

– Porque não resolvemos isso com calma, eu tenho o dinheiro. – Agora é a voz do meu tio que escuto, ele entra na sala escura, e vejo que ele também tem uma arma. A mulher parece tensa, e preocupada, noto isso pela forma que ela resmunga atrás de mim.

– Traga o dinheiro e eu a solto! – Meu tio olha para os pés e eu sei que ele não tem dinheiro algum. – Traga. – Ela grita novamente.

Meu tio não tem dinheiro e ela vai me matar, eu tenho que fazer alguma coisa, lembro das aulas de defesa pessoal que tive e dou uma cotovelada no estomago dela, ela de encolhe, e a arma cai no chão, e eu me viro rapidamente e dou um soco em seus rosto, ela se levanta mas Oliver já me afastou dela. Tira algemas do bolso e algema a mulher, sinto os braços do meu tio me envolver, me viro e o abraço.

– Você está bem? – Afaga meus cabelos.

– Estou. – Me desvencilho dos braços dele, e me jogo nos braços de Oliver, ele me abraça forte que eu quase perco o ar.

– Você esta bem? – Segura meu rosto e me faz olhar em seus olhos. Sinto meus olhos pesar e deixo as lágrimas caírem.

– Estou. – Sussurro. Ele beija minha testa, meus olhos, minhas bochechas, nariz e, beija minha boca, um beijo lento e calmo, que mostra o quanto ele está aliviado. – Eu não posso te perder. – Me abraça novamente, aninho meu rosto no peito dele e escuto seus batimentos cardíacos se acalmarem.

– Você não vai Oliver. – Murmuro.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, e ler as notas iniciais, responder minha pergunta. bjoos até o proximo.