Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 16
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Então ai esta mais um cap. Espero que gostem. Então eu não gosto do Palmer, Sorry se alguém aqui gosta dele, mas cada um tem sua opinião sobre ele, eu optei por fazer uma boa amizade entre eles, mas isso não quer dizer que Oliver não vá sentir ciúmes, enfim boa leitura.



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Oliver estava a 3 meses e alguns dias servindo ao exercito, sentia falta muito falta de Felicity, ele não negava isso, não tinha um dia que ele não pensava nela, responder ao email que ela lhe mandou causou muita dor para ele. Ele a amava mais tinha que ficar longe dela.

– Oliver! Temos uma missão hoje. – Oliver olhou prestando atenção no seu capitão. – Invadiremos um galpão, os rebeldes estão mantendo alguns reféns lá, temos que libertá-los, tem um homem muito poderoso no meio dos reféns, você precisa protegê-lo. Entendido? – Assentiu. – Tropas reúnam-se, preciso passar todas as informações da missão. – Berrou o homem, causando uma agitação.

[...]

OLIVER

Estava alguns km distante do galpão que tinha que invadir, armei um plano com os meus soldados, é uma tropa de 15 homens, eles assentem a tudo que eu digo.

– Cabo Allen. – Gritei, mas o homem parecia olhar para o nada. – Barry. – Ele me olhou dessa vez.

– Você vem comigo. Entendido. – Assentiu. Dei ordem para a primeira tropa com cinco homens, eles iam invadir por trás. Depois de alguns segundos dei ordem para a segunda e a terceira tropa, depois sai com Barry, fomos até a lateral onde tinha uma escada e subimos. – Está pronto? Tem três rebeldes mascarados dentro do galpão, temos que ser mais rápidos e ágeis. – Amarrei uma corda na minha cintura e Allen fez o mesmo, descemos pela corda sem fazer barulhos, Allen desamarrou os reféns e os levou até a porta, os bandidos estavam em uma sala jogando pôquer, me virei para sair quando escutei um estouro e uma dor forte em minhas costas, depois disso apaguei.

Acordei na tenda improvisada que minha tropa fez no meio da mata, estava deitado de bruços, minha cabeça doía e minhas costas também. Senti uma forte dor quando tentei me levantar.

– Oliver vai com calma. – Barry me ajudou a sentar. – Você ainda não esta recuperado. – Disse.

– O que aconteceu? – Passei a mão nas minhas costas sentindo o ferimento.

– Levou 2 tiros, parece que tem ninjas nos rebeldes. – Ele riu. – Você teve muita sorte, o tiro não atingiu sua espinha, mas quebrou duas costelas. Mais uma cicatriz para sua coleção. – Dessa vez esbocei um sorriso.

– Preciso comer e beber, minha boca esta amarga. – Ele me ajudou a se levantar, e me levou até a cozinha improvisada, comi um pouco, ainda sentia uma enorme dor quanto tentava me levantar. – Barry. – Chamei. – Como foi a missão? – Ele me encarou e sentou ao meu lado.

– Foi um sucesso. – Levantou e saiu. Barry era uma criança ainda, parecia um adolescente, mas era mais velho, se mostrou um grande amigo logo que cheguei aqui, era corajoso e estava ali para mudar o mundo, e também para terminar sua faculdade, sentia que tinha que protegê-lo. – Quem é Felicity? – Perguntou de costas para mim, demorei em responder, estava pensando no acidente, nela dormindo ao meu lado no carro, e o quanto isso foi por minha desatenção.

– Ninguém importante. – Menti! Felicity é a pessoa mais importante para mim e foi por isso que me afastei dela.

– Não foi o que pareceu. – Virou-se e me encarou. – Você falou o nome dela enquanto perdia sangue e sonhava, disse que a ama. Tem certeza que ela não é importante? – Ele fitou meus olhos, sorri de lado, desviando meus olhos dos dele, e continuei calado. – Sabe Oliver sei como é isso. Amar alguém, mas eu nunca fui correspondido, então meu amigo se a pessoa que você ama, também sente o mesmo por você a minha dica é que não a deixe ir, não fique distante dela e lute por ela. – Barry sorriu e saiu da minha visão. Ela é mesmo a mulher que amo, mas não a mereço, fico sozinho e as lembranças me invadem.

Flash Back onn

– Não corra Felicity, eu vou pegar você, e vai ser pior. – Estamos na praia a noite, ela esta linda, com um vestido rosa curto. Ela olhou para mim com um olhar de desafio e correu. Corri atrás dela, e a segurei pela cintura, girei seu corpo fazendo-a ficar de frente para mim. – O que você vai fazer agora? Quais são suas armas? – Ela sorriu. Acariciou meu pescoço e puxou meus lábios para os dela. – Ok essa é uma bela arma. – Falei, arrancando um suspiro dela.

– Que bom! Não vou precisar usar meu biquíni. – Se desvencilhou dos meus braços, a segurei pelo pulso e puxei seu corpo junto ao meu.

– Acho que vai ter que me mostrar esse biquíni. – Ela me fitou travessa, desci minha mão até o final do vestido dela e o ergui lentamente, admirando cada pedacinho do corpo dela, o biquíni era vermelho, ela corou quando viu que eu olhava seu corpo, fitei seus olhos.

– Gostou? – Perguntou.

– Acho que temos que voltar para o nosso quarto. – A puxei. Entramos no quarto estava escuro, procurei os lábios dela no escuro e entramos em meio a beijos, esbarrei em uma cômoda, batendo minhas costas. Guiei meu corpo e o dela até a parede solida, estava excitado demais para procurar a cama, e ela também. Firmei seu corpo pequeno, contra o meu e a parede, mordisquei seu pescoço e dei leves mordidas em seus lábios, ela gemia e remexia o quadril, peguei em suas coxas e ergui, envolvendo em meus quadris, desfiz o nó da parte de cima do biquíni e abri, joguei ele longe, acariciei seus seios, senti suas mãos nos botões da minha camisa, ela tentou desabotoar, mas desistiu e rasgou, sentia suas coxas nuas roçarem nas minhas e isso estava me deixando impaciente, afastei meu corpo do dela abaixei minha bermuda e cueca.

– Você me deixa louco. – Sussurrei em seu ouvido.

– Você acha que meu juízo é normal quando estou com você? – Me beijou apressadamente, era uma fera agarrando sua presa, senti meu membro pulsar, agarrei sua cintura, e em um movimento rápido a penetrei, ela gemeu e sussurrou meu nome, intensifiquei os movimentos dentro dela, ela grunhiu feito uma gata, a beijei avidamente, explorei sua boca sentindo seu gosto doce, andei ainda dentro dela até a cama.

Flash back off.

– Oliver se sente bem? – Mandei a lembrança embora e fitei o homem que estava na minha frente, ele era meu comandante, levantei com dificuldade e o cumprimentei com o sinal de continência, ele era meu comandante e eu devia respeito a ele.

– Estou bem. – Respondi.

– Que bom. Quando estiver 100 % recuperado temos mais uma missão, ai você e sua tropa vão poder tirar umas férias, e quem quiser pedir dispensa vai ser dispensado do exercito. – Assenti e recebi um sinal de continência, fiz o mesmo depois.

[...]

Hong Kong

Felicity e Ray estavam em Hong Kong a trabalho. Ele estava firmando parceria com uma empresa de alta tecnologia, já estava quase certo, só faltava assinar alguns papeis e discutir sobre algumas pautas importantes, Ray falava fluentemente a língua chinesa, eles estavam em um jantar, com o presidente das empresas Quon. Felicity estava deslumbrante em um vestido longo da cor salmão, com um decote nas costas, era de alças compridas, delineava bem suas curvas, Ray tinha lhe dado um colar com uma pequena pedra de diamante, ele estava vestido em um terno preto elegante, o jantar foi um sucesso, tudo saiu perfeitamente bem, os dois voltaram eufóricos para o hotel onde estavam hospedados, a sociedade era ótima para a empresa, uma mão na roda.

– Você foi ótimo Ray. – Felicity deu um soco fraco no braço dele, ele sorriu.

– Nós fomos. – Disse tirando um sorriso dela, ela era vice presidente das indústrias Palmer, estava feliz assim como ele.

– Vou entrar por que estou morrendo de sono. – Ela abriu a porta do quarto, Ray estava no quarto na frente do dela. Voltariam para NY no dia seguinte o mais cedo possível. – Boa noite Palmer. – Ele sorriu.

– Boa noite Felicity!

[...]

Felicity já tinha voltado da China fazia dois dias, a sociedade foi um sucesso e o trabalho aumentou, estava atolada em meio a papeis, analisando alguns relatórios para Palmer, não notou quando seu tio entrou na sala.

– Felicity! – Deu um pulo quando escutou a voz dele, levantou o rosto enquanto sua respiração voltava ao normal e seu batimento cardíaco também, viu Lowton com um buque de flores na mão e a outra no bolso, seu olhar era como a de um cachorro que caiu da mudança.

– Ti... Lowton o que faz aqui? – Pergunta com a melhor carranca que tem.

– Sinto sua falta Felicity. – Ela também sentia falta dele, o que ele fez foi grave, mas ela ainda gostava do tio.

– Pensasse isso antes de ameaçar Oliver. Por que você fez isso tio? Eu ainda não entendo. – Lowton andou alguns passos hesitantes, sentou na cadeira a frente da mesa, e lhe alcançou o buque.

– Desculpa. – Ela não esboçou nenhuma emoção. – Ok. – Ele puxou o buque para seu colo. – Você tem toda a razão, é que eu sempre imaginei um homem bom para você, assim como Ray, ai fico sabendo que você sofreu um grave acidente e que estava tendo um romance com Oliver. – Deu uma breve pausa. – Entenda meu lado, Oliver não é o cara certo para você, ele é uma pessoa diferente de você Felicity, eu até podia aceita-lo, mas ele causou o acidente que quase causou sua morte. – Lowton sentiu um calafrio percorrer seu corpo, Felicity era sua princesinha. – Você é minha menininha não quero que nada de ruim aconteça com você. – Disse por fim , abaixando a cabeça.

– Você tem que entender que eu não sou mais uma garotinha de dez anos de idade, eu sou uma mulher bem crescidinha, capaz de fazer minhas próprias escolhas e principalmente no quesito amoroso. – Disse ela.

– Eu percebi que você não é mais minha garotinha, pequena que eu pegava no colo, quando entrei nessa sala e observei você por um longo tempo, lendo um monte de papeis, dividindo sua atenção entre o computador e as papeladas, estou pronto para aceitar essa mudança. Você me perdoa? – Ela levantou e se aproximou dele.

– Claro que sim. – Ele levantou e a abraçou. – Desde que você não se meta mais na minha vida, minha vida minhas escolhas. – Ele deu um beijo na bochecha dela e assentiu.

– Desculpa estragar o momento familiar. – Palmer entra na sala. – Felicity preciso dos papeis da empresa de energia sustentável. – Ela se desvencilhou dos braços do tio, foi até sua mesa e pegou os papeis, entregou para Ray. – Sr. Lowton vamos tomar um café na minha sala? – Os dois saem juntos, Felicity senta em sua cadeira mais não consegue prestar atenção em seu serviço, é Oliver que rouba toda a atenção da loira.

FlashBack Onn

– Você não sabe dançar Oliver? – Ela pergunta quando nota que ele olhava para os casai que dançavam no salão da pousada.

– Eu devia? – Olha nos olhos dela.

– Todo o homem devia, posso te ensinar alguma coisa. – Olha para ele com expectativas, mas ele dá de ombros. – Ou eu podia chamar aquele jovem para dançar comigo. – Os olhos de Oliver percorrem o salão até parar em um rapaz que não tira os olhos de Felicity.

– De jeito nenhum. Se eu pisar no seu pé a culpa é sua. – Ele levanta e estende a mão para ela. Os dois se levantam e ficam em pé no meio do salão, a musica é romântica, os dois juntam os corpo, Felicity olha para cima fitando o rosto dele.

– Siga meus movimentos. – Eles começam a dançar no meio do salão, e Oliver demonstra ser um belo dançarino. – Ei pensei que você não sabia dançar. – Ele sorriu e encostou os lábios no pescoço dela.

– Eu não disse que não sabia dançar. – Deu um beijo em sua orelha, os dois continuaram juntos, rodando pelo salão, a musica trocou e uma mais lenta e calma tocou, ela colocou a cabeça no peito dele, escutando seus batimentos cardíacos. Oliver queria fazer uma pergunta para ela, mas não tinha coragem, e sentia um grande medo da resposta dela. – Felicity. – Ela olha para ele. – Você não me acha uma pessoa má, por eu ter matado pessoas? – Ela olha bem dentro dos olhos dele.

– Por mais que eu não goste de pensar nisso, foi passado, e tenho certeza que foram pessoas ruins, e vejo o quanto você se arrepende por isso, e você não é uma pessoa má. – Oliver sorriu, as palavras dela eram sinceras, ele beijou o topo da cabeça dela, e apertou mais seu corpo contra o dele, continuaram dançando, agarrados, juntos um do outro.

FlashBack off

Felicity balançou a cabeça e guardou as lembranças em um canto da sua cabeça, não queria esquecer o que ela viveu com Oliver, foram os melhores momentos da sua vida, ela nunca esqueceria, o telefone toca e ela atende.

– Alo. – Fala.

‘ Felicity aqui é a Helena, ainda está de pé nosso programa para hoje à noite? – As duas acabaram virando amigas depois de beberem juntas, Helena contou para Felicity sobre seu caso com Oliver, explicou que nada foi especial ou importante para ele, disse que foi apenas por diversão. O casamento de Helena estava marcado, faltava apenas 3 meses, Felicity estava a ajudando com os preparativos.

– Claro que está. – Felicity respondeu, com um sorriso nos lábios, não agüentava mais tanta burocracia, e papeis para revisar, trabalhos e mais trabalhos, merecia um pouco de diversão, Helena era uma boa amiga. – Vou levar algumas amigas minha? Algum problema? – Perguntou.

‘ Não isso é ótimo, eu não sou muito sociável, tenho um gato que me faz companhia, claro além de meu noivo, conhecer pessoas novas vai ser bom. – Respondeu.

– Ok... Agora preciso desligar, ainda tem muita coisa que precisa da minha atenção. – As duas se despediram e voltaram a seus trabalhos.


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Notas finais do capítulo

Então não esqueçam de comentar, eu gosto muito de ver a opinião de vcs, sim muitas dão ideia para eu colocar na fic, mais entendam eu estou com ela escrita até o cap 19, algumas coisas dá para mexer outras não, então eu coloco algumas sugestões (quando dá), rsrsrs amanha tem cap novo então não esqueçam de comentar....bjoos



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